segunda-feira, 29 de abril de 2013

Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil. Por que será?


O governo de Angola baniu a maioria das igrejas evangélicas brasileiras do país. Segundo o governo, elas praticam "propaganda enganosa" e "se aproveitam das fragilidades do povo angolano", além de não terem reconhecimento do Estado.

"O que mais existe aqui em Angola são igrejas de origem brasileira, e isso é um problema, elas brincam com as fragilidades do povo angolano e fazem propaganda enganosa", disse Rui Falcão, secretário do birô político do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e porta-voz do partido, que está no poder desde a independência de Angola, em 1975. Cerca de 15% da população angolana é evangélica, fatia que tem crescido, segundo o governo.

Em 31 de dezembro do ano passado, morreram 16 pessoas por asfixia e esmagamento durante um culto da Igreja Universal do Reino de Deus em Luanda. O culto reuniu 150 mil pessoas, muito acima da lotação permitida no estádio da Cidadela. O mote do culto era "O Dia do Fim", e a igreja conclamava os fiéis a dar "um fim a todos os problemas que estão na sua vida: doença, miséria, desemprego, feitiçaria, inveja, problemas na família, separação, dívidas."

O governo abriu uma investigação. Em fevereiro, a Universal e outras igrejas evangélicas brasileiras no país - Mundial do Poder de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém - foram fechadas.

No dia 31 de março deste ano, o governo levantou a interdição da Universal, única reconhecida pelo Estado. Mas a igreja somente pode funcionar com estrita fiscalização dos ministérios do Interior, Cultura, Direitos Humanos e Procuradoria Geral da Justiça. As outras igrejas brasileiras continuam proibidas por "falta de reconhecimento oficial do Estado angolano". Antes, elas funcionavam com autorização provisória.

Segundo Rui Falcão, a força das igrejas evangélicas brasileiras em Angola desperta preocupação. "Elas ficam a enganar as pessoas, é um comércio, isto está mais do que óbvio, ficam a vender milagres", afirmou.

Por Folhapress.

Comente o que achou disso...

domingo, 28 de abril de 2013

Apenas 33% dos brasileiros ligam felicidade a dinheiro



A intrigante pergunta "o que é felicidade?" foi mais uma vez objeto de pesquisa. O Instituto Akatu entrevistou 800 pessoas de doze capitais do País e concluiu que mais de 60% dos entrevistados relacionaram o sentimento com a saúde e o convívio social com família ou amigos. Em seguida apontaram qualidade de vida. O quesito 'dinheiro' veio em quarto lugar entre os itens que mais fazem as pessoas felizes. Segundo a 'Pesquisa Akatu 2012: Rumo à Sociedade do Bem-Estar', divulgada nesta quinta-feira, 25, apenas cerca de três em cada dez brasileiros (33%) indicaram a tranquilidade financeira em suas respostas.

O levantamento também destacou oito temas (afetividade, alimentos, água, durabilidade, energia, mobilidade, resíduos e saúde) nos quais os entrevistados escolheram, aleatoriamente, entre caminhos considerados sustentáveis ou 'de sociedade de consumo'. 'Em cinco dos oito temas predominaram as escolhas sustentáveis', indica o diretor presidente do Instituto Akatu, Hélio Mattar.

Ocorreu um empate entre as escolhas nas temáticas sobre energia e resíduos. Apenas no assunto saúde a maioria das pessoas optou pela opção consumista, que era a de possuir um bom plano de saúde. 'Essa resposta na verdade é condizente com o que as pessoas consideraram ser felicidade. Ela revela mais uma preocupação com a saúde e com a precariedade do sistema público. Até mesmo porque a outra opção consistia em práticas preventivas, como ter mais lazer e fazer exercícios físicos', explica Mattar.

