Em cada escala dos escândalos
políticos brasileiros, há envolvimento dos mais diversos partidos e líderes de
expressão internacional, inclusive, ex-presidentes da República Federativa
Brasileira, aí vem a certeza de que a altura a ser alcançada é maior que a
competência de todas as forças nacionais.
Deste modo, torna-se impossível
prever o futuro de nossa Nação. Porém, as denúncias foram de grande valia, para
inibir os assaltos aos cofres públicos.
Agora, o Brasil tem de deixar de
elevar, ao mais alto elogio, a atuação exemplar do servidor público, o
exercício de sua função é uma obrigação com a Pátria, é de sua responsabilidade
honrar com o seu contrato de trabalho.
No Brasil, a exceção à corrupção, o
desmando e a relação antagônica às influências políticas, passaram a ser
consideradas um ato de bravura, e eleva-se o funcionário público às mais altas
honrarias. Essa atitude valoriza demais aquele que é pago com o erário, para
fazer o melhor.
Sobre a política, o Brasil perdeu nas
urnas, enquanto os políticos venceram novamente. No entanto, ainda há tempo de
os inimigos reconhecerem que, seus planos de saquearem o País, não surtiram o
efeito esperado, e fazerem uma reavaliação de suas atitudes. Quem sabe, reunirem
os ilustres integrantes do Congresso Nacional para uma eleição geral de um
substituto interino à Presidência da República.
Essa extrema atitude faz-se
necessária, simplesmente, pelo fato de que não há como retomar o caminho da
Educação, sem definir quais são os valores morais do povo brasileiro, os
pequenos homens de uniformes escolares precisam saber como diferenciar o bem do
mal, o certo do errado, a justiça da injustiça. Formar valores não é obrigação
somente do professor, todavia o Estado esquece essa responsabilidade.
E, assim, começa mais um ano letivo,
sem gestão escolar, sem estrutura física, sem alimento nas dispensas, sem
profissionais da educação, sem transporte escolar, sem segurança e, sem
acompanhamento psicológico, esses jovenzinhos sentirão pelos corredores a
violência assolando o lugar mais sagrado, para se iniciar na vida social.
Mas, o que dizer para outros pequenos
brasileiros que, cheios de emoção, surgem às portas das escolas públicas, pela
primeira vez, em suas vidas, e, sem esperanças pelas desgastadas relações com o
Estado brasileiro, que lhes vira as costas.
Essas crianças, sem nenhum horizonte para
mirar, ficarão jogadas à sorte, em meio às paredes ruindo, aos pátios
insalubres e a falta de profissionais para lhes dar direção, afeto e prumo.
E, no outro extremo da faixa etária
brasileira, os idosos não terão a equiparação salarial correspondente à
inflação, entre eles, os pais de família herdarão mais despesas, para
equilibrar as contas do nosso País.
Dessa maneira, o Brasil se encaminha
para um cenário de insatisfação de todas as idades e classes sociais, o que
poderá instigar os piores pensamentos, em abrir as portas do exército
brasileiro, e instalar-se uma crise político-social de maiores consequências
que todas as outras já ocorridas em nosso território. E, será que os jovens
lutarão ao lado desse governo?
Para atrair o jovem, o exemplo
deveria vir do comando da Nação. E, não veio. De modo que, o tráfico continuará
consertando as paredes das escolas e amparando os jovens na periferia.
E, qual a forma de pagar essa conta
com os patrocinadores? Eles, os traficantes, já estão se movimentando, enquanto
o governo fecha os olhos.
Confiar na polícia? Mas, de onde vem
esse material humano, esses homens, que são extremamente violentos, que compõem
as guarnições? Da periferia! Lá estavam sem nenhum amparo, e o Estado lhes
abastece de armas e poderes de polícia. Assim, a violência cada vez aumenta. E
o tráfico usa as guarnições para treinar seus soldados.
A Educação seria a saída, uma autoridade
educada e cordial vale mais que um arsenal de armas. Porém, se insistem em usar
a força, que seja do exército! Afinal, queremos o retrocesso? Ou Educação de
verdade, que gera ordem e progresso?
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