quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O idoso e o tempo da experiência...



Importante é que, cada vez mais, o idoso seja lembrado através de programas e de ferramentas outras que o mantenha em constante atividade física e emocional, possibilitando levar aos jovem sua experiência de vida.

Antigamente, o chefe da família - então único provedor do lar - após a jornada de trabalho, voltava a sua casa e tinha tempo suficiente para conviver e para trocar ideias com a esposa e os filhos o que hoje torna-se difícil, quer pela necessidade do casal, na busca de condições financeiras para o sustento da família, passar mais horas em serviço. Paralelamente, quando em casa, a presença da televisão, faz com que dificilmente a família consiga conversar, considerando que os olhos se mantêm presos a telinha, impedindo uma maior aproximação da família e, também, da convivência com os amigos. Quase tudo, hoje, somente é programado para o após novela ou jogo de futebol televisionado.

Com isso marido e mulher, que em grande parcela atuam fora do lar, ficam limitados ao convívio entre si, com os filhos e com os idosos que vivem na casa. Estes, principalmente, em muitos casos terminam semi-isolados e, muitas vezes, curtindo solidão para o fortalecendo de frustração maior.

Vivenciando problemas dessa ordem, foram criados por órgãos governamentais e ONGs, programas dedicados à terceira idade, possibilitando um trabalho no sentido de oferecer àquele, que durante muitos anos deu de si para que a família existisse, a valorização merecida, evitando que o idoso possa se sentir um "traste velho", que mais nada tem a oferecer.

Entendemos que, ao contrário, aquele que chega à terceira idade pode e deve ser visto como fonte de ensinamentos, repassando conhecimentos e experiências aos jovens e, principalmente, conselhos úteis que possam conduzir os mais novos ao bom caminho, na preparação ao comando do mundo.

O avanço da ciência e da medicina faz com que, cada vez mais, aumente a expectativa de vida do homem e, daí a criação de ações elaboradas no sentido de oferecer ao idoso uma vida compartilhada em que, além de atividades recreativas e físicas, tenha ensinamentos que possibilitem fazer retornar à própria sociedade o produto daquilo que aprenderam, através da formação de grupos, como trabalhos manuais, artesanato, leitura, expressões artísticas e outros.

Dentro desse ângulo, acreditamos que, as atividades voltadas aos idosos poderia ser ampliada, com o aproveitamento de um bem que só ele pode oferecer: a experiência de vida e, para isso, sua presença com palestras em escolas e para grupos de jovens.

Quem sabe não está aí, uma ferramenta que possa unir jovens e idosos, assim como oportunidade de redução dos índices de violência e dependência química que assola nossa juventude?


Por Moacir Rodrigues

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2 comentários:

  1. Olá meu caro amigo William!!!
    Bela matéria meu amigo, adorei!!!
    Realmente meu amigo, a experiência está relacionada com o tempo, quanto mais vivemos mais vamos adquirindo conhecimentos... bom seria se pudéssemos utilizar este vasto conhecimento do idoso para estímulo aos mais jovens, seria um excelente benefício para ambos...
    Parabéns pela excelente postagem, valeu!!!
    Tenha uma excelente e abençoada noite!!!
    Abraços e muita paz!!!

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  2. Eu concordo plenamente com tudo isso, pena que exista um outro lado bem mais escuro neste caminho.

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