sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Onde está a ética?


Acreditamos que não deve existir recanto no planeta, onde não há alguém querendo tirar vantagem sobre outros.
No entanto, os novos tempos trazem inovações nesse sentido, pois, antigamente, qualquer mazela que fosse arquitetada, assim, acreditamos, era feita “por baixo dos panos”, onde poucos ficavam sabendo, já que os promotores das “maracutaias” não queriam aparecer, como desonestos e aproveitadores.
 Hoje, o problema ficou tão banalizado que tudo é feito claramente, sob a luz do sol, dos refletores, dos microfones e das câmeras.
Um dos grandes exemplos está no Congresso Nacional, onde as lideranças das Casas estão sendo dirigidas por homens que lutam em defesa dos próprios interesses, citados em escândalos de corrupção, e que tudo fazem para se proteger da justiça.
No Senado, o presidente é suspeito por cem números de falcatruas, mas permanece tranquilo e sorridente, usando a posição que ocupa em autobenefício, assim como acontece com muitos outros parlamentares.
Na Assembleia Legislativa, está a figura de Cunha, que não renuncia por medo de ficar exposto, de perder o manto protetor do cargo, e aproveita esse mesmo posto, para realizar acertos que o livrem da justiça. Abertamente, agarra-se a possibilidade de reverter o pensamento do Conselho de Ética da Casa, para não cair do cavalo, enquanto, por outro lado, trabalha para ser apadrinhado pelo Palácio do Planalto, oferecendo em troca, a retirada de pauta de processos que implicam no comando do Palácio da Alvorada.
Diante de tudo que está vindo a público, fica a pergunta sobre onde se escondeu a ética e a moral que dignificavam os velhos políticos que, de cabeça erguida, recebiam o reconhecimento pelo trabalho que realizavam em prol da nação?
Difícil visualizar bons políticos ainda existentes, mas que, infelizmente, terminam atingidos pela lama, a qual corre sob o tapete da política brasileira.
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