O
Relatório Global de Equidade de Gênero, do Fórum Econômico Mundial, aponta que,
apesar do aumento de mulheres no mercado de trabalho nas últimas décadas, a
equidade com os homens pode levar até 80 anos. Uma das principais vantagens
dessa paridade é o ganho financeiro.
Um estudo
Women Fast Forward, feito pela consultoria Ernst & Young (EY), aponta três
caminhos prioritários para tentar reduzir esse tempo, todos relacionados ao
engajamento da corporação na estratégia. Envolvendo líderes de 400 empresas ao
redor do mundo, a pesquisa indica como prioridade: “Iluminar o caminho para a
liderança feminina, acelerar a mudança na cultura empresarial com políticas
corporativas progressistas e construir um ambiente de apoio”, alicerçado no
combate ao preconceito “consciente e inconsciente”, para aumentar o ritmo das
empresas rumo à equidade.
Entre as
empresas pesquisadas, 64% daquelas com melhores resultados econômicos encorajam
suas funcionárias. Isso se deve, segundo Tatiana da Ponte, sócia de Impostos da
EY no Brasil, ao aumento da participação na tomada de decisões e favorece a
visão global.
Para
desenvolver as estratégias, Tatiana esclarece que é preciso definir
oportunidades de progresso na carreira e dar exemplos. Para ela não adianta
defender a diversidade e não ter mulheres nos conselhos, na direção.
As
funcionárias precisam se ver nesses cargos para acreditar que dá para chegar
lá. Outra medida, segundo ela, é a flexibilidade na carga horária, adotando
prazos mais longos, por exemplo, para licença-maternidade ou paternidade e
melhor divisão de tarefas dentro da família, com mais participação do homem na
criação dos filhos, cita como exemplo.
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