“Pensar
de modo diferente do aceito pela corrente do momento tem sempre um caráter
clandestino e do contra, quase indecente, doentio e blasfemo e por esta razão é
socialmente perigoso para o indivíduo. Aquele que pensa por conta própria está
indo incessantemente contra a corrente” (excerto atribuído a Carl Gustav Jung,
(livro Realidade da Alma) e utilizado por Murillo Nunes de Azevedo em sua obra:
O paraíso é aqui.
Confesso que algumas seções como é o caso, “cinema” e até esportes, não me atraem deveras na leitura de jornais. Porém, com tempo para fazer uma leitura mais acurada em alguns dias de férias deparei-me com uma entrevista sobre cinema tendo como personagem Pedro Bial,(ZH-05.02), conhecido jornalista e, nos últimos anos, mais identificado por seu vínculo ao BBB. A última pergunta do entrevistador solicitou do seu interlocutor o parecer sobre o referido programa que tem a sua condução. Ao que Bial retrucou: “Acho o formato sensacional, tem o marombado (malandro, astuto, esperto, acréscimo meu) a gostosa. Tem gente que reclama, mas o formato do programa não exige pessoas densas. Algumas até são, mas o importante que tenham imaginação. Tem gente que decepciona, outros que surpreendem (...), mas o Brasil se reflete no BBB. Quem não aceita isso não gosta do país em que vive”.
Há pelo menos duas reações que uma declaração da natureza acima pode provocar no leitor. A primeira é de concordância - parcial ou não e a segunda de rejeição, e até de indignação, mormente quando alguém quer incutir no leitor tamanha heresia e descomunal afirmação. É no mínimo petulante e descabido dizer que “o Brasil se reflete no BBB”, ou pior ainda: “quem não aceita isso não gosta do país em que vive”.
Sinceramente, pensei que o referido jornalista tivesse um pouco mais de bom senso e de respeito aos telespectadores, os quais não aceitam, tampouco toleram e sequer se coadunam com programas de tão baixa qualidade, dentre os quais o BBB se destaca.
Confesso que algumas seções como é o caso, “cinema” e até esportes, não me atraem deveras na leitura de jornais. Porém, com tempo para fazer uma leitura mais acurada em alguns dias de férias deparei-me com uma entrevista sobre cinema tendo como personagem Pedro Bial,(ZH-05.02), conhecido jornalista e, nos últimos anos, mais identificado por seu vínculo ao BBB. A última pergunta do entrevistador solicitou do seu interlocutor o parecer sobre o referido programa que tem a sua condução. Ao que Bial retrucou: “Acho o formato sensacional, tem o marombado (malandro, astuto, esperto, acréscimo meu) a gostosa. Tem gente que reclama, mas o formato do programa não exige pessoas densas. Algumas até são, mas o importante que tenham imaginação. Tem gente que decepciona, outros que surpreendem (...), mas o Brasil se reflete no BBB. Quem não aceita isso não gosta do país em que vive”.
Há pelo menos duas reações que uma declaração da natureza acima pode provocar no leitor. A primeira é de concordância - parcial ou não e a segunda de rejeição, e até de indignação, mormente quando alguém quer incutir no leitor tamanha heresia e descomunal afirmação. É no mínimo petulante e descabido dizer que “o Brasil se reflete no BBB”, ou pior ainda: “quem não aceita isso não gosta do país em que vive”.
Sinceramente, pensei que o referido jornalista tivesse um pouco mais de bom senso e de respeito aos telespectadores, os quais não aceitam, tampouco toleram e sequer se coadunam com programas de tão baixa qualidade, dentre os quais o BBB se destaca.
Acredito até existir muitos telespectadores de
palato discutível, que ingerem qualquer alimento e se contentam com
vulgaridades, com bobagens trivialidades e chatices. É verdade, “o formato do
programa BBB, não exige pessoas densas”. O que se vê lá é gente muito vazia,
insossa e de pouco conteúdo. Porém, querer incluir na lista todos é no mínimo
estereotipar, é subestimar a capacidade pensante, é ir de encontro ao
discernimento e à inteligência de pessoas seletas e do melhor escol que jamais
se identificam com programas da espécie do BBB. Poupe-nos de tão infeliz
rotulação, senhor Bial!
Penso que, a título de ilustração e até de reflexão caberia ao mister Bial revisar os seus conceitos tendo como base o pensamento no lide (leading) acima e, ainda ler o fantástico artigo do frei Beto intitulado: Do mundo virtual ao Espiritual, que dentre outras constatações assevera que a televisão, com raras exceções, nos empobrece culturalmente. “A palavra hoje é ‘entretenimento’; domingo, então é o dia nacional da imbecilização coletiva.
Penso que, a título de ilustração e até de reflexão caberia ao mister Bial revisar os seus conceitos tendo como base o pensamento no lide (leading) acima e, ainda ler o fantástico artigo do frei Beto intitulado: Do mundo virtual ao Espiritual, que dentre outras constatações assevera que a televisão, com raras exceções, nos empobrece culturalmente. “A palavra hoje é ‘entretenimento’; domingo, então é o dia nacional da imbecilização coletiva.
Imbecil o
apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde
tempo diante da tela”. Não me parece exagero estender dizendo que a inépcia
extrapolou o domingo e perpassou os outros dias da semana. O BBB diário é uma
prova. Menos mal que eu não penso como e Bial e, acredito você amigo leitor
exigente, também não.
por: Neivo Zago.
Comente o
texto, participe...
Nenhum comentário:
Postar um comentário