sábado, 28 de fevereiro de 2015

Consumo consciente da água

Em um período de secas e de baixo nível nos reservatórios, a economia no uso de água é fundamental. Embora o sistema da Cantareira, em São Paulo, tenha aumentado seu volume nos últimos dias (0,6%), a notícia não é um alento, pois ainda precisará chover muito para a situação se normalizar. Portanto, com ou sem previsão de racionamento, o consumo responsável vira obrigação de todo cidadão de bem, paulista ou não.

A água é um bem nobre, natural, que só traz benefícios aos seus consumidores. Não há vida sem. Nossa constituição física é baseada nela. Segundo estatísticas, 70% do planeta é composto de água, sendo que somente 3% são de água doce. Tal número indica que a maior parte própria para consumo é mínima perto da quantidade existente no globo. Equação que exige uma reflexão ainda maior.

Nas sociedades modernas, conforto e segurança passam, necessariamente, pelo aumento do consumo de água. Com 7 bilhões de pessoas na Terra – e aumentando – é preciso hidratar toda essa gente. E sem chuvas, não há recurso tecnológico que consiga superar a baixa vazão. No caso de São Paulo, contudo, ignorar a barbeiragem administrativa do Governo do Estado, que não se planejou para criar planos de contingência aos reduzidos níveis do Cantareira, seria um ultraje. A incompetência na gestão deixou o destino da cidade nas mãos de São Pedro. Resta aguardar. E torcer.

Se valer a dica, fique atento aos pequenos descuidos. Na hora de lavar a louça, que tal abrir a torneira uma única vez, no momento do enxágue? Banhos demorados são outros problema. Tudo bem que o brasileiro é asseado – hábito herdado dos índios – mas daí a usar o box para retiro espiritual é um exagero. Esse desperdício pode fazer falta logo ali na frente, afetando inteiramente a população de um dos estados mais populosos do país.

Com responsabilidade e equilíbrio, é possível racionalizar o consumo da água. A queda dos níveis no sistema Cantareira é apenas a ponta do iceberg de um problema que já tem repercussão global. Não se trata mais de individualizar povos ou culturas; a água constitui preocupação da humanidade. Sem uso consciente, estamos colocando em xeque o futuro de nossa própria espécie. Vamos colaborar?


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O dia em que desligarmos a TV

Vai parecer um contrassenso nos tempos atuais, mas o ato de podermos transmitir e obter virtudes positivas e pacíficas aos nossos filhos, certamente seria um motivo de orgulho a todos os pais. Certamente reconhecemos que de uns tempos para cá, a TV tem trazido preocupações nas liberdades de expressão, nos temas apresentados, com raras exceções.

Quem de nós não gostaria de transmitir aos filhos, já na faixa dos 5 aos 15 anos, expressões como “Há esperança para um mundo melhor se cada um fizer bem a sua parte” e outras. Apesar da liberdade da internet e celulares (onde não podemos interferir ou proibir nossos filhos adolescentes de usarem individualmente, por vezes fechados e individualizados), analisamos programas como BBB, novelas irreverentes e outros em que aleatoriamente muitos pais compartilham com seus filhos como se fossem adultos.

Mesmo pensando que esteja exagerando, se tivéssemos o poder e a dedicação de mantermos a TV afastada e inoperante por alguns dias, certamente, a princípio, eles sentiriam revolta e indignação, principalmente nos primeiros dias. Sabemos que o mundo atualmente está de “ponta cabeça”, onde “tudo pode” com punições evasivas e eventuais.

Esta é uma atitude que exige coragem e determinação por parte dos pais que possuem crianças nesta faixa etária, mas certamente iríamos perceber que aumentariam os diálogos entre as famílias e, certamente, a troca de informações com aqueles de nosso convívio. Espontaneamente, cada indivíduo estaria, de acordo com sua faixa etária, desenvolvendo atividades com muita criatividade, de tal forma que surpreenderiam seus próprios pais, tornando-os orgulhosos e confiantes nas suas potencialidades futuras.

