sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Quanto custa para ficar bonito?





Essa me quebrou a cara de verdade. Depois da coqueluche das cirurgias plásticas que as mulheres fazem no seios, nariz, bunda e outras partes do corpo, a moda agora, segundo matéria publicada no site da Folha de São Paulo, é fazer plástica na vagina para diminuir o tamanho da genitália(?!?!?). De acordo com a reportagem, mais de um milhão de mulheres já nos EUA e no Reino Unido recorreram à cirurgia intima. E grande parte destas mulheres entraram para a faca por causa da estética e não porque realmente precisavam do procedimento.

Não sei o restante dos homens, mas sou um tanto adepto das coisas in natura quando o assunto é mulher. Penso que a beleza está no conjunto da obra, na pele, no cheiro e no jeito dela de ser. De que adianta uma mulher turbinada no corpo, mas sem conteúdo na alma? Mas isso sou eu. E acredito muito que a questão aqui não parte dos homens. Cada vez mais mulheres aderem ao bisturi para mudar sua estética. E não vejo mal nenhum nisso. Se um nariz novo vai te fazer feliz, que bom para você. Se um par de peitos novos vai melhorar sua auto estima, seja feliz com seus mililitros de silicone, mas modificar o portão do paraíso já é demais para a minha compreensão. E diz que no Brasil a procura por este tipo de procedimento aumentou em 50% nos últimos dois anos.

Acho que para tudo existe um limite. E ainda mais se for por uma questão de aparência. Duvido muito que algum homem ou mulher que gosta de mulheres irá reclamar do tamanho dos pequenos lábios de sua companheira. E se não gostar, que vá procurar a sua turma. Só que se formos analisar a fundo, bem no fundo, deve existir algum fator motivador para que isso venha acontecendo com mais frequência.

Será que existe algum padrão de beleza íntima ganhando corpo por aqui? Segundo a reportagem, um estudo publicado no "British Journal of Obstetrics and Gynaecology", diz que a diversidade de tamanhos observada nos lábios vaginais da população é imensa, o que amplia o espectro de normalidade. Então, com base nisso, não podemos dizer que tal formato é melhor ou pior que outro. E isso vai muito da cabeça da pessoa e da forma como ela vai lidar com o seu corpo e suas “imperfeições”.

O que me atucana mesmo é pensar: Até que ponto as pessoas chegam para alcançar um tipo de beleza? O que é beleza? Será que vale a pena se submeter a uma cirurgia para ficar mais bela(o)? Só de pensar em anestesia, sedação, bisturis, sondas nos orifícios, pós-operatório, recuperação... Chego a ficar com arrepios. E será que tudo isso realmente paga a pena pela beleza?


por Daniel Bittencourt.

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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Paciente poderá registrar quais procedimentos médicos quer no fim da vida





Paciente vai poder registrar no próprio prontuário quais procedimentos médicos quer ser submetido no fim da vida, como prevê resolução divulgada nesta quinta-feira (30) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e que trata dos limites terapêuticos para doentes em fase terminal.

As regras estabelecem critérios para o uso de tratamentos considerados invasivos ou dolorosos em casos onde não há possibilidade de recuperação. A chamada diretiva antecipada de vontade consiste no registro do desejo do paciente em um documento, que dá suporte legal e ético para o cumprimento da orientação.

O testamento vital, de acordo com o CFM, é facultativo e poderá ser feito em qualquer momento da vida, inclusive por pessoas em perfeita condição de saúde e poderá ser modificado ou revogado a qualquer instante.

São aptas a expressar esse desejo pessoas com idade igual ou maior a 18 anos ou que estejam emancipadas judicialmente. O interessado deve estar em pleno gozo das faculdades mentais, lúcido e responsável por seus atos perante a Justiça.

O registro poderá ser feito pelo médico assistente na ficha médica ou no prontuário do paciente, sem a necessidade de testemunhas. O documento, por fazer parte do atendimento médico, não precisa ser pago pelo paciente. Se considerar necessário, o paciente poderá nomear um representante legal para garantir o cumprimento de seu desejo.

Registro
Caso o paciente manifeste interesse, poderá registrar o termo também em cartório. Conforme o CFM, a vontade do paciente não poderá ser contestada nem mesmo por parentes, o único que pode alterá-la é o próprio paciente.

Segundo as diretrizes, o paciente poderá definir, com a ajuda de um médico, se deseja passar por procedimentos como, por exemplo, o uso de respirador artificial (ventilação mecânica), tratamentos com remédios, cirurgias dolorosas e extenuantes ou mesmo a reanimação em casos de parada cardiorrespiratória.

O presidente do CFM, Roberto Luiz D’Ávila, considerou a resolução histórica, já que trata de um dilema provocado pelo próprio avanço da tecnologia. “Ela (resolução) tem permitido que tudo possa ser feito tecnicamente”, disse.

“Na medicina, trabalhamos com variáveis, as coisas se modificam. O que estamos tentando resgatar é que as pessoas morram no tempo certo, mas de maneira digna”, completou.

D’Ávila ressaltou que a diretiva antecipada de vontade não é válida para alguns casos, como um acidente de carro quando a pessoa tem chance de recuperação e, portanto, deve ser submetida a procedimentos de ressuscitação. “Com o documento, eu [paciente] só estou sinalizando que, quando estiver em uma fase terminal crônica, não quero nenhum esforço fútil ou extraordinário.”

Ética
O CFM informou que o Código de Ética Médica, em vigor desde abril de 2010, veda ao médico abreviar a vida, ainda que a pedido do paciente ou de um representante legal – prática conhecida como eutanásia. Entretanto, é previsto que, nos casos de doença incurável e de situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico pode oferecer cuidados paliativos disponíveis e apropriados (ortotanásia).

“A medicina paliativa é uma opção hoje muito interessante e regulamentada pelo conselho. A pessoa não será abandonada, o que é um medo muito grande dos pacientes”, concluiu o presidente do CFM.

Fonte: Agência Brasil

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sábado, 25 de agosto de 2012

Comércio on-line, um mercado que não para de crescer




As empresas que atuam com o segmento de comércio on-line têm o que comemorar. De acordo com levantamento divulgado na última semana, as vendas desse setor somaram, no primeiro semestre deste ano, R$ 10,2 bilhões. Isso representa um aumento de 21% em comparação com o mesmo período do ano passado.

As perspectivas para o segmento no país têm sido positivas nos últimos anos e o crescimento é algo que tem ocorrido permanentemente. As vendas de bens de consumo por meio da internet, por exemplo, foram ampliadas em 40% no ano de 2010. Naquela oportunidade, o índice era 5% maior do que indicavam as projeções. Essa expansão representou um volume de R$ 14,8 bilhões e deu base a novas expectativas e investimentos, que garantiram ao comércio eletrônico em 2011 um crescimento de quase 30%.

Isso acontece porque mais brasileiros têm apostado nas compras virtuais a cada ano. Algo extremamente positivo, em especial aos segmentos com maior participação nesse mercado, como o de eletrodomésticos, livros, assinaturas de revistas e jornais, saúde, beleza e medicamentos, informática e eletrônicos.

Agora, em 2012, as razões da expansão têm nome certo: a proliferação de aparelhos móveis no Brasil, que facilitaram a realização de compras on-line. De acordo com dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-net), de janeiro a junho, 1,3% das compras foram realizados por smartphones ou tablets. No ano passado, nesse mesmo período, tal indicador era de apenas 0,3%. E, conforme a pesquisa, a maioria dos adeptos do e-commerce que utilizam smartphones e tablets para comprar pela internet é de mulheres, com uma participação estimada em 53%. No que diz respeito ao mercado geral, onde estão incluídas todas as pessoas que efetuaram compras pela web, a divisão está mais equilibrada, com 50% de participação masculina e 50% de feminina.

Essa onda de crescimento constante revela o quanto a internet ainda oferece oportunidades para expansão de negócios. Basta considerar, por exemplo, que os consumidores de baixa renda, inseridos na faixa de famílias que ganham até R$ 3 mil, já correspondem a 50% do mercado on-line.

Diante de tal conjuntura, a meta de crescimento do varejo pela internet neste ano oscila entre 25% e 20% sobre 2011, totalizando R$ 22,5 bilhões. Nesse cenário, a expectativa é de que o tíquete médio seja de R$ 330,00. Logo, quem tem produtos e serviços capazes de atrair clientela no meio eletrônico não tem tempo a perder.


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Pensamento positivo...nunca desista!!!!




quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Vida, sem hora para acabar...



Astral nas alturas, felicidade e sucesso são os requisitos para se apresentar, ficar, permanecer e continuar nos outdoors da vida.

A mensagem é: “tudo está uma maravilha”, “eu sou muito feliz”. Será? Não parece agradável a necessidade de estar o tempo todo com uma determinada sensação, seja ela qual for. É relevante, sim, o cuidado com a exposição do que sentimos. Dependendo do sentimento, é fundamental a não contaminação. Por isso, existem sentimentos que nos pedem um recolhimento maior e outros que valem a pena compartilhar.

