quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Será o fim dos tempos?



Será mesmo que estamos chegando ao final dos tempos, diante de tudo o que se tem visto na face do planeta? Enquanto, em alguns pontos, a situação mostra-se lamentável, motivada pela fome, pela sede e, consequentemente, pelas doenças, matando milhões de crianças e idosos, em outros, temos guerras, que colocam irmãos contra irmãos, destruindo, de maneira indiscriminada, inocentes que, sem outras opções, ficam expostos à senha maldita de impiedosos e arrogantes ditadores que, na ânsia do poder jogam suas forças contra quem nada mais quer senão viver em paz.

Junto a esses fatos revoltantes, que não deveriam acontecer se houvesse conscientização, porque, enquanto uns passam fome e sede outros jogam dinheiro pela janela, está a presença do crime organizado, aproveitando a instabilidade para crescer de maneira violenta, espalhando seus tentáculos para todos os cantos, na busca de dinheiro fácil, pela comercialização de drogas e armamento entre, especialmente, a juventude enquanto, em outros pontos, como acontece hoje na Inglaterra e em outros países, a presença de vândalos e aproveitadores que se juntam a manifestantes que reivindicam melhores condições de vida e trabalho, como acontece, por exemplo, na Inglaterra, para promover todo tipo de delito, saqueando lojas, incendiando prédios e veículos, levando terror à população que sente total insegurança, já motivada pelo terrorismo internacional que não mede consequências dos atos que pratica.

Vivemos um mundo extremamente conturbado, pois, inclusive a natureza parece se mostrar revoltada por não encontrar no homem a visão do necessário cuidado com o meio ambiente, na proteção da fauna e da flora, que pode garantir a vida saudável de hoje e das futuras gerações.

Diante dessa revolta generalizada, o planeta estremece e joga sobre a humanidade a sua raiva, através de vulcões que entram em atividade, dos mares que se jogam sobre a terra, dos ventos que destroem impiedosamente, e das doenças que se espalham, completando um quadro de profunda tristeza para os poucos que, em meio a tudo isto, arregaçam as mangas para trabalhar no sentido de limpar a sujeira promovida por muitos.

Pessoas estas que, reunidas em associações ou de forma individual, doam-se na atividade de recuperar drogados, de orientar crianças ou de tratar os idosos com amor e boa vontade, acreditando que eles merecem, porque conseguiram trazer o planeta em condições até os nossos dias, mas o que estamos fazendo para a terra que entregaremos aos que surgirão?


Por Moacir Rodrigues.

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