domingo, 31 de julho de 2011
As mulheres muito exigentes na escolha do parceiro
Eis aí um tema que tem de ser abordado com muito cuidado, pois há condições em que uma mulher está, de fato, sendo muito exigente na escolha de um namorado – e, eventualmente, um futuro marido.
Acontece que tal exigência pode ser muito justificada, ou estar totalmente em desacordo com a realidade, condição que deixará a mulher frustrada em suas expectativas. E ainda tem mais: talvez seja justo exigir muito de um parceiro, mas isto pode também implicar apenas no desejo de levar vantagem, envolvendo uma mentalidade um tanto oportunista.
Vamos caminhando devagar. Quando uma moça inteligente, esforçada, independente e atraente busca, para si, um rapaz que esteja à sua altura, que também seja portador de peculiaridades similares à sua, não estará, em hipótese alguma, pretendendo demais. Poderá ter dificuldade em encontrar um par adequado – até porque são poucos os homens assim prendados – e não são raras as situações em que alguns familiares dizem a ela, especialmente quando costuma recusar pretendentes que julga inferiores, que agindo dessa maneira acabará ficando sozinha, que é melhor não ser tão exigente e aceitar a corte de um tal moço “que é bom e que gosta dela, mesmo não tendo tantas qualidades”.
O que está acontecendo aqui é uma certa aflição, presente em muitos pais e avós até hoje, de que a moça, já estando com uma certa idade – em geral algo como 25 ou 30 anos – ainda não tenha se casado.
Nas condições descritas acima, acredito que a moça faz muito bem em não aceitar menos do que ela acha que merece, em não abaixar suas expectativas – pois não se trata de uma “liquidação”, na qual a “mercadoria” terá de “desencalhar” a qualquer custo. Acontece, porém, que muitas moças acham que merecem muito mais do que, de fato, merecem. E aí ficamos sempre numa situação muito difícil para julgar, pois trata-se de uma avaliação subjetiva.
Quando é essa a situação, é claro que são os pais que têm razão, e a moça deveria se tornar menos pretensiosa e aceitar alguém à sua altura. Como julgar em cada caso concreto? É muito difícil ser categórico, mas acredito, como regra geral, que devemos tentar nos atribuir valores que podemos medir.
Por exemplo, uma moça que se acha muito inteligente e disciplinada, mas que não faz nada o dia inteiro deveria se reconhecer mais claramente como preguiçosa; em caso de dúvida, devemos deixar a decisão para os fatos. Até aqui, estamos nos referindo a mulheres que têm de si um determinado juízo e esperam poder encontrar alguém à altura – sendo que umas dão a si mesmas uma nota alta que efetivamente lhes cabe, enquanto outras são um tanto benevolentes consigo mesmas.
Existe, porém, um bom número de mulheres que sabem perfeitamente que não valem muito e, mesmo assim, tentam encontrar um homem que, segundo elas, seja muito especial, de bom caráter, bem posto social e financeiramente, amoroso e gentil.
Uso muitas vezes a palavra “valor” por uma razão muito simples: acredito que temos o direito de querer receber o que julgamos estar em condições de oferecer. Ou seja, não tem cabimento continuarmos a pensar no amor como uma mágica incompreensível, como flechadas de Cupido que poderão favorecer algumas pessoas e prejudicar outras.
Ainda que seja a aparência, a realidade não é bem assim; ainda existem homens que gostam de se ligar a mulheres consideradas inferiores a eles, mas tal tipo de insegurança masculina tende a desaparecer na atualidade.
Essas mulheres que sabem que não têm para dar o que pretendem receber são, de fato, as que agem de forma muito exigente, mas são plenamente conscientes de suas atitudes: tentam fazer de um eventual relacionamento afetivo um “bom negócio”. Elas serão cada vez menos numerosas, uma vez que os homens também têm evoluído, de modo que pretenderão ter parceiras à sua altura.
O tempo é outro e, daqui para a frente, o que vai prevalecer mesmo é caráter e competência, e não apenas esperteza. Isso valerá para tudo, inclusive para os envolvimentos amorosos. Está terminando a época em que muitas pessoas usavam palavras românticas para encobrir claros interesses materiais e de ascensão social.
Por Flávio Gikovate.
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Mais vereadores e o retorno do desperdício
A determinação de fazer os Municípios retornarem a ter 21 cadeiras no Legislativo nada mais será senão o retorno ao maior desperdício do dinheiro público, que poderia continuar sendo utilizado pelo Executivo para investimentos em obras de interesse comunitário.
O argumento utilizado para o aumento de cadeiras no Legislativo é que muitas cidades mantém a condição de eleger 21 vereadores, considerando o número de habitantes, conforme determina a legislação eleitoral. No entanto, cabe aos próprios legisladores a condição de querer ou não aumentar o número de cadeiras ou manter as atuais.
Quando da determinação, em 2004, por resolução do TSE, reduzindo o número de cadeiras, dizia-se que os municípios teriam prejuízo, o que mostrou, na prática, durante esses sete anos, não acontecer.
Como, entendemos, houve falha quando da decisão de redução das cadeiras, posto que deveria ter acontecido, paralelamente, a redução orçamentária dos legislativos, as Câmaras passaram a nadar em dinheiro e, por mais que gastem, não conseguem esvaziar o cofre, o que determina aos presidentes fazer a reversão das sobras, a cada final de ano, aos cofres municipais, que ganham reforço para investimentos, e, quase sempre, colocam as verbas em obras indicadas pelo próprio Legislativo.
Pelo que se tem observado, a disposição do Legislativo é de fazer retornar a composição com 21 vereadores na maioria das cidades, o que determinará a eliminação de sobras financeiras, pois naturalmente aumentará os gastos legislativos com os custos de mais parlamentares, assessores e despesas de manutenção dos respectivos gabinetes.
Lei é lei, sabemos perfeitamente, mas, na prática, a quem interessa a elevação do número de cadeiras na Câmara, senão aos próprios partidos políticos e aos postulantes a cadeiras nas próximas eleições, já que a população, salvo melhor juízo, em nada será beneficiada?
Para os candidatos, no entanto, mais cadeiras disponíveis, mais candidatos por vaga. Fatalmente, a pulverização dos votos válidos para quem tem eleitorado garantido, sorriso nos lábios, pois será praticamente a garantia da permanência com menor número de votos; para os novos candidatos, maior dificuldade para a conquista do número suficiente de eleitores para chegar a uma cadeira representativa.
Por Moacir Rodrigues.
Não precisamos de mais vereadores, mas de investimentos na saúde, educação, segurança e infraestrutura das cidades!
O que acha isso? Comente, deixe sua opinião!!!
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sábado, 30 de julho de 2011
Os verdadeiros donos do poder
Quando leio que primeiras damas, prefeitos, ex-prefeitos, ministros e políticos foram presos por desviarem dinheiro destinado à educação e à saúde, não posso deixar de me perguntar: Onde estão os responsáveis?
Fundos repassados pelo Governo Federal para ajudar na recuperação das zonas onde oferecem perigo de desmoronamento no Rio, não foram usados para o propósito destinado: Onde estão os responsáveis?
Obras de recuperação de rodovias, construção de novas estradas brasileiras, ampliação de outras: Onde estão os responsáveis?
Quando os órgãos de fiscalização vão atrás do dinheiro descobrem firmas fantasmas, mas não encontram o dinheiro nem as obras. Dá a impressão que estamos num show de mágica no qual fazem desaparecer nosso dinheiro.
O cidadão comum, você e eu, quando deixamos de pagar um imposto ou uma conta, ou faltamos a um compromisso somos devassados pela Receita Federal, cobrados pelas inúmeras agencias de cobrança, cadastrados como sonegadores ou inadimplentes, com uma efetividade impressionante. Somos isolados do crédito, olhados como meliantes e com olhares de reprovação.
Os donos do poder, certos da impunidade, podem fazer o que querem, sem ter medo das conseqüências dos seus atos, caem os políticos que se deixaram corromper, as firmas fantasmas somem diante de nossos olhos, deixando “laranjas” encrencadas ou inocentes desavisados perdidos no marasmo da burocracia. Eles, não. Ninguém os toca, a Receita nem investiga, por ordens superiores, os cobradores tem medo, os bancos não vão atrás de quem lhes dá seus maiores depósitos.
Não existem nomes nem endereços certos, mas todos sabem quem são e onde encontrá-los. Ninguém ousa apontá-los nem incomodá-los.
Quando uma sociedade vive sob uma tirania ou ditadores, todos sabem quem é o inimigo. Quando se vive numa democracia os donos do poder se escondem no povo e ao igual que a Hidra mitológica, cada vez que cortamos uma de suas cabeças nascem outras duas.
No último jornal li uma noticia que me chamou a atenção. Uma primeira dama trocou a verba destinada à saúde por uísque, bonecas, compras de supermercado e ração para cachorro. Que ser humano é este? Que passa pela cabeça desta pessoa?
Esta pessoa pensou que era dona do poder, mas foi enganada, ela é simplesmente mais uma que foi usada. Da mesma forma que o povo, que nos convencem que numa democracia os donos do poder são os que votam. Os que realmente são donos do poder nunca aparecem, ficam nas sombras, rindo, desfrutando do seu, do meu, do nosso dinheiro, que como trouxas entregamos a eles para que o administrem.
Nem adianta o voto, porque as verbas para educar ao nosso povo são desviadas, eles não querem um povo educado, que perceba e entenda que está sendo roubado. E as verbas para saúde também desaparecem porque dessa forma o povo morre mais rápido e haverá menos aos que alimentar.
Características do povo: ética, temor a Deus, bondade, preocupação com o próximo, vontade de fazer a coisa certa.
Características dos donos do poder: falta de ética, zombar de Deus, preocupação com eles mesmos, vontade de levar vantagem em tudo.
E você caro amigo, onde se enquadra?
Pense nisso!
Por.Ricardo Irigoyen.
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sexta-feira, 29 de julho de 2011
Prostituta faz cartão de "mecânica" e despista esposas de clientes
A profissão mais antiga do mundo continua em alta, não por acaso. Assim como qualquer outro trabalho, há competição e muita concorrência, e para conquistar novos e não perder clientes, todo profissional deve saber como valorizar e divulgar seu trabalho.
Garota de programa ensina marketing para empresários
Não foi diferente com Vanessa de Oliveira (muitíssimo conhecida como Marise), uma ex-garota de programa que, por meio de suas habilidades de marketing, destacou-se no mercado e cresceu na vida, sendo atualmente dona de uma rede de lingeries e palestrante (nas duas áreas).
Em seu livro "Seduzir Clientes" , ela relata todas as estratégias de marketing que adotou para fazer fama e manter-se sempre um passo à frente das demais. Tudo começa com os anúncios em jornais, a forma correta de chamar a atenção do interessado, palavras-chave, uso de imagens, programas diferenciados e tudo mais.
Um das grandes "sacadas" da ex-garota de programa, foi criar um cartãozinho para distribuir para seus clientes. Mas com o diferencial de nele não constar uma foto com partes do seu corpo ou explicitando o serviço ofertado.
Ao invés disso, optou por colocar o desenho de um simpático carro, com a inscrição de "Auto Mecânica", e que fazia troca de óleo, recauchutagem de pneus, conserto de motores, entre outros. Somente isso e o telefone para contato.
Vanessa diz que adotou essa tática para que "eles (os clientes) pudessem carregar para cima e para baixo (o cartão) sem levantar suspeitas e tê-lo facilmente à mão para me ligar ou indicar a algum amigo."
Reginaldo Bim Toigo, especialista em marketing, divide o livro com Vanessa, e ele fica responsável por analisar e explciar ao leitor o porquê das estratégias utilizadas terem dado resultados positivos e possibilitado o crescimento empresarial de Vanessa.
A obra está atualmente em promoção na Livraria da Folha, por R$ 9,90.
O que achou da ideia da moça? comente, participe.
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
Endividamento familiar e cultura de poupança
Diversos indicadores estão apontando que o endividamento do brasileiro alcançou um nível recorde. Trata-se de uma constatação que não pode figurar como pauta secundária no Brasil, principalmente, quando se projeta nova crise internacional num horizonte não tão distante. Se tais condições se confirmarem, é provável que as consequências cheguem novamente ao País – uma vez que, na economia globalizada, não há ilhas de isolamento.
Pois bem: a dívida total das famílias no cartão de crédito, cheque especial, financiamento bancário, crédito consignado, crédito para compra de veículos e imóveis, incluindo recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), já corresponde a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e dos benefícios pagos pela Previdência Social.
Vejamos esse dado por outro raciocínio: se os bancos e as financeiras decidissem cobrar a dívida total das pessoas físicas (juros e o empréstimo principal), totalizaria R$ 653 bilhões em abril. Isto é: cada brasileiro teria de pagar o equivalente a 4,8 meses de rendimento para zerar as pendências. Apesar dos ganhos de renda registrados nesse período, as dívidas abocanharam uma parcela maior dos rendimentos da população.
Essa situação, paradoxalmente, decorre de um dado positivo em si mesmo: mais acesso ao crédito. Porém, como se vê, existe um grande risco embutido aí: em vez de economizar para depois comprar, boa parte das pessoas está comprando através da contração de dívidas. Se isso é feito com prudência e organização, não há qualquer problema. Ocorre que, não raras vezes, o grau de endividamento alcança um patamar insustentável no cotidiano de muitas famílias.
Ficam evidentes, nesse contexto, pelo menos dois problemas de ordem cultural: a falta de uma cultura de poupança e o consumismo desmedido. Se houver agravamento desse quadro, ainda mais com a incidência de uma nova crise internacional, há possibilidade de um forte desaquecimento da economia e do aumento da inadimplência. As famigeradas “bolhas” ficariam visíveis e com chances cada vez maiores de explodir.
O Brasil deve cuidar bem de seu mercado consumidor familiar. Isso não significa obstaculizar o acesso das pessoas aos bens de consumo, mas monitorar de perto o crescimento da dívida privada. É preciso criar consciência sobre a necessidade de poupança, inclusive com crianças e jovens em idade escolar. Algumas nações da Europa, perto da bancarrota, agora começaram a incentivar ações nesse sentido. Não deixemos chegar tão longe. Já é tempo de nosso País preparar as próximas gerações para uma nova postura de responsabilidade financeira individual.
Por Germano Rigotto. (um dos piores) Ex-governador do Rio Grande do Sul e presidente do Instituto Reformar de Estudos Políticos e Tributários.
Se é assim como ele fala, por que não agiu quando foi governador do Estado do RS? Mas se desejar comentar, fique a vontade.
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quarta-feira, 27 de julho de 2011
A música na escola e a fuga das drogas
A música, que se diz uma língua universal, é, sem dúvida, uma grande ferramenta para o combate ao uso de drogas, pois aquele jovem que aprende, passa a se dedicar à música a assim terá uma outra visão de mundo.
Por isso mesmo aplaudimos a música como disciplina obrigatória no currículo escolar, a partir do próximo mês, como determina a Lei 11.769, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2008, oferecendo espaço suficiente de tempo para que as escolas pudessem se adaptar ao processo, o que, infelizmente, ainda não aconteceu, considerando que, como salienta a matéria no Agora, poucos são os professores de Música disponíveis para a inserção dessa cadeira nas escolas de Ensino Fundamental.
Entendemos que, se queremos crianças afastadas do mundo das drogas, temos que oferecer opções para que elas possam se apegar a alguma coisa que prenda seu tempo ocioso e, para tanto, o esporte e a música encaixam-se perfeitamente no preenchimento dessa lacuna.
Muitos são os municípios que já oferecem condições de ensino musical a sua juventude, quer no incentivo a formação de corais, quer no ensino de Música com formação de bandas colegiais, ou mesmo de orquestras juvenis para as quais oferecem instrumentos. Os jovens, paralelamente ao aprendizado que levará para o resto da sua vida, tomam gosto por essa cultura, afastam-se das esquinas do mundo para buscar, na partitura, uma maneira de usar seu tempo ocioso e, com isso, tornar-se alguém que possa repassar à sociedade aquilo que assimilou nas salas de Música.
Essa lei oferecerá, também, uma nova dinâmica ao estudo posto que, para o preenchimento de vagas para ensino, fatalmente acontecerá a abertura de concursos públicos, coisa que, até então, não poderia atrair aqueles que estudam Música pela falta de campo de trabalho.
O futuro, nos parece, deve acontecer por esse caminho. Trabalhar a criança através do esporte, da música e de outras expressões artísticas que possam orientar cabecinhas que, pela falta do que fazer, se deixam levar pela habilidade daqueles que utilizam a inocência das crianças para jogá-las à margem da sociedade, destruindo suas vidas e colocando interrogações no futuro do mundo.
Será sonho vislumbrar, logo ali na frente, uma cidade onde cada escola tenha o seu coral, a sua banda musical e outras formas de expressões artísticas que possam trazer alegria ao estudante e orgulho aos pais?
Por Moacir Rodrigues.
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Querer ter razão ou ser feliz em sua relação
Rola pela internet um e-mail que conta uma breve historinha sobre um casal que estava no seu carro indo em direção à casa de amigos quando eles se deparam com a dúvida sobre dobrar à direita ou à esquerda na medida em que se aproximavam do seu destino.
Em uma noite que prometia diversão, a esposa que estava ao lado do marido motorista deu sua opinião, porém, não discutiu a respeito, permitindo que ele decidisse para qual lado converter. Naquele dia, ele se equivocou e tiveram que simplesmente dar uma volta a mais na quadra para retornar ao mesmo lugar e, então, seguir para o lado oposto.
Mas somente a direção foi contrária, porque eles não adotaram posições adversárias. Os dois conseguiram viver esta experiência sem discussões, brigas e maiores desentendimentos. O que pode surpreender se tratando de um casal, pois muitas pessoas nos seus relacionamentos não toleram dar o braço a torcer ou simplesmente aceitar a opinião diferente do outro. Como se o casamento impedisse o pensar e o agir divergentes. E como se o respeito entre o par não merecesse ser um dos maiores investimentos e cuidados da relação.
Muita gente já passou por alguma situação parecida com a deste casal, mas que não necessariamente teve o mesmo fim. Muitos casais parecem não jogar no mesmo time e, através de suas teimosias e birras infantis, fazem de uma situação corriqueira e banal uma grande discussão que se transforma em uma bola de neve que aumenta a cada palavra, a cada atitude. Quando se joga contra o time do outro e não a favor, situações comuns podem virar verdadeiras guerras cotidianas que só dificultam a convivência e fragilizam até destruir a relação.
Quando se opta em ter sempre razão nas situações mais elementares para “ganhar” do parceiro, geralmente se paga um preço muito alto. A alternativa mais interessante, mais saudável ou mais feliz tem chance de ser a escolhida desde que se aceite ter uma postura menos autoritária e pretensiosa. Ganha, realmente, quem tiver maturidade para fazer boas escolhas pelas esquinas da vida.
Por Patrícia Spindler.
Você concorda que as coisas devem ser decididas em harmonia ou é muito difícil entrar em acordo com seu/sua parcero(a) ? Comente aqui ou direto no dihitt.
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terça-feira, 26 de julho de 2011
O que é uma Pessoa Verdadeiramente Forte?
A gente costuma ouvir que uma pessoa é forte, que tem gênio forte, quando ela reage com grande violência em situações que a desagradam. Ou seja, a pessoa de temperamento forte só está bem e calma quando tudo acontece exatamente de acordo com a vontade dela.
Nos outros casos, sua reação é explosiva e o estouro costuma provocar o medo nas pessoas que a cercam. Talvez essas pessoas sejam responsáveis por chamar o estourado de forte, porque acabam se submetendo à vontade dele. Ele é forte porque consegue impor sua vontade, quase sempre por conta do medo que as pessoas têm do seu descontrole agressivo e de sua capacidade para fazer escândalo.
Se pensarmos mais profundamente, perceberemos que as pessoas de "gênio forte" conseguem fazer prevalecer seus desejos apenas nas pequenas coisas do cotidiano. Elas decidirão a que restaurante os outros irão; a que filme o grupo irá assistir; se a família vai para a praia no fim de semana e assim por diante. As coisas verdadeiramente importantes - a saúde delas e a das pessoas com quem convivem; o sucesso ou fracasso nas atividades profissionais, estudos ou investimentos; as variações climáticas e suas tragédias, como inundações, desabamentos e terremotos; a morte de pessoas queridas - não são decididas por nenhum de nós.
O que leva os de "gênio forte" a comportamentos ridículos: berram, esperneiam e blasfemam diante de acontecimentos inexoráveis, e contra os quais nada podemos fazer. Reagem como crianças mimadas que não podem ser contrariadas! Afinal de contas, isso é ser uma pessoa forte?
É claro que não. Querer mandar nos fatos da vida, querer influir em coisas cujo controle nos escapa, não é sinal de força, como também não é sinal de bom senso, sensatez e de uso adequado da inteligência. Talvez fosse muito bom se pudéssemos influir sobre muitas coisas que são essenciais. Mas a verdade é que não podemos. Isso nos deixa inseguros, pois coisas desagradáveis e dolorosas podem acontecer a qualquer momento. E não serão nossos berros que impedirão nossos filhos de serem atropelados, nossos pais de morrerem, nossa cidade de ter enchentes ou desabamentos.
O primeiro sinal de força de um ser humano reside na humildade de saber que não tem controle sobre as coisas que lhe são mais essenciais. Sim, porque este indivíduo aceitou a verdade. E isso não é coisa fácil de fazer, especialmente quando a verdade nos deixa impotentes e vulneráveis.
O segundo sinal, e o mais importante, é a pessoa compreender que ela terá que tolerar toda a dor e todo o sofrimento que o destino lhe impuser. E mais - e este é o terceiro sinal -, terá que tolerar com "classe" e sem escândalos. Não adianta se revoltar. Não adianta blasfemar contra Deus.
Ser forte é ter competência para aceitar, administrar e digerir todos os tipos de sofrimento e contrariedade que a vida forçosamente nos determina. É não tentar ser espertinho nas coisas que são de verdade. As pessoas que não toleram frustrações, dores e contrariedades são as fracas e não as fortes. Fazem muito barulho, gritam, fazem escândalos e ameaçam bater. São barulhentos e não fortes - estas duas palavras não são sinônimos!
O forte é aquele que ousa e se aventura em situações novas, porque tem a convicção íntima de que, se fracassar, terá forças interiores para se recuperar. Ninguém pode ter certeza de que seu empreendimento - sentimental, profissional, social - será bem-sucedido.
Temos medo da novidade justamente por causa disso. O fraco não ousará, pois a simples idéia do fracasso já lhe provoca uma dor insuportável. O forte ousará porque tem a sensação íntima de que é capaz de agüentar o revés.
O forte é aquele que monta no cavalo porque sabe que, se cair, terá forças para se levantar. O fraco encontrará uma desculpa - em geral, acusando uma outra pessoa - para não montar no cavalo. Fará gestos e pose de corajoso, mas, na verdade, é exatamente o contrário. Buscará tantas certezas prévias de que não irá cair do cavalo que, caso chegue a tê-las, o cavalo já terá ido embora há muito tempo.
O forte é o que parece ser o fraco: é quieto, discreto, não grita e é o ousado. Faz o que ninguém esperava que ele fizesse.
Por: Flávio Gikovate.
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segunda-feira, 25 de julho de 2011
As mulheres e o estresse nosso de cada dia...
Matéria interessante que recebi e compartilho: “Especialista aponta dicas de como que as mulheres podem evitar o mal do século chamado stress. Mesmo tirando o sono e causando uma serie de outros problemas, é possível evitar o problema com algumas medidas simples
- A mulher conseguiu. Hoje, toma conta de casa, trabalha fora e muitas vezes cria os filhos sozinhas. Faz tantas coisas ao mesmo tempo que praticamente não há uma linha divisória entre uma atividade e outra. Ou, em boa parte dos casos, quando ela conta com a ajuda do companheiro, assume a maioria das demandas de um lar. Mesmo vitoriosa, ela paga sozinha uma conta bem alta. Estressa-se mais, cansa mais, se culpa mais e ainda é mal compreendida pelo universo masculino.
Outro ponto que tem contribuído para o aumento das preocupações é, sem dúvida, a vida financeira feminina. Prova disto é a recente pesquisa divulgada em vários jornais que apontam que as mulheres se estressam mais com finanças do que os homens. Cerca de 30% das mulheres apresentam níveis elevados de ansiedade em relação às suas finanças, em comparação a 17% dos homens. Os resultados, de um questionário preenchido por mais de 1 mil pessoas no primeiro trimestre deste ano, também mostraram que 9% das mulheres relataram "um estresse financeiro absurdo", em comparação a 3% dos homens.
De acordo com a sócia-diretora da Appana Mind, empresa focada no desenvolvimento humano e psicofisiologia aplicada e coach, Káritas de Toledo Ribas, a vida é repleta de compromissos, metas e cobranças. “Permanecer em constante estado de tensão é bastante prejudicial para o sistema imunológico. Hoje o estresse faz parte da rotina de muitas mulheres e lidar com esse problema significa estar mais preparada também para o mercado de trabalho, alem de denotar maturidade profissional. O que pode ser prejudicial é como as mulheres lidam com o estresse. Se ela transforma a situação em um transtorno isso é altamente prejudicial, agora se desenvolve uma percepção de desafio diante do estresse, possivelmente os resultados serão de qualidade”, aconselha Káritas.
Mesmo tirando o sono e causando uma série de outros problemas, é possível evitar o estress com algumas medidas simples, conforme explica a especialista em medicina do comportamento. “Saber identificar os pontos de estresses pode ser muito impulsionador, pois a partir desta informação a pessoa pode definir um plano de ação para lidar com a situação”.
Uma boa parte da pesquisa associada às técnicas utilizadas pela medicina comportamental tem nutrido interesse pela psiconeuroimunoendocrinologia, que é a área da ciência que estuda a interação entre os sistemas nervoso, imunológico, hormonal, associados aos fatores psicológicos. “Esta comunicação entre diferentes sistemas parece ser principalmente regulada por meio da liberação de substâncias cerebrais deflagradas por pensamentos e emoções. Tal interação finda na liberação de hormônios como o cortisol, que preparam o corpo para luta e para a fuga, iniciando uma resposta orgânica que é conhecida como estresse”, explica Káritas.
O estresse é um fenômeno biológico comum e conhecido por todos nós através de nossas próprias experiências. Em sua etimologia o verbete estresse tem como sinônimo o termo "strain" e remonta às origens das línguas Indo-Européias. No grego antigo, era a raiz de "strangale" e do verbo "strangaleuin" que significa estrangular. Em latim, a raiz formou o verbo "stringere" que significa apertar. Logo, as raízes do estresse remetem à idéia do empenho de forças fundamentalmente contrárias.
A percepção do estresse é bem antiga. Para os homens primitivos, a perda de vigor e o sentimento de exaustão que viviam após um trabalho intenso ou exposição prolongada ao frio, ao calor, perda de sangue, medo ou doença teriam alguma semelhança entre si.
Seguem algumas dicas da especialista para se prevenir do stress:
Coloque sua atenção no que você quer e abra caminhos para atingir sua meta;
Envolva as pessoas em sua visão e missão para dividir e produzir muito mais;
Delegue, compartilhe e auxilie, trabalhe em equipe e forme equipes;
Saiba ouvir peça feedbacks e respeite o que o outro tem para falar;
Influencie o clima da área e dos ambientes por onde passa de forma positiva, deixe nos ambientes informações boas;
Valorize o que você faz e o que os outros fazem bem;
Comunique com clareza, sensibilidade e harmonia.”
Por Leid Carvalho.
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domingo, 24 de julho de 2011
Satisfazer todas as vontades dos filhos é um erro
Muitos pais hesitam em impor castigos e limites aos filhos, por medo de perderem a sua estima e mesmo a guarda deles, se um dia o casal vier a se separar.
Precisamos pensar seriamente em como estamos educando as crianças, já que é na infância que se estabelecem os processos psíquicos que irão nos acompanhar pelo resto da vida. Parece estar havendo, hoje, uma grave inversão de valores: os pais passaram a ter mais medo de perder o amor dos filhos do que os filhos, o dos pais. Como o pavor de perder o afeto e a admiração dos pais sempre foi o grande incentivo para as crianças aprenderem a se comportar de acordo com os padrões do seu meio cultural, hoje a maior parte dos adultos se vê sem meios para educar e agir com firmeza.
Essa situação pode ser muito agradável para as crianças, mas só em curto prazo. Elas não têm que enfrentar muitas situações de frustração - aliás, é incrível como se confunde frustrar com traumatizar -, e o que acaba acontecendo? Tornam-se absolutamente despreparadas para lidar com esse tipo de dor psíquica.
Todos nós sabemos que a vida contém uma boa dose de frustrações; os que crescem despreparados para absorver esse sofrimento serão os mais fracos. Terão de fugir de situações novas e de desafios, pois nunca se sabe quando haverá o sucesso e quando o fracasso. Não terão docilidade para enfrentar suas amarguras: serão pessoas que gritam e esperneiam de tudo o que as desagrada. Terão que agir como tiranos, tentando sempre dobrar a realidade à sua vontade. Tentarão controlar tudo, inclusive as pessoas com as quais convivem e das quais dependem.
Além disso, a pouca firmeza e falta de autoridade dos pais fazem a criança sentir-se insegura e desamparada. Perceber que existem limites, que os adultos sabem o que é bom para ela, deixa-a com a sensação de proteção. Muitas vezes a criança comete deliberadamente um ato absurdo, apenas para se certificar de que existem represálias, e, portanto que há adultos fortes e firmes nos quais ela pode confiar e se sentir, através dessa reação, aconchegada.
Se for tão óbvio o prejuízo de uma educação desse tipo, por que, então, tantos pais preferem não frustrar seus filhos, tornando-se permissivos para com pequenos e grandes caprichos? As razões são várias, mas vou apontar apenas uma, que ganhou importância nos últimos 15 anos. Ela está ligada ao risco do divórcio.
Hoje, ao contrário do que acontecia até faz poucas décadas, as pessoas já se casam pensando na hipótese de um dia virem a se separar. Isso faz com que sintam uma enorme necessidade de ser uma mãe - ou um pai - muito especial, para que as crianças o prefiram na hipótese da separação. E faz também os pais se ligarem mais intensamente aos filhos do que ao cônjuge, pois esse tipo de vínculo parece mais sólido e estável.
A maior parte dos casais disputa e rivaliza entre si. Ser o preferido dos filhos passou a ser um novo item nessa competição tola que existe entre os sexos. Como costuma ocorrer quando emoções negativas se tornam mais importantes que reflexões ponderadas, a vontade de vencer a disputa se torna mais significativa do que educar os filhos com propriedade, preparando-os para a vida que terão de enfrentar. E são esses casais os que acabam se divorciando; nesse caso, então, ser o preferido dos filhos é a suprema vitória; é um tipo de humilhação e vingança contra o ex-cônjuge.
Com a atual instabilidade dos casamentos, podemos aprender coisas importantíssimas sobre a situação emocional dos adultos. A principal delas é que a forma como vivenciamos nossos elos amorosos é totalmente imatura, infantil. Do ponto de vista sentimental, a maioria de nós reage exatamente como as crianças, como os nossos filhos. Não lhes impomos coisas porque tememos pôr em risco nossa relação com eles; eles poderiam não nos amar do mesmo modo que antes! Sem estabilidade conjugal, sem poder confiar no amor do marido, ou da mulher, acabamos por nos garantir paparicando e sendo escravos dos filhos. Acreditamos que eles não nos abandonarão - pelo menos não em curto prazo.
Por Flávio Gikovate.
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Somos racionais...será?
Ser Humano pela Wikipédia se define assim: "Um humano, ser humano, pessoa, gente ou homem é um animal membro da espécie de primata bípede Homo sapiens, pertencente ao gênero Homo, família Hominidae, Homo sapiens - latim: "homem sábio" Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas...Como a maioria dos primatas superiores, os seres humanos são sociais por natureza, sendo particularmente hábeis em utilizar sistemas de comunicação, principalmente verbal, gestual e escrita para se expressar, trocar idéias e se organizar...."
Porém atenho-me somente à algumas palavras para pensarmos o homem e introduzir o tema de hoje. São elas: "homem sábio", "resolução de problemas", "se organizar".
Infelizmente não é isso que ultimamente temos presenciado por ai, pelo contrário me parece que o que menos temos feito é nos organizarmos, nossa realidade está mais para um sistema caótico e penso que acaba passando longe do racional, afinal, não é isso que nos diferencia dos outros animais?
Enfim, vamos ao assunto...
O Trânsito
Já mais que cansativo é o assunto trânsito, e vai dia e vem dia, ele segue nos perseguindo, nos noticiários de tv, nos jornais e revistas, em congressos, pois já tornou-se problema de saúde pública. Mas o que me assusta é que o assunto se torna mais elaborado.