Tudo o que sentimos é importante: serenidade, euforia, entusiasmo, melancolia, felicidade, gratidão, tristeza, cansaço, disposição, raiva, amor, paixão etc. Temos o direito de sentir tudo, absolutamente tudo. E cada vez que sentimos cada um deles é diferente, porque não somos os mesmos todos os dias. Então, como ser sempre feliz, todo dia alegre, toda hora divertido? Viver assim sequer é uma possibilidade. Porque a vida é uma composição de sentimentos.

Reduzir a capacidade do gênero humano a sentimentos, como se fosse uma máquina produtora da felicidade, é apequenar o grande leque de possibilidades do homem: o seu dinamismo, a sua flexibilidade, o seu traquejo no mundo, o seu movimento, o seu fluir, a sua capacidade de transformar a si e ao meio em que vive.

A vida não é só alegria, é tristeza também. Há quem diga que não gosta e não quer sentir tristeza: acontece que a tristeza não pede licença para o gosto e o desejo. Quando ela vem é de bom tom prestar atenção, porque ela é importante.

Para uma vida realmente vivida é preciso autodoação: reconhecer o direito de conexão com nossos sentimentos.
A tristeza bateu na porta? Receba-a, ouça-a e fique triste.

Quer sentir felicidade? Construa-a.
Quer ficar calmo? Pare e respire.
Quer se divertir? Dance.
Quer amar? Se ame e, depois disso, olhe para o lado.
Quer se cansar? Produza bastante suor.
Quer descansar? Estique as pernas.
Quer pensar? Olhe para as estrelas.
Quer viver? Sinta.

E se, em algum momento, o jeito que sentimos não nos cair bem, ficaremos tranquilos: se vida não tem hora certa para acabar, seguiremos aprendendo.
Porque vale a pena não ter pressa para viver: para as coisas se concretizarem, para obter as respostas às nossas perguntas, para alcançar nhttp://www.blogger.com/img/blank.gifossos objetivos, atingir nossas metas. Afinal, o que importa não é o pódio, os confetes, as purpurinas, as celebrações em si. Os troféus não são tão interessantes assim. São algo como “que bom que chegou, mas que pena que acabou.”

O importante é o sabor do percurso. É fundamental a elaboração das nossas conquistas, seja qual for o peso que conferimos a elas. É gostoso se concentrar, é prazeroso aprender no gerúndio. Aliás, o gerúndio é muito interessante: cadenciado, gradual, ritmado, elaborativo, digerível. Assim como a vida efetivamente experimentada.

Por: Raquel Braga.

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Paixão e caráter valem mais do que o talento



Vivemos em um mundo louco por talentos. Seja no cinema, no teatro, na televisão, nos esportes ou no meio empresarial. A maioria de nós enaltece os talentosos, como se fossem modelos únicos de sucesso. É indiscutível que o talento conta muito, mas nem sempre é garantia de sucesso absoluto.

Há outros atributos que são sine qua non para alcançar o topo. A competência, o caráter e a paixão pelo trabalho valem mais do que o talento. As pessoas produzem mais e melhor quando estão motivadas intrinsecamente (paixão pelo trabalho), ou seja, impulsionada por prazer, interesse, satisfação e uma sensação de desafio pessoal pela tarefa que está realizando.

Veja o caso do atleta de futebol que enfrenta o seu antigo clube. Quase sempre, para mostrar que o seu valor não foi devidamente reconhecido, se empenha tanto que vira o craque do jogo, ainda que seja apenas um jogador mediano. Além disso, do que adianta você contar com um atleta talentoso, mas indisciplinado, de caráter duvidoso e que não agrega para o bom ambiente do grupo?

O mundo dos negócios não é diferente. A área de marketing e vendas, por exemplo, exige muita dedicação para encontrar o melhor caminho comercial. Neste setor, não há solução óbvia ou simplista. Nele, quase sempre, o sucesso vem acompanhado de dedicação acima dos padrões habituais. Não basta ser talentoso, pois somente uma pessoa extrinsecamente motivada e comprometida se doará o suficiente para obter desempenho superior.

Considere, portanto, que nem sempre vence o talentoso. A vida está cheia de exemplos de artistas habilidosos que terminam a vida dependendo de ajuda financeira atletas que foram famosos e não conseguem ter uma vida digna ou mesmo grandes empresários do passado amargando uma vida de restrições. Além disso, quem não teve um colega de sala de aula brilhante e que não conseguiu ser bem-sucedido financeiramente?

