domingo, 31 de janeiro de 2016

Mas Deus não quis…


Estamos interligados uns aos outros

Rebenval tinha o hábito de relacionar os defeitos alheios, mas nunca se lembrava das suas próprias mazelas.
Era negligente e na empresa onde trabalhava, era sempre chamado à responsabilidade, pelo seu chefe.
Um dia discutiu com o presidente da firma e, depois de muito humilhá-lo, pediu as contas.
Ao despedir-se do patrão, aproveitou o ensejo para lhe dizer “poucas e boas”, tentando culpá-lo pelas próprias deficiências, assim como fazem os pusilânimes:
– Agora que não sou mais seu empregado, dr. Paulo Silveira, quero dizer-lhe que nunca me simpatizei com o senhor, pois o considero um hipócrita e desavergonhado e, se Deus quiser, nunca mais quero vê-lo.
– Mas Deus não quer… Murmurou, consigo mesmo, o dr. Silveira, homem bom, simples e humilde, que nada respondeu, diante dos insultos recebidos.
Algum tempo depois, Rebenval começou a trabalhar noutra firma.
Lá estava, no escritório, conversando animadamente com os colegas de repartição, quando a porta se abre e entra o dr. Paulo Silveira.
Todos o cumprimentaram com muita alegria e profundo respeito.
Ao ver Rebenval ali, o recém-chegado exclamou:
– Olá, Rebenval, é um prazer vê-lo aqui.
– Sinto não poder dizer o mesmo. Respondeu aborrecido e empavonado, e acrescentou: saí da sua firma, doutor, com o propósito de nunca mais vê-lo.
– Isto, no entanto, não será possível, meu caro.
– E por que não?
– É que esta firma que no momento o acolhe como funcionário…
– O que tem ela?
– Também é minha.
O rebelde funcionário, inspirado pelas pessoais deficiências e inferioridades, dissera, antes, que nunca mais queria ver o antigo patrão, “se Deus quisesse”; parece, entretanto, que Deus não quis.
Jamais podemos dizer essas coisas. Muito menos em nome de Deus, pois o Grande Pai nunca endossa a leviandade e nem concorda com a desunião.
Cada novo dia, uma nova lição.
Estamos interligados uns aos outros, amigo! Jamais afirmar, portanto: “Nunca mais quero te ver!” Às vezes as intenções de Deus não são essas…
Nunca dizer: “Desta água não bebo!” Pode ser que não exista outra fonte d’água pelas imediações.
Procuremos viver em paz uns com os outros. Não tem outro recurso mesmo: cedo ou tarde estaremos cruzando com os nossos desafetos. Em muitas circunstâncias, até, passamos a precisar deles.
É bem melhor então evitar contendas e viver em paz com todos.
Reconciliemos, por isso mesmo, com todos os nossos adversários, enquanto estamos caminhando com eles, enquanto contamos com a luz da existência, na terra.
Se um dia nos aportarmos à Espiritualidade carregando rancor na alma, bem infeliz, será a nossa condição: só auferiremos Paz e Felicidade quando houvermos extirpado todas as imperfeições que ensombram nosso espírito.
Ore pelos que não gostam de você e procure de sua parte, substituir o rancor pela amizade, sempre que estiver malquerendo alguém.
Estamos na Escola da Vida para isso mesmo.
Seja um bom aluno.
Porque o Mestre não deixa nada a desejar…
“A cada um é dado segundo a sua capacidade… E necessidade.”
Comente este artigo.

Seria a Terra Plana?


Pseudociência questiona o modelo esférico do planeta

A crença de que a Terra é plana é uma ideia presente em várias culturas antigas. Alguns exemplos são a sociedade grega do período clássico ou a sociedade chinesa até o século XVII. Nas Américas, tal interpretação também era difundida entre culturas aborígenes. O paradigma da Terra esférica surgiu na filosofia grega, com Pitágoras, no século 6 a.C. Atualmente, a ideia de terra esférica é amplamente aceita pela ciência e pela população mundial.
Em contrapartida, há quem acredite que a Terra seja plana, como nos mostra a página ‘Terra Plana – Astronomia Zetética’, do Facebook, com mais de três mil curtidas.
Na página, o administrador defende a pseudociência da Terra Plana, bem como faz reverências à teoria criacionista, apresentado um discurso anti-científico com nuances de conspiração. A página já apresentou inclusive um vídeo onde supostamente um avião voa acima do sol, além de vários vídeos do horizonte plano, com zooms faraônicos em objetos muito distantes, que deveriam estar escondidos caso a Terra fosse um globo. Também são postadas críticas sociais na página, como a da homogeneidade educacional.
“Ninguém é burro, apenas somos obrigados a aprender mentiras que não fazem sentido mesmo. Somos convencidos sobre o que aprendemos, não é intuição”.

Boa parte dos seguidores da página acompanham seu desenvolvimento principalmente pela indagação intrigante e completamente anti-status-quo que ela apresenta. De forma geral, a página questiona principalmente a falta de provas convincentes de que a Terra é um globo, chamando qualquer tipo de material gráfico apresentado por instituições como a NASA de montagens baratas, que foram confeccionadas com o intuito de alienar a sociedade. O administrador da página também argumenta que tal material circula mundialmente com o objetivo de afastar as pessoas de Deus.