Antes a preocupação era com acidentes de trânsito, hoje porém a preocupação continua sendo também com acidentes, mas ela estende-se às agressões, provocadas pelos acidentes, ou não.
Temos visto diariamente nas ruas de nossas cidades exemplos de pessoas descomprometidas com o outro, alheias aos limites existentes entre emoção e razão, colaborando assim para uma irracionalização de todas as coisas.
Assisti dia desses, novamente, reportagem que mostrava pessoas trocando agressões no trânsito como se estivessem em campos de batalha. Brigas essas que normalmente acabam entupindo os tribunais, com questões que deveriam ser amigavelmente resolvidas.
Afinal, "homem sábio"...não é assim que nos definimos? Sim porque foi dado ao próprio homem a habilidade de também definir todas as coisas, animais irracionais, todos os outros, e animal racional, o homem, porém me questiono, por onde anda nossa racionalidade?
"Resolução de problemas", será que definitivamente estamos cumprindo nosso papel de seres capazes de resolver problemas, se são nossos problemas acumulados que acabam sendo sublimados no trânsito, da pior forma que poderiam ser, através de violência.
"Se Organizar", definitivamente é disso que estamos precisando, parar, olhar para dentro e organizar antes de tudo o que existe dentro de nós. Talvez perdoar a si mesmo seja o primeiro grande passo rumo ao caminho da cura da alma. Somente alcança a serenidade aquele que consegue silenciar sua mente em meio ao turbilhão do dia a dia. E serenidade é o que mais necessitamos, para de fato podermos nos considerar sábios.
por: Patrícia Barazetti.
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sábado, 23 de julho de 2011
As prisões da Infância de todo ser humano
Das cinco classes de grandes primatas, duas delas desenvolveram intensos sistemas de controle sobre a infância, através de estratégias evolutivas absolutamente opostas (ainda que, diga-se de passagem, apenas uma delas chame a infância com esse nome ou qualquer outro). Lembremos, invisíveis, que as cinco classes de grandes primatas, todos geneticamente muito semelhantes, são: Chimpanzés, Orangotangos, Gorilas, Bonobos e “Humanos”.
De fato, no que diz respeito a cuidar dos filhotes, todos temos em comum a necessidade de mantê-los dependentes dos adultos por mais tempo que a maioria dos mamíferos. No caso dos Bonobos e dos Humanos, esse tempo é ainda maior.
Os Bonobos são famosos por terem sido os únicos que conseguiram eliminar a dominação masculina e suas sequelas de violência quase por completo, e muito se deve ao fato das fêmeas formarem grupos de cooperação mútua e manterem os filhotes todos juntos de si por muito mais tempo que os demais, criando laços mais fortes entre mães e filhos.
De certa forma, os seres humanos fazem o mesmo, porém, para isso lançam mão de seu fantástico e inigualável aparato cortical, que produziu, ao mesmo tempo, a capacidade de curar inúmeras doenças infecciosas e a de construir a bomba atômica. Nesta mesma linha ambivalente, o Homo Sapiens é capaz de exterminar a infância massivamente, bem como mantê-la intacta ou controlada quase ao infinito.
Não posso aqui discorrer sobre toda a história da infância, mas posso dizer que construímos seu conceito e seus modos de governar ao longo dos séculos, e continuamos construindo, e chegamos a grandes avanços, como a redução radical na mortalidade infantil ao longo dos últimos 100 anos e a construção de uma ideia de proteção integral e de direitos sem precedentes na história. Hoje já não é mais socialmente aceito atirar recém-nascidos nos rios ou nas rodas de expostos, nem submeter crianças a trabalhos forçados.
No entanto, também construímos gigantescas escolas nas quais as crianças são acondicionadas em séries, grades, currículos, tarefas, avaliações, produções de fracasso. Aqueles que não cabem nesta cama de Procusto estão aos cuidados de máquinas conceituais subjetivadoras que engarrafam as significações de comportamentos desviantes em conceitos enlatados de bullying ou drogas encapsuladas como ritalina, rivotril e antidepressivos.
Para além dos presídios escolares, construímos grandes centros de comércio e as encapsulamos em um mundo de luzes e cores artificiais abrigadas no ar-condicionado e naquilo que o dinheiro pode pagar. Na fila do caixa do supermercado, a infância é enclausurada em monstros com copyright, videogames e festas de aniversário pré-programadas. Todos os dias, em nossas casas, a infância que está latente no mundo dos adultos - viaja pelo espaço ou na selva amazônica ao consumir cereais, achocolatados, refrigerantes.
Encaixotamos o saudável e alucinante mundo da criança em políticas duvidosas e pouco efetivas de educação, e com ele reconstruímos um mundo adulto de prazer delirante e inconsequente.
Mas eu ainda tenho fé que possamos fazer bom uso de nossos invisíveis genes e neurônios para produzir algo maior que nós mesmos...
...e que a infância em nós permaneça como a janela para o futuro...
Por Fábio Dal Molin.
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Sol e Frio (tomou Doril e NÃO sumiu)
...A netinha então perguntou para sua vovozinha, muito velhinha e bondosa: “Vovó, quando a senhora nasceu o Sol já existia?”, e a vovozinha lhe respondeu cheia de ternura: “sim, minha netinha queridinha, por quê?”, a menininha, na inocência de sua tenra infância, arregalou os seus olhinhos brilhantes e disse: “NOOOOSSA!! COMO O SOL É VELHO!”. Alguns dizem que a anedota termina por aí, já outros juram que a tal avó arrancou a própria dentadura da boca e arremessou na cabeça da netinha malcriada. Mas essa introdução serve apenas para falarmos do maior rei anão que conhecemos: O nosso Sol (para quem não sabe, o Sol é uma estrela anã que fugiu do circo do infinito para brilhar em nosso sistema solar).
O Sol parece uma bola gorda e gigantesca (provavelmente deve até ter sofrido algum tipo de bulling após os acontecimentos do Big Bang, moldando assim o seu atual jeitão esquentadinho). Ele fica no espaço ocupando espaço de forma aparentemente sedentária, mas queima calorias como ninguém, e é graças as suas terríveis crises de gases que continuamos vivos aqui na Terra.
Algumas pessoas tiveram que queimar na fogueira da ignorância (porém, montada com madeira de verdade), para que o Sol ganhasse o destaque que merece como centro de nosso sistema solar, e apesar de não ser egocêntrico (esses sentimentos pequenos e desprezíveis pertencem a muitas das criaturas minúsculas que se acham grande coisa por aqui na nossa terrinha) ele é a principal peça do sistema heliocêntrico (para quem não sabe, heliocêntrico é como o seu Hélio chama o seu sistema de vendas de pipoca com gordura hidrogenada, que ele estoura e comercializa através de seu carrinho de pipoqueiro, localizado no centro da praça universal, em uma das periferias do bairro Via Láctea).
O Sol tem uma característica explosiva, e talvez por isso poucos amigos (apenas nove, sendo que um deles, Plutão, foi rebaixado para segunda divisão há alguns anos atrás). Eles ficam perambulando em volta do Sol como se estivessem brincando de ciranda (só que em uma espécie de fila indiana formada por bêbados) ou como moscas em volta de uma lâmpada acesa qualquer. Alguns desses planetas são acompanhados por seus filhotes, também conhecidos como satélites. É o caso da lua, que é filha da Terra (e a Terra, como muitos sabem, dispõe de muitos indivíduos que são verdadeiros filhos da mãe e outros que vivem no mundo da lua).
É através dos raios do Sol que nóis pega um bronzeado (estou me adequando as novas tendências e aderindo a linguagem popular, lembrando sempre que a principal expressão popular aqui no Brasil é o famoso “nóis fumo”, ou seja, “nóis fumo robadu”, “nóis fumo enganadu”, “nóis fumo sacaneadu”, mas no fundo nóis é tudo CB “Sangue Bom”). O Sol tem seu brilho próprio de verdadeira estrela em todas as suas dimensões, e quando nosso planeta lhe dá as costas (literalmente falando) é porque está na hora de irmos dormir um pouco, muitas vezes olhando para o céu e vendo a parentada celestial e brilhante de nosso astro-rei, pontilhada na negritude do espaço.
