sábado, 6 de fevereiro de 2016

Uma nação entre o tráfico e o abandono do Estado



Em cada escala dos escândalos políticos brasileiros, há envolvimento dos mais diversos partidos e líderes de expressão internacional, inclusive, ex-presidentes da República Federativa Brasileira, aí vem a certeza de que a altura a ser alcançada é maior que a competência de todas as forças nacionais.
Deste modo, torna-se impossível prever o futuro de nossa Nação. Porém, as denúncias foram de grande valia, para inibir os assaltos aos cofres públicos.
Agora, o Brasil tem de deixar de elevar, ao mais alto elogio, a atuação exemplar do servidor público, o exercício de sua função é uma obrigação com a Pátria, é de sua responsabilidade honrar com o seu contrato de trabalho.
No Brasil, a exceção à corrupção, o desmando e a relação antagônica às influências políticas, passaram a ser consideradas um ato de bravura, e eleva-se o funcionário público às mais altas honrarias. Essa atitude valoriza demais aquele que é pago com o erário, para fazer o melhor.
Sobre a política, o Brasil perdeu nas urnas, enquanto os políticos venceram novamente. No entanto, ainda há tempo de os inimigos reconhecerem que, seus planos de saquearem o País, não surtiram o efeito esperado, e fazerem uma reavaliação de suas atitudes. Quem sabe, reunirem os ilustres integrantes do Congresso Nacional para uma eleição geral de um substituto interino à Presidência da República.
Essa extrema atitude faz-se necessária, simplesmente, pelo fato de que não há como retomar o caminho da Educação, sem definir quais são os valores morais do povo brasileiro, os pequenos homens de uniformes escolares precisam saber como diferenciar o bem do mal, o certo do errado, a justiça da injustiça. Formar valores não é obrigação somente do professor, todavia o Estado esquece essa responsabilidade.
E, assim, começa mais um ano letivo, sem gestão escolar, sem estrutura física, sem alimento nas dispensas, sem profissionais da educação, sem transporte escolar, sem segurança e, sem acompanhamento psicológico, esses jovenzinhos sentirão pelos corredores a violência assolando o lugar mais sagrado, para se iniciar na vida social.
Mas, o que dizer para outros pequenos brasileiros que, cheios de emoção, surgem às portas das escolas públicas, pela primeira vez, em suas vidas, e, sem esperanças pelas desgastadas relações com o Estado brasileiro, que lhes vira as costas.
 Essas crianças, sem nenhum horizonte para mirar, ficarão jogadas à sorte, em meio às paredes ruindo, aos pátios insalubres e a falta de profissionais para lhes dar direção, afeto e prumo.
E, no outro extremo da faixa etária brasileira, os idosos não terão a equiparação salarial correspondente à inflação, entre eles, os pais de família herdarão mais despesas, para equilibrar as contas do nosso País.
Dessa maneira, o Brasil se encaminha para um cenário de insatisfação de todas as idades e classes sociais, o que poderá instigar os piores pensamentos, em abrir as portas do exército brasileiro, e instalar-se uma crise político-social de maiores consequências que todas as outras já ocorridas em nosso território. E, será que os jovens lutarão ao lado desse governo?
Para atrair o jovem, o exemplo deveria vir do comando da Nação. E, não veio. De modo que, o tráfico continuará consertando as paredes das escolas e amparando os jovens na periferia.
E, qual a forma de pagar essa conta com os patrocinadores? Eles, os traficantes, já estão se movimentando, enquanto o governo fecha os olhos.
Confiar na polícia? Mas, de onde vem esse material humano, esses homens, que são extremamente violentos, que compõem as guarnições? Da periferia! Lá estavam sem nenhum amparo, e o Estado lhes abastece de armas e poderes de polícia. Assim, a violência cada vez aumenta. E o tráfico usa as guarnições para treinar seus soldados.
A Educação seria a saída, uma autoridade educada e cordial vale mais que um arsenal de armas. Porém, se insistem em usar a força, que seja do exército! Afinal, queremos o retrocesso? Ou Educação de verdade, que gera ordem e progresso?


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