terça-feira, 24 de março de 2015

Transformando Fracasso em Feedback

Imagine essa cena: um bebê de seis meses de idade engatinhando ao seu lado quando, de repente, se levanta e sai correndo. Não sei o que você pensaria sobre essa situação, mas iria pensar que há algo muito esquisito acontecendo, pois bebês de seis meses de idade simplesmente não se levantam e saem correndo.
O processo natural é que esse bebê primeiro comece a se equilibrar, depois se levante ainda apoiando-se nos móveis, depois dê seus primeiros passos com insegurança; de vez em quando pode cair e no tempo adequado estará correndo e brincando com outras crianças e então não será mais um bebê.
Você faz ideia de qual seja um dos comportamentos mais desafiantes que temos que aprender em nossas vidas?
É justamente aprender a andar, assim como há outros aprendizados extremamente complexos e desafiantes em termos de aprendizado, tais como: ler, escrever, falar, andar de bicicleta, amarrar os cadarços dos sapatos, pular corda, jogar bola e muitos outros, que praticamente todos nós fazemos.
Sabe por que você simplesmente não se lembra do quanto teve que trabalhar para aprender a realizar essas atividades? Porque ninguém disse que você não iria conseguir, que isso seria difícil e como, praticamente todos ao seu redor já realizavam essas atividades, você acreditou que também era capaz de conseguir e, por isso, conseguiu.
Imagine se quando um bebê está aprendendo a andar, os adultos ao seu redor começassem a fazer cobranças, tais como: “Você tem que aprender a andar logo”, “como você é incompetente, tem seis meses de idade e ainda não anda!”, “desse jeito todos vão aprender a andar antes de você”.
Já dá pra perceber como esse tipo de atitude seria uma violência contra esse bebê. Pois é exatamente o que você faz com você mesmo quando tem a oportunidade de aprender a falar um novo idioma, de realizar uma nova tarefa, de desenvolver uma nova habilidade e define uma meta absurda. Cobra de você mesmo que aprenda da noite pro dia, que seja bem-sucedido na primeira vez, e quando não consegue se sente fracassado, incompetente, preguiçoso, briga com você mesmo, se castiga? Diga-me por que você faz isso com você?
Já ouviu falar em Albert Einstein, Graham Bell, Charles Chaplin, Elvis Presley, Fred Astaire, J.K. Rowling, Beethoven, Marylin Monroe, Michael Jordan, Stephen King, Steve Jobs e Beatles?
Sabe o que essas pessoas têm em comum? Elas não conseguiram da primeira vez e, em vez de aceitar isso como fracasso e simplesmente desistir de seus sonhos, compreenderam que ainda havia algo a ser aprendido.
Essa é a única diferença entre as pessoas que conseguem ou não atingir seus objetivos. Aquelas que conseguem simplesmente acreditam que são capazes.
Então seguem aqui algumas dicas para você reaprender a atingir seus objetivos:
Formule seus objetivos com linguagem no positivo. Aquilo que você quer é diferente daquilo que você não quer;
Estabeleça metas factíveis e de tamanho adequado, levando em conta os recursos que você tem. Em outras palavras, planeje passos que estejam de acordo com o tamanho de suas pernas;
Tenha consciência de por que quer atingir esse objetivo e o que isso irá agregar de valor à sua vida;
Lembre-se de outros objetivos que você atingiu no passado e perceba como você é capaz de fazê-lo. E, principalmente, escolha objetivos que você decidiu que são importantes para a sua vida.
                                    

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