Você já imaginou viver no mundo de hoje sem o plástico? Pare e observe atentamente ao seu redor, com certeza, algum material próximo será de plástico. Agora, imagine se a matéria-prima dessa peça fosse substituída por outro material em pleno século 21. Um pen drive de alumínio? Uma seringa de metal?
Nos dias de hoje, é impossível pensar no bem-estar da população sem os benefícios gerados pela indústria plástica e seus progressos tecnológicos. O plástico é indispensável na infraestrutura atual e do futuro, em tubulações e canalizações, assim como nos meios de transporte, tornando trens, carros, aviões mais leves e, portanto, mais econômicos. Isso sem falar na biomedicina, em que temos seringas, implantes e próteses e até um coração artificial de plástico, que mantém o paciente vivo até receber um novo órgão.
O consumo per capita do material vem registrando taxas de crescimento superiores às do produto interno bruto. Pelas projeções, até 2010, o consumo anual por habitante, no mundo, será de 33 quilos, com crescimento de 10% em relação a 2007, quando era de 30 quilos. Ou seja, trata-se de uma indústria que gera 226 mil empregos diretos no Brasil e gera receitas importantes, que, somente em 2008, representaram cerca de R$ 45 milhões.
Esse aumento no volume de transformação de resinas plásticas tem tornado os produtos do setor cada vez mais visíveis e, inclusive, criticados. Sob essa ótica, o plástico tem sido alvo de conceitos equivocados por não ser biodegradável, quando na verdade é inerte e atóxico. Ou seja, o que está errado não é a utilização do plástico, mas sim, o seu descarte inadequado no meio ambiente.
É preciso uma mudança cultural, que mostre às pessoas que o plástico é uma matéria-prima nobre via reciclagem - é o único material 100% reaproveitável. Para desmistificar essa imagem do plástico como vilão e incentivar o descarte correto do material, o Sinplast, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense, campus Sapucaia do Sul, apresenta o projeto Sustenplast RS - plástico inteligente. A iniciativa está baseada em três pilares: a utilidade do plástico, seu descarte adequado e a reciclabilidade. Trata-se de uma proposta ousada, que pretende modificar a percepção da opinião pública sobre o plástico. E o primeiro passo está no descarte correto, que além de contribuir com a preservação do meio ambiente, colaborará em muito com a geração de emprego e renda no país.
Júlio Roedel - plástico com inteligência.
Lendo esse seu post dei uma olhada por aqui e vi quanta coisa de plástico eu tenho. Muita coisa!
ResponderExcluirO plástico se tornou algo marcante em nosso tempo. Pode ser que no futuro outro tipo de matéria seja mais importante.
Marco Damaceno