segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fisioterapia na doença de Parkinson: uma abordagem neurofuncional





A doença de Parkinson, é uma das enfermidades cerebrais crônico-degenerativas, que afetam as atividades funcionais do paciente acometido. Alguns sintomas motores vão surgindo ao longo dos anos, como lentidão dos movimentos, dificuldade no equilíbrio, alteração da postura, rigidez muscular e articular.

 Isso, faz com que os pacientes sintam dificuldade para realizar as tarefas da vida diária, como por exemplo, abotoar a camisa, vestir a calça e o sapato, escovar os dentes, cortar os alimentos e até mesmo andar em diferentes ambientes.
A partir disso, o papel da fisioterapia neurofuncional é fundamental para manter as atividades funcionais, melhorando assim, a qualidade de vida. Exercícios que estimulem o equilíbrio são utilizados a fim de proporcionar maior estabilidade ao paciente, para andar de ônibus por exemplo. Bem, como, são estimulados exercícios posturais, evitando a postura em flexão (corcunda), facilitando assim, as caminhadas dentro e fora de casa.

Ainda, é fundamental, utilizar exercícios chamados de “dupla-tarefa”. São atividades duplas, por exemplo, caminhar e resolver contas de cabeça. Assim, é possível diminuir a rigidez muscular e melhorar o desempenho muscular na caminhada.
É importante também realizar uma avaliação neurofuncional detalhada de cada paciente. Verificando as dificuldades e direcionando o plano de tratamento para o dia a dia de cada um. Utilizar elementos que fazem parte da vida do paciente é fundamental, músicas e jogos preferidos são utilizados para estimular a coordenação motora ampla e fina.

Portanto, os atendimentos de fisioterapia neurofuncional possuem o objetivo de manter e ou melhorar as atividades funcionais diárias, protelando as perdas motoras e melhorando a qualidade de vida dos pacientes portadores de doença de Parkinson.
 Tudo isso feito com exercícios específicos e agradáveis, e que sejam importantes para cada paciente. Como levar o alimento até a boca, caminhar na rua, levantar de uma cadeira ou simplesmente virar-se na cama sozinho.


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