Amor é esteio, acalanto, é calmaria.
Amor é colo.
Recentemente, a Bruna Marquezine
disse que não sabia que o amor pudesse ser calmo e tranquilo, como o que ela
está vivendo atualmente. Foi esclarecedor, porque muitas pessoas ficam tateando
na escuridão de um relacionamento turbulento, em vez de procurarem por águas
tranquilas, como deve ser o amor. E vivem apenas momentos de chuva, instantes
passageiros.
NA VERDADE, MUITOS DE NÓS PARECEMOS
NÃO FICAR MUITO À VONTADE COM O QUE ESTÁ DANDO CERTO.
Quem nunca estranhou quando as coisas
estão tranquilas, quando estamos felizes, como se ficássemos desconfiados,
esperando algo dar errado?
É como se não nos achássemos no
direito de estar nos sentindo bem.
É como se não fôssemos merecedores
daquela felicidade toda.
Crescemos sob conceitos que envolvem
culpa e pecado, sob o olhar julgador da religião e isso vem conosco a vida
toda.
Vivemos em meio a uma diarreia de
regras impostas por gente que se acha capaz de ditar o que é certo e errado.
Condenam o que vestimos, comemos, a
forma como amamos, o que escolhemos, o que não queremos.
Dentre tantas formas possíveis de
estarmos errados, como podemos nos julgar merecedores de felicidade plena?
E isso influencia diretamente a nossa
maneira de encarar o amor. Se não há desconfianças, receios, hesitações e
discussões, a gente chega a estranhar.
Questionamos até se o outro nos ama
realmente, quando ele não fica invocando por ciúmes.
Logicamente, todo relacionamento
requer ajustes e passa por algumas tempestades, mas são passageiras e servem
para fortalecer os sentimentos.
Brigas frequentes e infelicidade
constante são sinais de que algo está muito errado.
A gente não pode se acostumar com as
tempestades, com a infelicidade, com o vazio, com a dúvida, com o medo, com as
inseguranças.
A GENTE NÃO PODE NORMALIZAR O QUE
MACHUCA, O QUE FERE.
O AMOR TEM QUE SER NOSSO PORTO
SEGURO, EM MEIO A ESSE MUNDO DOIDO E VIOLENTO.
*Por
Prof. Marcel Camargo
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