quinta-feira, 31 de março de 2016

Conheça a pílula anti-suicídio


Estudos da buprenorfina mostram que sua capacidade de reduzir pensamentos suicidas


Em um trabalho publicado no periódico American Journal of Psychiatry, especialistas da Universidade de Haifa, de Israel, e da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, realizaram estudos sobre a buprenorfina, uma droga comumente utilizada para tratamentos contra a dependência de opiáceos, como morfina e heroína.
A aplicação do medicamento, que também é um opioide derivado da morfina, reduz os efeitos da crise de abstinência do paciente e, a médio prazo, permite que ele lide de forma mais saudável com a sua dependência.
A descoberta dos pesquisadores é a de que a sua aplicação, desde que com uma dosagem menor, elimina a vontade de uma pessoa cometer suicídio em até uma semana de tratamento. Validado por outras investigações, ele poderá se tornar o primeiro medicamento anti-suicida “fast-acting”, ou seja, de ação rápida.
O neurocientista norte-americano Jaak Panksepp, junto à sua equipe, decidiu testar se um opioide é capaz de contrariar sentimentos suicidas. Os opioides são substâncias químicas que provocam o “bem-estar” cerebral. A princípio, esses medicamentos servem para aliviar a dor física, mas de acordo com especialistas poderia ser útil em caso de sofrimento mental.
Estudos recentes têm demonstrado, também, que esta aplicação parece funcionar adequadamente em pessoas com depressão, e em casos de rejeição social.
Os cientistas aplicaram doses muito baixas de buprenorfina a um grupo de 40 pessoas consideradas altamente propensas a cometer suicídio (mais de dois terços já tinham feito pelo menos uma tentativa), e um segundo grupo recebeu um placebo, ou seja, um medicamento de efeito inerte.
A gravidade dos pensamentos dos participantes foi medida a cada semana durante um mês por um psiquiatra, utilizando um questionário. No início do estudo, a pontuação média dos participantes foi de cerca de 20.
A pontuação das pessoas que receberam a buprenorfina caiu em uma média de seis depois de uma semana, e quase 10 pontos no final da pesquisa, que durou 30 dias. Os indivíduos que receberam o placebo se recuperaram em apenas dois pontos em todo o mês.
Para se ter uma ideia, 20 pontos é um índice considerado perturbador o bastante para internar uma pessoa por motivos de segurança, enquanto essa medida já não seja necessária para um índice de 10 pontos.
Os pesquisadores suspeitam que doses um pouco mais elevadas da buprenorfina alcançariam resultados mais rápidos. O problema é que boa parte do mundo enfrenta uma verdadeira epidemia de dependência dos opioides para alívio da dor. A favor desse derivado, estão os fatos de nenhum voluntário ter tido sintomas de abstinência, de doses baixas já surtirem efeito e de ele ser usado para tratar dependência de outros opioides, como já foi dito no início da matéria.
 A buprenorfina também não possui contra-indicações consideradas mais graves, tendo em vista que ela é bem tolerada pelo organismo.
Combate e dificuldades
O tabu em torno deste tipo de morte impede que famílias e governos abordem a questão abertamente e de forma eficaz, segundo a OMS. “Aumentar a conscientização e quebrar o tabu é uma das chaves para alguns países progredirem na luta contra esse tipo de morte”, diz o relatório.
O estudo da OMS aponta que os homens cometem mais suicídio que as mulheres. Sobre as causas, o relatório afirma que em países desenvolvidos a prática tem relação com desordens mentais provocadas especialmente por abuso de álcool e depressão.
Já nos países mais pobres, as principais causas das mortes são a pressão e o estresse por problemas socioeconômicos. Muitos casos envolvem ainda pessoas que tentam superar traumas vividos durante conflitos bélicos, desastres naturais, violência física ou mental, abuso ou isolamento.
Diante dessa realidade, a Organização Mundial de Saúde vai lançar-se em campanha para ajudar governos a desenhar programas de prevenção e buscar reduzir a taxa em 10% até 2020. Uma maneira de dar uma resposta nacional a este tipo de morte é estabelecer uma estratégia de prevenção, como a restrição de acesso a meios utilizados para o suicídio (armas de fogo, pesticidas e medicamentos), fomentar a capacitação de profissionais de saúde, educadores e forças de segurança e redução do estigma e conscientização do público através de campanhas, principalmente publicitárias.
Os estudos mais recentes sobre suicídio divulgados pela OMS são de 2014, apurados entre os anos de 2000 e 2012, além de ser também um estudo inédito até então.
A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo; 
804 mil suicídios são cometidos por ano no mundo;
  • 1º lugar: Índia (258 mil);
  • 2º lugar: China (120,7 mil);
  • 3º lugar: EUA (43 mil);
  • 4º lugar: Rússia (31 mil);
  • 5° lugar: Japão (29 mil);
  • 6° lugar: Coreia do Sul (17 mil);
  • 7º lugar: Paquistão (13 mil);
  • 8º lugar: Brasil (11,8 mil);
  • 9º lugar: Alemanha (10,8 mil);
  • 10º lugar: Bangladesh (10,2)
Taxa de 11,4 pessoas a cada 100 mil;
Entre 2000 e 2012 houve um aumento médio de 10,4%, sendo que 17,8% entre mulheres e 8,2% entre homens;
75% dos casos acontecem em países de renda baixa ou média;
Somente 28 de 194 países da OMS possuem planos estratégicos de prevenção;
Somente 60 dos 194 países da OMS mantêm informações sobre suicídio;
Mais de 90% dos casos a pessoa já tinha alguma doença psiquiátrica;
Os números anuais sobre suicídio são maiores que o total de vítimas de guerra ou de homicídios;
20 milhões de tentativas ocorrem anualmente;
5% das pessoas no mundo fazem pelo menos uma tentativa de suicídio;
É a segunda causa de morte no mundo entre adolescentes entre 15 e 19 anos;
No Brasil, 11,8 mil mortes – 9.198 entre homens e 2.623 entre mulheres;
No Brasil, 6 a cada 100 mil habitantes cometem suicídio;
Proporcionalmente:
  • 1º lugar: Guiana (44 casos a cada 100 mil);
  • 2º lugar: Coreia do Norte (38,5 casos a cada 100 mil);
  • 3º lugar: Sri Lanka, Coreia do Sul e Lituânia (28 casos a cada 100 mil);
Há três vezes mais suicídios entre homens do que entre mulheres, independente das faixas etárias ou da nacionalidade. No entanto, há três vezes mais tentativas entre mulheres do que homens. Isso se justifica porque os homens empregam métodos mais radicais que as mulheres para se matarem.
Números ligados à crise econômica de 2008 (nos 27 países da Europa e nos 18 da América)
Em 54 países da Europa e da América, o suicídio aumentou 3,3% em 2009 entre homens;
No mundo houve um aumento de 37% no desemprego e uma queda de 3% no PIB em 2009;
Em 2009 houve 5.000 suicídios a mais que o esperado.
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Entenda o que é higiene emocional.

Como você trabalha suas emoções no seu dia a dia? Você costuma cuidar de si mesmo? Você convive bem com suas emoções? Seu emocional merece tanto respeito e atenção, quanto qualquer outra área da sua vida. No entanto, na maioria das vezes, você é displicente com ele.

O quanto você se permite sonhar? O quanto você valida seus potenciais? Sonhar é permitido a todos, de forma indiscriminada. Entretanto, são poucos os que realmente alcançam suas metas.

Poderíamos dizer que alguns têm mais sorte do que outros. Entretanto, a sorte não é algo real! Sorte seria ganhar na loteria sem comprar nenhum cartão. Todavia, quem ganha é porque investiu, pelo menos financeiramente, em sua meta de ganhar na loteria.

Não existe mágica ou milagre, o que existe ou diferencia as pessoas é a validação de seu poder pessoal. Poder, esse que construímos ou limitamos com nossas crenças e/ou ações diárias.

Escolhemos nos manter à beira de nossos sentimentos, muitas vezes, por medo, pois é melhor ter o mínimo do que não ter nada. Entretanto, esquece-se que é ao se jogarem do ninho que os pássaros aprendem a voar.

Então, o que você escolhe: melhorar seu potencial emocional, fortalecer-se, ou continuar estagnado pelo medo de possíveis frustrações pelo caminho?

Traçar um plano de metas é um ótimo começo. Mas, é o caminho trilhado, suas nuances, as intempéries da trajetória, que irão determinar o quão perto ou real é seu objetivo. É aí que surge a higiene emocional.

O quanto você valida seus atos? De que forma você se trata? Como convive com suas emoções? E como as trabalha no seu dia a dia?

Quando você se corta, você não pega uma faca e vê até onde pode ir sua dor. Você simplesmente faz um curativo e segue, pois sabe que se não tratar pode infeccionar e ter problemas maiores no futuro – isso você aprendeu ainda na infância. Seu emocional é igual, mas você não age da mesma forma!

Na área de pesquisa clínica em saúde, onde atuei por algum tempo, costumamos lembrar aos novatos acadêmicos que não há trabalho com resultado negativo, pois os trabalhos em que isso acontece também têm seu valor na hora da tomada de decisão para uma prática ou outra.

Assim também deve ser na vida. Devemos lembrar que os resultados negativos, também, abrem portas e alteram rotas. O importante é continuar focado aonde se quer chegar.

É necessário enfrentar nossos medos limitantes, nossos traumas ou imperfeições. Somos humanos e o acerto e o erro fazem parte do processo. Não se deprima ou se machuque demais, cuide de sua saúde emocional da mesma forma que trata de sua saúde física, com zelo. Faça o que for necessário e deixe fluir.

Não procure motivos depreciativos em você para justificar os “nãos” que receber. Muitos podem ser os motivos que levaram a essa resposta negativa, e a maioria deles, muitas vezes, não é pessoal.

Não anestesie suas emoções! Agindo dessa forma, você estará se limitando a ter uma qualidade de vida plena e equilibrada como merece. Entender nossas emoções propicia entendermos o porquê se quer alguma coisa, a forma como queremos e como isso se encaixa em nossos valores, e em nossas vidas.

Esse processo de autoconhecimento de si é fundamental para conseguirmos o que almejamos. Porque somente assim podemos casar a vida que queremos ter com a pessoa que desejamos ser.

Se autoconhecer e experimentar-se é o começo do trabalho. Ter intimidade consigo mesmo e ler perfeitamente suas emoções é um facilitador do caminho que você irá seguir para buscar seus objetivos. O desenvolvimento de suas habilidades e estratégias será facilitado, pois você saberá quem é, conhecerá seus limites e seus pontos fortes, pois validou seu potencial, empoderou-se, e saberá do que é capaz. E assim, não há sonho, meta ou objetivo que não seja alcançado, e aí é só uma questão de tempo até as coisas acontecerem. 

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quarta-feira, 30 de março de 2016

Batman vs Superman e a fúria das multidões


Como o novo filme do Batman e do Super Homem explica um comportamento humano bem divertido!

Filme estreou com grande procura e enxurrada de críticas

A essa altura do campeonato, a menos que viva sob quarentena em Krypton, você já ouviu falar do novo filme com o Batman e o Super Homem. Motivos para falar há bastante. 
O filme bateu recorde de estréia no Brasil e já atingiu aqueles números gigantes que fazem o pessoal de Hollywood dar risada em voz alta.
Alto também é o volume de críticas que o filme tem recebido. Antes mesmo de começar, aliás, todo mundo xingava o diretor, as escolhas dos atores, as imagens que vazavam do filme e cada detalhe da produção. 
Ao contrário de Guerra nas Estrelas, que contava com a boa vontade infinita do público e seria um sucesso independente do que acontecesse, "Batman vs Superman" parecia fadado ao fracasso.
Vamos ser justos. Eu odiei o último filme do Super-Homem, mas também odiei o último Guerra nas Estrelas que o George Lucas fez (episódio III). 
Achei um monte de furo no roteiro de "Batman vs Superman", achei as sequências de “sonho" uma perda de tempo (ainda que eu entenda que queriam mostrar como o Batman é maluco), e sou da opinião de que faltou uma pitada de humor no filme.
Mas vamos ser sinceros? Eu perdoei Guerra nas Estrelas por fazer o Han Solo tomar uma decisão que ele nunca tomaria na trilogia original, perdoei a princesa Leia por passar reto pelo Chewbacca e abraçar uma desconhecida em um momento emotivo.
 Perdoei o Luke Skywalker por ter abandonado seu treinamento com o Mestre Yoda em “Império Contra Ataca” mas deixar que todo mundo se vire nesse último filme (aliás, perdoei a história dele virar um ermitão mas deixar um mapa “escondido” em um robô).
Se compararmos com outros sucessos recentes, "Batman vs Superman" até que se sai bem. Lotamos as salas de cinema para ver Jurassic World, que tinha um roteiro completamente imbecil em que as pessoas cometem os exatos mesmos erros dos primeiros três filmes, e contratam o mesmo japonês maluco na esperança de que dessa vez seja diferente. 
Lotamos o primeiro Capitão América, que tinha um roteiro que me lembrava mais um filme de sessão da tarde do que uma grande obra cinematográfica. Lotamos nos dois filmes dos Vingadores. O primeiro pode ser resumido como “O vilão do primeiro Thor vai lutar com todo mundo”, e o segundo por “uma versão do Ultron pior que a dos quadrinhos.” Adorei os filmes, mas desculpem, é verdade.
O que justifica, então, todos esses filmes serem sucessos, e Batman Vs. Superman ter uma classificação crítica abaixo de Sharknado (se você não viu Sharknado, parabéns. É um filme sobre tubarões presos em um tornado voando por aí)?
Dentre as várias coisas que nos fazem humanos, um dos meus fenômenos favoritos é o “efeito manada”. 
Esse é o nome que damos quando as expectativas de todo mundo se alinha, fazendo com que a realidade se altere cada vez mais naquela direção. É o efeito manada que explica por que na época em que a bolsa estava subindo todo mundo achou uma ótima ideia comprar ações do Eike Batista (afinal, elas não paravam de subir e quanto mais gente comprava, mais subiam). 
É o efeito que faz modas entrarem e saírem tão rapidamente, e também é o que faz todo mundo resolver odiar a mesma coisa, ao mesmo tempo.
Sua avó, que já conhecia o efeito manada, com certeza já te perguntou: se seus amigos pularem pela janela, você pula também?

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segunda-feira, 28 de março de 2016

Conheça a síndrome de Ilha


Há pessoas que vivem isoladas, pensando que não precisam das demais para cumprirem com seus propósitos. Quem assim faz só perde, pois a excelência exige compartilhar a vida, carreira e desafios.





- Nós nos bastamos!
- Não precisamos de ajuda e temos a melhor equipe.
- Nossa programação é a melhor de todas.
- Não precisamos prestar contas de nosso trabalho a ninguém.
- Temos os melhores resultados.
- Nós somos os melhores.
Essas são algumas frases típicas do que eu chamo de “síndrome de ilha”. Por que ilha? Porque representa, de modo adequado, como funcionam alguns departamentos, ministérios, repartições e até mesmo famílias.
São grupos cercados por todos os lados de arrogância, autossuficiência e restrições ao trabalho em equipe.  Acham que não precisam dos outros, não estão dispostos a trabalhar em conjunto (a não ser entre eles mesmos) e vivem uma realidade própria, na qual não querem “se misturar” com os outros por acharem que todos estão errados, são fracos ou podem ofuscar o “brilho” que eles julgam ter.
Como uma ilha, trabalham isolados, ainda que dentro da sociedade, de uma organização ou até de uma igreja. O máximo de entrosamento com outras equipes que conseguem ter é chamá-las para ‘ver’ o que eles fazem.
Não querem trabalhar em conjunto mas, sim, sozinhos; e, dominados por essa síndrome, vão cada vez mais se isolando e dependendo menos dos outros, até conseguirem sobreviver absolutamente sozinhos.
No famoso livro No man is an Island (Thomas Merton) temos, em forma de verso, uma série de lembretes acerca da necessidade que temos de viver em conjunto, de trabalharmos entrosados, entrelaçados e unidos.
Mas o problema é que quem está dominado pela síndrome acaba perdendo a dimensão de o quanto está longe dos outros. E, sem essa percepção, a pessoa acaba se isolando cada vez mais, ainda que seu discurso ou até sentimento seja o da unidade e do trabalho em conjunto.
Só há uma esperança para ser curado da síndrome: a análise fria e contundente dos fatos. A realidade precisa vir à tona, seja por uma avaliação honesta de quem tem a síndrome ou, então, através de quem está do lado de fora da equipe que se tornou uma ilha.
Não é difícil manifestar essa realidade. Basta fazer perguntas, analisar os fatos e, sem o poder da emoção, montar um cenário da realidade. É um processo doloroso, e quem está dominado pela síndrome há anos terá grandes dificuldades em aceitar o isolamento e até enxergar a dura realidade de que construiu uma ilha e já sente não precisar de ninguém. 
Precisamos dos outros. Podemos trabalhar melhor juntos. Não somos tão bons quanto pensamos, podemos melhorar. Se estamos isolados, isso nos prejudica. Pensamentos como esses podem ajudar quem tem a síndrome a considerar a possibilidade de aproximar-se dos outros, sejam pessoas ou departamentos.
 E, ampliando o pensamento, até uma empresa pode se aproximar de outras e garantir-se no mercado através de parcerias. Pensando em um grupo um pouco menor, uma família pode beneficiar-se da aproximação de outras famílias que poderão dar suporte em momentos de crise e dificuldade.
Encerro esse artigo com parte do poema de John Donne, intitulado No Man is an Island (Nenhum homem é uma ilha):
“Nenhum homem é uma ilha,
Completa em si mesma,
Cada homem é um pedaço do continente,
Uma parte do principal.
A morte de qualquer homem me diminui,
Porque eu sou parte da humanidade [...]” 


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domingo, 27 de março de 2016

Robôs que fazem sexo podem revolucionar prazer humano


Robôs que fazem sexo podem revolucionar prazer humano

O futuro parece sempre distante. Mas quando menos se espera, ele surge e se infiltra na vida das pessoas. É difícil imaginar que há 20 anos a internet fosse algo tão presente na vida das pessoas.
Em duas décadas, os aparelhos domésticos oferecem conexão, ônibus se conectam com sites e ruas oferecem bandas largas.
A mesma tecnologia que revolucionou a comunicação quer mudar completamente a visão que os humanos têm de sexo.
Ato para a reprodução dentre humanos, além de incensado prazer,  o sexo pode tornar-se a prática humana que mais passará por transformações nas próximas duas décadas.
A brincadeira começou no início do século com bonecas realistas, caso da RealDoll, que tornou-se um hit após o cliente ter o poder de escolher cor da pele, dos olhos e outros parâmetros.
Agora robôs com feições humanas já fazem sexo. Eles podem ser comprados. E nos próximos anos a tendência é que sejam replicantes e andem com seus ‘maridos’ ou ‘esposas’.


A True Companion já fornece robôs sexuais. Um deles,  o modelo feminino Roxxxy, faz sucesso no Japão desde 2010.
Por 6.995 mil dólares, você pode ter um aparelho que fala com você e diz, por exemplo,  que está  excitada.
Caso você não goste da abordagem de uma namorada real, pode falar para ela o que gosta ou não. E em último caso termina o relacionamento.
Com Roxxxy é diferente: você a programa.
Existem cinco opções de personalidade pré-programadas. Caso não goste da robô mais atirada, pode optar por ações e gestos mais educados e recatados.
A parte física externa é quase perfeita. E também pode sofrer a customização que o cliente desejar.  Um dos diferenciais: os orifícios internos (zonas erógenas) apresentam sensores que respondem ao toque.
Não bastasse isso, motores acoplados ao corpo, que substituem músculos, são utilizados para deixar a experiência sexual ainda mais realista. Os engenheiros prometem ainda a reprodução de formas de prazer impossíveis para humanos.

Douglas Hines, diretor da True Companion,  respondeu a um questionamento do Diário da Manhã sobre a eficácia do produto: “É totalmente seguro. Feito com a melhor engenharia que existe, além de produtos de qualidade. Nos próximos anos será sucesso em  todo mundo, inclusive no Brasil!”.
Ele afirma que já existem “casamentos” entre consumidores e bonecas. E que os desdobramentos são imprevisíveis.
Antônio Carlos de Souza, sociólogo da Universidade Federal de Goiás (UFG) que pesquisa o impacto das novas tecnologias, diz que a tendência é que aumente a demanda por novas bonecas-robôs. “A aproximação humana com a tecnologia nem sempre é destinada ao fator custo e benefício. Muitas vezes é o prazer. Por isso, as previsões são de que em poucos anos seja normal você ver uma pessoa que diz se relacionar com o robô, que ou fica em casa ou o acompanha no cotidiano”.
Antônio diz que a fase 3 ou 4 da rede mundial de computadores será a “internet das coisas”. Para ele, essa característica vai dar “asas” à inteligência virtual. “Ou seja, teremos robôs mais interessantes, inteligentes e companheiros.  Acredito que teremos pessoas que realmente amam robôs. Veja que existe um fetiche com o celular, que já domina o mundo. Imagine com algo que apresente formas humanas”, diz.
Cliente e uma modelo Roxxxy quando ainda era apenas um protótipo para ser testado: sexo do futuro

Antônio afirma que se “apaixonar” por objetos é comum. A fase posterior será efetivamente ter um grande interesse em estar ao lado constantemente destes equipamentos.
“A tendência no mundo é aumentar a solidão. A produção industrial leva os homens a se separarem e romperem. As mulheres estão cada vez mais independentes  e livres da subordinação masculina. E os homens não conseguem se relacionar com antes. Teremos um novo mundo pela frente onde a pessoa vai numa festa e diz para o anfitrião: “Olá, está aqui é Jessica, um robô XD346. A encontrei no Walmart e foi amor à primeira vista. Existem melhores no mercado, mas não pretendo trocá-la”. E o pior é que a ‘namorada’ robô irá responder, pegar nas mãos e andar como os humanos. Estamos atrasados em relação ao filme “Blade Runner”, mas os replicantes estão chegando”.
CONTRA
A campanha desenvolvida por Kathleen Richardson quer antecipar este futuro e criticar os usuários: a pós-doutora em ética e robótica afirma que é absurdo despersonalizar o sexo.
Para ela, é antiético e grosseiro buscar nestas espécies de “produtos” uma solução emotiva, que só agrava a situação do humano em sua busca de “significado para a existência”.
Kathleen Richardson critica até mesmo os programadores que buscam inclusive criar situações de sexo entre robôs. A tendência já é estudada por universidades da Inglaterra e Estados Unidos, além de empresas que se dispõem a anunciar a novidade. Para Kathleen Richardson a prática vai acelerar o detrimento dos relacionamentos entre casais, crianças e adultos. Ela não enxerga utilidade na tentativa em dar aos robôs a liberdade e autonomia sexual.
Pesquisadores e interessados como John Esteves, da Icon Robotics, rebatem Kathleen Richardson: “Ao dar autonomia sexual ao robô, na verdade, queremos que ele possa trocar experiências e usufruir de compostos físicos e químicos da outra máquina. Através do sexo robótico será possível troca de fluídos que, por exemplo, melhorar seu funcionamento. O sexo terá uma funcionalidade”.
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sábado, 26 de março de 2016

