segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Uma geração até a equidade de gêneros


O Relatório Global de Equidade de Gênero, do Fórum Econômico Mundial, aponta que, apesar do aumento de mulheres no mercado de trabalho nas últimas décadas, a equidade com os homens pode levar até 80 anos. Uma das principais vantagens dessa paridade é o ganho financeiro.
Um estudo Women Fast Forward, feito pela consultoria Ernst & Young (EY), aponta três caminhos prioritários para tentar reduzir esse tempo, todos relacionados ao engajamento da corporação na estratégia. Envolvendo líderes de 400 empresas ao redor do mundo, a pesquisa indica como prioridade: “Iluminar o caminho para a liderança feminina, acelerar a mudança na cultura empresarial com políticas corporativas progressistas e construir um ambiente de apoio”, alicerçado no combate ao preconceito “consciente e inconsciente”, para aumentar o ritmo das empresas rumo à equidade.
Entre as empresas pesquisadas, 64% daquelas com melhores resultados econômicos encorajam suas funcionárias. Isso se deve, segundo Tatiana da Ponte, sócia de Impostos da EY no Brasil, ao aumento da participação na tomada de decisões e favorece a visão global.
Para desenvolver as estratégias, Tatiana esclarece que é preciso definir oportunidades de progresso na carreira e dar exemplos. Para ela não adianta defender a diversidade e não ter mulheres nos conselhos, na direção.
As funcionárias precisam se ver nesses cargos para acreditar que dá para chegar lá. Outra medida, segundo ela, é a flexibilidade na carga horária, adotando prazos mais longos, por exemplo, para licença-maternidade ou paternidade e melhor divisão de tarefas dentro da família, com mais participação do homem na criação dos filhos, cita como exemplo.

Comente este artigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário