quinta-feira, 16 de junho de 2016

Estudo indica que máquinas não vão substituir humanos nas empresas


Algumas razões para ter menos medo do progresso das máquinas.

Muitas pesquisas sugerem que a ameaça de os robôs ocuparem postos de trabalho não se limita aos restaurantes.

Os robôs vão roubar nossos empregos? Para os que trabalham em restaurantes de pizza, a resposta parece ser sim.

No final de maio a Pizza Hut anunciou que no fim deste ano um robô chamado Pepper começaria a anotar os pedidos e receber pagamentos em alguns de seus restaurantes na Ásia, como uma forma de oferecer aos clientes “uma experiência divertida e sem atritos pessoais”.

Muitas pesquisas sugerem que a ameaça de os robôs ocuparem postos de trabalho não se limita aos restaurantes. Um artigo de Carl Frey e Michael Osborne da Universidade de Oxford mencionou que 47% dos empregos de trabalhadores americanos têm grande probabilidade de serem substituídos por máquinas nos próximos 20 anos. Mas um novo estudo de Melanie Arntz, Terry Gregory e Ulrich Zierahn do Centro para a Pesquisa Econômica Europeia descreve um cenário um pouco mais brilhante.

O estudo anterior consultou especialistas a respeito da possibilidade de um emprego específico ser informatizado e, em seguida, somou a proporção de americanos que trabalham nesses empregos. Porém o novo estudo sugeriu que o método adotado não abordava as especificidades das funções dos diversos empregos examinados.

Com uma pesquisa em informações mais detalhadas, os pesquisadores descobriram que muitas funções exigem uma série de tarefas e só algumas podem ser executadas por máquinas com facilidade.

 No caso, por exemplo, de funcionários de escritórios de contabilidade e de auditoria, o estudo anterior disse que eles tinham 98% de chance de serem substituídos por computadores nos próximos 20 anos.

Porém o novo estudo mostrou que três quartos dessas funções envolvem trabalhos de grupo e interação entre os participantes dos grupos, tarefas que os robôs não conseguiriam executar.

Ao aplicar uma análise semelhante a todos os empregos, os pesquisadores descobriram que só 9% e não 47% corriam um alto risco de serem informatizados.


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