Certamente, manter desligada a TV, principalmente em alguns programas absurdos como os citados e outros extremamente arrogantes e meramente comerciais, seria um ato de muita coragem, porém gratificantes. Com este tipo de atitude, os jovens surpreenderiam aos seus pais e até avós, executando outros tipos de atividades especialmente após as refeições, praticando atividades que ajudariam na proteção do seu desenvolvimento psicológico, isolando o sedentarismo, hoje responsável pela existência de doenças causadas pela falta de diversificadas mobilidades corporais. Isso é muito comum em adolescentes que passam a maior parte dos dias sentados ou em frente a uma TV ou do computador.

Sabemos que a televisão tornou-se tão difundida que as pessoas ligam por reflexo, imediatamente ao entrar em casa. É como acender a luz ou verificar a caixa do correio. Instintivamente, podemos dizer, como exemplo, a TV fica ligada um número absurdo de horas por dia, que não estamos assistindo tanto assim, apenas ficando como de ruído de fundo. Fazendo uma comparação, seria como um fumante que diz: “Na verdade, eu não fumo três maços de cigarro por dia, só que a maior parte dos cigarros ficam apoiados no cinzeiro, e me faz fumar passivamente até a morte”. Nesta perspectiva, fica a pergunta: quando o ato de ver televisão ultrapassa a fronteira entre hábito e vício?

Há forma de descobrir: desligue-a durante uma semana e veja o que ocorre. Se necessário, grave o seu programa preferido e assista-o em alguma outra semana. “Quando perceber que a máquina de fazer loucos não está mais pensando por você, vai se descobrir pensando por si mesmo”. O pensamento que fica, na verdade, é o benefício que pode exercer, a simples atividade de excluir moderadamente o vício de permanecer com estes possíveis desvios de condutas, principalmente pensando naqueles que ainda estão conhecendo o mundo em que vivem e como irão enfrentá-lo futuramente, sem ficar dependente de hábitos discriminatórios que, muitas vezes, são transmitidos e exibidos espontaneamente, criando expectativas absurdas que acabam atingindo o crescimento e desenvolvimento individual e moral dos nossos adolescentes.



 
FaresNader Fares.

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

De que progresso estamos falando?

Por todos os cantos, louva-se o avanço da ciência. Inegável, diga-se de passagem. Há cenários, contudo, que permanecem grotescos, desumanos, e colocam em xeque o progresso. De que tipo de progresso estamos falando, afinal? Como entender que somos capazes de enviar sondas a Marte mas incapazes de oferecer trabalho em condições de dignidades? É fato: os números da escravidão no mundo são alarmantes. 

De acordo com a fundação internacional Walk Free, cerca de 35,8 milhões de pessoas são mantidas em situação análoga à de escravidão no mundo. Ao falar à Agência Brasil, a representante da Walk Free no país, Diana Maggiore, comentou que cresceu 20% em 2014 o número de escravizados, em relação aos 29,8 milhões apontados no The Global Slavery Index 2013, o primeiro relatório da organização.

No Brasil, conforme a Wal Free, 220 mil pessoas trabalham como escravos. Diana Maggiore explicou que, em 2014, pela primeira vez, o número de pessoas resgatadas de situações de escravidão no setor urbano foi maior que no setor rural no país. Durante os eventos esportivos registraram-se muitos casos na construção civil. Até as Olimpíadas, a situação deve se repetir. "O Brasil está crescendo, daqui a alguns anos pode ser diferente", afirmou Diana.

Tráfico de pessoas, trabalho infantil, exploração sexual, recrutamento de pessoas para conflitos armados e trabalho forçado em condições degradantes, com extensas jornadas, sob coerção, violência, ameaça ou dívida fraudulenta enquadram-se entre as modernas formas de escravidão. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em dados de 2012, apontou que aproximadamente 21 milhões de crianças e adultos estavam presos em regimes de escravidão no mundo. Ásia e região do Pacífico são os locais com mais pessoas nessas condições: 11,7 milhões.

Há não muito tempo, a brasiliense Sandra Miranda recebeu uma encomenda do site chinês AliExpress com um pedido de socorro: "I slave. Help me [Sou escravo, ajude-me]". A filha da advogada, que se disse perplexa com a situação e chegou a pensar em brincadeira, colocou a foto da mensagem nas redes sociais e já teve mais de 15 mil compartilhamentos. "A alegação feita contra um dos vendedores da plataforma AliExpress está sendo investigada", respondeu a empresa do Grupo Alibaba à Agência Brasil. Sandra Miranda disse que um representante da empresa entrou em contato e explicou que o site apenas revende os produtos que já chegam embalados de diversas fábricas. Ele precisará rastrear de qual vendedor veio o seu produto.

