sábado, 24 de setembro de 2011
O consumismo e o superindivamento da população
Em determinados momentos históricos há temas que se sobressaem pela sua importância. O consumo é um destes temas fundamentais, afinal de contas, nos dias de hoje, quem não consome, não vive. É aqui que reside o perigo.
O consumo está imbricado no modos vivendi contemporâneo. Primeiro, porque o ser humano, sozinho, é incapaz de dar conta das suas necessidades. É essencial adquirir bens e serviços para a própria sobrevivência na sociedade hodierna. Segundo, porque se produz em escalas cada vez maiores para satisfazer os desejos de consumo, forjado numa descartabilidade sem precedentes na história. O que se adquire fica velho e obsoleto cada vez mais cedo.
Há um ciclo vicioso. Consome-se para viver. Produzem-se produtos e serviços em escalas cada vez mais astronômicas. A grande mídia instiga a um consumo que extrapola absurdamente o que é necessário para a vida. Deflagra-se um processo de alienação no consumo, que consome os próprios indivíduos e a sociedade, retroalimentando-se recursivamente. Sociedade e pessoas também se consomem no ato de consumir.
Eis o consumismo, fruto de um consumo exacerbado e ilimitado, que coloca em risco a sustentabilidade ambiental e se forja num processo alienante. Não é sem razão que esta foi uma das tônicas do V Seminário Nacional e I Seminário Internacional de Defesa dos Direitos do Consumidor promovido na semana que passou pela Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo. Palestrantes brasileiros e europeus discorreram sobre a necessidade de uma educação para o consumo que combata um consumismo extremamente presente e nocivo, associado a políticas públicas limitadoras do incontrolável impulso consumista.
Associado ao fenômeno do consumismo se encontra, não por acaso (o que é óbvio), o superindividamento, resultado de um quadro onde as dívidas superam a capacidade de pagamento. Esta situação é alimentada e agravada pelo acesso facilitado a um crédito muitas vezes impagável em razão dos altos juros. Não é o que parece nas propagandas midiáticas. Mas é. Sem falar no crédito consignado, um dos males atuais Consumismo internalizado + crédito fácil = quebradeira, caos familiar, insolvência. Novamente o cântico das sereias (crédito) devoradoras de gentes. E devoram mesmo.
Questões sérias e preocupantes para se refletir nos dias de hoje. Mais do que nunca são necessárias ações concretas de uma educação para o consumo que combata o consumismo e o superindividamento. A sociedade está em risco!
Por Giovani Corralo. Seu link está neste blog.
É muita dívida para pouco dinheiro no bolso do brasileiro, que achatamento salarial não achas??? Comente, participe!!!
Postado por
William Junior
às
15:44
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A grande maioria da população brasileira vivia com um salário mínimo, veio o governo Lula e inventou crédito consignado que tirou 30% da renda dessa grande maioria. Já vivia mal com um mínimo, passou a viver mais mal ainda com 30% menos, no desespero foram para as financeiras e tiram novos empréstimos e agora não conseguem pagar e nem viver, pois há casos em que o banco fica com toda a renda.
ResponderExcluirCom toda certeza Catarino, um empréstimo para pagar outro e vira uma bola de neve impagável.
ResponderExcluirabs.
adoro este site vou seguilo siga tambem o meu em:http://apostasjogosonline.blogspot.com/
ResponderExcluirÉ que também fazemos parte de uma sociedade que ama ostentacao...
ResponderExcluir