Mas é no inverno que sentimos mais falta do calor desumano do Sol, principalmente aqui no Sul, que não é o Pólo Sul, mas também é frio pra chuchu (não sei explicar porque o chuchu serve para exemplificar algo tão frio). Neste período do ano o cobertor frio do inverno cobre os habitantes bem ao sul do Equador em uma época em que Papai Noel ainda está hibernando no Pólo Norte ou quem sabe escravizando duendes e obrigando-os a fazerem brinquedos para as crianças do mundo, mas somente para aquelas que foram boazinhas o ano inteiro (provavelmente apenas uma meia dúzia).
Ao ser percebido através de uma visão cósmica, o clima frio que muitos lugares enfrentam é insignificante perante a força e majestade do esplendoroso Sol. Mas infelizmente esta insignificância nos dá calafrios quando notamos que ele, o clima frio, não está nem aí para isso tudo que acabei de escrever e nos faz tremer com suas baixas temperaturas, tão agressivas quanto qualquer golpe baixo em campeonatos de luta livre.
O Sol na imensidão fria do universo servindo de farol para nossa existência, intrinsecamente ligado a nossa tênue essência, lutando bravamente contra o frio que tantas vezes cerceia nossa temporária vivencia. Frio este também aplacado com o mate quente e amargo, servido em minha amada querência.
Buenas tchê! Já falei do Sol, já falei do frio, mas e o Doril? No caso do Doril, você pega ele, tira da embalagem, e depois você... Você... Você... Você, você, você, você, você, você (vamos lá gente, todo mundo fazendo a dança “Você, Você” do pânico na TV). Eu até ia terminar este texto falando alguma coisa sobre o Doril, mas agora a ideia sumiu...
Antonio Brás Constante – via e-mail
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sexta-feira, 22 de julho de 2011
O viajante e o tratamento de choque
Um amigo foi submetido a um tratamento de choque. Altíssima voltagem. E com consequências permanentes para a compreensão das circunstâncias ao seu redor. Ao nosso redor.
Contarei sua história:
Em recente viagem de trabalho ao exterior, fora do eixo das grandes metrópoles, ele resolveu dar uma passeada por um bairro residencial para bem aproveitar um repouso. E seguiu por uma alameda qualquer, apreciando a fileira de árvores, os gramados bem aparados, os canteiros de flores, janelas abertas, casas bem cuidadas e sem luxo. Cães, crianças e adultos em distraída convivência, absortos com seus afazeres e sequer reparando no atento caminhante
A idílica sequência de passos, ao invés de prazenteira, foi sendo tomada de uma angústia crescente, sem que ficasse claro o motivo. O mal estar impôs a reflexão: o que há de errado na paisagem, nas pessoas? Por que me perturba viver uma cena que já assisti milhares de vezes em filmes ou na grade de programação da TV por assinatura? Eis a palavra chave: grade. Faltavam grades. Não havia muros, cercados, portões. Nem tramelas, cadeados, correntes. O choque.
Furtos, assaltos, violência física e psicológica, crimes contra a vida e maldades em geral não escolhem lugar ou vítima. Muito menos são exclusividade de países, estados ou cidades. Meu camarada não estava chocado com a existência de um mundo ideal, livre da crueldade dos homens. O grande baque foi perceber que naquela cidade ninguém culpava o cidadão pelos crimes os quais seria uma vítima em potencial. Em nosso país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, fomos todos condenados.
Vivemos em prisão perpétua e regime semi-aberto: sim, é preciso deixar a cadeia para trabalhar. Antes de sairmos, fechamos a cela, atravessamos as grades e, bem educados, damos bom dia ao carcereiro. Quanto pior for nosso delito, também conhecido pelo nome de prosperidade, maior será a segurança: cerca elétrica, alarmes, muros, censores de presença, câmeras de vigilância, rastreamento eletrônico, veículo blindado. Trilhões de Reais investidos neste sofisticado sistema prisional.
Não sendo o suficiente, a população ainda precisa suportar a imposição de diversas regras de conduta por parte de técnicos privados e agentes públicos: não ande com muito dinheiro no bolso e separe as cédulas dos documentos; antes de acionar o portão da garagem, investigue os arredores em busca de movimentos suspeitos; não atenda desconhecidos ou dê esmolas; mantenha os vidros do automóvel fechados; evite rotinas e mude trajetos; desconfie de entregas de flores ou mercadorias; investigue o passado dos prestadores de serviços etc. Ao descuidado, o castigo virá cedo ou tarde.
Depois do choque, meu amigo constatou que fomos cozidos tal qual o sapo mergulhado em água fria: lentamente, fogo brando. Trinta anos atrás, poucas eram as casas com muros intransponíveis, grades e segurança. As crianças de todas as classes sociais deixavam a escola a pé, andavam de bicicleta pelos bairros, jogavam bola no terreno baldio.
Sentávamos nas calçadas para curtir o final de tarde, porta aberta. Jovens circulavam pela madrugada indo das festas para casa. Já havia ricos, pobres e miseráveis; bandidos e polícia; virtudes e pecados. O que não existia era a pena de prisão imposta ao inocente, cuja culpa pode ser a pretensão de um dia voltar a morar em uma alameda calma, arborizada e livre. Crime hediondo.
Por Rubem Penz. Seu link está entre os amigos deste blog.
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
O ser humano e as razões do riso
Rimos por que há coisas engraçadas, mas não rimos só do que tem graça; aliás, há pessoas que não acham graça quase em nada, e outras que acham ou veem o cômico em quase todas as situações do cotidiano.
O homem é um animal que ri. Mais ainda, nossa sociedade valoriza quem ri e quem faz rir; basta ver o sucesso das stand up comedies e de comediantes, ou humoristas, que temos em horário nobre da televisão e das casas de espetáculos lotadas em seus shows. Mas ri de quê, ou ainda, por que ri o homem? O escritor irlandês George Bernard Shaw, certa vez, perguntado sobre o que mais admirava numa mulher, disse: se ela ri, como ri e do que ri. Pois sim, rimos por que há coisas engraçadas, mas não rimos só do que tem graça; aliás, há pessoas que não acham graça quase em nada, e outras que acham ou veem o cômico em quase todas as situações do cotidiano.
Rimos por que de alguma maneira interpretamos os fatos ou as falas das pessoas, as narrativas, de uma forma diferenciada. É sobre essa forma que desejo falar. Mas antes, precisamos lembrar que há como que "níveis de graça" e que há diferentes risos, desde os irônicos, os sádicos, os risos de felicidade, de satisfação até as gargalhadas frouxas e destrambelhadas. Rimos dos outros e com os outros; rir sozinho é triste. Quando eu era menino havia um "saco de risada", era um saquinho de pano com um aparelho que, acionado às escondidas, por um botão, disparava uma gargalhada gostosa que contagiava todos os que estavam à volta. A graça era que acionávamos o saco perto de pessoas com ar sério, de meninas tímidas e em lugares e ocasiões onde a seriedade era imperativa. Ficávamos esperando as pessoas se contagiarem com o riso largado do saquinho e ríamos muito do constrangimento daqueles que não queriam rir, cair na nossa brincadeira.
O riso é cultural e relacionado às posições de classe. Às vezes fica difícil rir em algumas comédias americanas e se não fosse aquele playback de riso que ouvimos após as gags, talvez não tivéssemos certeza de que estávamos mesmo assistindo a uma comédia. Já que envolvi a mídia na conversa, não posso deixar de comentar sobre o papel do rádio no riso.
A Rádio Nacional, tinha o Balança mas não Cai, com Paulo Gracindo, Brandão Filho e os irmãos Ema e Walter D"Ávila e o hilariante PRK 30, de Lauro Borges e Castro Barbosa. Nas rádios, teatros e nos discos, ria-se com as paródias do Zé Fidelis, com os broncos Vitório e Marieta, com o caipira Barnabé e com de José Vasconcelos e sua mirabolante ideia falida de criar a Vasconcelândia! E como vendiam discos esses comediantes! Não vamos deixar de lado os músicos humoristas, como Jararaca e Ratinho e Alvarenga e Ranchinho. Hoje, no rádio, fazem enorme sucesso os Sobrinhos do Athayde, o Café com Bobagem, Doutor Pimpolho, Homem Cueca, Mução, e tantos outros.
