domingo, 12 de outubro de 2014

Drácula vive


Voltando ao ano de 1400 e alguma coisa, podemos percorrer as ruas frias onde Wlad, príncipe da Valáquia, o sanguinário da realeza que matava e empalava suas vítimas, é aqui lembrado pela crueza de seus atos. O empalador extraía de suas vítimas não só o gozo da vida, mas também, seus atributos, para que, de forma equivocada, pudesse ele também possuir o que carecia.

Drácula, o mequetrefe, aquele que não ousamos o nome dizer, vive e reina ainda neste século.

As criaturas "Draconeanas" vivem em qualquer ambiente onde o bem não é celebrado como instrumento de construção e soberania. Drácula vive no político que rouba o dinheiro público, privando a população de recursos melhores, vive naquele que destrata os seres indefesos, naquele que maltrata a criança e o idoso, e o pior de todos; o mais sanguinário, aquele que destrói os sonhos alheios, prejudicando o outro através de atos covardes. Sob o véu da ignorância, se justificava qualquer ato.

 Hoje é papel da justiça combater a postura draconeana, que teima em fazer do mundo, deste mundo, o mesmo cenário da idade das trevas.
Se estamos no século das luzes, da clareza, pois que esta entre!

Não basta estar na luz, devemos dar a cada um aquilo que quer ter. "Justiça é retribuição,é intercâmbio",alguém já disse.

Deus não postou o esquecimento como guardião no templo da dignidade em vão...
"Somos os filhos da Grécia e do Cristianismo Hebraico",disse o mestre.


O corpo de Drácula foi decapitado pelos turcos e sua cabeça foi enviada a Constantinopla, onde ficou exposta como prova de que o empalador estava morto. A sociedade não exige o empalamento dos seus "Dráculas", apenas que sejam reconhecidos, já é um bom caminho.



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