Acreditamos que não deve existir recanto no
planeta, onde não há alguém querendo tirar vantagem sobre outros.
No entanto, os novos tempos trazem inovações
nesse sentido, pois, antigamente, qualquer mazela que fosse arquitetada, assim,
acreditamos, era feita “por baixo dos panos”, onde poucos ficavam sabendo, já
que os promotores das “maracutaias” não queriam aparecer, como desonestos e
aproveitadores.
Hoje,
o problema ficou tão banalizado que tudo é feito claramente, sob a luz do sol, dos
refletores, dos microfones e das câmeras.
Um dos grandes exemplos está no Congresso
Nacional, onde as lideranças das Casas estão sendo dirigidas por homens que
lutam em defesa dos próprios interesses, citados em escândalos de corrupção, e
que tudo fazem para se proteger da justiça.
No Senado, o presidente é suspeito por cem
números de falcatruas, mas permanece tranquilo e sorridente, usando a posição
que ocupa em autobenefício, assim como acontece com muitos outros
parlamentares.
Na Assembleia Legislativa, está a figura de
Cunha, que não renuncia por medo de ficar exposto, de perder o manto protetor
do cargo, e aproveita esse mesmo posto, para realizar acertos que o livrem da
justiça. Abertamente, agarra-se a possibilidade de reverter o pensamento do Conselho
de Ética da Casa, para não cair do cavalo, enquanto, por outro lado, trabalha
para ser apadrinhado pelo Palácio do Planalto, oferecendo em troca, a retirada
de pauta de processos que implicam no comando do Palácio da Alvorada.
Diante de tudo que está vindo a público,
fica a pergunta sobre onde se escondeu a ética e a moral que dignificavam os
velhos políticos que, de cabeça erguida, recebiam o reconhecimento pelo
trabalho que realizavam em prol da nação?
Difícil visualizar bons políticos ainda
existentes, mas que, infelizmente, terminam atingidos pela lama, a qual corre
sob o tapete da política brasileira.
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