A escravidão é um mal antigo, mas profundamente presente no mundo moderno. O Ministério Público do Trabalho (MPT) tem desempenhado um importante papel na luta contra esse tipo de situação degradante, desumanizadora. Com frequência, fazendas e empresas precisam se ajustar em função da fiscalização promovida. Pena não haver maior efetivo de promotores e técnicos para que mais casos viessem à tona. E fosse, como têm sido os descobertos, resolvidos.


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O amendoim

O cara estava bebendo cerveja, comendo amendoim e vendo TV na sala, "vigiando" a filhinha de 15 anos que namorava na varanda.
Sono pegando, cerveja fazendo efeito, ouvido começa a coçar e o babaca começa a cutucar o ouvido com um amendoim até que a casca do amendoim quebra e o caroço de amendoim entala no ouvido. 

O cara fica desesperado, começa a tentar tirar o amendoim com o dedo e empurra mais prá dentro! Pega uma tampinha de caneta Bic e, merda! O amendoim entrou mais ainda. 

Nisso o sujeito já estava louco, gritando, chamando a mulher, que veio correndo, apavorada já queria levar o maridão bêbado para o hospital, o cara não queria pagar mico! 


Sou um cara de posição, não posso me expor ao ridículo, etc..
A filha e o namorado (de 17 anos...) entram na sala pra ver o que estava acontecendo. 

A filha: - "Pai, que é isso! Que vergonha!" 

O gaiato (namorado da filha): -"Calma, que eu dou um jeito! Quando era escoteiro, eu que socorria os amigos!"
O entalado, que tava sem graça, apavorado, e agora puto com aquele sujeitinho dando palpite, acabou aceitando ajuda.
O sujeitinho mete dois dedos no nariz do marmanjo, diz:
-"Fecha a boca e sopra pelo nariz com bastante força!!"
E não é que o maldito amendoim saiu do ouvido? 

O namoradinho sai todo convencido, a filha toda apaixonada, e a mulher, encantada com o eficientíssimo rapaz e diz pro maridão:
-"Viu que gracinha? Tão calmo, tão controlado nas emergências. O que será que ele vai ser?!?!?! " 

E o maridão, bufando de raiva, responde: 

- "Pelo cheiro dos dedos do filho da puta, ginecologista!!!!"
...coisas da vida!!!


Pobreza política, educação e a Petrobras: o menino traquino e a mulher feia que quer ser miss

