Uma nação ingênua que comete
erros em busca da sabedoria propiciadora de felicidade
Para melhorar o mundo é
imprescindível sagrar o truísmo da ética. O convívio social contemporâneo tem
proporcionado situações diversas, interessantes e, seguramente, merecedoras de
uma reflexão para extrair o que há de mais importante para um caminhar voltado
para a promoção do ser humano em toda a sua extensão.
Certamente a humanidade tem avançado
para um estágio cada vez melhor em busca da felicidade e, como resultado dessa
evolução, vão brotando descobertas e inventos maravilhosos em todos os campos.
Mas, nem tudo são flores, apesar do
perfume e do encanto que as novidades vão se apresentando pelos vergéis que
povoam o planeta.
Cada um de nós apreendesse por menor
tempo que fosse um pensar no bem estar coletivo colheríamos, seguramente, um
agora muitíssimo melhor do instante que passou num relance sem qualquer
objetivo prático ou avanço que nada avançou.
Ensinava Cristo que “a boca fala
aquilo que o coração está cheio” como lição para modificarmos o rumo, pois, sem
condenar, alertava para a necessidade de prosseguir a caminhada, mas, com um
novo comportar, porque doutrinava “vá e não peque mais”.
Cair não é pecar! Errar não é pecar!
Pecar é “errar” com tal intento e não buscar se corrigir, ou seja, é prosseguir
ou se manter no erro por opção. Sana mente ou mente sã, mas sem razão
(justificativa ou justificação).
Nós brasileiros somos um povo
nascente no planeta terra. Uma nação ingênua que comete erros em busca da
sabedoria propiciadora de felicidade. Caímos! Levantamos! E ainda muitas quedas
e erguidas haveremos de protagonizar até alcançarmos o estágio de muitas nações
que conquistaram excelentes vitórias coletivas durante a sua evolução nesse seu
mais antigo caminhar.
Precisamos separar o erro do pecado.
O pecado é, no campo religioso, o erro merecedor do perdão porque procura se
corrigir. O erro é, no campo ético e político, o pecado merecedor de punição
porque é o erro que optou manter-se em pecado, por tal raciocínio gerador de
conflito social.
Quantos seres terrenos já não
sonharam conviver uma realidade social pacífica e pacificada como a da Suécia
ou Suíça? Não só delas, aqui citadas como exemplo, mas, também, de outras com
igual proficiência, e para citar mais um povo e país exemplar, o Japão. Mas, com
toda a certeza é preciso que prossigamos corrigindo os erros e defeitos.
Novos ou antigos pecados cometidos e, porque
somos seres falíveis em rota de evolução, as colisões virão, mas, corrigir
sempre, até a exaustão se for preciso, para que a evolução não seja estanque.
O ser humano sonha. O sonhar
coletivo é transformador. O grande, ou um dos grandes, e um dos mais graves de
todos os pecados, pelo menos aqui assim por nós considerados, é o falso embalar
e cruelmente enganar o sonho que o semelhante está a sonhar.
A escassez como conceito produziu a
exploração das necessidades terrenas como um dos mais eficazes princípios
criados e aperfeiçoados pelo homem em toda a sua história. O bem ou o mal que
resulta de tal princípio não está em sua realidade ou ficção, mas, sim, como se
processa a sua utilização ou aplicação.
A humanidade vai prosseguir o seu
avanço lavrando a necessária e legítima evolução, mais lenta ou mais
aceleradamente, dependendo da lição e colheita, sobretudo se começar no agora e
não no depois a exigir como princípio no particular e no público a essência do
truísmo como moral.
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