Além dos vídeos que idolatram as capacidades da filmadora Nikon Coolpix P900, devido ao seu zoom com poderes que vão além de qualquer estudo científico, a página apresenta ainda algumas outras evidências de que estaríamos vivendo em uma mentira global. Tais evidências seriam parte baseadas em cálculos matemáticos pouco acessíveis para quem não se dedica à área, e parte em depoimentos de ex-pilotos de avião, instaladores de antenas elétricas e cientistas.
Algumas pessoas famosas que aderem ao movimento também são aclamadas pela página, como o caso do rapper norte americano B.o.b.
Rob Sika é uma das testemunhas. Ele diz: “Tenho trabalhado com torres de comunicação por 15 anos e agora sim: a Terra é plana. Tão plana que eu posso pegar um sinal de micro-ondas Fresnel a mais de 965 km de distância, o que seria impossível se a Terra fosse esférica. E posso ver Bismarck, Dakota do Norte (Estados Unidos) de Grand Forks, no mesmo estado. Se você considerasse a teoria da Terra Esférica seria impossível. Eu sei que a Terra é plana. Estive lidando com comunicações sem fio durante toda a minha vida, e a matemática mostra isso. Deus abençoe”.
Síntese
A teoria moderna da Terra Plana surgiu através do escritor inglês Samuel Rawbothan (1816-1884). Baseado em observações do Rio Old Bedford, Rawbothan publicou um panfleto de 16 páginas com intitulado ‘Astronomia Zetética’. Mais tarde, o panfleto foi esticado em um livro de 430 páginas chamado ‘A Terra não é plana’. Nesse livro, a Terra é descrita como um disco plano com o polo norte ao centro e a Antarctica nas bordas. O Sol e a Lua estariam a uma distância de 4800 km (e não 149,6 milhões e 384 mil km respectivamente) e o ‘cosmos’ estaria a apenas cinco mil quilômetros da Terra.

A hipótese da Terra plana ganhou força no século XX através da Flat Earth Society (Sociedade Terra Plana). Tal sociedade foi criada em 1956, pelo compositor musical Samuel Shenton. Tal organização baseava-se ainda mais em argumentos religiosos, em comparação com os adeptos da Astronomia Zetética. Quando confrontado por imagens de satélite da Terra esférica, Shenton dizia coisas como “é fácil ver como uma fotografia como essa é capaz de enganar um olho destreinado”. Várias manchetes de jornais sobre a Terra plana surgiram nas décadas de 1970 e 1980. A partir daí, o assunto perdeu força, sendo retomado com menos relevância na década de 2000 com a popularização da internet.

Comente este artigo.

Passado é para esquecer


O futuro pode ser garantido por nós mesmos

Nós precisamos nos preocupar com nosso futuro, porque é no futuro que iremos passar o resto de nossos dias.
Prezado jovem de qualquer idade, você escolheu desistir de estudar e ou se atualizar em sua profissão? Você escolheu namorar aquela pessoa bonitinha e pouco responsável, e imagina que a ama e quer um relacionamento sério com ela? Você decidiu mandar seu chefe catar coquinhos, e quer um novo emprego porque a rotina está insuportável, ou o dinheiro está pouco? Você está por aqui com seu cônjuge, e deseja acabar com seu relacionamento? Você vive um momento assim certamente, afinal, todos nós sempre estamos decidindo algo.
Bem, talvez decisões sérias estejam tamborilando em sua cabeça, e precisamos estar atentos para evitar decisões erradas, as quais comprometerão nosso futuro. Tudo tem solução, porém erros levam a dor e sofrimento, e isso é muito ruim, certo?
Hoje, cerca de 70% dos casais têm problemas de relacionamento. Aturam o cônjuge para não causar bagunça na família. A vida é infeliz, ou, no mínimo, pouco feliz. É realidade e não fantasio nada. Estatísticas são estatísticas.
A decisão que você toma hoje, afeta seu futuro, e isso é inquestionável. A sua decisão de hoje precisa ser, portanto, correta.
Para decidir com correção, a quem você recorre? Indubitavelmente, você precisa conversar com pessoas instruídas, sábias. Pessoas que quando se expressam, fazem você refletir, ponderar, meditar. Não me julgue preconceituoso, mas pessoas jovens raramente se encaixam neste perfil, portanto, não recorra a elas. Jovens, quase sempre falam muito e perdem a oportunidade de ouvir os mais velhos. E perdem, muito. Frear sua língua é sábio! Cuidado com pessoas que falam muito.
Lembre-se que o diabo sabe mais por ser velho do que por ser diabo.
Na hora de decidir, cerque-se de pessoas de caráter, pessoas que possuem princípios consolidados. Exponha a elas a sua dificuldade, ouça, pondere, e aja somente após estar seguro que está fazendo a coisa certa. Nunca aja por impulsos, nunca tome decisões no calor de uma discussão, pois isso o prejudicará uma vez que nestas ocasiões, sempre tomamos decisões erradas. Há antagonismo entre emoção e razão.
Observo muitos filhos que não ouvem seus pais, não ouvem pessoas mais velhas. Eles têm como modelo o astro da vez, o queridinho da mídia que pouco sabe e pouco entende, e isso é comprometedor porque “mina” o seu futuro. E, exemplifico que nos dias atuais não há nenhuma liderança política que traga esperança a este país, tão vilipendiado e tão asquerosamente corrompido. As eleições para prefeito estão aí. As eleições para presidente acontecerão dentro de dois anos, e não há novidades no cenário. A mesmice de candidatos é a mesmice de candidatos, sem renovação que valha a pena apostar as fichas. Triste demais para um país com 204 milhões de pessoas.
Em Filipenses 3:13, o apóstolo Paulo prega que você deve esquecer seu passado, e avançar para o que está adiante. Paulo está certo, o seu passado é imutável, portanto atormentar-se por erros já cometidos é angústia estéril, sofrimento sem nenhum resultado.
Há um filme intitulado “O vendedor de passados” que na ficção modifica o passado dos protagonistas. É filme muito interessante, entretanto, a única forma de modificarmos nosso passado, é agindo de forma inteligente a partir de agora. Então, no futuro, iremos recordar um passado glorioso.
Apenas você poderá garantir o seu futuro. Isso pode soar paradoxal, porém independe da idade que tiver. Se estiver respirando, poderá mudar seu futuro, porque o segundo imediatamente além, é futuro.
Pense nisso, prezado.
Eu recomendo, pense em Jesus, e no que este maravilhoso mano, fez por cada ser humano sobre a face da terra. Ele garantiu nosso futuro com sua morte na cruz. Fomos remidos, fomos perdoados, e agora para conquistar a glória, basta guardar seus mandamentos. Obedecer e trabalhar pelo reino de Deus.
Almejo um futuro maravilhoso para você, e oro que comece a trabalhar com seriedade a partir de já!
Comente este artigo.


