quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O ser humano não precisa nem de Estado mínimo e nem máximo


Em busca de melhoria na convivência humana

Observamos, sobre a ótica de distintos estudos das ciências humanas, certamente em incalculáveis quadrantes do planeta, considerando ser muita pretensão estabelecer a totalidade, principalmente se sopesado os numerosos mistérios dentro do próprio orbe que permanecem sem resposta, que a evolução dos seres dominantes demonstra, até agora, decorrido incontáveis milênios, que o tempo percorrido tem proporcionado caminhos díspares entre evolução científica e evolução social.
A organização da sociedade posseira da razão apresenta, no amplo leque de desenvolvimento até o presente examinado, ou em exame, em praticamente todas ou quase todas as regiões consideradas habitadas do planeta, inclusive no seio de um mesmo povo, independente ou não do grau de conformação estatal, uma heterogeneidade de desenvolvimento como fenômeno irrefutável, ou próximo de tal.
A grande indagação, depois de observados as diferentes organizações, os avanços ou mutações nas conformações sociais desde ou até mesmo antes dos homens das cavernas e avançadas passo a passo com capítulos registrados em diferentes formas de composição e aglomeração humana, as teorias esquerda-direita, Estado de bem-estar social ou o mais atual e já (até mesmo) arrazoado e alcançado Estado extra-mercado, qual é o melhor Estado?
Não há uma corrente teórica determinante que consiga assegurar ou sequer acenar com timidez um cenário de estabilidade para as convulsões que se verificam por todos os continentes da terra. O planeta, mesmo não resolvido ou pacificado um conviver social gerador de felicidade igual para os seus habitantes arrisca uma exploração externa, fora de órbita.
A nascente política da exploração extra-planeta não é tão criança e, para o homem atual, assim como era para o homem do século ou de séculos acontecidos à busca do conhecimento como um eterno desafio, não há um freio ou limite justamente porque não se conhece a fronteira daquilo que se busca descobrir ou alcançar em razão da sabedoria ser uma fonte abundante e infinita.
Considerando algumas razões de ser do Estado, entre as quais respeitante ao princípio natural: de cada um, segundo a sua capacidade, a cada um segundo o seu trabalho e necessidades; resta comprovado que a disputa, nesse caso, não se transforma em arma de acumulação, ou seja, o contrário do que ocorre no capitalismo mais severo que resulta na exploração do homem pelo homem, ou seja, a unificação do bem é um mal em si. Poucos com muito e muitos com pouco.
Debruçando o olhar para o modelo de um Estado atualmente muito comentado no Brasil, dado o caos político que nos atinge e aflige, inclusive abordado por uma candidatura no último pleito presidencial, alguns pontos são questionáveis e cruciais principalmente se o Estado mínimo pretendido reportar sobre impostos voltados exclusivamente para a segurança e serviços judiciais e deixar de fora, entre outros, saúde, educação e seguridade social.
Mas, afinal, o que sobra como comento deste enfoque? Aqui deixamos apenas a ponta de um novelo considerável para um buscar melhor da convivência humana em avanços constantes, onde já se permite dividir uma consideração, em especial como resultante dos eventos migratórios que estão ocorrendo na Europa e até mesmo nas Américas.
 Neste particular, por relevo e para analise, a registrada por diferentes povos do velho continente no acolhimento de refugiados castigados pelas guerras e conflitos em suas pátrias, não somente como e por serem vítimas, mas, por considerá-los um só povo da espécie “gente”, destarte, o ser humano não precisa nem de Estado mínimo e nem máximo.
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