Aficionados por redes sociais são mais propensos à depressão, diz estudo



Um novo estudo da Universidade de Pittsburgh afirma que usuários que usam demais as redes sociais são 2,7 vezes mais propensos a sofrer de depressão do que aqueles que as acessam com menos frequência. A notícia é do site de tecnologia Cnet.
A pesquisa examinou 1.787 adultos de 19 e 32 anos e analisou o uso do Facebook, YouTube, Twitter, Google Plus, Instagram, Snapchat, Reddit, Tumblr, Pinterest, Vinha e do LinkedIn.
Aqueles que tinham hábitos de uso acima da média, de 61 minutos por dia nas redes sociais e 30 visitas por semana, tinham mais propensão a desenvolver depressão. Mais de um quarto das pessoas estudadas foram classificadas como tendo "altos indicadores de depressão".
A pesquisadora Lui Yi Lin disse que embora a ligação entre um elemento e o outro pareça forte, a verdade por atrás da ligação pode ser complexa.

"Pode ser que as pessoas que já estão deprimidas estejam se voltando para as mídias sociais para preencher um vazio", disse ela no site da universidade. Há também a possibilidade de que a rede social possa causar depressão, o que também causa um uso mais intenso.
"Estudos futuros deverão analisar se pode haver diferentes riscos para a depressão, dependendo se as interações de rede social das pessoas tendem a ser mais ativas ou mais passivas, e se elas tendem a ser mais conflituosas ou receber mais apoio", disse Brian Primack, diretor do Centro de Pittsburgh de Pesquisa sobre Mídia, Tecnologia e Saúde.
Uma outra pesquisa de 2013 da Universidade de Michigan sugeriu que o Facebook "mina" o bem-estar em adultos jovens.

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sexta-feira, 25 de março de 2016

Sinais para desistir do seu chefe


Afinal, qual é o momento certo de desistir do seu chefe?


Algumas pessoas proporcionam felicidade aonde vão; outras proporcionam felicidade quando se vão. Essa frase do Oscar Wilde delimita bem o nosso bate-papo de hoje.
Afinal, as pessoas abandonam a empresa ou o chefe? Algumas fontes estimam que 65% das pessoas saem das empresas por causa dos seus gestores. Podemos dizer que as pessoas desistem de seu emprego ou de sua empresa, mas a realidade é que elas costumam desistir de seus líderes.
Em alguns casos, problemas com o colega de trabalho induzem o colaborador a deixar a organização, mas, em geral, quem cria indisposição com os colaboradores são os líderes diretos.

Mas afinal, qual é o momento certo de desistir do seu chefe? 

Alguns sinais podem evidenciar que é o momento de você pensar numa transição: 

#1 Desista de quem não é confiável: você trabalha com alguém que não inspira confiança? Pois é, é uma experiência terrível. Ninguém gosta de trabalhar com pessoas com as quais não consegue estabelecer uma relação de confiança. Atitudes como agir de maneira incoerente com o que se diz e faz, sonegar informações e colocar vantagens pessoais acima das do grupo são comuns em líderes sem credibilidade. 

#2 Desista de quem é incompetente: quando o líder é incompetente ele se torna um fator de distração para a equipe. Desperdiça a energia das pessoas. Impede que elas priorizem o que deve ser priorizado. Desvia o foco da visão e dos valores para concentrá-lo sobre o próprio comportamento. Se as pessoas que trabalham para um líder incompetente possuem alto grau de habilidade, viverão preocupadas com as confusões que ele pode arranjar. A produtividade cai, o moral do grupo é afetado e torna-se impossível ter atitudes positivas.