O que faz você viver?


O ser humano é naturalmente empírico. A razão, ele descobre ao compasso de seu crescimento e evolução. Vejamos um exemplo: como saber se alguém está vivo? Bastaria ater-se a fenômenos observáveis, como respiração inabalada e capacidade cognitiva? Depende do referencial de cada um. Há peculiaridades que os sentidos não podem absorver. Para conhecê-las, paradigmas precisam ser quebrados.
Mudemos a pergunta: o que faz alguém viver? A principal motivação, seria um desejo? Uma ambição quase impensável? Que tal um ente querido? Talvez um pouquinho de todos esses elementos. Para seguir em frente, o espírito deve permanecer em constante ebulição.
 Não dá para arrefecer, perder oportunidades. Cavalo encilhado passa apenas uma vez, e corcoveando. Se a inépcia for pessoal, perdoe a si mesmo. Um dia você alcançará os seus sonhos.
Reforço a pergunta: o que faz você viver? Que não seja um argumento vazio. Trivialidades não preenchem o espírito, apenas batem no casco. Aliás, não chegam nem perto. O que é um homem senão a soma de suas memórias?
Nós somos os contos que vivemos, as histórias que contamos. Sem lembranças, é dado um pulo no escuro – intangível, puramente gravitacional. Uma força invisível mantém o corpo, atomizando a sensação de angústia. A felicidade não emana luz na escuridão.
Se o intelecto exigir, a solidão pode ser uma amiga fiel. Mas ela é exclusivista, viciante. Fácil de entrar; difícil de sair. O espírito edifica-se na coletividade. Conhecer os outros, ladrilhar pontes douradas de diferentes culturas e caminhar por elas, falando português, italiano, alemão, aramaico, etc. A abertura dos portos! A bandeira branca hasteada para afirmar: queremos paz e amor. Fiquem longe canhões da guerra.
A escolha é sua. O que faz você viver? Já chegou a uma resposta? Se a conclusão não estiver na ponta da língua, instaure um processo de análise. Autoanálise.
Questione a direção dos passos dados. Vale a pena continuar naquele rumo? Mude sua convicção, resfrie o sangue e palpite o coração em batidas cronometradas, dentro do prumo, ciente de suas responsabilidades. Não existe mistério.
Sabe o que lhe aguarda no final? Mares de cor azul-turquesa. É muito lindo.
Comente este artigo.