Vinte anos atrás, li um livro que tinha o título Pobreza Política e Educação. O autor, sociólogo Pedro Demo, da Universidade de Brasília, fazia uma longa digressão sobre as consequências da pobreza política de nosso País, e, como a falta de uma educação de qualidade agravava a situação e até era o fundamento da mesma. Crítico da Lei de Diretrizes e Bases em vigor, a Lei 9394/96, o autor de forma irônica e ferina parecia prever o descalabro que está sendo os argumentos na imprensa e nas redes sociais do Partido dos Trabalhadores, do ex-presidente Lula, da presidente Dilma e dos seus defensores.
 Outro dia, li que a presidente Dilma insinuou que a culpa da corrupção na Petrobras era do governo FHC, dias depois, o ex-presidente Lula fez o mesmo, e, um pouco mais, deputados que os representam propôs estender a investigação até o período de FHC. Que saibam que não tenho nada contra investigar tudo que tenha que ser investigado, o que argumento aqui, é a pobreza dos argumentos utilizados para negar ou para contradizer aquilo que é óbvio: Há um tremendo esquema de corrupção na Petrobras e que no mínimo se aprofundou nos governos Lula/Dilma.
O argumento do menino traquino de que ele não tem culpa por que antes dele alguém fez o mesmo, tornou-se argumento falsamente científico para justiçar as ações políticas dos governantes. De outro lado, os argumentos da mulher feia que quer se miss, que sabia que o homem não achava bonita, e, que tão pouco a levaria ao altar e seria fiel a ela; que sai bradando aos quatros ventos que foi ingenuamente enganada, e que agora está abandonada, tornou-se o argumento dos eleitores do PT que elegeram Dilma para mais um mandato. Quiçá pode se acrescentar os argumentos dos sadomasoquistas, aqueles, mulheres ou homens que apanham e são machucados de todas as formas em uma relação, mas, são incapazes de deixar o parceiro por que não acreditam serem capazes de encontrar nenhum outro parceiro mais legal e que o possa fazer mais feliz, do que pretensamente, embora ele grite que está infeliz e com o corpo todo ensanguentado, diz que precisa continuar na esperança de que tudo em algum momento vai mudar.
Argumentos tão pobres para justificar a alta da inflação, a corrupção, a ineficiência das políticas públicas, a retirada dos direitos dos trabalhadores só é possível por que a sociedade encontra-se em um momento de tamanha pobreza cultural, educacional, intelectual e espiritual que pode ser definida como uma sociedade doente. Sim. É a pobreza educacional que leva a pobreza cultural. Só isso explica o sucesso que faz certas músicas, certos livros e programas de televisão. É também a pobreza educacional que leva a argumentos tão infantis, de gente pretensamente educada, com curso superior, alguns até com mestrado e doutorado, em defesa de um governo que já se tornou indefensável.
 A pobreza de uma educação, que levou um País inteiro a uma pobreza, cultural e espiritual. A pobreza de uma educação, que levou um País inteiro, a não perceber que existe uma ética das virtudes, e, que a contradição não elimina a totalidade.
A luta pela educação torna-se mais do que nunca necessária.
 Não mais por que temos que educar nossos jovens, as futuras gerações; mas por que é preciso curar as doenças latentes que invadem as redes sociais na forma de ideologia neo-facistas, dogmáticas, doutrinárias de um dualismo aterrador, como se toda a realidade fosse apenas uma luta simples entre o bem e o mal, e, como se quem estivesse do nosso lado representasse o bem supremo, e do outro lado só exista o mal supremo.
A luta pela educação é a luta contra esta pobreza política que faz uma multidão acreditar em um discurso de falta de alternativas, como se alternativas não fosse uma coisa que pode ser criada e recriada pela vontade coletiva soberana. Só a educação pode mostrar que existe alternativa a corrupção, existe alternativa ao PT. Existem inúmeras possibilidades se a pobreza já não for tão grande que tenha retirado de todos, inclusive, a capacidade de sonhar.

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O bizarro e perigoso exército de Lula

De acordo com informações publicadas em diferentes veículos de comunicação, assim como na redes sociais, Lula realizou em intempestivo discurso, na passeata que pretendia defender a Petrobras, cujo teor assustou até petistas acostumados com os arroubos do ex-presidente. Entre algumas abobrinhas, como afirmar que o povo do Iraque está com saudades de Sadam Hussein, o capo de tutti i capi do PT arrotou a seguinte pérola: “está na hora de João Pedro Stedile (chefão do MST) colocar seu exército nas ruas.”
inevitável pergunta na bucha é a seguinte: contra quem? Contra os assalariados que se atrevem a ir às avenidas chiar reclamando dos desmandos na economia? Em oposição à base aliada que, enxergando o atoleiro de corrupção na Petrobras, avalizou a instalação da CPI? Ou será que batalhões do SMT, orientados pelos discípulos de Hugo Chávez, vão invadir os domínios da Polícia Federal libertando empreiteiros corruptos?
 Quem sabe, utilizando métodos adotados por Maduro na Venezuela, a facção vai intimidar juízes?

Nas incertezas, o discurso de Lula deu uma pista às possíveis ações desse bizarro exército que, de existência teórica, passou a ter consistência na prática. A imprensa livre é um inimigo eterno e um alvo fácil. Na visão de Lula, todo o desgosto nacional se deve a essa chaga que deve ser contida com remédio amargo.

Sem os jornalistas xeretas, neutralizando revistas, jornais, emissoras de rádio e TV que ficam bisbilhotando redes de corrupção, o Brasil seria um eterno carnaval de felicidade. Essa é a tese primária de todos os ditadores, sejam da esquerda raivosa ou da direita truculenta. Foi sempre assim. Basta uma leitura trivial nos livros de história.

