Apesar de toda a grandeza e dos sinais da perfeição ainda haverá os que acharão este texto uma tolice.
É sabido que desde antigamente a medicina utiliza animais como métodos de tratamento de inúmeras doenças. Formigas, abelhas, sanguessugas, lesmas, cavalos, golfinhos entre outros animais vivos, que auxiliam de diversas formas o ser humano a harmonizar-se com a saúde física e mental.
Você já ouviu falar em bototerapia?
Pois é isso mesmo, terapia com botos cor-de-rosa.
Bem aqui no Brasil no meio da Amazônia desenvolvem-se tratamentos e pesquisas sobre o poder terapêutico do boto cor-de-rosa.
Este animal infinitamente mais dócil que o golfinho possui uma visão muito deficiente, pois seus olhos são pequenos e quase inúteis. Contudo, seu sonar (sons que emite para a sua comunicação e para sua orientação em águas escuras e profundas que descreve o que está a sua frente) lhe confere uma sensibilidade extra sensorial, que é capaz de perceber no corpo humano a presença de doenças existentes. Com o mesmo som emitido em frequência diferente para cada pessoa e caso, consegue localizar e tratar a doença.
Este tratamento esta sendo utilizado para casos oncológicos, neurológicos e fisioterapêuticos em especial com crianças brasileiras, com sucesso incrível chegando a despertar interesse de pessoas da Europa, as quais trouxeram familiares para o tratamento.
O mais interessante é que esses animais, os botos, são livres, soltos e não presos em cativeiro e que se aproximam livremente das pessoas necessitadas durante a terapia para tratá-las. Eles são capazes de reconhecer as pessoas doentes e tratá-las com seus sons emitidos.
Esses ultrassons situam o problema e geram um efeito de equilíbrio no corpo auxiliando a produção de endorfinas estimulando o organismo de modo que faz melhorar o funcionamento das glândulas, a secreção de hormônios e o fluxo sanguíneo.
Segundo a Fundação Trought, um dos efeitos mais notórios dos botos é a capacidade para melhorar a sincronia inter-hemisférica com sucesso de 75% dos casos e ativar zonas latentes do cérebro, desbloqueando também traumas e até melhorando a autoestima, que também ativa o sistema imunológico do paciente.
Utilizado também para o tratamento de crianças com Síndrome de Down.
Os efeitos terapêuticos desses animais são percebidos desde o primeiro dia, embora o tratamento possa durar até três anos em sessões de duas horas.
E o inacreditável é que esse animal dócil e afável, no seu trato com humanos, deixou agora de ser utilizado em grande escala como isca para pesca de outros peixes.
Espero com esse texto levar uma pelo menos uma reflexão a quem esteja precisando.
Tratemos com mais carinho nossos animais, que por mais estranhos e insignificantes que sejam, podem mesmo assim, algum dia, contribuir de alguma forma com a nossa existência.
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