terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Natal ameaçado?


Longe disso! Prova está, ainda, que por ter nascido ameaçado, o aniversariante Jesus completará 2015 anos. Um Deus que nasce e, nascendo, nos garante que podemos começar tudo de novo.
Nasce, mesmo não tendo lugar para habitar; foge para o Egito perseguido por Herodes, pois nasce um outro Rei, constituía-se ameaça aos poderosos, porque reinavam para si, para a corte, pela vaidade, pelo poder.
Nasce, portanto, o Deus Menino em meio a questões meramente políticas, de interesses de uns poucos. Diferente dos dias de hoje?
As civilizações antigas e muitas outras foram sendo constituídas por todo o mundo, cada qual com suas organizações sociopolítico-econômica, em uma diversidade imensa e, assim, se desenvolvendo.
Há 515 anos d.C, surge o nosso País: Brasil, copiando a história, tanto das mais recentes de seus colonizadores quanto das mais remotas; poder, poder, poder, que alavanca interesses meramente econômicos.
Dá-se início, ao desvio da grande riqueza nativa, pau- brasil e as tantas outras nos diversos ciclos; açúcar, borracha, ouro, em uma avalanche desmedida, onde os bancos brasileiros já não dão conta.
 Nossas cifras param em cuecas, bolsos, sacolas com laranjas, com fantasmas, em bancos na Suíça, destruindo nosso patrimônio Nacional.
E, em meio a essa vergonha sem tamanho, vamos colecionando títulos imorais; País das pedaladas, da roubalheira, da violência, da pancadaria, do desrespeito, trocados por tantos outros tão nobres, já conquistados com trabalho, lisura, entre os honestos brasileiros.
Mais um Natal bate à porta, sendo talvez o mais conturbado dos últimos tempos. Jamais vimos número tão expressivo de senhores de terno e gravata, muitos deles ostentando enormes bigodes, que, para nós gaúchos, bastaria um só fio, para o exercício da civilidade, se esbofeteando em meio a sessões que norteiam os nossos destinos.
E, em se repetindo, a história da era cristã será Natal outra vez, o calendário aponta: 25 de dezembro, Natal, 2015. Ano que timidamente os meios de comunicação estão anunciando, podendo estar ameaçado, sim, se unicamente estiver apoiado no consumismo, onde a economia realmente não tem o que comemorar.
No entanto, Deus não brincou de Natal, ao contrário, garantiu à humanidade vida em abundância. E qual será o significado dessa expressão?
Certamente, que a exemplo dos ciclos econômicos que antecederam este século, novas outras conquistas surgirão. Nosso Poder Judiciário está atento, trabalhando incansavelmente à “caça” aos corruptos, para que a Ordem se restabeleça.
Ameaçado estaria, portanto, o Natal, não fosse o nascimento de um Deus que quis precisar de nós.
Ameaçado estaria o Natal, se, em nós, morresse a esperança. Esperança que não dorme nem cochila, mas permanece vigilante na estrela que um dia brilhou na gruta de Belém e quer brilhar nos corações de todos aqueles, que no cantar “A Noite Feliz”, emanam o desejo de dizer a Cristo: “Quão afável é o teu coração que quiseste nascer nosso irmão”. Irmão de fé, de paz, irmão de luz. Amém!

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