O que mais influencia você na hora de
escolher um candidato? O desempenho na campanha eleitoral, as conversas, a
figura do candidato, as propostas apresentadas por ele? Pesquisa realizada pelo
Ibope Inteligência apresenta uma resposta a essa questão.
O levantamento aponta que a conversas com os
amigos e parentes perderam força na hora do eleitor brasileiro escolher um nome
na eleição. E a responsável por essa queda é a internet. No pleito municipal de
2008, 47% dos eleitores diziam que a conversa com familiares e amigos era muito
importante para a tomada de decisão sobre o voto. Já em dezembro de 2015, o
número caiu para menos da metade: 22%.
Segundo o Ibope Inteligência, em compensação
sobe de 3% para 14% a quantidade de brasileiros que utilizam a internet como
meio de informação para assuntos eleitorais, sobretudo entre jovens: 22% entre
eleitores de 16 a 24 anos e 17% entre eleitores de 25 a 34.
As redes sociais (Facebook, Twitter e
WhatsApp), nem citadas em 2008, agora já são mencionadas por 5% da população.
Para quem tem idade de 16 a 24 anos, redes sociais representam 8% das fontes de
informação para escolher um político e 9% para quem tem de 25 a 34 anos.
Juntas, essas duas fontes de informação
somam 19% e ficam no mesmo patamar de rádio (18%), propaganda eleitoral oficial
(19%) e da conversa com os amigos e parentes (22%). Também permanecem acima dos
jornais e revistas, que tinham 12% em 2008 e agora somam 10%, mas ainda abaixo
da televisão, que de 48% em 2008 subiu para 51%.
De acordo com as informações divulgadas pelo
Instituto, pelo tamanho do município o poder da televisão aumenta ou diminui.
Nas cidades com até 50 mil habitantes, a TV é citada como fonte de informação
por 41% dos eleitores, contra 60% nos municípios com mais de 500 mil.
Nas cidades menores, o rádio tem mais
importância (23%) do que nos grandes centros urbanos (16%) e a conversa com
amigos/familiares é o segundo maior influenciador (28%).
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