Drácula, o mequetrefe, aquele que não ousamos o nome dizer, vive
e reina ainda neste século.
As criaturas "Draconeanas" vivem em qualquer ambiente
onde o bem não é celebrado como instrumento de construção e soberania. Drácula
vive no político que rouba o dinheiro público, privando a população de
recursos melhores, vive naquele que destrata os seres indefesos, naquele que
maltrata a criança e o idoso, e o pior de todos; o mais sanguinário, aquele que
destrói os sonhos alheios, prejudicando o outro através de atos covardes. Sob o
véu da ignorância, se justificava qualquer ato.
Hoje é papel da justiça
combater a postura draconeana, que teima em fazer do mundo, deste mundo, o
mesmo cenário da idade das trevas.
Se estamos no século das luzes, da clareza, pois que esta entre!
Não basta estar na luz, devemos dar a cada um aquilo que quer
ter. "Justiça é retribuição,é intercâmbio",alguém já disse.
Deus não postou o esquecimento como guardião no templo da
dignidade em vão...
"Somos os filhos da Grécia e do Cristianismo
Hebraico",disse o mestre.
O corpo de Drácula foi decapitado pelos turcos e sua cabeça foi
enviada a Constantinopla, onde ficou exposta como prova de que o empalador
estava morto. A sociedade não exige o empalamento dos seus
"Dráculas", apenas que sejam reconhecidos, já é um bom caminho.
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