“Deixemos as mulheres bonitas
aos homens sem imaginação” (Marcel Proust)
Eu gosto
de mulheres feias, pobres, baixinhas e magras; são rejeitadas e carentes, assim
tenho ajudado quem precisa realmente de carinho e atenção. Se “pego” alguma
“bonitona” é a gratidão de Deus sorrindo para mim, por eu motivar à vida
aquelas de quem já lhe tiraram a esperança.
Aliás,
toda mulher deitada gozando é linda! As sábias sabem se deitar criativamente,
elas não se vulgarizam, medindo cada benefício trocado. Aprendi com Charles
Darwin que na história da humanidade (e dos animais também) aqueles que
aprenderam a colaborar e improvisar foram os que prevaleceram. Por isso,
acredito também em Marcel Proust quando diz: “Deixemos as mulheres bonitas aos
homens sem imaginação”. E digo também, ou aos que querem procriar, há quem
pense em “Raça Ariana”.
As que se
fazem feias vingam-se, ignorando os comuns. Querem homens bonitos também! Mas,
recebem como consequência a concretização das palavras de Marcel Proust: “A
mulher que amamos só poucas vezes satisfaz as nossas necessidades, pelo que lhe
somos infiéis com a mulher que não amamos.”
Dói mais
a “patada” de uma mulher feia do que a indiferença das beldades! Porque fere a
alma, pois quando um homem comum se dirige a uma mulher feia, põe a alma na
frente, com os mais nobres sentimentos. Essas pessoas com as quais a natureza
foi cruel demais, sempre descontam em quem está próximo.
Não basta uma feiura levar a outras formas de
ser feio, querem pisar. Explicando melhor, não gosto da feiura, mas amo as
portadoras de traços físicos não padronizados. Para mim importa mesmo é a saúde
física, mental e espiritual. E a eficiência no proceder é mais do que
qualquer plástica! Eu quero simplesmente uma mulher com a compostura de Clarice
Lispector: “A feiura é o meu estandarte de guerra. Eu amo o feio com um amor de
igual para igual”.
A
humildade ornamenta o interior de uma mulher: “A beleza de vocês não deve estar
nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e joias de ouro ou roupas
finas. Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada
num espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para Deus.” (I pd
3:3,4).
Ou seja,
mulher feia, assim, é lindo, eu a quero! Ser feio não dói, pois não sofro
tanto! Agora, tornar-se feio(a) é dolorido, nojento e fétido; abominável. É
como disse o sábio Salomão: ” Há quatro coisas que a terra não pode tolerar:
(…)a mulher de mau gênio que arranja casamento; (…) (Pv. 30:21,23 NTLH).
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William ...
ResponderExcluirA feiura estar nos olhos de quem o ver. Nem sempre o que é belo para mim faz o mesmo sentido aos seus olhos.. E gostei desta matéria, você descreveu muito bem o sentido do feio na imaginação de cada um.
Abraços sempre...
Luandabela.