quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Crédito, descrédito e economia



Os brasileiros vivem às voltas com pesadelos, quando examinam as suas contas.  Alguns anos atrás, como estímulo do governo, as porteiras do crédito foram abertas ao povo brasileiro. Inicialmente, parecia ser uma maravilha. Lula abriu as portas do INSS para os bancos concederem crédito para os aposentados e pensionistas. 

Os juros eram baixos e poderia ser uma boa alternativa. Mas isso não se concretizou.

Com aposentadorias e pensões miseráveis, os aposentados passaram a viver sob governo dos bancos. Inclusive faziam empréstimos sobre empréstimos. A famosa bola de neve se formou. Essa facilidade de crédito foi estendida a servidores públicos ativos, aposentados e pensionistas. A bola de neve entrou em ação mais uma vez, sob a batuta e o aplauso do governo.

Depois vieram outras facilidades de crédito. Uma delas foi a facilidade de comprar automóveis novos, especialmente. Os negócios eram feitos sem o oferecimento de garantia e sem comprovação de renda. A BOLHA ESTOUROU. 

No financiamento de automóveis e caminhões a capacidade de pagamento não era investigada . A bolha estourou em toda a economia, por falta de competência na gestão da economia.

 O governo iludiu a todos. Convenceu parte da sociedade que já tinha alcançado a classe média. O desemprego veio, a renda caiu e a classe média inventada não existia. Hoje os brasileiros vivem o terror do desemprego, com o aumento da inflação. A rapinagem foi geral. ASSALTARAM O BRASIL.

E parece que o povo brasileiro vai ficar esperando, como sempre. Ouço falar de crise desde os imemoriais tempos de Delfim Neto. Para viver melhor o brasileiro precisa reagir. E a primeira reação tem de ser dirigida aos bancos e financeiras em geral. Essa reação tem de ser coletiva. Não podemos esperar que o Judiciário julgue todos as apropriações e ilícitos, praticados pelos bancos. Estamos em recessão com inflação alta.

O governo tem medo da inflação e, por isso, mantém alta a taxa básica de juros. O momento histórico exige reação da sociedade. Não podemos esquecer os aumentos dos impostos, praticados por todos os governos. A sociedade não pode mais pagar pela incompetência, má gestão do dinheiro público e roubalheira. 

Em resumo: a sociedade brasileira tem obrigação de reagir. O caminho é ajuizar milhares de ações revisionais de débito. As dívidas são fabricadas pelos bancos. Os cálculos são sempre unilaterais, incluindo taxas, comissões de permanência e outros acréscimos indevidos.

Os bancos e outras instituições financeiras usam práticas ilícitas aos milhões, todos os dias. As famílias endividadas têm problemas sociais e de saúde. Se o leitor pode curar essa grave enfermidade, porque não começa hoje? A economia brasileira somente vai ser destravada, se essa iniciativa vier de milhões de pessoas.

O Brasil vai sair do buraco, quando as famílias recuperarem a capacidade de consumir. E isso só vai ser possível se os bancos forem enfrentados. Os bancos têm uma enorme dívida com a sociedade brasileira. Jamais foram sacrificados em qualquer crise. Pelo contrário: o sistema financeiro sempre foi privilegiado.

 Bancos quebraram, é verdade. Mas os banqueiros jamais quebraram. CIDADÃO BRASILEIRO: VOCÊ DEVE REAGIR CONTRA BANCOS E TODO ESSE SISTEMA FINANCEIRO QUE SE APODERA DO TEU DINHEIRO. 



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