O que Lula sabe, mas hipocritamente se recusa a admitir, é que não existem atalhos para ações corretas capazes de manter o País nos trilhos. Administrar não pode ser um consórcio de compadres. Tocar as diretrizes de uma nação requer competência, suor e ações honestas.
O populismo irresponsável é um atascadeiro improdutivo. Enrosco que leva décadas para ser corrigido. Mesmo que as tropas de Stédile sejam capazes de intimidar os pais de família, obrigando os homens de bem a se recolher em silêncio, amedrontar o judiciário, acovardar a oposição e engrossar a atual “democradura”. Ainda restam questões cruciais a serem resolvidas.

O exército do MST consegue frear a inflação que corrói os salários? Vai solucionar a crise de energia? A Petrobras será administrada ao ponto de diminuir o valor do litro de gasolina? Teremos mesas fartas e alimentos em abundância? Será a garantia de serviços de saúde minimamente aceitáveis? Assustado, o banditismo vai diminuir a escalada de violência? O transporte coletivo deixará de ser uma lambança interminável? Poderemos vislumbrar respeito na aplicação dos impostos?
Se for assim, que se convoque logo esse contingente de prontidão.
 O eleitor está tão agastado que os incautos manifestam saudades da ditadura militar. Puro desespero. Se Lula, e não o poste que ele fincou em Brasília, conhece remédios eficazes, que o bando do MST, com o general Stédile à frente, obrigue Dilma a tirar férias permanentes, se dedicar à carreira de modelo, e coloque Lula no trono. Se resolver a gravíssima situação em que estamos, estou pouco me lixando se ele for proclamado rei. Viva sua majestade.

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Cinquenta tons de sacanagem com o usuário do transporte coletivo

Não poderia ser num momento tão propicio quanto os dias de feriado de carnaval para o governo autorizar um aumento de tamanha magnitude na tarifa o transporte coletivo. 50 centavos de aumento é surreal, não condiz com a inflação registrada no ano de 2014 que orbitou na casa dos 6 por cento. Aconteceu o grito de carnaval, e já ecoou na avenida da injustiça o Grito do aumento da tarifa do transporte coletivo. Se não bastasse ser o transporte mais caro do planeta, o transporte coletivo da cidade de Goiânia é um dos piores do Brasil, e o terceiro passe de ônibus mais caro do País.
O usuário, paga caro para sofrer dentro de um ônibus onde 80 por cento dos passageiros fazem a viagem em pé, não possui segurança alguma, ao menos tem certeza se chegará ao destino em tempo previsto, sofre com lotação que sempre está fora dos parâmetros aceitos, sofre com as manobras bruscas dos condutores, sofre com a falta de fiscalização por parte da secretaria de transporte, sofre com a falta de segurança nos terminais, onde a turma do crime iniciam suas atividades, sofre com o transito travado, sofre com a falta de educação de grande parte dos usuários, sofre com a ganância desenfreada dos empresários, que fazem doações astronômicas aos partidos e políticos em época de campanha, depois das eleições, sem piedade “enfiam a mão” no bolso do usuário do transporte, e com conivência do governo, buscam o “investimento em campanha” de volta, com ganhos expressivos em cima do montante doado, claro.
O usuário do transporte coletivo, pode muito bem usar um táxi, 4 passageiros num ponto de ônibus, podem tomar um taxi e percorrer mais ou menos 7 km com o dinheiro que seria gasto com tarifa cobrada pelo ônibus, sendo que a segurança no táxi é grande, não haverá “empurra – empurra” a viagem será tranquila, e ainda pode contar com ar condicionado, e, com certeza o condutor do táxi não deixam os passageiros no meio da pista como fazem os motoristas dos ônibus. A sacanagem com o usuário de transporte coletivo tem tom de malvadeza. Em alusão ao livro 50 Tons de Cinza, a sacanagem com o usuário é enorme, constante e agravando cada vez mais.
 Mas no fundo, acho que o usuário adora essa sacanagem, adora ser manipulado, ser submisso aos desejos ardilosos e profanos do governo, pois sempre são os mesmos governantes que estão no poder e sempre com o voto dos mesmos usuários do transporte coletivo. Sofrer é muito prazeroso, a canalhice é atraente, a falta de amor próprio é interessante, que continuemos assim, um povo sem brio, sem futuro, sem coragem, sem pulso, sem voz. O único adjetivo bom que consigo encontrar para o povo, e que o povo possui é “liberdade”, assim como todos os bandidos desse país, também possuem. Significados de sacanagem – Ação, dito ou procedimento de sacana. 2 Bandalheira, imoralidade, safadeza. 3 Patifaria, tratantada. 4 Brincadeira de mau gosto; troça. Ato praticado contra alguém com deboche, gracejo ou ludibrio.
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Agora como nunca

