sábado, 16 de abril de 2016

Suécia pode ser o primeiro país a parar de usar dinheiro em papel


O Banco Central sueco projeta que o dinheiro deve sair de circulação na Suécia até 2030.



A previsão mundial é que, no futuro, as economias modernas serão dominadas pelo uso do cartão e da moeda eletrônica.

 O Banco Central sueco acredita que até 2030 o dinheiro vivo vai desaparecer do país. Ou seja, o primeiro país europeu a usar cédulas de papel pode se tornar o primeiro do mundo a aboli-las.

A previsão mundial é que, no futuro, as economias modernas serão dominadas pelo uso do cartão e da moeda eletrônica. Só que na Suécia esta transformação já é percebida, já que os pagamentos são feitos majoritariamente por cartões, celulares e variados meios eletrônicos.

Atualmente, apenas 2% do valor de todos os pagamentos realizados na Suécia são em dinheiro, enquanto que no resto da Europa a média é de cerca de 7%. Além disso, em muitas lojas e restaurantes na capital sueca é possível ver o aviso: “Não aceitamos dinheiro”.

Fredrik Wange, porta-voz do Banco Central sueco, disse que cerca de 20% dos pagamentos efetuados no comércio varejista ainda são feitos em dinheiro. Por isso, o dinheiro vivo deve continuar circulando até 2030.

Seja no ônibus ou no táxi, na loja ou na feira, os pagamentos já são feitos via cartões ou meios eletrônicos. Não é a toa que um estudo recente da empresa de serviços financeiros Visa revelou que os suecos usam seus cartões com uma frequência três vezes maior do que a maioria dos europeus.

Além disso, as novas tecnologias e aplicativos de pagamento via celular também vêm sendo desenvolvidos com rapidez.

Entre as novidades mais recentes está o aplicativo Swish, que permite transferir dinheiro em tempo real via celular. O sistema foi implementado nos seis maiores bancos da Suécia.

Desta forma, os ladrões de banco vêm se tornando criminosos do passado.
Só que os críticos da tendência de não usar dinheiro afirmam que o aumento das transações digitais também representa o crescimento potencial de fraudes e riscos de segurança bancária.

Além disso, há o argumento de que idosos e outros segmentos da sociedade têm acesso limitado a opções de pagamento eletrônico.


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