#3 Desista de quem é inseguro: os líderes inseguros não desejam que as pessoas sejam bem-sucedidas sem a ajuda deles. Toda vez que alguém de sua equipe alcança um nível mais elevado, eles consideram isso uma traição. Seu desejo de poder, de posição e de reconhecimento se manisfesta numa demonstração óbvia de medo, desconfiança ou ciúme. 

A boa notícia é que você é o protagonista da sua carreira e não precisa se tornar refém dessas situações. Faça um plano de transição para mudar essa situação.
Às vezes nem é necessário sair da empresa em que você trabalha, basta identificar oportunidades em outros departamentos. Um processo de coaching pode ajudar a encontrar o Estado Desejado. 

Lembre-se: você merece ser muito feliz!

Cuide da sua carreira!

Jonnas Lima.


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quarta-feira, 23 de março de 2016

Empresa cria bolha de água para eliminar garrafas plásticas


Lembrando uma água viva, a bolha pode ser uma alternativa perfeita para o uso em eventos, apesar da pouca quantidade de água armazenada


É sabido que o plástico é um dos maiores problemas para o meio-ambiente, quando se fala de poluição. Garrafas de plástico, como as que compramos água, demoram mais de 500 anos. Designers e cientistas tomaram como missão - e obsessão - eliminá-las, e uma startup europeia arranjou sua própria solução: uma bolha cheia de água.
A Skipping Rocks Lab, nome da companhia, criou a Ooho!, uma bolha cheia de água que pode ser ingerida. De acordo com o PSFK, ela foi desenvolvida por Pierre Paslier, Guillaume Couche, e Rodrigo García González, a Ooho!, além de parecer divertida, pode ser ingerida de diferentes maneiras. A água de dentro da bolha pode ser tomada, a bolha pode ser mordida ou simplesmente completamente engolida, incluindo a bolha.
Lembrando uma água viva, a bolha pode ser uma alternativa perfeita para o uso em eventos, apesar da pouca quantidade de água armazenada. O potencial é gigante e o melhor de tudo: a Skipping Rocks lançou o design da bolha para todo mundo, debaixo da licença creative commons.
E o melhor de tudo é que você pode fazer em casa, usando cloreto de sódio e utensílios culinários que todos temos em casa. Apesar de toda essa facilidade, a ideia é tão revolucionária que chegou a ganhar o prêmio Lexuos Design Award, em 2014 e foi indicado ao prêmio "Design to Improve Life"(Design para melhorar a vida, em tradução literal).
Confira um vídeo (em inglês) ensinando como fazer as bolhas, utilizando a fórmula da Ooho!:


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segunda-feira, 21 de março de 2016

Cidade do Japão procura ninjas para contratar


Homens e mulheres, com mais de 18 anos de idade e de qualquer nacionalidade, podem participar do processo seletivo. Salário: cerca de ¥ 180.000 ou R$ 6.000 (aproximadamente) por mês.

Desempenhar tarefas como a realização de acrobacias, manuseamento da estrela ninja armas e posar para fotos com turistas.
Estas são as atividades que são essenciais às pessoas que desejam se tornarem ninjas na cidade de Aichi, no Japão.

Segundo as informações do “The Japan Times”, a prefeitura informou que o objetivo da contratação dos lutadores é estimular o turismo em uma região conhecida pelo histórico castelo de Nagoia.
Como pré-requisito, a prefeitura ressaltou a preferência aos que “gostam de estar no centro das atenções, mesmo que trabalhe como um ninja secreto”. Além de ter mais chances de preencher a vaga, os que dominam a lígua inglesa, a língua japonesa e os que são apaixonados por história e turismo do País.
Inscrição e treinamento

São procurados seis ninjas para trabalharem em tempo integral, com direito a salário e até bônus. Salário: cerca de ¥ 180.000 ou R$ 6.000 (aproximadamente) por mês. Homens e mulheres, com mais de 18 anos de idade e de qualquer nacionalidade, podem participar do processo seletivo. Os interessados devem se escrever até o dia 22 deste mês.
Após serem selecionados, os escolhidos passarão por um curso de treinamento de um mês.

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