sábado, 30 de janeiro de 2016

Perguntas e respostas sobre a situação psiquiátrica de Dilma


Tenho recebido  algumas questões sobre a  saúde mental de Dilma. Tentei responder algumas, repasso-as a vocês
Pergunta: Você não a acha uma psicopata? Não tá nem aí com nada, parece que nada é com ela, não se abala, é fria demais, não erra, não parece ter remorso.
Resposta:  De fato sempre perguntam se ela não tem algo de “psicopata”, de frieza, de falta de concernimento com o discurso dos demais, insensibilidade pela rejeição dos circundantes. Dilma,  talvez, não é de agora, já tinha um tipo de “gérmen da “frieza psicopática”?  Por exemplo, entre outras coisas, Já fez parte de grupos armados e terroristas. Dizia que “acreditava em um ideal” ( e pela humilhação orgásmica que ela promoveu sobre os militares na “Comissão da Verdade”, ainda acredita ). Mas isto é um lugar-comum : todo grande e psicopata ditador tem um ideal; um ideal, muitas vezes, teoricamente, nobre : “País sem fome”, “Pátria educadora”, “País de todos”. Eu penso que, como já dizia o psiquiatra francês do início do Século XX, G.G. Clérambault, há certos “fanáticos idealistas” que têm uma “energia anormal”, acoplada à uma “frieza anormal”, que eu hoje colocaria na conta de um transtorno bipolar subclínico. Sabemos hoje que a doença bipolar de uma mãe – talvez também de um pai – pode afetar o neurodesenvolvimento do cérebro do feto de várias maneiras.
 Numa delas, afeta-se a área pré-frontal mesial infero-baso-anterior, uma área que, lesada, induz à “frieza”. Perto desta área há outra que controla a impulsividade, e além disto há as alterações neuroquímicas mesolímbicas que turbinam a energia psíquica, o élan, de alguns pacientes ( daí o fanatismo, a querelância, a reivindicação, os “ideais férreos” ). Portanto, no caso de Dilma, é bem plausível que o fanatismo, a energia hipertrófica, a “cegueira psíquica”, a enduração tenaz, a frieza, o não-concernimento pelos demais, a falta de adequados “social cues” ( regras de convivio social, como empatia e reciprocidade ) , o “eu sou eu e o resto é bosta” , apresentados por nossa dirigente, sejam , sim, devidos à uma doença bipolar subclínica ( ou quiçá não tão sub-clínica assim… pois, como já dizia o psiquiatra\filósofo germânico Karl Jaspers, nos idos de 1913 : “não esperem que os psicopatas sofram ; esperem sim muito sofrimento aos que estão derredor” ). Em derredor estão nada mais do que 200 milhões de almas. Um “entourage” para Stalin nenhum botar defeito
Pergunta : Nem tão vítima, nem tão vilã. Mas o último dos seres humanos que mereciam dirigir um país. Ela não tem um QI um pouco mais baixo não? Ela é muito limitada, não tem como não dizer….
Resposta: Quanto a este quesito, até acho que ela é até inteligente mas, no seu caso,  a linguagem não acompanha o raciocínio, na verdade o limita.
Comentário 1: Sempre achei a fala dela inconsistente, algo próximo à debilidade mental. Talvez bateram muito na cabeça quando ela foi prisioneira …
Comentário 2: não creio que seja muito inteligente, a confusão com palavras reflete a confusão mental.
Comentário 3: desculpa, o psiquiatra é você, mas achar ela inteligente não seria compaixão de sua parte?
Pergunta: A psicopatia não explicaria todo seu comportamento?
Resposta: 90% dos chamados “psicopatas” (em linguagem médica: transtorno de personalidade antissocial) foram hiperativos na infância. Aproximadamente 70% dos hiperativos são bipolares. Daí a relação muito comum entre doença bipolar e “psicopatia”.
Pode fazer-se um SPECT cerebral dela ( exame de medicina nuclear ):  se vier  com uma hipoperfusão frontal baso-anterior mesial,  isto pode explicar sua pretensa  frieza, pois esta área controla e empatia emocional com o sofrimento dos outros.
Pergunta: A questão do discurso não poderia ser por uma diminuição da tenacidade da atenção secundária a uma discreta hiperativação do sistema límbico? ( sistema cerebral que controla emoções)
Resposta: Se a gente observar bem, ele tem mesmo um déficit de atenção, sempre agitada, não olha fixo, está com olhar sempre errante, dá sempre a impressão de uma inquietação interna, pressa, incômodo quando falam muito, quando tem de escutar muito e por muito tempo. Isto, mais a “hiperatividade límbica” que voce falou, somam para a hipótese de um transtorno bipolar, pois isto acontece comumente na bipolaridade.
Comente este artigo

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Mulher faz um apelo ao amor


Se você tem um amor, dedique-se, dê atenção, surpreenda, demonstre o quanto é importante em sua vida, dê carinho, beije, abrace, faça cafune... Deixe o orgulho e ame de todo coração