É preciso considerar que o sucesso não cai do céu, ele é construído com dedicação, requer trabalho árduo, enquanto a maioria está à beira da praia tomando cerveja gelada e comendo peixe frito. Mas, se é assim, como agir para atrair essas pessoas para o nosso lado? Naturalmente, a maioria de nós já conhecemos, pois elas sempre estão em evidência em suas áreas de atuação.

No entanto, nem sempre é fácil atraí-las para o nosso time, pois são muito valorizadas em suas colocações. Então, resta o desafio de encontrar novos candidatos. E é justamente aí que começa o grande desafio. Então, quando você entrevistá-los, pergunte por que eles fazem o que fazem, quais são as suas decepções profissionais e como seria o seu emprego dos sonhos?

Caso você veja "fogo" em seus olhos e entusiasmo em suas palavras, pode estar convencido de que está diante de um potencial campeão capaz de transformar sonhos em realidade. Mas, tem outro detalhe: pessoas com desempenho superior valorizam trabalhar com líderes vencedores.

Finalmente, considere o que costumava dizer o ilustre vice-presidente e grande empresário José de Alencar: "O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis". Portanto, ser talentoso já não é mais o bastante!

Por: Evaldo Costa.

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Apagão da família brasileira





A sociedade assiste, assombrada, a uma escalada de crimes ocorridos no âmbito de famílias de classe média. Transformou-se o crime familiar em pauta ordinária das editorias de polícia.

O inimigo já não está somente nas esquinas e vielas da cidade sem rosto, mas dentro dos lares. Mudam os personagens, mas as histórias de famílias destruídas pelo ódio e pelas drogas se repetem. A violência não se oculta sob a máscara anônima da marginalidade.

Surpreendentemente, vítimas e criminosos assinam o mesmo sobrenome e estão unidos pela indissolubilidade do DNA.

A multiplicação dos crimes em família tem deixado a opinião pública em estado de choque. Paira no ar a mesma pergunta que Fellini pôs na boca de um dos personagens do seu filme Ensaio de orquestra, quando, ao contemplar o caos que tomara conta dos músicos depois da destituição do maestro, pergunta, perplexo: “Como é que chegamos a isto?”. A interrogação está subjacente nas reações de todos nós, caros amigos, que, atordoados, tentamos encontrar resposta para a escalada de maldade que tomou conta do cotidiano.

A tragédia que tem fustigado algumas famílias aparece tingida por marcas típicas da atual crônica policial: uso de drogas, dissolução da família e crise da autoridade. Não sou juiz de ninguém. Mas minha experiência profissional indica a presença de um elo que dá unidade aos crimes que destruíram inúmeros lares: o esgarçamento das relações familiares.

Há exceções, é claro. Desequilíbrios e patologias independem da boa vontade de pais e filhos. A regra, no entanto, indica que o crime hediondo costuma ser o dramático corolário de um silogismo que se fundamenta nas premissas do egoísmo e da ausência, sobretudo paterna. A desestruturação da família está, de fato, na raiz da tragédia.

Se a crescente falange de jovens criminosos deixa algo claro, é o fato de que cada vez mais pais não conhecem os seus filhos (e filhos também não se interessam por seus pais e avós). Na falta do carinho e do diálogo, os jovens crescem sem referências morais e âncoras afetivas. Recebem boas mesadas, carros e viagens. Mas, certamente, trocariam tudo isso pela presença dos pais. Sua resposta é uma explosiva combinação de revolta e ódio.

Psiquiatras, inúmeros, tentam encontrar explicações nos meandros das patologias mentais. Podem ter razão. Mas nem sempre. Independentemente dos possíveis surtos psicóticos, causa imediata de crimes brutais, a grande doença dos nossos dias tem um nome menos técnico, mas mais cruel: a desumanização das relações familiares. O crime intra e extra lar medra no terreno fertilizado pela ausência. O uso das drogas, verdadeiro estopim da loucura final, é, frequentemente, o resultado da falência da família.

A ausência de limites e a crise da autoridade estão na outra ponta do problema. Transformou-se o prazer em regra absoluta. O sacrifício, a renúncia e o sofrimento, realidades inerentes ao cotidiano de todos nós, foram excomungados pelo marketing do consumismo alucinado. Decretada a demissão dos limites e suprimido qualquer assomo de autoridade (dos pais, da escola e do Estado), sobra a barbárie.

A responsabilidade, consequência direta e imediata dos atos humanos, simplesmente evaporou. Em todos os campos. O político ladrão e aético não vai para a cadeia. Renuncia ao mandato. O delinquente juvenil não responde por seus atos. É “de menor”.

