Com o horário de
verão, as pessoas dormem mais cedo e acordam antes do horário habitual
A maioria dos brasileiros nunca sabe se deve adiantar ou atrasar seus
relógios quando a iniciativa acontece.
Alguns
brasileiros revelam que jamais conseguem se adaptar ao horário de verão. Outros
– e estes são a maioria – nunca sabem se devem adiantar ou atrasar seus
relógios quando a iniciativa acontece.
Certo é
que o horário brasileiro de verão termina à meia-noite da passagem do último
sábado, 20, para este domingo, 21. E, para que fique bem claro, os relógios
deverão ser atrasados em uma hora no Distrito Federal e nos os estados do Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito
Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
De acordo
com o Ministério de Minas e Energia (MME), a mudança de horário causa uma
economia de aproximadamente 2.610 megawatts (MW). Mas nem sempre foi assim.
Consta
que a ideia surgiu da cabeça do respeitável, mas nem sempre compreendido,
inventor Benjamin Franklin – aquele que tomou choque soltando pipa durante uma
tempestade para inventar o para raios. Numa época – meados do século 18 – em
que não havia o serviço de energia elétrica, Franklin sugeriu que as pessoas
acordassem em consonância com a luz do sol. O objetivo dele era reduzir o
consumo de velas nas fábricas e residências. As autoridades da época, acharam a
ideia uma maluquice do inventor. Logo ele, que era filho de um fabricante de
velas.
Pouco
mais de um século depois, a ideia de Franklin foi replicada pelo neozelandês
George Hudson em 1895. Daí em diante, diversos países adotaram o horário de
verão, especialmente durante a crise de energia em 1970.
No
Brasil, o horário de verão foi adotado esporadicamente a partir de 1931 – e de
forma efetiva a partir de 1985.
Relativamente,
o Rio Grande do Sul é o estado que mais economiza energia elétrica com a
iniciativa – adotada, no total, em cerca de 30 países.
O Horário
de Verão diminui a demanda por energia no período mais crítico do dia, ou seja,
entre 18h e 21h quando a coincidência de consumo provoca um pico, chamado de
“horário de ponta”.
Com o
horário de verão, as pessoas dormem mais cedo e acordam antes do horário
habitual. Tal alteração do sono, segundo alguns, pode trazer sonolência, falta
de apetite ou mesmo insônia.
Para o
bem ou para o mal, ou pelo sim e pelo não, esta já é uma rotina para a maioria
dos brasileiros que, todo os anos, se perguntam: “Afinal, é para adiantar ou
atrasar o relógio?”
Comente
este artigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário