quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Vida, o nosso maior valor.

Os axiomas da vez são adequação e coerência. Seguindo esses paradigmas de forma pragmática, vislumbra-se um pouco da certeza de caber dentro da vida, estar confortável dentro da pele, do corpo, sem esquecer que a alma transcende esses limites e também o das relações. É no percurso da vida que, como um rio em suas muitas curvas, surgem as oportunidades para se realizar o melhor.O desejo de introspecção é preciso, algumas vezes, mas o espaço lá fora grita para que o indivíduo marque presença fazendo a diferença com sua unicidade. Agir neste cenário chamado vida é um grande fenômeno, merece a melhor atuação para que o autógrafo com seu nome tenha destaque no livro da existência.

Tudo que existe está interligado energeticamente, dizem os cientistas. Por isso, um mundo saudável e melhor necessita de seres humanos fortes e bons - somos grandes geradores, tanto de energia positiva quanto negativa. O que quer que se faça para aliviar o coração e a mente ajudará imensamente o todo. O filósofo Charles Feitosa faz um verdadeiro elogio à falta de memória, justificando que a supervalorização das lembranças pode, às vezes, significar a falta de perspectiva para o futuro. É índice de saúde saber deixar morrer o que passou e saber esquecer o negativismo é uma condição para uma vida boa e construtiva. Com a sabedoria do tempo aprende-se que a vida só será gentil se a pessoa se mantiver no presente, consciente de que tudo está por um triz. Aproveitar as lições do cotidiano e nada de deixar para amanhã o que se quer dizer e fazer hoje. Acreditar na vida do jeito que se acredita nas cores do crepúsculo, na alegria das crianças, na beleza do olhar que contempla em silêncio.

Adequar-se à vida parece simples. Mudar hábitos, reaprender o trivial é um verdadeiro desafio. Há uma certa urgência no ar, sempre se quer mais e mais, mas com a devida atenção, às vezes, corpo e alma, precisam de menos, muito menos. Orai e vigiai. Com propósitos definidos é preciso ter força na peruca e perseverar. Concentrar-se no ritmo da natureza para se ter mais saúde e, conseqüentemente, ser mais feliz.

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