Se eu tivesse que fazer meu último pedido, com certeza eu faria um apelo ao amor.
Esqueça os príncipes e as cinderelas das histórias infantis, porque na vida real o ser humano é cheio de defeitos, inclusive você. Não adianta fazer doutorado, ter o corpo escultural, falar idiomas e cumprir todos os padrões sociais isso não te fará perfeito.
Não permita-se acreditar que nenhum homem presta porque algum te fez sofrer. Lembre-se que você também machucou alguém com quem se relacionou. Então você também não presta?
O Amor é a virtude mais importante do planeta e vive-lo é cumprir missão que Deus nos deu ao nos presentear com a vida. Nascemos por ele e é por Amor que devemos viver.
Deus nunca nos diminuiu pelos nossos erros, não deixou de nos amar nas inúmeras vezes que falhamos. Por pior que tenhamos nos comportado nos acolhe, escuta e nos perdoa. Não nos abandonou nem um dia se quer e irá proteger-nos para sempre. Siga esse exemplo e pare de achar que o amor é situacional. Se o outro faz tudo certo se torna nossa alma gêmea. Do contrário o castigamos com o nosso pior. Já parou para pensar o que ganhamos dando o troco? Nada! E ainda perdemos tempo, energia, saúde, respeito, credibilidade e amor.
Portanto, se você tem um amor, dedique-se, dê atenção, surpreenda, demonstre o quanto é importante em sua vida, dê carinho, beije, abrace, faça cafune... Deixe o orgulho e ame de todo coração.
Estar junto não é um investimento financeiro, por isso, não cobre retorno. É preciso correr o risco de amar para ser amado. Não espere receber para se doar, pois, o amor nasce do exemplo.
O amor é para os corajosos. Com certeza vale muito a pena viver um relacionamento sem frescuras, padrões sociais, orgulho, ego e hipocrisia. Mas para quem não tem coragem de tentar, aceite a dor da solidão.
Eu escolhi deixar o ego de lado e reconhecer que sou apenas mais um ser humano no mundo. Não sou melhor que ninguém e por isso, não preciso levar vantagem. Agora minha vida, essa sim é unica e merece transbordar de amor!
Comente este artigo.

Pena de prisão não é mais aplicada para porte de droga para consumo próprio


Na atualidade é relevante as providências jurídicas a cerca do tema

Droga é de fato o mal do século, algo destruidor que tem levado pessoas e muitos jovens a um abismo, às vezes sem volta. Noticiários nos mostram a cada dia os resultados do infortúnio.
Um dos principais problemas de saúde pública no mundo, o uso de drogas, altera significativamente o Sistema Nervo Central e, apesar do perigo que essas substâncias podem ocasionar à saúde, o seu consumo só tem aumentado.
A criminalização do porte de drogas para uso próprio afronta o princípio da alteridade, na medida em que pune conduta inofensiva a bem jurídico de terceiro, lesando, outrossim, o direito fundamental à liberdade, direito este inerente ao ser humano e constitucionalmente garantido.
Dessa forma, entende-se que subtrai do indivíduo a prerrogativa inalienável deste de gerenciar sua própria vida da maneira que lhe aprouver, independentemente da invasiva e moralista intervenção estatal, o poderoso Leviatã.
A criminalização primária do porte de entorpecentes para uso próprio é de indisfarçável insustentabilidade jurídico-penal, porque não há tipificação de conduta hábil a produzir lesão que invada os limites da igualdade, da inviolabilidade da intimidade e da vida privada e da dignidade, garantidos pela Constituição Federal e por tratados internacionais de Direitos Humanos ratificados no país.
Nesse contexto, a pena de prisão não é mais aplicada para punir o crime de porte de drogas para consumo próprio. Esse é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça aplicado ao julgamento de casos que envolvam a posse de entorpecentes, desde a edição da nova Lei Antidrogas (nº 11.343), em 2006.
Nesse tema, a corte entende que, com a nova legislação, não houve descriminalização da conduta de porte de drogas para consumo próprio, mas apenas despenalização, ou seja, substituição da pena de prisão por medidas alternativas, conforme o artigo 28 da referida lei.
Para enfrentar o problema relacionado às drogas, é preciso despir-se de qualquer moralismo e preconceito, é necessário coragem para admitir que longe de ser uma questão criminal vez que, ninguém pode ser punido por uma conduta que não exceda ou ultrapasse o próprio autor e que não afete qualquer bem jurídico (princípio da lesividade) o consumo de drogas é uma questão de saúde pública.
Na atualidade é relevante as providências estatais a cerca do tema, a cerca do problema a nível de saúde, a nível de tratamento e condições. Nestes casos, defendo a implantação de políticas públicas em favor de usuários, viciados em diversos níveis, a fim de que o Estado tome para si, a responsabilidade e aplicação de saúde para todos.
Comente este artigo.

