quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

De Deodoro da Fonseca a Dilma, o País ainda pede um presidente de verdade



As migalhas recursais vertem por outros esteiros das paredes da democracia, e não por aqueles minúsculos furos provocados pelo estrondo das vertentes extraídas dos deliriosos idealismos sociais que foram instigadores da chama e da grita popular, nos meados da década de 70.
 Naquele século, as vozes vinham de dentro da inocência dos homens brasileiros, que empedravam seus olhares para as telas da televisão – vestindo seus olhos com o deslumbre da perfeição da mentira brasileira, ainda em preto e branco.
Delcídio do Amaral é a pele deste governo que, como cobra, faz trocas em ciclos do crescimento. E, em cada troca, explora o máximo de todos os terrenos do Estado Democrático de Direito.
Os idealistas de esquerda, que sequestraram embaixadores americanos, roubaram bancos com armas russas, impeliram olhares dos moços pobres para lhes converter em guerreiros da liberdade, agora, despiram-se de princípios e surrupiam todo o erário, mas as cobras estão perdendo as últimas trocas de peles.
As chicanas, realizadas para barrar ou atrasar os processos em curso de investidura federal, que investiga a corrupção brasileira, vão se esvaindo por falta de profissionais do crime. As frentes criminosas desses meliantes, que os representavam em juízo, perderam a força. Palavras da ministra, Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, que diz: “o crime não vencerá a justiça”. Eu diria que o crime não sobreporá a Democracia.
Em breve, muito em breve, não restarão mais manobras capciosas para impor regras de proteção ao crime organizado no Brasil. As empresas capitalistas, que direcionavam o mercado, já perceberam que estão correndo riscos graves, se mantiverem o conluio com o governo.
O povo já não quer liberdade, fraternidade e igualdade.
 Quer apenas verdade, honestidade e participação em uma sociedade diferente, desequilibrada e egoísta. O povo tem consciência que apenas é o povo, não é o senhor das terras Tupiniquins.
Ludibriar essa sociedade estará cada vez mais difícil, pois as experiências dos últimos anos blindaram os ouvidos das falácias e balelas dos politiqueiros de palanque. As eleições de 2014 serviram não para ganhar as eleições, mas para desvendar os segredos que separam os homens dos ratos.
Esses últimos estão sendo arrastados para debaixo das tumbas da ditadura militar que eles tanto profanaram. O ódio, que plantaram fazendo a sociedade firmar juízo de valor negativo para as forças armadas, tinha o único objetivo de desaparelhar as forças de ordem, para transformar o País em um antro de negócios escusos, em favor dos revolucionários liberalistas.
No primeiro passo, retomaremos o controle através da justiça, mais adiante, em passos largos, deportaremos todos os companheiros, que foram responsáveis por infortúnios esquemas malfadados contra as empresas públicas, e, por fim, voltarão a ordem e o progresso, e brilharão as estrelas de verdade na Bandeira Brasileira.


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