Infelizmente,
para muitos de nós, a nuvem da pandemia do coronavírus ainda paira sobre os
pensamentos e as preocupações. Ouve-se falar diariamente sobre as finanças, a
importância do controle e do planejamento do orçamento, seja dos negócios ou da
vida pessoal. E isso exige, em primeiro lugar, educação financeira. Mas afinal?
O que é educação financeira?
A educação financeira está relacionada à
maneira como lidamos com o dinheiro em nosso cotidiano e, ainda, no quanto
sabemos fazer isso. Essa educação está além do controle de gastos, pois inclui
os controles orçamentários, seja familiar ou empresarial, inclui decisões de
poupar e aplicar os valores em investimentos seguros e confiáveis.
Portanto, a educação financeira permite
que se tenha uma saúde orçamentaria estável dentro de casa e também em relação
aos negócios ou à empresa a que estamos vinculados. Por isso, defende-se que a
educação financeira inicie já na fase escolar obrigatória, pois sua falta causa
impacto na vida adulta, principalmente em relação aos hábitos de consumo e poupança.
Um bom ensino financeiro é capaz de
proporcionar conhecimentos conceituais e capacidades referente aos assuntos que
envolvem economia e orçamento e que são intrínsecos à rotina das pessoas. Por
isso é importante que se saiba noções básicas de:
Orçamento: serve
como um mapa que mostra como você deve gastar o que ganha e também um meio de
planejar uma poupança. O orçamento padroniza nossos hábitos e isso pode se
transformar em estabilidade financeira.
Poupança: poupar
é uma prioridade para quem deseja alcançar a estabilidade financeira.
Basicamente a poupança é aquele valor que deixamos de consumir hoje para
utilizar no futuro. Esse período é determinado pela necessidade da compra do
produto ou do serviço. É importante ressaltar que poupança, propriamente dito,
não é um tipo de investimento, mas, sim, um lugar onde o seu dinheiro pode
ficar até que tenha sido definido o que será feito com ele. De qualquer forma,
poupar é o caminho correto para prover uma estabilidade financeira.
Taxa de juros: a
melhor forma de remunerar o valor que estamos guardando é receber juros cada
vez mais altos, por isso conhecer juros e inflação é essencial na educação
financeira. Entender sobre taxas de juros é esclarecedor para os investimentos
e, principalmente, para o consumo, pois quando utilizamos créditos bancários e
financiamentos são pagas altas taxas de juros.
Crédito: quando
se decide consumir além da renda ou tomar um valor emprestado, como é o caso
dos financiamentos, é necessário recorrer aos créditos. Fazer dividas pode
comprometer os recursos futuros e esse é o tipo de alerta que a pessoa que tem
educação financeira sempre terá em mente. Pois crédito é também considerado
reputação no mercado financeiro, ou seja, quanto menor a reputação, menor será
o valor que o mercado de crédito irá disponibilizar para essa pessoa. Dessa
forma, a tomada de empréstimos e financiamentos deve ser apenas em caso de
necessidade ou quando há confiança em admitir uma dívida, sem que essa atitude
comprometa o orçamento.
Impostos: os impostos
também são importantes para a educação financeira, pois fazem parte das nossas
decisões de consumo e estão incluídos em praticamente todos os tipos de
investimentos. Ou seja, conhecer os tipos de impostos e compreender o porquê de
eles existirem está relacionado com o quanto sabemos sobre finanças.
Depois de compreender a importância
desses conceitos pode-se concluir que a educação financeira é a chave certa
para abrir as portas das decisões corretas sobre consumo e todos os benefícios
que uma vida econômica equilibrada proporciona para qualquer pessoa. Mas
lembre-se de buscar auxílio profissional para aprender mais sobre esses
assuntos.
Fonte: Priscila Battistella
Economista e consultora
financeira
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