Regras impossíveis da burocracia estatal

O Estado burocrático se provou mais eficaz que uma arma de fogo

A fila estava interminável como sempre, duas ou três vezes senti-me tentado a ir para outras, à esquerda ou à direita, mas devido à experiência ou preguiça, desisti, afinal elas nunca são mais rápidas mesmo, melhor ficar com minha opção e assim fiquei.
Um documento nas mãos para simples autenticação estava me tomando boa parte da tarde de trabalho, o governo exige e o cidadão cumpre, é nossa sina – se o Estado inventasse menos coisas seria ótimo, mas desse modo não seria necessário, ele precisa criar dificuldades sempre, talvez como justificativa para os impostos tomados.
Com esses pensamentos me distraía e a longa fieira de pessoas foi diminuindo, de algum lugar distante eu ouvia a voz indolente do servidor enunciando: próximo, próximo, próximo …agora eu era o próximo, a pessoa a minha frente vestia bermudas e chinelos, parecia feliz, sou o último da fila e não tem como dizer que seria o primeiro, talvez o único nesse momento, ouvi os chinelos passando por mim e esperei o chamado ansiosamente – próximo- os papéis já estavam todos ordenados, eu aguardava.
Após certos instantes, notei que não havia ordem alguma para que me aproximasse, resolvi prestar atenção no atendente que me ignorava – será que não me viu? – Por educação eu não avancei a linha que me mandava aguardar, esperei até onde pude, ele olhou para mim diretamente umas três vezes, não estava fazendo absolutamente nada, simplesmente parado ali no seu posto, meio preocupado fui falar com o representante do poder estatal.
– Boa tarde, disse eu, meio tímido.
– Boa tarde, senhor, posso ajudá-lo?
Nesse minuto confesso uma certa confusão, eu aguardei e ele não me chamou e agora se dispõe a me ajudar, não entendi, mas lhe mostrei os papéis e disse, bastante humilde, o que desejava – Com a rapidez típica do ofício, sobreolhou minhas folhas, confirmou que eu estava no lugar correto (como se eu não soubesse) e, tranquilamente, depois de lançar uma olhadela às minhas costas, disse que não poderia me atender.
Pasmo, assim como alguém que não é correspondido em seu amor, quase lacrimejante, somente consegui balbuciar: – Mas por quê?
De forma calma, e no que aparentemente era a explicação mais sensata do mundo, o nobre servidor me informou que, de acordo com as regras do regimento nº tal, publicado no Diário Oficial do dia “tatatá”, os atendimentos a pessoas (animais não, frise-se) somente poderia ser realizado àquelas que estivessem em fila, imediatamente apontando com o dedo em riste para uma plaquinha à minha esquerda: “Atendimentos somente na fila.”
– Eu estava numa fila, respondi, entre surpreso e entediado, imaginando que espécie de filme nonsense seria aquele.
– Exatamente, respondeu o funcionário. – O senhor estava em uma fila, não está mais, pois é evidente que não existem filas de uma pessoa só, portanto, enquanto não surgir outra pessoa e constituir uma linha, não posso atendê-lo, é muito simples isso.
Perguntei logo pelo gerente do setor – gerente, diretor, supervisor ou seja lá que nome deem para tais cargos, alguém com poder de decisão diante de um absurdo desses.
O superior hierárquico, após alguns instantes, dignou-se a falar comigo sobre o embate, expliquei-lhe o ocorrido, sendo que durante a narrativa repeti várias vezes que o servidor primeiro não havia sido mal educado ou grosseiro ou rude comigo, só não acolhia meus documentos pelo motivo mais estúpido que se poderia ter – Ao que parece, desde que você seja educado, pode solicitar o que quiser.
Novamente, o gerente explicitou a lógica da fila e igualmente concluiu, com olhares cúmplices entre os servidores, que não havendo fila não haverá maneira de prosseguir ao intentado.
Já, então, sem esperança, assenti essa derrota vergonhosa, pensando em partir, quando foi sugerido que eu poderia, a troco de dez “pitanguinhas”, conseguir alguém que me fizesse estar em uma fila.
– Pitanguinhas? – Sim, me respondeu – Preferimos esse nome porque “pixuleco” traz conotações muito negativas e na verdade, é um favor feito ao contribuinte no seu caso, nada ilegal.
Injuriado, gritei que iria aos órgãos de defesa do consumidor, à justiça, à imprensa, onde quer que fosse, mas não pagaria um centavo de pitanga a ninguém.
Continuaram muito educados e gentis, disseram entender meu ponto de vista e garantiram que meus direitos eram assegurados pela Constituição, até me desejaram boa sorte na lida, cada um foi para o seu lado e quedei-me ali parado, oficialmente na qualidade de sem-fila.
As outras pessoas daquele posto público não arredaram pé dos seus lugares, nitidamente me abandonaram, quase me culpavam, notei que muitos estavam acompanhados em dupla, estavam precavidos – mais meia hora de espera e ninguém aparecia em meu socorro, o horário de expediente estava findando.
Cansado, humilhado, exasperado, dirigi-me ao carrasco, dei-lhe as frutinhas exigidas e por encanto, apareceu alguém atrás de mim, fez-se a fila, fui atendido rapidamente, coisa de um carimbo aqui e um zip zap ali, outro boa tarde e parti.
O Estado burocrático se provou mais eficaz que uma arma de fogo, aniquilou-me silenciosamente, não há como lutar contra leis aprovadas, por mais absurdas que sejam, eles sabem disso, como também sabem que estamos tão divididos quanto os gomos de uma tangerina, apesar da pretensa união.
Comente este artigo.  

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Estamos perdendo o jogo de goleada



Não são poucos os jovens que o Brasil “já perdeu para o tráfico de entorpecentes”, onde o crime organizado mostra-se em total expansão e superando, inclusive, o aparato policial. Esse não está mais conseguindo controlar o ímpeto da entrada de drogas pelas fronteiras e, também, a presença de modernos laboratórios instalados dentro de apartamentos ou em sítios comprados para tal, nas periferias das grandes cidades. Os noticiários mostram que, para cada “laranja” preso surgem três ou quatro marginais para assumir a posição que ficou vaga.

