sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A essência do truísmo como moral


Uma nação ingênua que comete erros em busca da sabedoria propiciadora de felicidade

Para melhorar o mundo é imprescindível sagrar o truísmo da ética. O convívio social contemporâneo tem proporcionado situações diversas, interessantes e, seguramente, merecedoras de uma reflexão para extrair o que há de mais importante para um caminhar voltado para a promoção do ser humano em toda a sua extensão.
Certamente a humanidade tem avançado para um estágio cada vez melhor em busca da felicidade e, como resultado dessa evolução, vão brotando descobertas e inventos maravilhosos em todos os campos.
Mas, nem tudo são flores, apesar do perfume e do encanto que as novidades vão se apresentando pelos vergéis que povoam o planeta.
Cada um de nós apreendesse por menor tempo que fosse um pensar no bem estar coletivo colheríamos, seguramente, um agora muitíssimo melhor do instante que passou num relance sem qualquer objetivo prático ou avanço que nada avançou.
Ensinava Cristo que “a boca fala aquilo que o coração está cheio” como lição para modificarmos o rumo, pois, sem condenar, alertava para a necessidade de prosseguir a caminhada, mas, com um novo comportar, porque doutrinava “vá e não peque mais”.
Cair não é pecar! Errar não é pecar! Pecar é “errar” com tal intento e não buscar se corrigir, ou seja, é prosseguir ou se manter no erro por opção. Sana mente ou mente sã, mas sem razão (justificativa ou justificação).
Nós brasileiros somos um povo nascente no planeta terra. Uma nação ingênua que comete erros em busca da sabedoria propiciadora de felicidade. Caímos! Levantamos! E ainda muitas quedas e erguidas haveremos de protagonizar até alcançarmos o estágio de muitas nações que conquistaram excelentes vitórias coletivas durante a sua evolução nesse seu mais antigo caminhar.
Precisamos separar o erro do pecado. O pecado é, no campo religioso, o erro merecedor do perdão porque procura se corrigir. O erro é, no campo ético e político, o pecado merecedor de punição porque é o erro que optou manter-se em pecado, por tal raciocínio gerador de conflito social.
Quantos seres terrenos já não sonharam conviver uma realidade social pacífica e pacificada como a da Suécia ou Suíça? Não só delas, aqui citadas como exemplo, mas, também, de outras com igual proficiência, e para citar mais um povo e país exemplar, o Japão. Mas, com toda a certeza é preciso que prossigamos corrigindo os erros e defeitos.
 Novos ou antigos pecados cometidos e, porque somos seres falíveis em rota de evolução, as colisões virão, mas, corrigir sempre, até a exaustão se for preciso, para que a evolução não seja estanque.
O ser humano sonha. O sonhar coletivo é transformador. O grande, ou um dos grandes, e um dos mais graves de todos os pecados, pelo menos aqui assim por nós considerados, é o falso embalar e cruelmente enganar o sonho que o semelhante está a sonhar.
A escassez como conceito produziu a exploração das necessidades terrenas como um dos mais eficazes princípios criados e aperfeiçoados pelo homem em toda a sua história. O bem ou o mal que resulta de tal princípio não está em sua realidade ou ficção, mas, sim, como se processa a sua utilização ou aplicação.
A humanidade vai prosseguir o seu avanço lavrando a necessária e legítima evolução, mais lenta ou mais aceleradamente, dependendo da lição e colheita, sobretudo se começar no agora e não no depois a exigir como princípio no particular e no público a essência do truísmo como moral.
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