
Na época o foco era o movimento a favor da liberdade e igualdade racial nos Estados Unidos, mas suas palavras exprimem um conceito que pode ser questionado e colocado de outra forma onde diz que “um homem vivo pode fazer muito mais pela causa em questão”.
Levando para o campo da ficção, podemos imaginar uma situação onde nos fosse colocado o seguinte dilema:
Quem estivesse realmente disposto a morrer para melhorar o planeta, que entrasse por uma determinada porta; quem não estivesse disposto, quem tivesse alguma dúvida, ou precisasse de um tempo maior para decidir, que entrasse por outra porta.
Não saberíamos o que aconteceria do outro lado, mas quem optasse pela morte, poderia encontrá-la de imediato do outro lado. Qual seria a reação da grande maioria? Imagino que poucos teriam a convicção de dar a vida pelo planeta e entrar pela porta da morte e que muitos iriam preferir ficar vivos e optariam pela porta da vida.
Por outro lado, vamos imaginar que o responsável pelo teste daria um desfecho inesperado e resolvesse que todos aqueles que entraram decididos a dar sua vida, seriam os únicos sobreviventes e os responsáveis pela condução futura do planeta. Todos os demais seriam sumariamente eliminados sem chance de voltar atrás na decisão.
Novamente fica a questão:
serei mais útil ao planeta vivo ou morto?
Serei mais útil trabalhando pela causa em que acredito ou morrendo por ela e deixando de trabalhar?
Se olharmos tudo o que o ser humano fez ao planeta e ao seu semelhante, vamos concluir que para grande parte, falta dignidade para ser merecedora de algo tão belo quanto uma vida, mas fugir dela não resolve o problema.
Temos sim, que trabalhar pela causa, de todas as maneiras que possamos imaginar. O mundo atual está desmoronando, os sintomas estão presentes no nosso dia a dia e as portas, embora sutis, estão se abrindo ao nosso lado.
É hora de fazer uma opção, de acordo com nosso conhecimento e consciência, mas principalmente, é hora de trabalhar pela causa na qual acreditamos.
Por: Célio Pezza.
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