De alguns anos para cá, o submundo do crime vem, também, fazendo frente ao aparato policial, que se mostra inferiorizado em pessoal e armamento e, com isso, oferece condições e melhor estrutura de quadrilhas, quase sempre comandadas do interior de presídios, de onde saem as ordens sobre quem deve ser morto ou onde serão realizadas operações criminosas.
A diferença está no sistema, onde as organizações policiais e de justiça são regidas por leis específicas, e qualquer falha é objeto de abertura de inquéritos e punições severas, enquanto o outro lado tem liberdade de ação para, inclusive, matar agentes da ordem e da justiça, se for o caso, tornando a luta desigual e sempre pendente para o marginal.
A cada novo ano, as estatísticas têm nos mostrado números cada vez mais salientes, no que diz respeito a crimes de latrocínio, assaltos, roubo de veículos, explosões e roubo de caixas eletrônicos, arrastões, assaltos a coletivos, arrombamentos residenciais e comerciais, entre outros.
O problema atingiu tal ponto que já se fala em colocar o Exército nas ruas para “caçar bandidos”, numa missão que nada tem a ver com a atividade das Forças Armadas e que, ao entrar nessa “fria”, estarão propensas à desmoralização, porque não estão preparadas para tanto, além de malharem em ferro frio, porque não existe, como declarado, mais lugar para colocar presidiários.
Diante das estatísticas, estamos, também, perdendo o jogo, e de goleada, para o mundo do crime, enquanto o mundo político, que deveria ser o responsável pela elaboração de leis e estratégias, está mais preocupado nos próprios interesses ou em se safar das acusações que pesam sobre integrantes do Congresso e dos altos escalações do Planalto.
Comente este artigo.


Sem viajar ninguém é feliz


A viagem de hoje é uma, a de amanhã será outra, então não perca a chance

Poucos verbos encontram maior apreciação em ser conjugado quanto viajar. Especialmente na primeira pessoa. Há os que têm pavor em sair de casa, largar a segurança do lar, a previsibilidade da cama, travesseiro e banheiro. Viajar é bom, mas encontrar a própria cama (ou sanitário) também dá prazer, dizem.
Ganhar na loteria para fazer o quê? Ter mais dinheiro para ir aonde? Aposentar para descansar? Definitivamente, não! Melhor é ser livre para sair por aí, caminhar para longe. Ter independência e autonomia para não precisar voltar. Mas voltar. Eu quero ir para muito além de onde a minha vista alcança.
O ser humano povoou os cinco continentes por necessidade e também devido à curiosidade e mania de migrar, mantendo acesa a inquietude cigana. Afora os acomodados, boa parte quer mesmo é circular. Chega hoje para partir amanhã. Alguns mantêm uma bagagem pronta para cada destino. Humanos precisam andar para espalhar costumes e sementes mundo afora. E caso fiquem parados, sentem pesarem-lhes os pés.
“O tempo passou na janela e só Carolina não viu” (Chico Buarque), porque quem não viaja perde tempo. Ser viajado dá status. Conhecer meio mundo ou o mundo inteiro é ter experiência, cultura, mente aberta e conhecimento da real dimensão do planeta azul. Mesmo com os recursos do cinema, televisão, internet, câmeras de simulação e outros métodos de imersão para simular viagens, sair por aí ainda é o melhor jeito de ser feliz.
“Liberdade é uma calça velha azul e desbotada”, dizia o criticado comercial de calças US TOP (1976), numa época de repressão política, quando os engajados queriam liberdade para eleger o presidente da república. Com democracia, liberdade é ter o mundo inteiro para percorrer por terra, água e ar. Viajar é ter como horizonte a circunferência da Terra, é ampliar a visão para além das montanhas, é arriscar-se em qualquer paisagem.
Quem não viaja, vive em vão. “A gente não quer só comida, a gente quer amor, diversão e arte” (Titãs), e viajar é sim, boa parte da diversão. Talvez a melhor parte.
Não há dinheiro, companhia, nem possibilidade de viajar? Crie as oportunidades, e vá, não se esquecendo de levar disposição para encontrar alegria. A viagem de hoje é uma, a de amanhã será outra, então não perca a chance.
Todos os caminhos podem levar a Roma, mas o que eu amo mesmo é o mar, aquele oceano grandão, bem longe, molhado e salgado, com o hábito de formar ondas que se desmancham numa gostosa rebentação. O vício do mar oceano é a maré, aquela obsessão em se encher e se esvaziar ao sabor da gravidade lunar.
A emoção de enxergá-lo em qualquer circunstância me comove, vê-lo me faz chorar. Essa paixão antiga vem desde os oito anos quando o vi pela primeira vez. Foi no Rio de Janeiro e chovia.
Sim, os mineiros são vidrados no mar. Já fiquei sete anos sem vê-lo, e isso me doeu como saudade de gente. Para quem vive em frente ao mar, não vê mágica ou poesia. Como a imagem está ali disponível, acostuma-se e a presença funciona como o cônjuge num casamento antigo. Simplesmente está lá, mas quando distante, a falta do barulho, do cheiro e do gosto atrapalha dormir.
É urgente seguir viagem, antes que seja tarde, especialmente para ver aquelas atrações que são alcançadas a pé. Viajar é enfrentar emoções autênticas de desbravamento, descobertas, visões e perigos. É correr um risco calculado, seja no transporte, seja na estadia. O novo ronda os instantes, mesmo num local conhecido. O inesperado apimenta a viagem, até a programada, porque gente gosta de novidade e emoções.
O desconhecido torna certos lugares indecifráveis, por bonitos e estranhos, ou por feios e familiares. Também podem ser estimulantes e simbolicamente desejáveis. Vou seguindo rápido e, curiosa, agradeço por estar vendo e andando, e assim, podendo continuar a viagem. Porque viajar é uma sequência de aberturas na mente, olhos, portas e janelas, indo pelas estradas terrestres, aquáticas e aéreas, culminando na emoção e abertura do riso e do coração.
“Oi leva eu, eu também quero ir”. Quem me leva?
Comente este artigo.

