quinta-feira, 2 de abril de 2015

A ingloriosa política acumula fortunas e faz aumentar a pobreza no Brasil

De passeatas em passeatas as multidões vão expressando alguns sentimentos que sinalizam descontentamento com a gestão pública brasileira. Seja resignação, arrependimento pelo voto, fúria pelo descaso, decepção. São vários os motivos que retiram os cidadãos de suas miseráveis rotinas e os colocam expostos às autoridades truculentas do Estado democrático de Direito.
Porém, a cada manifestação há uma resposta do governo, e esses discursos elaborados com suas assessorias são frios, sem nenhum conteúdo e recheados de desculpas e promessas vazias, o que irrita ainda mais os pagadores de impostos que não têm imunidade, não recebem passagens de aviões gratuitas, não moram à custa do dinheiro público e não recebem diárias para os gastos pessoais, além, claro, de não possuírem os salários os quais são pagos a esses ilustres homens da política.
Embora as manifestações provoquem uma inquietude naqueles que pretendem ignorar os problemas da administração pública e apenas querem continuar suas vidas sem congestionamentos e sem o constrangimento de não poderem exercer um direito básico constituinte, o de ir e vir, em função das paralisações de caminhões, de ônibus interurbano, metrô e do excesso de passeatas, eles também acreditam na necessidade destas atitudes da população.
E são os escândalos mostrados pela mídia que também convencem aqueles outros que se incomodam com tanta grita e, estes, passam a concordar com os movimentos. Mesmo que alguns não tenham intenções de extravasar suas emoções sobre o andamento do mandato da presidente, não há como não sentir vergonha de ser brasileiro à frente dos noticiários de fraude na Receita Federal, na Petrobras, no Banco do Brasil, no Correio brasileiro, na Caixa Econômica Federal e por aí vai.
Enfim, todos sabem que os interesses políticos ficam acima das vontades populares, que, por ironia, nomeiam esses homens para representá-las.
Agora é a vez do Rio Grande do Sul, que alardeia que a culpa da má administração é do PT, que atuou na gestão anterior e por isso a nova gestão herdou um Estado endividado. Será? Ou é despreparo político? Esses novos gestores fizeram de tudo para distribuir cargos no governo. Cargos que não representam a opinião popular. São políticos profissionais que asseguram funções públicas pela "fidelidade" partidária. E um desses "fiéis" disse-me ao pé do ouvido que o Estado fará o pior governo da história do Rio Grande do Sul.
Qual o motivo? Eles não esperavam ganhar as chaves do Palácio Piratini. É! Eles fizeram campanha para promover deputados e queriam continuar sendo oposição. Mas, aquele simples 3% da intenção de voto cresceu e levou o Sartori para o segundo turno e o gringo da colônia cativou as famílias simples. Daí saiu vencedor. E agora?
A política é assim, coloca-nos de lado e segue só, em busca de conchavos e parceiros políticos para arrastarem o erário para debaixo de seus colchões.
E, os movimentos fora PT, acrescentam; fora PMDB, PP, PSB e tantas outras siglas comprometidas com os interesses simplesmente partidários, que querem apenas viver à sombra e água fresca com as chaves dos cofres públicos às mãos.

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