quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A felicidade, onde encontrá-la?



A felicidade não é um sentimento permanente. Seriam rasgos de alegria e contentamento; de satisfação, de bem-estar, além disso, de tranquilidade e serenidade na emoção das nossas tristezas. Em contrapartida, outros valores impedem que o homem alcance plenamente o gosto pela vida quando os outros obstáculos têm sido a causa de aborrecimentos e contrariedades; de tristeza causada por doença, pela falta de carinho do seu semelhante, mediante o abandono de uma existência sofrida e infeliz; ela é ocasionada através da solidão, embora esteja cercado de pessoas que caminham distantes e indiferentes aos mais atingidos por experimentar o amargor da infelicidade.

Seguidamente muitos falam que a sorte é favorável para os que afirmam que a pessoa está feliz por conviver e encontrar pessoas honestas. Aliás, nestes dias de tumulto, é muito difícil quando se presencia uma infinidade de indivíduos agindo na corrupção e no roubo revelado, como se isso fosse o verdadeiro caminho para encontrar a felicidade. Poderá até uma pessoa estar feliz com o seu negócio ou mesmo comprar um bilhete premiado para dizer: eu sou feliz!

Na verdade, o dinheiro tem sido a causa da perdição de muitos ricos que se deixam vislumbrar pelo brilho fácil dos bens adquiridos e das riquezas passageiras; diga-se, a bem da verdade, existem ricos caridosos e solidários aos movimentos de filantropia, dando do que tem para os mais necessitados.

Não obstante, o Brasil encontra-se contaminado por tantos males causados a terceiros, sem haver a mínima esperança de se presenciar a bondade no coração daqueles que poderiam eliminar o sofrimento de milhões de seres humanos. Na verdade, esta plenitude de felicidade é o que todo homem procura obscuramente através de seus esforços e do trabalho honesto.

Certamente, ela é o polo oculto que magnetiza o dinamismo humano. Toda ação humana, mesmo os gestos mais simples, é transpassada por este magnetismo. Se esse magnetismo cessasse, o homem perderia o verdadeiro sentido de viver e seria prostrado pelo tédio.

Na verdade, o tédio é um sentimento misto de desgosto, fastio, desânimo e aversão por tudo e por todos, paralisando a atividade e privando o homem do desejo de viver. O tédio é o perigo que espreita o homem na ociosidade e no abismo terrível em que se afundam os devassos, os que tendo tudo, nada lhes agrada por decepções colhidas nas orgias orgiásticas deste mundo carregado de pecados.

A felicidade é uma condição atrelada à liberdade, pois a felicidade não prospera num ambiente repleto de limitações emocionais, de momentos passageiros que podem obstruir o verdadeiro sentido da vida para impedir o prazer e o sentimento da felicidade no coração do maior número de pessoas aflitas que caminham pelo mundo em busca da paz espiritual.

Por: Léo L. Vieira.

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Um comentário:

  1. Legal teu blog, gostei da postagem... sempre que possível vou dar uma passadinha por aqui.

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