Em busca de melhoria na
convivência humana
Observamos, sobre a ótica de distintos
estudos das ciências humanas, certamente em incalculáveis quadrantes do
planeta, considerando ser muita pretensão estabelecer a totalidade,
principalmente se sopesado os numerosos mistérios dentro do próprio orbe que permanecem
sem resposta, que a evolução dos seres dominantes demonstra, até agora,
decorrido incontáveis milênios, que o tempo percorrido tem proporcionado
caminhos díspares entre evolução científica e evolução social.
A organização da sociedade posseira da razão
apresenta, no amplo leque de desenvolvimento até o presente examinado, ou em
exame, em praticamente todas ou quase todas as regiões consideradas habitadas
do planeta, inclusive no seio de um mesmo povo, independente ou não do grau de
conformação estatal, uma heterogeneidade de desenvolvimento como fenômeno
irrefutável, ou próximo de tal.
A grande indagação, depois de observados as
diferentes organizações, os avanços ou mutações nas conformações sociais desde
ou até mesmo antes dos homens das cavernas e avançadas passo a passo com
capítulos registrados em diferentes formas de composição e aglomeração humana,
as teorias esquerda-direita, Estado de bem-estar social ou o mais atual e já
(até mesmo) arrazoado e alcançado Estado extra-mercado, qual é o melhor Estado?
Não há uma corrente teórica determinante que
consiga assegurar ou sequer acenar com timidez um cenário de estabilidade para
as convulsões que se verificam por todos os continentes da terra. O planeta,
mesmo não resolvido ou pacificado um conviver social gerador de felicidade
igual para os seus habitantes arrisca uma exploração externa, fora de órbita.
A nascente política da exploração
extra-planeta não é tão criança e, para o homem atual, assim como era para o
homem do século ou de séculos acontecidos à busca do conhecimento como um
eterno desafio, não há um freio ou limite justamente porque não se conhece a
fronteira daquilo que se busca descobrir ou alcançar em razão da sabedoria ser
uma fonte abundante e infinita.
Considerando algumas razões de ser do
Estado, entre as quais respeitante ao princípio natural: de cada um, segundo a
sua capacidade, a cada um segundo o seu trabalho e necessidades; resta
comprovado que a disputa, nesse caso, não se transforma em arma de acumulação,
ou seja, o contrário do que ocorre no capitalismo mais severo que resulta na
exploração do homem pelo homem, ou seja, a unificação do bem é um mal em si.
Poucos com muito e muitos com pouco.
Debruçando o olhar para o modelo de um
Estado atualmente muito comentado no Brasil, dado o caos político que nos
atinge e aflige, inclusive abordado por uma candidatura no último pleito
presidencial, alguns pontos são questionáveis e cruciais principalmente se o
Estado mínimo pretendido reportar sobre impostos voltados exclusivamente para a
segurança e serviços judiciais e deixar de fora, entre outros, saúde, educação
e seguridade social.
Mas, afinal, o que sobra como comento deste
enfoque? Aqui deixamos apenas a ponta de um novelo considerável para um buscar
melhor da convivência humana em avanços constantes, onde já se permite dividir
uma consideração, em especial como resultante dos eventos migratórios que estão
ocorrendo na Europa e até mesmo nas Américas.
Neste
particular, por relevo e para analise, a registrada por diferentes povos do
velho continente no acolhimento de refugiados castigados pelas guerras e
conflitos em suas pátrias, não somente como e por serem vítimas, mas, por
considerá-los um só povo da espécie “gente”, destarte, o ser humano não precisa
nem de Estado mínimo e nem máximo.
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