Neurocientista faz análise:
“Há
um aumento de jovens sem fé, assim como um aumento de jovens com transtornos
mentais. Há uma diminuição no QI médio do jovem, assim como há mais jovens com
menos conhecimento.”
A
declaração é do professor e neurocientista, Fabiano de Abreu Agrela, que vem
analisando o contexto social em que as chamadas gerações Y e Z estão inseridas.
As primeiras pesquisas Datafolha de 2022 mostram que, em nível nacional, 49%
dos entrevistados se dizem católicos, 26% evangélicos e 14% sem religião — já
acima dos 8% sem religião identificados no último Censo. Entre os jovens de 16
a 24, o percentual dos sem religião chega a 25% em âmbito nacional.
Segundo
Fabiano, há uma relação com menor inteligência e transtornos mentais,
comportamentos incoerentes e irracionais, mesmo que ainda não constatado um
transtorno em definitivo, os indicadores das variáveis beiram comportamentos
adjacentes aos défices cognitivos.
“Não
estou dizendo que pessoas inteligentes são aquelas que têm uma religião. Estou
falando sobre não ter conhecimento sobre religião e já definir não gostar dela
e já afirmar ser ateu. estou dizendo que pessoas inteligentes enxergam a
religião, se interessam em conhecê-la, decidem acreditar ou não e respeitam a
opinião das demais pessoas sobre religião e fé”, explicou.
Conforme
o neurocientista, é necessário levar em consideração que pessoas com problemas
psicológicos, que desenvolvem transtornos, têm a região frontal do cérebro
afetada, e essa região é a mesma região da empatia.
“Montando então esse quebra-cabeça, posso concluir que vivemos uma geração de
jovens das redes sociais com problemas cognitivos derivados dessa cultura, com
a região frontal do cérebro afetada, cuja empatia não é desenvolvida, é
inventada, para suprir o narcisismo, porque é legal e está na moda, com falta
de opinião própria e indisposição na busca pelo conhecimento”, afirmou.
Por
fim, Fabiano pontuou que é comprovado que pessoas com ansiedade excessiva vive
em desiquilíbrio por falta de conhecimento sobre si, sobre a fé e sobre
empatia.
“A
falta desses conhecimentos podem desencadear problemas psicológicos que revelam
a falta de empatia. Levando isso em consideração, posso afirmar que há menos
jovens religiosos, não por conta da falta de crença na bíblia, mas sim, pela
falta de conhecimento e entendimento dela. Porque é a falta de conhecimento que
leva a perda da empatia. E sem empatia, o jovem não consegue chegar a um
entendimento de si, dos outros, da vida e consequentemente, não vê sentido em
nada. Os transtornos psicológicos se intensificam porque os jovens sem empatia
não conseguem fazer boas escolhas e nem, tomar decisões que causem bem-estar
para eles e para os outros. Muitos, não conseguem nem entender que,
independente do que acreditam, devem respeitar o próximo”, finalizou.
Existe
uma relação entre menor inteligência e transtornos psicológicos, e essa relação
pode ser notada nesses jovens, na falta de empatia e na desconexão com a fé.
O neurocientista falou sobre isso em seu último vídeo no youtube.
Fabiano de Abreu Agrela.
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