Consumo consciente

Ainda foi possível concluir que o número de consumidores conscientes é maior quanto mais alta a classe social dos entrevistados. No entanto, destaca Mattar, a tendência à maior preferência pelo 'caminho da sustentabilidade' pode ser verificada em todas as classes econômicas. Para o diretor da Akatu, algumas práticas sustentáveis ainda têm o fator econômico como limitador. É o caso da compra de produtos orgânicos ou provenientes de materiais reciclados, que costumam ser mais caros do que os regulares.

Agência Estado.

Participe comentando...

sábado, 27 de abril de 2013

Homens com mestrado ganham mais do que mulheres com mesma titulação


O número de mulheres com mestrado no Brasil é maior que o número de homens com a mesma titulação. Elas representam 53,5% dos mestres no país e eles, 46,5%. No entanto, em termos de remuneração, as mulheres ganham em média R$ 5.438,41, 28% a menos que os homens, que recebem R$ 7.557,31. Os dados foram divulgados esta semana pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) no estudo Mestres 2012: Estudos da Demografia da Base Técnico-Científica Brasileira.

Segundo o estudo, que utiliza dados do final de 2009, as mulheres têm uma participação maior (71%) nas áreas de linguística, letras e artes. Na área de ciências sociais aplicadas, onde a remuneração é maior, as mulheres representam 43,2% dos empregados. Na segunda área de maior remuneração, as engenharias, as mulheres têm a menor participação relativa entre os empregados, 27,9%.

Os números mostram que, dentro de uma mesma carreira, ocorre diferenciação. Nas engenharias, homens com mestrado ganham em média, R$ 8.430,18. As mulheres com a mesma formação e carreira, recebem em média, R$ 6.133,98. Em linguística, letras e artes, carreira em que são maioria, as mulheres recebem em média R$ 4.013,87 e os homens, R$ 4.659,60.

Um dos fatores para essa diferença salarial, explica a coordenadora técnica do projeto, Sofia Daher, assessora técnica do CGEE, é que existem "menos mulheres em cargos de confiança, nos quais os salários são maiores".

Pelas regiões

A diferença aparece também entre as regiões. "Em 2010, a remuneração média mensal dos mestres que eram mulheres era 44% menor do que a dos homens nas regiões Sudeste e Sul. Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, a diferença era respectivamente 38% e 37% enquanto que na Região Norte era 18%", diz o estudo.

"A diferença de remuneração por gênero é algo que temos que pensar e melhorar. A educação corrige uma parte, mas não corrige totalmente a distinção que está na sociedade", diz o presidente do CGEE, Mariano Laplane. O mesmo, segundo ele, se aplica para a população negra.

Os brancos, que correspondem a 47% da população, representam 80% dos mestres e doutores. Os pardos, que são 42% da população, representam 16% dos mestres e 12% dos doutores. Os negros são 8% da população, 3% dos mestres e 2% dos doutores.

Crescimento do número de mestres
Em dados gerais, de 1996 a 2009, a formação de novos mestres cresceu 10,7% no país. O Distrito Federal é a unidade federativa com maior número de mestres por habitante, 5,4 mestres por mil habitantes entre 25 e 65 anos de idade. Cerca de 43% desses profissionais atua na área de educação. A titulação oferece um aumento de salário, mestres recebem 83% a mais que graduados e doutores, 35% a mais que mestres.

"O mestrado é um treinamento rápido, de dois anos, que atende a uma demanda maior que o doutorado. O mestrado atende a uma demanda do setor produtivo da nossa economia. Temos conseguido expandir a etapa de ensino para regiões mais carentes, para formar mão de obra qualificada", diz Laplane.

Fonte: Agência Brasil

Por que será? Comente, participe...

 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

4G começará com o pé esquerdo



Segundo informações da operadora Vivo, até 30 de abril de 2013 teremos a tecnologia de quarta geração da telefonia móvel, ou simplesmente 4G, implantada nas cidades-sede da Copa das Confederações. Sem dúvida a tecnologia possibilitará maiores velocidades para aqueles que acessam a internet através de smartphones, desde que a implantação seja bem dimensionada e a quantidade de antenas seja equivalente à quantidade de linhas em funcionamento.

