Em páginas de chumbo
O mundo
será obrigado pela força dos fatos a reconhecer a autenticidade e a veracidade
das escrituras sagradas.
A cada
dia ficam mais evidentes as verdades registradas nas escrituras com novos
achados arqueológicos.
Para os
estudiosos da fé e da história, é um tesouro precioso demais. Esta antiga
coleção de 70 brochuras feitas em páginas de chumbo, contendo entre 5 a 15
páginas em cada livro, amarrados com o bem conhecido arame romano de chumbo,
desvendam e confirmam alguns dos segredos e detalhes dos primórdios das
escrituras produzidas pelas comunidades judaicas nazarenas conhecidas no mundo
ocidental como “Novo Testamento”. Nas páginas, aproximadamente do tamanho de um
cartão de crédito, foram gravadas imagens, símbolos e palavras em hebraico que
se referem ao Messias judeu e, até mesmo referências ao sacrifício e a
ressurreição do prometido Messias dos judeus, além de conter símbolos judaicos,
como o candelabro do templo.
É
possível identificar as marcas na testa da figura desse homem de cabelos
encaracolados e barbudo como sendo as marcas de uma coroa de espinhos.
Este
poderia ser o mais antigo retrato de Yahwshwah Hamashyah (Jesus Cristo, na
ocidentalização e latinização do nome hebraico do messias judeu), retrato
possivelmente até mesmo feito durante a vida de quem o conhecia e conviveu com
ele.
Surpreendentemente,
um dos folhetos ostenta em hebraico a frase “Salvador de Israel”.
O dono do
achado é o beduíno israelense Hassan Saida, que vive em Umm Al-Ghanim, Shibli,
Israel. Ele se recusou a vender os artefatos, mas duas amostras foram enviadas
para a Inglaterra e Suíça para exames.
Os
artefatos foram encontrados em 2006 em uma caverna na aldeia de Saham na
Jordânia, perto da fronteira entre Israel e a Jordânia, bem próximo às Colinas
de Golã – e a aproximadamente 5 quilômetros do balneário israelense e fontes
termais de Hamat Gader.
Como
relata as reportagens da BBC, de Londres, disponível em
http://www.bbc.com/news/world-middle-east-12888421, e a reportagem do Jornal O
Estado de São Paulo (Estadão), disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/geral,jordania-busca-repatriacao-de-reliquias-tidas-como-maior-descoberta-da-historia-crista,698796,
eles foram descobertos depois de uma enchente varrer a região e afastar o solo
empoeirado da montanha para revelar o que parecia ser uma pedra de grandes
dimensões. Quando a pedra foi movida, uma gruta foi descoberta com um grande
número de pequenos nichos nas paredes da caverna. Cada um desses nichos
continha um livreto.
A zona é
conhecida como antigo refúgio dos judeus foragidos das sangrentas revoltas
contra o Império Romano no primeiro e início do segundo séculos D.C.
Documentos
importantes do mesmo período, produzidos pela seita dos judeus nazarenos
refugiados de Jerusalém, já foram encontrados lá.
A gruta
está a menos de 100 quilômetros de Qumran, onde os Manuscritos do Mar Morto
foram descobertos, e cerca de 60 quilômetros de Massada, onde outra seita
judaica, os judeus zelotes, empreenderam a última resistência judaica contra o
Império Romano, em 72 D.C., dois anos após a destruição do Segundo Templo em
Jerusalém.
Parece
claro que estes livretos foram, na verdade, criados por uma seita judaica
messiânica, perseguida e massacrada durante trezentos anos em todo o Império
Romano e catalogadas nos documentos oficiais romanos como “Judeus Nazarenos”,
que são os judeus que aceitaram e seguiram a Jesus e saíram de Israel pelo
mundo inteiro anunciando que o Messias esperado pelos judeus por longos dois
mil anos havia enfim comparecido, conforme havia sido profetizado nas
escrituras hebraicas.
O
trabalho de datação metalúrgica foi realizado pelo Dr. Peter Northover, chefe
da ciência de materiais-base do Grupo de Arqueologia e um perito mundial na
análise de materiais metálicos antigos.
As
amostras foram então enviados para o Laboratório Nacional de Materiais de
Dubendorf, na Suíça. Os resultados mostraram que eles eram consistentes com a
antiga produção de chumbo do período romano e que o metal era fundido a partir
de minérios que se originaram na região do Mediterrâneo antigo. Dr Northover disse
também que a corrosão nos livros era impossível ter sido obtida por qualquer
método moderno.
O diretor
do Departamento de Antiguidades da Jordânia, Ziad al-Saad, não tem dúvidas. Ele
acredita que eles podem de fato ter sido feitos pelos seguidores de Jesus,
poucas décadas imediatamente após o seu sacrifício em Jerusalém.
“Eles
realmente se igualam, e talvez sejam ainda mais significativos do que os
Manuscritos do Mar Morto”, diz ele. “A informação inicial é muito encorajadora,
e parece que estamos olhando para uma descoberta muito importante e
significativa. – Talvez a descoberta mais importante na história da
arqueologia.”
A drª
Margaret Barker, ex-presidente da Sociedade de Antigo Testamento do estudo,
disse: “Outros textos da época falam de livros selados de sabedoria e de uma
tradição secreta transmitida por Jesus aos seus discípulos mais próximos. Esse
é o contexto para essa descoberta.”
Philip
Davies, professor emérito de estudos bíblicos da Universidade de Sheffield,
disse que há fortes evidências de que os livros têm sua origem no primeiro
século, permeados pela seita dos judeus nazarenos que se iniciou após a morte
de Jesus.
Assim que
Jesus voltou para o céu seus seguidores judeus saíram pelo mundo anunciando as
boas notícias de que tudo o que havia sido prometido tinha se cumprido em
detalhes e que, portanto, tudo o que Jesus prometeu também se cumpriria.
Na época
o judaísmo era dividido em várias facções, ou seitas, como os judeus zelotes,
os judeus saduceus, os judeus essênios, os judeus fariseus (todas essas seitas
judaicas rejeitaram Jesus como seu Messias prometido) e então, com a morte e
ressurreição de Jesus, o judaísmo passou a ter no primeiro século a mais nova
seita judaica, que ficou conhecida e massacrada em todo o Império Romano como a
seita dos “judeus nazarenos”.
Os judeus
nazarenos mantiveram as tradições e leis judaicas agregando o novo costume do
batismo em água e interpretando as leis sacrificiais do judaísmo como tendo
sido cumpridas no seu Messias, que passou a ser considerado o sacrifício
perfeito, relegando as leis sacrificiais judaicas ao status de ensinamentos a
respeito do “cordeiro de Deus”, que é Jesus.
Os judeus
que aceitaram a Jesus continuaram praticando o judaísmo normalmente, conforme
prova o que foi escrito pelo médico e historiador judeu Lucas, no livro de Atos
dos Apóstolos, no capítulo 21, nos versículos 20 ao 27, onde está escrito a
respeito do judeu fariseu Saulo de Tarso, conhecido no ocidente como “apóstolo
Paulo”: “Observas, irmão, quantos milhares de crentes [em Jesus] há entre os
judeus; e todos eles são zelosos da Lei.
Mas eles ouviram rumores a respeito de
ti, de que tens ensinado a todos os judeus entre as nações uma apostasia contra
Moisés, dizendo-lhes que não circuncidem os seus filhos nem andem nos costumes
solenes. O que se há de fazer, então, a respeito disso? Em qualquer caso, eles
vão ouvir que chegaste. Faze, portanto, o que te vamos dizer: Há conosco quatro
homens que têm um voto sobre si. Toma contigo estes homens e purifica-te
cerimonialmente [segundo determina a Lei de Moisés] junto com eles, e toma
conta das despesas deles, para que se lhes rape a cabeça.
E todos saberão assim
que não há nada nos rumores que se contavam acerca de ti, mas que estás andando
ordeiramente, guardando também tu mesmo a Lei. Quanto aos crentes [em Jesus]
dentre as nações [não judaicas], já avisamos, dando a nossa decisão, de que se
guardem do que é sacrificado a ídolos, bem como do sangue e do estrangulado, e
da fornicação.’ Paulo tomou então consigo os homens, no dia seguinte, e
purificou-se cerimonialmente [segundo determina a Lei de Moisés] junto com
eles, e entrou no templo, notificando os dias a serem cumpridos para a
purificação cerimonial, até se apresentar a oferta [sacrificial] para cada um
deles.”
O próprio
Paulo escreveu aos judeus nazarenos na cidade de Roma, o que está no livro de
Romanos 11:1-2, que diz: “Pergunto então: Será que Deus rejeitou o seu povo?
Que isso nunca aconteça! Pois eu também sou israelita, do descendente de
Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, ao qual primeiro
reconheceu.”
Durante
quase trezentos anos a seita dos judeus nazarenos foi perseguida, tanto pelas
outras seitas judaicas que rejeitaram Jesus quanto pelo poderosíssimo Império
Romano, foram queimados vivos, lutaram com gladiadores e animais selvagens nos
coliseus romanos por serem o único grupo judaico que falava a respeito de
Jesus.
No ano
325 o imperador romano Constantino, na cidade de Nicéia, criou oficialmente a
Igreja Católica Apostólica Romana, misturando ensinamentos dos misticismos
sumério, babilônico, egípcio, grego e romano com os ensinamentos e as
escrituras judaicas, formando o que é conhecido no mundo hoje em dia como
“cristandade”, que inclui a Igreja Católica e todas as suas filiais, as igrejas
evangélicas.
Esses
livros escritos em páginas de chumbo provam o que as escrituras já dizem há
milênios: houve uma deturpação dos ensinamentos deixados pelo judeu Yahwshwah
(Jesus) e povos pagãos se apoderaram e adulteraram escancaradamente os escritos
judaicos.
Pobre de
quem ainda duvida das escrituras sagradas e quer descredenciá-las. A cada dia
surgem novas provas de que tudo o que está ali é a verdade!
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