As análises dos especialistas e as políticas públicas esgrimem inúmeros argumentos politicamente corretos. Fala-se de tudo. Menos da crise da família e da demissão da autoridade. Mas o nó está aí. Se não tivermos a coragem e a firmeza de desatá-lo, assistiremos a uma espiral de crueldade sem precedentes. É só uma questão de tempo.

Já estamos ouvindo as primeiras explosões do barril de pólvora. O horror dos lares destruídos pelo ódio não está nas telas dos cinemas. Está batendo às portas das casas de um Brasil que precisa resgatar a cordialidade captada pela poderosa lente de Sérgio Buarque de Holanda (o pai do Chico) no seu memorável Raízes do Brasil.


Carlos Alberto Di Franco.

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Vovó valente




quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Médicos fazem mal para a saúde






Segundo Darcy Ribeiro, em 1995, (lá se vão dezessete anos), em um discurso: Universidade para quê? Questiona, porque este país não deu certo. Afirma: “um país que deu certo, para mim, é aquele em que cada pessoa tem um emprego, em que todos comem todos os dias, em que toda a criança vai à escola, em que todos têm moradia, em que todo o velho e doente é amparado. Isso é um país que deu certo”.

Ficarei apenas com está última e lamentável parte. Penso como este genial humano que o Brasil produziu. Todos, em um país que deu certo, que precisassem dos serviços de saúde do Sul ao Norte fossem minimamente bem atendidos, algo que é terrivelmente difícil de ver acontecer, em dias que a saúde virou mercadoria e o descaso de muitos é gritante. O governo distrital deixou de investir nesta pasta o montante de 370 milhões em 2011. Pouca coisa, não é mesmo?

Fui atendida num plantão da capital, do tal de país que não deu certo, e em cinco minutos de consulta, o médico passou a agredir-me verbalmente, considerando sacanagem tê-lo procurado naquele horário e que teria uma cirurgia às 6h da manhã, que não iria fazer absolutamente nada por mim e que deveria retornar no dia seguinte. “Você cortou? Torceu? Isso não é nem emergência e muito menos urgência.”

Acredito piamente que Hipócrates revirou-se no túmulo mais de uma vez naquela noite.

O que se passa com a humanidade deste médico? Foi dar uma volta? Saiu de seu corpo? Estava muito incomodado pelo fato de tê-lo acordado?
Qual a razão do setor de urgência e emergência de um hospital? Não seria atender bem os pacientes que lá chegam ou são apenas para pessoas desocupadas, não pacientes, passearem porque não tem nada mais significativo na vida para ser feito?

E mais, doença escolhe horário para nos acometer? Acredito ser lugar comum esse tipo de atendimento por parte de alguns médicos desse país que não deu certo. Sei apenas que o que nos resta são reclamações escritas ou telefônicas e convoco a todos que não deem férias de seus mínimos direitos.

Quero deixar claro que isto não foi um atendimento no famigerado SUS. O atendimento foi no sistema particular, onde não estava pedindo um atendimento gratuito da sapiência deste médico e sim atendimento pago ao plano de saúde. Eu sentia dor forte no pé esquerdo, estava muito inchado, visto que já contraí uma bactéria potencialmente letal fiquei muito preocupada. E os que têm câncer? Os que precisam de hemodiálise?

Os que estão quebrados, cortados, queimados e que lamentavelmente não tem voz e nem vez para reagir quando maltratados porque se encontram fragilizados para além dos corpos?

Na capital federal tem-se isso. O que dizer de grotões nos recônditos deste país?

Uma decisão de Conselho Nacional de Educação (CNE) reabriu trezentas e sessenta e duas vagas de Medicina que haviam sido fechadas em 2009, por baixa qualidade do ensino. Esta decisão está provocando polêmica no meio médico. Só neste meio? E a sociedade? E os profissionais de classe? E o planeta? O órgão deferiu os pedidos de recurso de oito instituições que haviam sido mal avaliadas naquela época e, por isso, tiveram vagas cortadas, mas mostraram melhoria nos últimos indicadores, divulgados em 2011. As decisões do CNE foram publicadas no fim do ano passado no Diário Oficial da União, mas ainda não foram homologadas pelo Ministério da Educação (MEC). Uauuu!!! Talvez esteja na má qualidade da formação uma das explicações de tais atitudes em plantões pelo meu país.

E nós a vermos jalecos brancos desfilando como se doutores fossem, mas na verdade transportam a pequenez de suas almas ocas. Tomara que este médico continue a ter saúde, mas sabemos que a vida dá voltas e voltas e nelas as surpresas são muitas, mesmo para médicos que fazem mal para a saúde.