 A questão é: foram instaladas antenas suficientes para suprir a demanda atual pelo menos? Os clientes possuem aparelhos com capacidade de navegação na tecnologia 4G a preços viáveis para a maioria dos brasileiros? A resposta a ambas as perguntas é não.

Ao que parece, os mesmos erros cometidos na implantação do 3G se repetirão agora. Podemos citar entre as falhas o mau dimensionamento da quantidade de infraestrutura para suportar o enorme tráfego de dados e voz em face da quantidade de linhas e serviços vendidos, que torna a internet lenta e inoperante em alguns casos e regiões, bem como a falta de concorrência entre as operadoras que de fato beneficiem o cidadão brasileiro.

Onde o Brasil errou na privatização?

 Nos países de primeiro mundo há muitos anos foi abolida a cobrança de taxa de assinatura nas contas de telefonia fixa. Contratar a instalação de uma linha é simples e rápido. A competição entre as operadoras não afeta a qualidade do serviço. No passado tínhamos qualidade, mas não tínhamos linhas.

 Hoje temos linhas, mas não temos serviço satisfatório a preços justos. Penso que o desafio é criar regras que possibilitem uma maior competição e punições efetivas para as operadoras que não levarem a sério seus compromissos.

Ao invés de se estimular mais "players" atuando no mercado de telecomunicações, na telefonia móvel e fixa, assistimos à criação de oligopólios mediante a fusão das duas maiores empresas do setor em faturamento, a Vivo e a Telefônica, sendo que ambas possuem problemas de qualidade e atendimento ao consumidor. Será que a lei antitruste e as autoridades competentes não são capazes de prever que o serviço à população tende a cair de qualidade e o preço tende a aumentar ao se criarem oligopólios?

E o desafio de levar telefonia fixa e móvel nas regiões do Brasil em desenvolvimento, Norte, Nordeste e Centro-Oeste? Cumpre salientar que as concessionárias de telecomunicações exercem uma função social e devem também atuar visando o desenvolvimento social dessas regiões, não somente nas grandes capitais, com maior quantidade de consumidores e maior renda per capita.

E se as operadoras esquecessem o 4G e se preocupassem somente em melhorar o 3G? Talvez essa fosse a melhor solução para a maioria dos clientes que ambicionam somente falar ao telefone sem a linha cair a cada dez segundos. Ocorre que a inauguração do 4G ensejará a venda de novos aparelhos, smartphones, modens e toda uma série de acessórios que movimentaram bilhões de reais. Ou seja, mexe com os interesses do setor.

Uma reflexão mais profunda nos leva à conclusão que a raiz do problema não está somente nas operadoras e nas regras de regulação, mas também na imaturidade do consumidor, que cairá no mesmo conto mais uma vez.


Comente, participe...

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Mais de 80% dos brasileiros acham que é fácil desobedecer lei no país