O Bloco de Almas Honestas!


Vamos combinar: Já é Carnaval! Oh esquindô, esquindô!

Brasília já tem no seu Carnaval garantido o Bloco de Almas Honestas. Que esse ano vem até com um carro alegórico abre alas. O carro em forma de um apartamento tríplex aos pés do Guarujá que será representado por crianças do Bolsa Família que farão com o papel celofane azul o movimento das águas do mar, trará como destaque o ex-presidente e homem com a alma viva mais honesta do país, Luís Inácio Lula da Silva, vestido de camiseta, bermuda e com os pés descalços lembrando sua origem humilde montado num burrinho que puxará uma faixa prometendo distribuir processos para quem duvidar da alma, da honestidade e do próprio Lula.

Todo cuidado é pouco.

Na comissão de frente outras almas honestas desfilam, mas nunca como a alma de Lula, acenando e cantando a marchinha “A Cabeleira é do Zezé, mas a minha alma é honesta e a do Lula muito mais”.

Eduardo Cunha que atuava como representante da OAS e exigia dinheiro, puxa a fila, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS que com presentes caros tentou influir no STJ e que tinha trânsito livre com a classe política, Jaques Wagner ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, que agora diz que a culpa é das estrelas, ou seja, do PT, no caso da indicação para a direção da Petrobrás e que ele não recebeu nenhum tostão de propina, tudo que ele ganhou foi honestamente prestando consultoria, Tiago Cerdaz, advogado e filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) que foi citado numa das delações premiadas e que venderia informações do TCU, e o senador Delcídio do Amaral que dizem tentou impedir Cerveró de fazer a delação.

Por conta da quantidade de pessoas de almas honestas ligadas ao escândalo, Lula, dizem fontes ligadas ao ex-presidente, foi bem criterioso ao escolher essas poucas pessoas, pois senão a coisa virava outro bloco.

Lula também fez questão de em nota dizer que o Bloco de Almas Honestas não teve patrocínio da Petrobras, do Banco Pactual, da OAS, da UTC, o Instituto Lula e nem da Odebrecht, por questões contratuais e por não ter havido um consenso entre as partes, mas que foram companheiros de luta que ajudaram o bloco a sair.

O que me causa espanto é a altivez de Lula de realmente acreditar nisso. E de que ainda existem pessoas que devem pensar que se é o Lula quem está falando então deve ser verdade mesmo.

E antes que alguém pergunte: E a Dilma? Bem, a sua presidente desfila sozinha, sem também o vice-presidente, Michel Temer, – isso era para ser uma espécie de trocadilho – fecha o bloco também num carro alegórico, onde grandes contêineres de acrílico representando ar estocado estão rodeados por plantações de mandioca que recebem a saudação de Dilma.

Chora cavaco!

Tá dando Zika pra todo mundo!

Oi, eu sou o mosquito que transmite a Zika. O ministro Marcelo Castro disse que é melhor você contrair a Zika antes de engravidar. Vamos fazer um planejamento juntos? 

Deu Zika para o ministro da Saúde, Marcelo Castro, que há menos de quatro meses no cargo, já falou tantas asneiras que começo a desconfiar que ele tenha contraído a Zika e não sabe. Ele só pode estrar com microcefalia. Alguma coisa afetou seus neurônios. No mínimo ele deveria em cadeia nacional se retratar dos absurdos que falou. As mães merecem.

Deu Zika para Jaques Wagner, ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, que teve acusações vazadas e causaram constrangimento no Palácio do Planalto começam a preocupar o povo de lá.

Deu Zika para Cunha pelas mensagens encontradas em seu celular onde o mostram (Cunha) exigindo dinheiro e também que ele negociava medidas provisórias (MPs) o que Lula considera coisa de bandido. E vindo justamente de Lula… Mas quem é Lula para falar alguma coisa? Ah, esqueci, ele tem a alma mais honesta do país. Sorry periferia. Vitória na Guerra.

Mas pode dar Zika para a alma mais honesta do país, pois o Ministério Público diz ter prova para denunciar Lula. Mas calma gente não é nada disso que vocês estão pensando.

A Zika seria somente pelo crime de ocultação de patrimônio na investigação sobre o famigerado apartamento tríplex que o casal, Lula e Marisa, manteve no prédio Solaris.

E pode dar Zika a tentativa de Dilma se aproximar da oposição depois que ela disse que essa mesma oposição é golpista.

 E isso foi dito dias depois dela dizer que iria se encontrar com seus adversários para conversar.

E de Zika em Zika se desconstrói um país.

Salve as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambientes fechados.


Comente este artigo.