domingo, 7 de dezembro de 2025

Novo medicamento regenera medulas espinhais danificadas

Após 25 anos de pesquisa, cientistas brasileiros liderados pela Dra. Tatiana Coelho de Sampaio na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram a Polylaminina, um medicamento derivado de proteínas placentares que demonstra capacidade de regenerar medulas espinhais danificadas. O fármaco foi apresentado em setembro de 2025 e está sendo considerado o primeiro tratamento do mundo capaz de reverter lesões na medula espinhal sem implantes.

A Polylaminina age estimulando o crescimento de novos axônios e rejuvenescendo neurônios maduros. É aplicada diretamente na coluna por meio de procedimentos minimamente invasivos, e os testes iniciais mostraram recuperações notáveis em pacientes com paraplegia e tetraplegia. Alguns recuperaram mobilidade total, enquanto outros apresentaram melhorias significativas no controle do tronco e na função motora.

Embora os resultados sejam promissores, o medicamento ainda aguarda aprovação regulatória da agência de saúde brasileira (Anvisa) antes de poder ser distribuído amplamente. Hospitais em São Paulo já estão se preparando para iniciar o tratamento assim que a autorização for concedida.

Em fim, Ciência.

 

 

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