O Índice de Percepção do Cumprimento da Lei resultou em uma nota média de 7,3 em uma escala de 0 a 10
Pesquisa da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que 82% dos brasileiros reconhecem ser fácil desobedecer as leis no país. O Índice de Percepção do Cumprimento da Lei, divulgado nesta terça-feira (23), resultou em uma nota média de 7,3 em uma escala de 0 a 10, sendo que 10 significa total comprometimento com respeito e o cumprimento das leis.
"Esses dados parecem indicar que a obediência às leis no Brasil ainda exige uma justificativa", disse a coordenadora da pesquisa, a professora Luciana Gross Cunha.
Segundo a pesquisa, verifica-se que quanto maior a renda do entrevistado, menor é o cumprimento. Os entrevistados que recebem até dois salários mínimos apresentaram resultado mais elevado (7,6), do que os que recebem mais de 12 salários mínimos, com 7,2. Quanto à escolaridade, os entrevistados com menos anos de estudo apresentaram o maior índice (7,5), em contraste com os entrevistados com mais anos de estudo (7,0 e 7,1).
Em relação ao respeito às autoridades, 81% dos entrevistados acham que as pessoas têm de pagar uma quantia a alguém, mesmo que discorde da decisão, se a ordem partir de um juiz. O percentual cai para 43% se a ordem partir de um policial.
Punição
A FGV apurou também a expectativa de punição diante de algumas situações. Para 80% dos entrevistados, levar itens baratos de uma loja sem pagar, “muito provavelmente” acarretará em punição; 79% consideraram que, se dirigirem após consumir bebida alcoólica, serão punidos; 78% afirmaram ser possível sofrer uma punição se estacionarem em local proibido. No entanto, 54% dos entrevistados responderam que é “provável ou muito provável” que a compra de um CD ou DVD pirata resultará em punição.
"Tais resultados revelam que há poucos incentivos para cumprir a regra de comprar apenas produtos originais", avaliou Luciana.
Em 90% das respostas, a situação com maior reprovação social é a de levar itens baratos de uma loja sem pagar, seguida por dirigir depois de consumir bebida alcoólica (88%) e dar dinheiro a um policial ou outro funcionário para não ser multado (87%). Já a situação com menor reprovação social é a compra de produtos piratas (64%).
Condutas erradas
Quase a totalidade dos entrevistados (99%) consideraram “erradas ou muito erradas” as condutas de dirigir alcoolizado, jogar lixo em local proibido, levar produtos sem pagar e estacionar em local proibido. Já comprar CD ou DVD pirata foi considerada errada ou muito errada por 91% dos entrevistados. Atravessar a rua fora da faixa de pedestre foi apontada como conduta errada ou muito errada por 94% das pessoas.
O levantamento, feito no quarto trimestre de 2012 e no primeiro trimestre de 2013, ocorreu em sete estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Amazonas) e no Distrito Federal.

Fonte: Agência Brasil
Comente o artigo, participe...

terça-feira, 23 de abril de 2013

Querenças e rejeições: contradições do nosso tempo



Queremos que a rede de telefone celular seja ampliada e o sinal melhore. Mas rejeitamos que novas antenas sejam instaladas, quanto mais em nossa vizinhança. Queremos que presídios sejam construídos para deter a criminalidade. Mas rejeitamos que nossa própria cidade abrigue uma casa prisional, quanto mais nosso bairro. Queremos menos acidentes de trânsito. Mas rejeitamos a ideia de fazer bafômetro ou parar numa blitz, quanto mais se estivermos atrasados.

Queremos que os congestionamentos diminuam. Mas rejeitamos as implicações que qualquer obra viária causa, quanto mais no caminho que percorremos. A burocracia e os protestos são obstáculo corriqueiro para abrir novas ruas e avenidas. Queremos políticos mais qualificados e probos. Mas rejeitamos uma análise mais atenta dos candidatos durante a eleição, quanto mais se qualquer conhecido estiver na lista. Poucos lembram em quem votaram, quanto menos acompanham os eleitos.

Esses tipos de contradições sociais ficam mais evidentes em tempos de crescimento e abertura de possibilidades - como ocorre no Brasil. O avanço econômico amplia o leque de direitos da população, o que é justo e necessário. Porém, ao mesmo tempo, revela a oportunidade para uma introspecção - social e individual - sobre a própria postura na reciprocidade da vida comunitária.

É de cultura civilizatória que estamos falando. Conforme aumenta a coluna dos direitos, necessariamente precisa crescer a das obrigações. E esse equilíbrio nem sempre é digerido com facilidade pelo homem moderno. Nosso juízo político médio foi formado na lógica dos deveres de outrem para conosco - como se esse caminho só tivesse uma via.

Na hora de reivindicar, conjugamos verbos na primeira pessoa: o “eu” de mim mesmo e o “nós” da corporação ou do pequeno grupo de interesse ao qual pertencemos. Já na hora de conceder, compreender ou cumprir, a conjugação migra para o “tu” e o “ele”, seja do Estado ou dos demais indivíduos e organizações que nos cercam.

Claro que a lista de débitos estatais é imensa, até pela enorme carga tributária que pagamos. Claro que a classe política está longe de alcançar a aspiração da nação. A população deve exigir mais, muito mais. Porém, isso é dito e repetido cotidianamente.

O que proponho, então, é a abertura pra uma reflexão sobre pequenas atitudes cotidianas. São aqueles gestos e práticas que, nem se tivermos um poder público absolutamente eficaz, deixarão de estar vinculados a cada cidadão. Falo do respeito e da responsabilidade - nossa para com os outros - que dependem de uma adesão ao verdadeiro sentido de viver em comunidade.

Nesse aspecto, temos bastante a aprender com a estrutura cultural e até mesmo jurídica de diversos países orientais - como é o caso do Japão. A lógica constitucional daquela nação é firmada na prioridade dos interesses coletivos perante os individuais. Tem foco no resultado muito mais do que no processo. Não é por nada que, depois de um tsunami devastador em 2011, os japoneses levaram apenas alguns meses para recolocar tudo no lugar. Desnecessário imaginar quanto isso demoraria em nosso querido país…

Precisamos absorver a lógica da coletividade em substituição ao individualismo egoísta. Cultivar o bem comum ao invés do bem de uns. Não para apagar o indivíduo em sua identidade, mas para torná-lo mais completo como parte de um planeta mais equilibrado, compreensivo, tolerante e colaborativo. O Brasil progride em muitas direções, mas também precisa avançar na cultura cidadã. Entre querenças e rejeições, convém fazer uma autocrítica sobre o que depende de cada um de nós.

Por: Beto Albuquerque.
Comente este artigo do meu amigo passofundense e Deputado Federal Beto Albuquerque.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Baixo crescimento e preços em alta fazem Brasil viver estagnação

A expectativa de que o país enfrentará mais um ano de baixo crescimento e inflação próxima do teto da meta acendeu o alerta para a trajetória da economia brasileira. Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, o termo estagflação descreve adequadamente o cenário econômico atual, apesar de o fenômeno não se repetir na mesma intensidade que há 40 anos.

Criado na década de 1970, o vocábulo significa a combinação de estagnação da economia com preços em alta. A palavra foi usada para descrever a economia mundial depois do primeiro choque do petróleo, quando o reajuste dos combustíveis provocou a elevação repentina de custos, que fez a inflação aproximar-se de 10% ao ano em alguns países desenvolvidos, e interrompeu o crescimento econômico em todo o mundo.

Para os economistas, a inflação em alta e o crescimento baixo indicam que o modelo de crescimento baseado na expansão do consumo, que impulsionou a economia brasileira nos últimos dez anos, esgotou-se. De acordo com eles, o Brasil só conseguirá sair dessa situação se fizer mudanças estruturais que destravem o investimento e aumentem a competitividade do país.

Ex-diretor do Banco Central (BC), Carlos Eduardo de Freitas concorda que o país atravessa um cenário de estagflação. Por um lado, o mercado de trabalho aquecido, com pleno emprego e renda da população em alta, pressiona a inflação. Por outro, a falta de investimentos em infraestrutura e a utilização elevada da capacidade da indústria, mostram que a oferta continua estagnada. “Numa economia operando a pleno emprego e com a capacidade instalada totalmente comprometida, não tem como o país crescer muito sem pressionar a inflação”, destaca.

Dificuldades históricas
Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Robson Gonçalves também acredita que o país passa um período de estagflação desde 2011. “Nos anos [1970], o termo era usado em outro sentido, mas não acho a palavra exagerada para descrever a economia brasileira hoje”, declara. Ele também acredita que o principal entrave para o crescimento não é a demanda, mas a falta de investimentos, públicos e privados, que melhorem a infraestrutura e aumentem a produção.