Com o surgimento da televisão, alguns programas e comediantes tentaram se adaptar ao novo meio; alguns com bastante sucesso, outros, porém, parecem ter sofrido do mesmo mal de alguns comediantes do cinema mudo, como Ben Turpin e Buster Keaton e perderam a graça. Sim, tem muita gente que perde a graça; ou perde a piada. Na televisão, surgiram novos comediantes e programas. A Família Trapo, com Ronald Golias, Otelo Zelloni, Jô Soares e Renata Fronzi foi o primeiro sitcom da TV nacional; depois vieram Faça Humor não Faça a Guerra, com Jô Soares e Renato Corte Real, Chico City e a Escolhinha do Professor Raimundo. No cinema rimos com Zé Trindade e Mazzaropi, Oscarito e Grande Otelo.
O jornal impresso preserva o humor crítico, na coluna do impagável José Simão; no futebol do veterano Risos da Galera, do Doraci Sola Galera, que transformou em folclore gente do futebol aqui da cidade, como Muca, o Homem de Pedra, Miroldo, Miudinho e outros tantos. Hoje temos ainda o reforço da internet, com sites humorísticos e a circulação de "piadistas militantes" como dizia Odorico Paraguaçu, em piadas no formato mp3. É de dar "frouxos de riso", como dizia o Primo Rico ao Primo Pobre, ouvir humoristas como Zé Lezin, da Paraíba, Tonho dos Couros e Cibalena, de Fortaleza e Paulinho Mixaria, do Taquari (RS). Muito engraçadas são também algumas "tirinhas" de jornal, como o Zé do Boné e o Calvin, por exemplo. Então estamos falando que há humor feito com palavras, com imagens estáticas ou em movimento, humor que se lê e humor que se ouve. E, em alguns casos, vem quase tudo isso junto. Pois eu ia comentar do porque rimos e, como linguista, diria que há boas pesquisas sobre o tema e pode-se dizer que o texto de humor é o único tipo em que a alteração da sequência, algo imprevisto e fora das alternativas sequenciais possíveis, dentro das convenções sociais, alivia a tensão emocional e provoca o riso.
Do ponto de vista semântico, há uma teoria que diz que entendemos os textos através de esquemas ou scripts, que são acionados para a compreensão de orações subsequentes do mesmo texto, de forma que uma palavra evoca um script e este determina seu significado. Assim, quando alguém anuncia que irá contar uma piada, imediatamente acionamos nosso script e ficamos atentos às sutilezas da narrativa, pois a graça estará em perceber que nossa previsão, nosso script foi, ao final, contrariado, e isso nos fará rir (rsrsrsrsrs).
Por Luiz Fernando Gomes.
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Planejamento familiar: Uma velha utopia brasileira...
A discussão sobre esse tema fica entre os extremos dos dogmas defendidos pela Igreja Católica, no arcaico crescei e multiplicai-vos, e o Estado brasileiro, por meio dos políticos temerosos à Igreja, nunca o encararem com a devida seriedade, e quando se fala sobre o tema é de forma tímida e incompreensível. Devido às radicalizações passou a ser um problema complexo de difícil solução porque o Estado se omite de exercer sua soberania plena sobre questão tão relevante para a sociedade.
A liberdade sexual tem resultado em inúmeras jovens grávidas precocemente, que geram família para se amontoarem no fundo do quintal dos pais. Denota nenhuma preocupação com a prevenção de doenças graves contagiosas para elas e seus parceiros, inclusive o vírus HIV (AIDS).
Como regra, esta juventude não passou da 4ª série do ensino fundamental, tem dentes cariados ou nem os tem, não possui um convênio médico e muito menos tem emprego. Mesmo que alguns desses requisitos fossem preenchidos, uma gravidez requer equilíbrio emocional.
Assim como existem pessoas que poderiam ter quantos filhos quisessem, uma pessoa desempregada, sem recursos para se manter deveria evitar.
Alguns setores da sociedade - em especial a mídia – apontam a adoção por pessoa com recursos financeiros como solução para o abandono de crianças. A responsabilidade tem que recair sobre os pais. Eles são os únicos responsáveis. É mais fácil, racional, inteligente e mais econômico evitar filhos a tê-los para passarem por todo tipo de dificuldade. Não há adoção que resolva o problema do menor abandonado. Adotam-se dez num dia, mas duzentos jovens são colocados nas ruas no dia seguinte. É preciso arraigar nos jovens valores para estudarem, se divertirem, praticarem esporte, música e dança, além de outros programas culturais.
Ao Estado caberia veicular campanhas permanentes na mídia, especialmente na televisão e no rádio, para informar os métodos para evitar a gravidez indesejada de forma clara e objetiva. Mas, também, deveria colocar à disposição da população - ricos e pobres - camisinha, vacina, pílula e todos os métodos contraceptivos, além de facilitar a realização da vasectomia e da laqueadura de trompas nos hospitais públicos.
O Ministério Público deveria mover ações com o objetivo de punir as pessoas por abandono material e intelectual, crimes previstos há mais de meio século. Enquanto abandonar filhos não trouxer conseqüências jurídicas relevantes, a sociedade vai assistir à dolorosa cena de crianças sujas e descalças pelos faróis, dormirem em praças públicas e sofrerem todo tipo de abuso, com maior frequência a violência sexual.
Tem faltado seriedade e devido empenho ao Estado, à sociedade, às famílias e aos jovens. Aliado à ignorância, o problema continua. Até hoje, quase nenhum pai ou responsável foi punido civil ou penalmente. Responsáveis diretos, ou não, todos aceitam passivamente a perpetuação de mais um problema. Sexo, sempre, na quantidade do desejo de cada um; mas fazer sexo jamais pode ser sinônimo de fazer filho.
Pedro Cardoso da Costa - e-mail: pcardosodacosta@yahoo.com.br
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
Estudo sugere que jovens cometem crimes por razões sociais
Jovens infratores não cometem crimes porque têm uma visão distorcida do que é certo e do que é errado, mas são levados a eles por fatores ambientais e sociais. Essa é uma das conclusões do estudo de doutorado Correlação entre grau de psicopatia, nível de julgamento moral e resposta psicofisiológica em jovens infratores, defendido na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), de autoria do psiquiatra Daniel Martins de Barros.
Segundo o psiquiatra, o objetivo inicial da pesquisa era avaliar se existe uma relação entre o grau de maturidade moral dos infratores (ou seja, o quanto eles conseguem discernir o certo e o errado e raciocinar do ponto de vista moral) com o grau de frieza emocional dos mesmos. Os testes foram realizados durante dez meses com 30 internos da Fundação Casa, em São Paulo, utilizando a escala internacional PCL-R, que mede o grau de psicopatia das pessoas. Dentre os jovens, nenhum pode ser considerado psicopata e eles foram comparados dos “menos frios” para os “mais frios”.
O pesquisador explica que analisar jovens que estão no mesmo ambiente, com a mesma dieta e rotina facilita o estudo, pois eles são comparados com eles mesmos, o que elimina uma série de variáveis que poderiam interferir no resultado.
Segundo Barros, os resultados mostram que os jovens infratores analisados têm maturidade moral igual aos outros de sua idade, o que significa que o que está levando a maioria deles, ou pelo menos os analisados, ao ato infracional não é uma falta do entendimento do certo e do errado.
“O crime não tem uma única causa, ele é multifatorial. Mas parece que na nossa mostra o maior peso é dos fatores não individuais, os fatores coletivos, sociais. Os fatores individuais também influenciam, porque tem um monte de gente no mesmo contexto que não vai para o crime, mas os fatores sociais têm um peso muito importante” , diz o pesquisador.
O estudo, orientado por Geraldo Busatto Filho, também identificou que não há diferença de maturidade moral entre a pessoa “mais fria” e “menos fria” da amostra, ou seja, “nossa pesquisa mostrou que a frieza não interfere com a capacidade de ajuizar, de entender a diferença do certo e do errado”, diz o psiquiatra.
Resposta intensa
Também foi analisada a chamada frieza psicofisiológica, a resposta física do nosso organismo aos estímulos psicológicos. Foram colocados eletrodos na mão dos jovens analisados e observou-se a condutância elétrica da pele depois da apresentação de imagens com conteúdo agradável, neutro ou desagradável. Barros explica que essas imagens são universais, padronizadas internacionalmente.
Os resultados dessa análise surpreenderam o pesquisador, sendo diferentes dos resultados de estudos já feitos: quanto “mais frios”, mais eles demoraram para ter alguma reação diante de uma imagem desagradável de sofrimento, mas suas respostas foram mais intensas. Segundo o médico, os psicopatas têm uma resposta menor à essas imagens, e os “mais frios” da mostra da pesquisa apresentaram um pico de resposta maior.
