quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Marginal sabonete




O marginal comum – aquele que age com menor dolo e movido pelo oportunismo – pode ser considerado marginal-sabonete.
Isso é, quando pressionado de um lado, “escorrega” para outro, onde possa encontrar facilidade de ação, para arrombamentos e furtos de pequenos objetos.
Assim agem punguistas, batedores de carteiras, assaltantes de transporte coletivo e oportunistas (que furtam material em exposição, nas portas de casas comerciais etc).
É natural que, até mesmo pelo pequeno efetivo disponível, a Brigada Militar, como força de repressão, fica concentrada sobre os registros com maior repercussão, como assaltos, infestação de marginais junto ao comércio, furtos de motos, bicicletas, arrombamento de veículos, entre outros.
Com isso, deixam em aberto outros setores que são aproveitados pelos marginais, assim como um jogo de gato e rato, tornando difícil um equilíbrio entre as duas partes, principalmente levando-se em conta que um grande número de registros policiais estão alicerçados na presença de menores, que não podem ser presos.
Os crimes mais violentos, como homicídios, latrocínios e agressões graves, entre outros, dificilmente podem ser evitados, porque são imprevisíveis, mas, entendemos que ações sobre o marginal comum podem evitar crimes comuns.
 Para tanto, lembramos antigas rondas policiais à noite, com passagem constante de viaturas junto a escolas, em horários de entrada e término das aulas, quando marginais ficam à espreita dos alunos, que podem ter sua eficácia. Professores e alunos do Bibiano de Almeida, como exemplo, reclamam dos constantes assaltos quando do término das aulas.
A parada de coletivos, com revista dos passageiros, em meio ao percurso, também pode ser acionada, detendo marginais armados e inibindo essa prática.
Isso não seria um fato novo no Rio Grande, e podemos lembrar que, quando feita, obteve sucesso. Bater forte sobre a ação de marginais-sabonete é reduzir, ao mesmo tempo, ações em várias áreas. Importante mantê-los sob o medo da presença de forças de segurança.
Quanto a revistas dentro de coletivos, entendemos que só pode ter medo de polícia quem praticou algo fora do normal, ou aquele que não quer entender que ele é o grande beneficiado.
 

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