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terça-feira, 14 de agosto de 2012

O “calcanhar de Aquiles” do Brasil



“O ponto mais vulnerável de uma pessoa ou organização; referência ao calcanhar do herói lendário Aquiles, da Guerra de Tróia, que teria sido mergulhado por sua mãe, Tétis, nas águas do rio Estige para protegê-lo; porém ao segurar a criança pelo calcanhar direito impediu essa parte do seu corpo de receber a invulnerabilidade.”

Nos próximos quatro anos, o Brasil terá uma singular oportunidade de mostrar ao mundo que se tornou um país menos injusto socialmente e mais igualitário economicamente, pois abrigará quatro eventos internacionais de máxima importância.

Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude – com a presença do Papa Bento XVI, ambos em 2013, Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016.

O “calcanhar de Aquiles” do nosso país, encontra-se no baixa qualidade de parte dos serviços – públicos e privados – que são prestados aos consumidores.

A evidência mais transparente da nossa afirmação encontra-se na exemplar decisão que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) tomou, ao punir algumas empresas desse segmento pela qualidade inadequada colocada à disposição da população.

Uma simples navegação pela Internet, e o acesso ao noticiário dos mais diversos meios de comunicação, nos revelam o elenco das reclamações que chegam ao PROCON, indicando problemas nos serviços bancários, planos de saúde, cancelamento e atrasos de voos e desconforto nos aeroportos, entre outros.

Outra noticia que surpreendeu, foi sobre as várias irregularidades existentes em alguns shopping centers da cidade de São Paulo, segmento que ostenta padrão de excelência da qualidade de produtos, de serviços e de vida.

Um serviço público que, apesar de todas as providências que possamos tomar, não se apresentará em condições de excelência será a mobilidade urbana, ou seja, o deslocamento das pessoas pelas nossas principais cidades.

Como exemplo, podemos citamos que Londres tem cerca de 400 quilômetros de metrô, o Rio de Janeiro 40 km e São Paulo 74 km. Mesmo que houvesse condições financeiras, não haveria tempo hábil para melhoria significativa.

Não bastassem as citações acima, nos deparamos com a seguinte divulgação: 38% dos nossos universitários são analfabetos funcionais, ou seja, não dominam habilidades básicas de leitura, escrita e interpretação. Este indicador revela um gravíssimo problema em parte do nosso sistema educacional.

Esperamos que o entusiasmo de sermos a sexta maior economia do planeta, não nos leve a esquecer da nossa desconfortável 84ª classificação em IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – ou seja – qualidade de vida.


Por: Faustino Vicente.

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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Mudança de direção...




A precariedade da nossa infraestrutura em transportes é um problema que deve ser superado com urgência. O Brasil fez uma escolha histórica pelo modal rodoviário, direcionando, com isso, o modelo de nosso desenvolvimento. Assim, em grande medida, a rede de estradas que deveria, em tese, ser adequada e de boa qualidade para a circulação de nossas mercadorias, seja para o mercado interno, seja para exportação, vem se transformando num óbice de nosso desenvolvimento. Temos que mudar de direção.

Os brasileiros sabem: nossa malha rodoviária tornou-se insuficiente. Na verdade, a cada dia cresce a incompatibilidade entre nosso desenvolvimento econômico com a infraestrutura implantada. Ambos os processos não se encaixam. Com o passar do tempo, nossas rodovias ficam mais e mais defasadas, aumentando consequente o “custo Brasil. A consequência é que, desse jeito, nosso crescimento ficará cada vez mais emperrado.

Nossa malha tem 212 mil quilômetros de estradas pavimentadas. Desse total, 62 mil quilômetros (estratégicos) pertencem à rede federal. O Governo não tem conseguido garantir uma manutenção adequada desse valioso patrimônio. Como operador direto de infraestrutura, o Estado tem mostrado que não é um gerente eficiente, visto que seu papel natural deveria se restringir ao planejamento, regulação e fiscalização de todo o sistema.

Este ano, os investimentos em rodovias caíram 30% em relação a 2011. Obras estão sendo proteladas. E o que vemos pelas estradas são as ações “tapa-buraco”, que não resolvem o problema, pois é preciso muito mais do que isso: duplicação de trechos fundamentais, malha asfáltica durável, sinalização moderna e asfaltamento maciço de estradas que, em períodos chuvosos, tornam-se intransitáveis.

Por tudo isso, é que vemos com bons olhos o anúncio de que o Governo Federal planeja abrir a concessão de 19 novos trechos de nossas rodovias para a exploração da iniciativa privada. Essas rodovias serão concedidas e ficarão sob a responsabilidade total dos concessionários, que arcam com seus custos de manutenção.
Considero essa uma boa saída para um problema que atinge a todos, pois a melhoria de nosso padrão de vida depende da qualidade das rodovias. Sem considerar que isso afeta também a segurança de milhões de brasileiros que trafegam diariamente por nossas estradas, com os perigos que elas trazem.

No total, são 8.973 quilômetros de estradas que podem se transferir para o controle da iniciativa privada, que terá a responsabilidade de reformá-las, conservá-las e torná-las seguras para o tráfego de pessoas e mercadorias. Dentre essas rodovias, destaco a BR-163, entre Campo Grande e Cuiabá, cujos 707 quilômetros de extensão formam a principal via de escoamento da região mais produtiva do País.

Notória e tragicamente conhecida como “rodovia da morte”, pelo alto número de acidentes ocorridos, a BR-163 necessita de uma reformulação total, não somente a sua duplicação, mas também a introdução de um novo modelo de gestão em toda a sua extensão.

De acordo com a última pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Transportes – CNT - sobre a qualidade de nossa malha de rodovias, mais de 66% das estradas administradas pelo poder público foram consideradas regulares, ruins ou péssimas. Enquanto isso, nas estradas sob regime de concessão, esse índice foi de apenas 12%.

Estes números indicam, de maneira inequívoca, que a administração das rodovias pela iniciativa privada tem obtido melhores resultados em relação às rodovias geridas pelo Estado. É claro que a cobrança de pedágios costuma gerar reações negativas naturais, principalmente para aqueles que transitam com regularidade pelos trechos concedidos. Mas, com o passar do tempo, ao perceberem as melhorias em sua trafegabilidade, os usuários acabam se convencendo da necessidade e do acerto na mudança em sua gestão.

Como representante de Mato Grosso do Sul e da região Centro-Oeste tenho a exata noção da importância de termos rodovias seguras e bem conservadas. Somos o celeiro deste País e precisamos, cada vez mais, de boas vias de circulação para que a nossa crescente produção possa ser escoada sem percalços ou custos exorbitantes adicionais.

O modelo de concessão de rodovias à iniciativa privada é uma solução comprovadamente positiva. Trata-se de experiência exitosa em todo o mundo. Mudar o sistema de gerenciamento rodoviário, realizando parcerias com empresas privadas, não é apenas uma imposição dos novos tempos. É uma necessidade incontornável, exigida pela realidade econômica e social.


Por: Antônio Russo. Senador.


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sábado, 11 de agosto de 2012

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Gostar ou não Gostar?


Você já se perguntou o que faz com que você goste de algo ou alguém e, por outro lado, o que faz com que você não goste de alguma coisa? Sempre pareceu-me que gostar e não gostar são duas faces da mesma moeda, assim como amor e ódio. Simpatias e antipatias pessoais podem nascer do nada, algo meio que mágico ou hereditário. Outras vezes simpatias e antipatias podem ser edificadas ao longo do tempo. E por falar em tempo, até mesmo ele pode gerar gostos e desgostos, afinal de contas, quem de nós já não teve dias bons e dias não tão bons assim?

Fato é que bem querer e mau querer dependem muito da situação, do momento e do prisma pelo qual se observa a vida, as coisas e as pessoas. Outra coisa que me salta aos olhos é como deixamos de gostar de coisas e situações que outrora nos davam imenso prazer. Ou será que na verdade nunca gostamos de verdade destas mesmas situações?

Neste mundo de gostar e não gostar amigos podem se tornar inimigos e inimigos amigos. Grandes paixões podem se vislumbrar em mera carência afetiva e cores e formas antes simpáticas ficarem antipáticas e vice-versa. E você aí já se perguntou a fundo, mesmo, o que te faz gostar e não gostar? Não precisa me responder agora. Às vezes as perguntas mais simples são as mais difíceis de se responder.

Por: Por: Marco Pereira Rozario.

Reflita sobre o assunto....

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Pagamento de benefícios pelos machões de plantão



A ação que estará sendo posta em prática, com o objetivo de beneficiar a mulher vítima de agressões pelo marido, mostra-se como fator que poderá fazer com que o agressor pense duas vezes, antes de cometer atos de estupidez contra a mulher que escolheu para ter ao seu lado.