A sociedade e o infrator
Barros acredita que sua pesquisa ajuda a desmitificar um pouco a questão do jovem infrator. “Eles não são infratores porque são psicopatas, não são infratores porque não sabem discernir o certo e o errado.” Para o psiquiatra, ter isso em mente ajuda na forma com que a sociedade vai encarar e vai lidar com esses jovens.
O médico lembra que é importante desassociar o crime da psiquiatria, pois a maioria dos criminosos não têm nenhum diagnóstico psiquiátrico, e a maioria dos pacientes psiquiátricos nunca comete crime nenhum. “O crime não é doença, não é sintoma de doença, e nem tem uma causa só. Então nesse sentido ele não tem cura”.
Agência USP de notícias.
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terça-feira, 19 de julho de 2011
Realizar é tão importante quanto Sonhar...
Todos são plenamente capazes de sonhar, e assim como diz o ditado, “Sonhar não custa nada”, isso é bem verdade, contudo realizar um sonho tem seu preço, pois demanda obstinação, empenho, vontade, coragem e principalmente foco. Realizar um sonho não é fácil, entretanto deve ser exatamente por isso que muitos desistem pelo caminho e procurar desafios menos difíceis em relação ao objetivo inicial.
Não necessariamente por covardia ou medo de arriscar, mais sim por saber quer alguns sonhos são praticamente impossíveis de realizar sozinho, e em não conseguindo algum tipo de auxilio são abreviados ou até mesmo deixados de lado por um tempo, até que apareça uma oportunidade de realizá-lo, já que nunca é tarde para tornar um sonho realidade.
Outro ponto importante para a realização de um sonho é a motivação, e está pode se dar de diversas maneiras, como por exemplo, incentivo por parte de amigos e familiares, que além de conforto emocional nos momentos difíceis, podem prover condições para que se atinja o êxito, o que poderíamos chamar de reforço positivo.
Mas também existe o outro lado da moeda, onde não existe qualquer tipo de apoio, muito pelo contrario, só se ouve criticas e desencorajamento por parte das pessoas que o cercam, ou seja, um reforço negativo, claro que esse tipo de reforço só funciona com pessoas obstinadas e que acreditam em seu potencial, pois utilizaram como agente motivador a descrença dos demais, onde procurará provar primeiramente para si, e por conseqüência para os demais que tudo é possível para quem acredita ser capaz.
Há quem diga que para cada sonho, existe uma renuncia, mas isso depende do ponto de vista de cada um, já que o fato de escolher algo como prioridade não significa que você terá que abandonar outras coisas que lhe dão prazer, você apenas terá que encontrar uma forma de conciliá-las, pois com um mínimo de organização, se consegue aproveitar cada milésimo de segundo do seu tempo, e se por qualquer motivo você tiver que deixar de fazer algo é por que esse algo não era tão importante e você nem sentirá tanta falta assim, já que estará em busca de algo maior, algo que ao fim lhe dará a certeza de que nada foi por acaso e que cada esforço despedido valeu à pena, pois a sensação advinda da realização de um sonho é inexplicável, só quem já sentiu pode ter noção de sua magnitude, contudo os que nunca sentiram podem ter certeza, vale muito à pena!
By: Rivaldo Yagi
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
Amigos ou apenas colegas?
Nas nossas relações de trabalho conhecemos e passamos a ter contato com várias pessoas que não faziam parte do nosso cotidiano, como: colegas, chefias, clientes, fornecedores, etc.
Chegamos com cuidado para conhecer com quem iremos ter contato, alguns mais abertos outros mais fechados, uns mais receptivos outros resistentes. Vamos convivendo e nos identificando com o jeito de ser de alguns, pela forma de agir, pelas opiniões, gostos, etc.
A relação pode ir aumentando além das atividades laborais, como desejar sair com estas pessoas para passear ou solicitar seu auxilio para tomar uma decisão importante. Será que esta relação é apenas por ser colega ou há algo a mais?
No trabalho é possível encontrar diferentes tipos de pessoas, emitimos uma idéia sobre cada uma a partir dos primeiros contatos. Algumas são mais sérias e não há uma aproximação maior, são procuradas somente para tratar de assuntos profissionais. São aquelas que você cumprimenta e no máximo pergunta como está, mesmo que trabalhem numa mesma sala, estas são chamadas de “colegas de trabalho”. Geralmente gostamos de coisas diferentes delas e não há vontade de aprofundar esta relação.
Outras se mostram mais disponíveis e buscam uma aproximação maior, abrindo espaços para um convívio fora deste ambiente. Interessa-se em conhecer sua história, suas dificuldades, suas qualidades e passa a ser sua confidente tanto de assuntos profissionais como pessoais.
Há afinidades e preocupação de uma com outra, é aquela pessoa que você procura quando não sabe o que fazer, pois acredita que ela poderá lhe escutar e lhe ajudar, inclusive lhe chamando atenção se achar necessário. Nestes casos há uma relação de amizade.
Visualizamos rapidamente numa empresa, quem é apenas colega e quem tem uma relação para além disto, pelo jeito de olhar, se cumprimentar e de falar. Temos certeza do tipo de relação que possuímos com estas pessoas quando saímos de uma empresa, pois algumas continuarão em nossa vida e há aquelas com quem vamos perdendo o contato. Podemos até encontrá-las em algum local, mas o assunto será rápido e sobre trabalho.
Amigos continuarão em nossas vidas independente do trabalho, e por mais que não o veja sempre, quando o encontra é como se nunca tivessem se distanciado. Lembram dos seus gostos e de seu jeito de agir. Amigos vão e vem em nossas vidas, mas há aqueles que sempre farão parte de nossa história, que temos um sentimento em especial e que sabemos que podemos contar em qualquer momento.
por Gisele Dala Lana.
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Postado por
William Junior
às
21:32
1 comentários
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Para ler em seu aniversário...
Não importa se não é hoje ou se você já comemorou seu aniversario este ano ou ainda vai comemorar. O importante é que a cada ano somos lembrados que o tempo urge, que a ampulheta tem menos grãos de areia do lado que gostaríamos que tivessem mais e que também a cada período mais experiência temos.
Mas de que adianta mais experiência se só em idade avançada ela nos servir. Faça uso de sua experiência aqui e agora.
Estabelecer objetivos e planejar ações são instrumentos poderosos que nos podem levar ao sucesso e ao maior domínio da vida. O processo de estabelecer metas é considerado um dos mais importantes passos que a pessoa pode dar em direção ao sucesso. Naturalmente este processo tem significados diferentes para as pessoas, pois é uma questão de escolha individual. Para algumas o sucesso é a consecução de riqueza e fama, enquanto para outras é a formação de uma família feliz ou a concretização de metas espirituais e éticas. E se for o conjunto disto, é êxito muito provável. Não obstante , independente do que o sucesso signifique para o indivíduo, estabelecer metas é um processo chave que posiciona os recursos mentais subjetivos e objetivos para a consecução da meta almejada.
Traduzindo : O universo começa a conspirar a nosso favor, pelo fato de termos um plano.
Os espaços vazios tendem a se preencher. Se você criar um espaço, por exemplo em um quarto, este espaço tende a se preencher rapidamente. Se você tem um plano, a tendência que este plano comece a ser seguido, pois sua consciência, objetiva e subjetiva seguem este comando. Complicado este raciocínio, não é. Então, simplesmente faca seu plano de meta, por via das dúvidas e deixe o universo conspirar a seu favor. É claro, você como ator principal.
Imaginemos dois navios em alto mar. Um dos capitães tem a limitada meta de manter o navio flutuando, evitando tempestades. O outro capitão tem a meta de chegar com segurança a um porto distante. É óbvio que o primeiro pode ficar flutuando, e talvez não consiga chegar a lugar nenhum. O outro com mais probabilidades chegará ao porto e em menos tempo e estará pronto para viagens maiores, digo , metas maiores.
Nessa analogia, o navio representa nossa vida. O capitão é o subconsciente. Podemos decidir flutuar ou chegar a algum lugar.
A escolha é de cada um.
Você gostaria de saber como estabelecer metas? Então, não perca, em breve, outro artigo sobre o assunto. Como vou saber qual e quando? Simples, leia todos.
Por quê? Porque tudo é uma questão de atitude.
Por Marcos Hans .
Se desejar, deixe seu comentário!!!
Postado por
William Junior
às
04:42
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