Longe disso! Prova está, ainda, que
por ter nascido ameaçado, o aniversariante Jesus completará 2015 anos. Um Deus
que nasce e, nascendo, nos garante que podemos começar tudo de novo.
Nasce, mesmo não tendo lugar para
habitar; foge para o Egito perseguido por Herodes, pois nasce um outro Rei,
constituía-se ameaça aos poderosos, porque reinavam para si, para a corte, pela
vaidade, pelo poder.
Nasce, portanto, o Deus Menino em
meio a questões meramente políticas, de interesses de uns poucos. Diferente dos
dias de hoje?
As civilizações antigas e muitas
outras foram sendo constituídas por todo o mundo, cada qual com suas
organizações sociopolítico-econômica, em uma diversidade imensa e, assim, se desenvolvendo.
Há 515 anos d.C, surge o nosso País:
Brasil, copiando a história, tanto das mais recentes de seus colonizadores
quanto das mais remotas; poder, poder, poder, que alavanca interesses meramente
econômicos.
Dá-se início, ao desvio da grande riqueza
nativa, pau- brasil e as tantas outras nos diversos ciclos; açúcar, borracha,
ouro, em uma avalanche desmedida, onde os bancos brasileiros já não dão conta.
Nossas cifras param em cuecas, bolsos, sacolas
com laranjas, com fantasmas, em bancos na Suíça, destruindo nosso patrimônio
Nacional.
E, em meio a essa vergonha sem
tamanho, vamos colecionando títulos imorais; País das pedaladas, da
roubalheira, da violência, da pancadaria, do desrespeito, trocados por tantos
outros tão nobres, já conquistados com trabalho, lisura, entre os honestos
brasileiros.
Mais um Natal bate à porta, sendo
talvez o mais conturbado dos últimos tempos. Jamais vimos número tão expressivo
de senhores de terno e gravata, muitos deles ostentando enormes bigodes, que,
para nós gaúchos, bastaria um só fio, para o exercício da civilidade, se
esbofeteando em meio a sessões que norteiam os nossos destinos.
E, em se repetindo, a história da era
cristã será Natal outra vez, o calendário aponta: 25 de dezembro, Natal, 2015.
Ano que timidamente os meios de comunicação estão anunciando, podendo estar
ameaçado, sim, se unicamente estiver apoiado no consumismo, onde a economia
realmente não tem o que comemorar.
No entanto, Deus não brincou de
Natal, ao contrário, garantiu à humanidade vida em abundância. E qual será o
significado dessa expressão?
Certamente, que a exemplo dos ciclos
econômicos que antecederam este século, novas outras conquistas surgirão. Nosso
Poder Judiciário está atento, trabalhando incansavelmente à “caça” aos
corruptos, para que a Ordem se restabeleça.
Ameaçado estaria, portanto, o Natal,
não fosse o nascimento de um Deus que quis precisar de nós.
Ameaçado estaria o Natal, se, em nós,
morresse a esperança. Esperança que não dorme nem cochila, mas permanece
vigilante na estrela que um dia brilhou na gruta de Belém e quer brilhar nos
corações de todos aqueles, que no cantar “A Noite Feliz”, emanam o desejo de
dizer a Cristo: “Quão afável é o teu coração que quiseste nascer nosso irmão”.
Irmão de fé, de paz, irmão de luz. Amém!
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