Notícia divulgada neste início de semana, dá conta que: "Na próxima semana - dia 7 de agosto - o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deverá ajuizar a primeira ação regressiva relacionada à violência doméstica e familiar praticada contra a mulher. A data foi escolhida por ser aniversário da Lei nº 11.340/2006, que ficou conhecida como a Lei Maria da Penha. Na terça-feira, 31, foram formalizadas parcerias entre o Ministério da Previdência Social, a Secretaria de Políticas para as Mulheres, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Instituto Maria da Penha, para a realização de ações e políticas de proteção à mulher".

Quer dizer, o "machão" que entender por bem o direito de agredir e maltratar a mulher, ao ser denunciado, terá que, na continuidade do processo, passar a pagar beneficios previdenciários a vítima, garantindo direitos a esposa, como forma de resgatar o mal que vinha causando que termina por atingir toda a estrutura familiar, posto que de maneira direta ou indireta, os filhos também se tornam vítimas de um lar desajustado.

Essa ferramenta, ao ser colocada em prática, fatalmente se tornará fator de inibição ao homem que acredita ter em sua companheira, nada mais do que um objeto de sua propriedade à disposição para ser surrado e agredido quando assim achar por bem.

Agora as mulheres vítimas de agressões mais do que nunca, devem denunciar a estupidez de um machismo covarde, reivindicando o direito que a lei lhes oferece e que, muito mais do que se pode supor, fatos dessa natureza atingem milhares de lares brasileiros e em grande número dos casos ficam escondidos, porque a vítima deixa de denunciar por vergonha dos parentes e amigos ou por medo do agressor.

Acreditamos que ao ser aberto esse novo sistema de penalização, teremos mais um mecanismo na defesa efetiva da mulher vítima de maus tratos.
Bem-vinda essa nova lei.


Por Moacir Rodrigues.

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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Olha os dois aí...pura cachaça

Como lidar com o excesso de informações



Gostamos e necessitamos de informações, quanto mais variadas forem, com qualidade e dentro de temas que nos interessem, contribuem para nossa formação intelectual, para nossa criatividade e para uma vida mais sociável. No entanto, informações em excesso e sem controle podem se tornar um problema de tempo e saúde. Pesquisas recentes mostram o efeito de consumo de glicose no cérebro, devido ao consumo que temos de informações ao longo do dia. Sem glicose, tomamos piores decisões, procrastinamos e não temos paciência para ler aquele e-mail longo no fim do dia, que acaba sendo marcado como não lido para o dia seguinte.

A tecnologia enlouqueceu nossa vida com a facilidade de acesso a milhões de fontes sobre o mesmo assunto, mas também pode ser nosso salvador da pátria. No meu próximo livro (Resultados & Equilíbrio – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?), que lanço em maio, acumulei um volume de informação gigantesco ao longo de dois anos para compilar dados relevantes para o livro. Vou compartilhar o que apliquei nesse processo, que na verdade é um pequeno método de processamento de informação que consiste em 4 etapas:

1. Filtrar – Eu acessava 113 blogs sobre produtividade, tecnologia, qualidade de vida e empreendedorismo. Irreal, mas a gente vai colocando nos favoritos e quando dá conta perde o controle. Eu simplesmente cancelei minha conta no Google Reader e comecei uma do zero com a missão de não ter mais de 10 blogs, o que me gera uma média de 4 posts/dia, bem mais razoável.

2. Capturar – Eu tenho usado o Feedly no Ipad e Chrome para ler esses posts, o que faço sempre que estou no avião. Agora o que tem sido uma coisa fantástica é o Voice Reader que lê os meus blogs enquanto estou no trânsito, integrado ao meu bluetooth do carro. Ou seja, enquanto estou parado ele vai lendo os feeds para mim, algo tipo um audiobook! Isso salva um tempão (não funciona para posts em português). Além dos blogs, eu tenho usado bastante o Instapaper que grava o conteúdo para uma leitura posterior.


3. Processar – Com essas fontes de informação centralizadas e capturadas eu reservo algum tempo na agenda semanal para ler essas informações. Além de horários de voo e trânsito, eu costumo reservar um período no final de semana para colocar a leitura em dia. Também gosto de ler um pouco todo dia pela manha. O que eu começo a ler e não é legal, nem termino, descarto direto. O que é bacana eu mando para o armazenamento e deleto do leitor.


4. Armazenar – para guardar as informações que realmente me interessaram de tudo que processei e recuperar posteriormente eu prefiro usar o Neotriad, na parte de conhecimento. Assim classifico, coloco no papel, faço um resumo e fica fácil achar e reutilizar.


Sem dúvida a informação é o vírus que vai matar o tempo da humanidade, seja por excesso, ou seja, por falta da informação correta. Ou você aprende a controlar a informação ou ela vai contaminar você!


Por: Christian Barbosa.

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