Em 2011, o PIB brasileiro cresceu 2,7% e a inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu 6,5%. No ano passado, o PIB cresceu apenas 0,9%, com inflação de 5,84%. Para este ano, as instituições financeiras projetam crescimento de 3% para a economia e IPCA de 5,68%, segundo o Boletim Focus, pesquisa divulgada toda semana pelo Banco Central. A previsão para o PIB, no entanto, pode cair depois do reajuste de 0,25 ponto percentual na taxa Selic, decidido na última quarta-feira (17).
Fonte: Agência Brasil.
Comente, participe...



domingo, 21 de abril de 2013

Você é mesmo o máximo?

“Confie no seu taco. Repita suas qualidades para si mesmo, conscientize-se de suas competências”. Quantas vezes você já ouviu esse tipo de orientação em programas de desenvolvimento de lideranças, treinamentos de RH ou sessões de coaching? A importância do pensamento positivo sobre si mesmo – na linha do “eu sou capaz”, “vou conseguir”, “estou preparado” – virou técnica para melhorar o desempenho profissional desde que foi divulgada a primeira grande pesquisa acadêmica sobre o tema, em 1988. O estudo, conduzido pelo psicólogo Claude Steele, da Universiade de Stanford, mostrava que reforçar as próprias qualidades impactava positivamente na autoestima, na produtividade e na cooperação entre as pessoas.
Só que agora, depois de 20 anos de reinado, a ideia está sendo questionada. Uma pesquisa publicada no Journal of Personality and Social Psychology, em janeiro deste ano (coordenada por Niro Sivanathan, Daniel C. Molden, Adam D. Galinsky e Gillian Ku), mostra que, além de não melhorar o desempenho dos participantes, o hábito de autoafirmar seus aspectos positivos pode criar problemas na hora que algo dá errado e você tem que lidar com a frustração.
O estudo contou com cobaias que tinham a missão de separar, um por um, os grãos de arroz. Antes de começarem a tarefa, metade do grupo foi indicada a fazer uma lista de valores e a responder um questionário de motivação pessoal. Ao final, o resultado foi o mesmo nas duas turmas: ninguém conseguiu terminar a atividade no tempo estipulado. Porém, o pessoal "não-motivado" ficou 11% menos propenso a desistir de repetir a operação.
A nova conclusão leva a um questionamento: em que circunstâncias o hábito de reforçar seus pontos positivos vira um autoboicote, uma maneira de criar uma expectativa excessivamente alta, com grande potencial de terminar em frustração?
Comente este artigo...


sábado, 20 de abril de 2013

O amor existe


Sentimento sublime que expressa o verdadeiro carinho, sendo abstrato mas que se torna concreto no momento em que o coração se une com a mente para deixá-lo desabrochar livremente, edificando-se cada vez mais com os nossos gestos ou sentidos. Para se sentir o que é o amor é necessário parar um pouco e desligar-se da correria em que vivemos, contemplando o belo que nos cerca e que muitas vezes não percebemos, ou fazer qualquer comprovação, como por exemplo, na harmonia da natureza através dos astros, no carinho que os animais irracionais nos correspondem, na ansiedade que nos assalta ao aguardarmos a chegada da pessoa querida, no canto dos pássaros, na beleza das flores, em um olhar, em um sorriso ou até mesmo em um simples beijo no rosto.

O amor é como o vento, muito fácil de sentí-lo, porém é difícil de conservá-lo e é por esta razão que nos confundimos com essa sensibilidade tão pura e passamos a cobrá-la, nos esquecendo que o mais importante é dar, para poder recebê-lo.

Os tempos mudaram e constantamos que na maioria das vezes o coração não está presente e, logicamente, o amor passou a ser cobrado, tirando o real avlor do amor, o qual não tem preço.

O dinheiro é importante, porém o amor verdadeiro não se compra, ainda mais se a sinceridade faz parte da nossa vida.

