segunda-feira, 25 de maio de 2015

A Síndrome do vencedor

Conviver com pessoas diferentes de você é uma experiência muito intensa para quem resolve não se ferir com o modo de ser dos outros. Uma das coisas que eu mais tenho visto ao meu redor são as disputas sem causa. Disputas de ego, regidas pela ausência de aprovação própria.

Hoje eu percebi que tem muita gente contaminado pela Síndrome do Vencedor. Deixe-me lhe explicar, essa síndrome provavelmente não existe, mas é o nome que eu dei para o comportamento de algumas pessoas. Tem gente que não suporta conviver com outras no ambiente profissional, e por esse motivo, torna-se uma causadora de problemas. Essas pessoas tentam de todo modo, pôr defeito nos colegas e prejudicar quem nada fez por merecer.

Essas pessoas sem dúvidas têm síndrome de vencedor. Elas precisam sentirem-se superiores aos outros e por esse motivo, se preciso, até inventam defeitos para quem os cerca. Elas miram nos outros e pensam. Esse aí quer me derrubar. Não ver o jeito dele? Ele quer ser melhor que todo mundo.

Apesar de contraditório a sídrome de vencedor, expressa claramente carência de atenção e insegurança extrema. Uma pessoa saudável, quando nota suas limitações busca melhorar, mas o portador da Síndrome do vencedor não. Ele culpa o outro por aquilo que ele não tem. Essas pessoas possuem uma grande capacidade de fingir gostar dos outros, por essa razão são perigosas para quem tem caráter.

O esperado numa empresa é que cada um desempenhe seu papel como funcionário. O papel de fiscalizar fica para o gerente ou para o encarregado. Colegas de trabalho extrapolam suas funções quando não se limitam apenas a exercer apenas a função dos cargos que ocupam. Exemplo: é função do cozinheiro cozinhar, ele não tem autorização para opinar no trabalho do administrador, pois não possui competência legal, nem profissional para isso.

Cada profissional, deve buscar manter bons relacionamentos pelo bem das empresas que os contrataram. Uma empresa onde os funcionários tem a mesma visão, tudo flui melhor e com mais leveza. Eu não aceito sugestão de alguém que não possui especialização na área que atuo, exceto se eu pedir. Por esse motivo é fundamental que cada um se atenha a fazer exatamente aquilo para o que foi contratado e não busque interferir no trabalho dos colegas.

A síndrome do vencedor tem cura e o tratamento não custa nada. Basta que cada um  de nós estejamos comprometidos com o próprio melhoramento pessoal. Se cada um olhar para si e não para o outro, nem para o trabalho do outro, os conflitos não existirão e possíveis problemas de relacionamento não existirão. Olhe-se!




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