Quando alguém faz algum ato de mesquinhez, basicamente ela está sendo avarenta, podemos chegar a situação que é uma questão de falta de generosidade, afinal todos devemos ter empatia e entender o outro lado (será?).
Vamos colocar uma outra situação, você é uma pessoa generosa, entre tuas virtudes está a de ajudar os outros, na maioria das vezes ou quase sempre não tem nenhuma preocupação com o que a pessoa que você ajuda vai fazer na sequência, afinal você segue aquela frase “Fazer o bem, sem olhar a quem”, e para você está ótimo.
Entretanto apesar de todo o seu desprendimento por um motivo qualquer acaba descobrindo que alguém que você generosamente ajuda, no fundo não tem a mínima necessidade, apenas se acha no direito de “abocanhar” este quinhão, afinal isto ajuda em acumular e vai lhe proporcionar alguma coisa, afinal no caso esta pessoa que na verdade é mesquinha, mesmo não precisando tira de alguém que talvez realmente precisasse.
Isto acontece no dia a dia, na maioria das vezes
quando você é abordado por pedintes, os “moradores de rua” que todos gostam de
dizer que é um problema social, mas, nunca quaisquer governos teve a capacidade
mínima de resolver, e ainda alegam que estes “moradores de rua” não querem sair
das ruas. Mas, voltando ao tema, na maioria das vezes mesmo que você tenha um
bom caráter acaba questionando no que a sua ajuda vai proporcionar ao pedinte,
poucos vão dizer que é para tomar uma pinga, ou comprar alguma droga, a maioria
vai tentar te convencer que está com fome e quer comer alguma coisa. Mas, mesmo
assim a dúvida permanece, e nem todos ajudam.
Então, a Meta dona do Facebook, Instagram e WhatsApp cujo o dono é dos três mais ricos do mundo, demitiu 24 funcionários pelo mau uso dos chamados voucher de alimentação, ou seja, estes vouchers deveriam ser utilizados exclusivamente para compra de alimentos, entretanto alguns funcionários “acreditaram” que não teria nenhum problema comprar pasta de dente, chá e outras coisas que não fossem alimentos.
Vamos voltar ao conceito de mesquinharia, está sendo mesquinha a empresa, afinal qual o problema de o funcionário ter a liberdade de comprar o que quiser, mesmo sendo por norma da empresa que o voucher deveria ser utilizado exclusivamente para a compra de alimento. Ou é mesquinharia do funcionário, que mesmo tendo salário de R$ 2 milhões, quer de toda forma aproveitar e espremer ao máximo a situação, para não perder a utilização de R$ 113 que acabou não precisando naquele dia para se alimentar.
Então, tudo é uma questão de avaliação, e de qual lado da mesa você está sentado. E todos vão dizer que tem razão, ou ninguém terá.
Joselito Bortolotto.
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