Entretanto, as lágrimas quando rolam em nossas faces, principalmente na hora da separação, são para deixar em nossos olhos a marca de que o amor não morreu e que nunca morrerá. Ao contrário, cada vez mais se desenvolverá aumentando nossa paz interior.

A vida humana tem suas leis e uma delas é saber gostar das coisas e ter amor para dar a todas as pessoas, basta cada um de nós vivê-la com inteligência e sabedoria, para felicidade de todos.


Deixe sua opinião, participe...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Será mesmo???


Meta e ideal de conquista



Todas as faculdades existem no ser humano. Elas vão se desenvolvendo, saindo de um estado latente, segundo a vontade do homem e as circunstâncias existentes e encontradas para esse desenvolvimento. Muito importante o emprego do verbo querer, nessa situação. Mas importante ainda o uso do verbo agir.
Caso as dificuldade sejam por demais volumosas, tem-se que buscar o socorro que, por vezes, até mora ao lado. É deixar o orgulho de escanteio e pedir ajuda.
Aquele que se debate entre as ondas de ignorância, da rebeldia, que levante as mãos em busca do auxílio urgente, para não sucumbir. Quem está na margem segura do conhecimento, estará em condição de atender quem pede socorro, quem se deixou levar pelas ondas da indolência do espírito.
No mundo, desde os primórdios, sofre-se a tortura dos flagelos. Mas, junto do mal, vem sempre o remédio, ainda que a duras penas. Vejamos: A barbárie, que vem sendo atenuada através da política de reparação.
A fome, que atormenta desde os grupos tribais, vem sendo domada, através do comércio, das vias de transporte, no empenho por vencê-la.
Doenças que dizimaram e ainda atormentam populações recebem o auxílio da ciência.
A imundície vem sendo saneada, mas só a educação com bases espirituais poderá abolir o cativeiro que subjuga grandes núcleos da espécie humana em privação, pelo mundo.
Mesmo vencendo a barbárie, domando a fome, eliminando as doenças, removendo a imundície, minimizando a ignorância, estabelecendo comunicação, divulgando informação, perceberemos que nada disso resolverá o problema e a carência da paz. Isto porque a guerra – monstro cruel cultivado na alma humana – começa no egoísmo mais ou menos arraigado no mais profundo do ser.
O egoísmo pode ser visto como uma decorrência da extrapolação do instinto de conservação.
Quando há recrudescimento do instinto natural de preservação, abre-se a chaga corrosiva que se transforma na maior enfermidade do espírito humano. É assim, que travestido em avareza e mesquinhez, o egoísmo, esse cancro da alma, se corporifica no núcleo doméstico, prolifera na intolerância da fé, na vaidade exacerbada da criatura. A cavaleiro do orgulho, transforma-se na linhagem mais vil a governar escolhas e determinações da raça.
Vemos aí a dissensão que se alimenta de sangue e lágrimas, de ódio e violência entre homens, etnias e nações. Isto só desaparecerá quando a lógica do Evangelho de Jesus iluminar os corações.
Teremos então a vigência de uma era de paz para a humanidade. Será quando a compreensão das Leis Morais levarem à prática da lei natural que é a lei de Deus. Ela se encontra inscrita na consciência de cada um de nós.
Baseando-se na ciência do bem e do mal que o conduzirá na linha reta dos cumprimentos dos deveres, poderá o homem discernir, com propriedade, suas escolhas. Estas serão pautadas na recomendação do Cristo: “não vos enganareis quando fizerdes ao outro somente o que quereríeis que vos fizessem.”
Regras áureas nortearão para sempre a inteligência humana em seu caminho de ascensão perene: a adoração à suprema inteligência; o trabalho como norma de utilidade geral; o progresso regido por igualdade com liberdade para criar e interagir no bem comum. O aperfeiçoamento será não apenas um recurso, mas meta e ideal de conquista.
Comente este artigo, participe...