Cientistas
há algum tempo alertam que estamos chegando a um ponto sem volta na questão das
mudanças climáticas, em função das agressões ao meio-ambiente.
Não há mais dúvida. A terra está se aquecendo e a causa é a queima de
combustíveis pelo homem. Basta sentir as temperaturas deste verão entre nós.
Insuportáveis e assustadoras.
As
evidências científicas comprovam a necessidade de mudanças na relação do homem
com a natureza. Não é possível mais ignorar as agressões que ela vem sofrendo.
Dela estamos extraindo cada vez mais recursos, despejando quantidades
enormes de lixo e veneno, mudando a composição do solo, água e da atmosfera.
O equilíbrio que se configurou ao longo de milhões de anos, está sendo
rompido de forma irresponsável e criminosa. Estamos nos metamorfoseando em
verdadeiros assassinos ecológicos. Mariana e Brumadinho são exemplos gritantes.
A mudança climática é, sem dúvida, a ameaça maior. É o perigo presente.
Todos nós, a cada ano, sentimos que o clima está mudando num ritmo assustador.
Entretanto, alguns insistem em colocar os interesses nacionais em
primeiro lugar. Yuval Harari, em seu mais recente livro, “21 lições para o
séc.21”, assevera:
“nacionalistas se tranquilizam dizendo que podem se preocupar com o meio-ambiente mais tarde, ou deixar para pessoas de outros lugares. Ou então podem negar a existência do problema.
Não é coincidência que o ceticismo à mudança climática tende a ser exclusivo da direita nacionalista. Raramente veem-se socialistas ou a esquerda proclamar que ‘a mudança climática é um embuste chinês’”.
“nacionalistas se tranquilizam dizendo que podem se preocupar com o meio-ambiente mais tarde, ou deixar para pessoas de outros lugares. Ou então podem negar a existência do problema.
Não é coincidência que o ceticismo à mudança climática tende a ser exclusivo da direita nacionalista. Raramente veem-se socialistas ou a esquerda proclamar que ‘a mudança climática é um embuste chinês’”.
É o que vemos entre nós. O novo governo vem acenando com o afrouxamento
do controle sobre as agressões ao meio-ambiente.
Ao contrário do que apregoam os predadores do capitalismo insano, árvores, animais, rios não atravancam o progresso da nação nem servem apenas como adorno decorativo da paisagem para turista ver.
Ao contrário do que apregoam os predadores do capitalismo insano, árvores, animais, rios não atravancam o progresso da nação nem servem apenas como adorno decorativo da paisagem para turista ver.
Ciência, conhecimento, diversidade é o que o meio-ambiente oferece.
Entretanto, nesta verdadeira Era da Devastação, isto parece não sensibilizar a
maioria da sociedade brasileira.
Talvez agora, após mais uma tragédia, o governo repense sua postura sobre a questão ambiental. Na verdade, precisamos evitar que a política bolsonariana de agressão à natureza, abençoada pelo ministro do Meio-Ambiente, entre em ação.
Talvez agora, após mais uma tragédia, o governo repense sua postura sobre a questão ambiental. Na verdade, precisamos evitar que a política bolsonariana de agressão à natureza, abençoada pelo ministro do Meio-Ambiente, entre em ação.
Fico pasmo ao constatar como o homem responde com vingança atroz à
insignificância a que a natureza o reduz.
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