Nunca os flashes pipocaram tantas fotos em meio à escuridão da falta de sentido original. Nunca as lentes fotográficas captaram tantos sorrisos armados, automáticos e gélidos. Nunca a humanidade escreveu tantas apressadas e abreviadas palavras. Voltamos a curvar o corpo andando como zumbis pelas ruas das cidades.
Perdemos o respeito pelos outros passeando nossos dedos pela tela de um aparelhinho na palma da mão. Nunca as pessoas vivas, de carne e osso foram tão invísiveis para nós como nesses últimos anos. Nunca estivemos tão míopes, querendo enxergar a realidade dos outros. Nunca fomos tão demasiadamente o que os outros querem que nós sejamos. Nunca rimos tanto sem achar sabemos orque e a quem reclamamos.
Nunca fomos tão alienados pelos interesses dos outros. Nunca pensamos tão pouco, tão curto e tão superficialmente como agora. Nunca falamos tão mal do tempo, do calor, do frio, da chuva, da falta de água. Nunca fingimos tanto. Nunca mostramos o que não somos, para quem não gostamos como nesses novos tempos. Nunca nos endividamos tanto em busca de uma felicidade exterior. Nunca mentimos como agora, para enganar nossas frustrações. Nunca tivemos tantos “amigos” ao mesmo tempo em que convivemos tão sós. Deixamos de ouvir, de olhar nos olhos, de namorar demoradamente. Nunca tivemos memória tão curta. Nunca perdemos a noção de tempo como hoje. Nunca fomos tão ignorantes aos sinais da natureza.
 Nunca estivemos tão doentes de nós mesmos. Nunca esquecemos tão rapidamente de nossos amigos que estão morrendo. Nunca comemos e dirigimos tão mal e apressadamente como agora. Nunca nos idiotizamos de forma robotizada e estúpida como atualmente. Nunca ignoramos tantas pessoas ao mesmo tempo. Nunca demonstramos tanta inutilidade existêncial diante de nossa subserviência à máquina, às telas e aos teclados.
O sucesso nunca foi tão efêmero. O gosto musical nunca foi tão rebaixado como agora. Nunca se tocou tanta porcaria nas rádios, se mostrou tanta irrelevância na TV e se propagou tanta asneira como nesse tempo de hoje. Nunca a fé foi tão comercial. Nunca homens e mulheres foram considerados tão culpados pelos seus fracassos como agora. Nunca houve tantos fracassados, nem tantas pessoas dispostas a mostrar o caminho do sucesso, vendendo livros de autoajuda.
Nunca fomos tão carentes de abraços, de sorrisos e de apertos de mão. Nunca corremos tanto sem ter um lugar para chegar. Nunca estivemos tão distantes para quem está tão perto e tão “próximos” para quem está longe. Nunca escrevemos ou falamos “eu te amo” sem sentido algum como agora. Nunca fomos tão enganados por esperanças e ilusões que acreditamos existirem, mesmo sabendo que quem nos conta são mentirosos. Deixamos de celebrar um simples almoço, um jantar com as pessoas que nos fazem bem, porque, enfrentamos como nunca, tantas filas para “comer fora”.
Enfim, nunca nos enganamos tanto como agora, mesmo sabendo que lá dentro, em nossa essência, o nosso mais profundo eu, vai um dia cobrar sua parte. Agora como sempre. 


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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Carrinho dos brasileiros está mais vazio


 Quarenta e sete por cento dos brasileiros da classe C compram menos produtos em supermercados que há seis meses. O atual cenário de inflação alta, crédito quase nulo e renda deficitária está levando esta parcela da população a comprar menos nos supermercados neste começo de ano do que nos últimos seis meses.

Pelo menos estes são os dados revelados em uma pesquisa divulgada na última semana pelo Instituto Data Popular, especializado na classe C.
O levantamento mostra ainda que aproximadamente 41% compram a mesma quantidade e 12% compram mais. E, a percepção para os primeiros seis meses deste ano é de que as compras devem continuar minguadas.

Esse é o reflexo de que com o aumento da luz, do combustível, da escola e dos produtos em geral o poder de compra do brasileiro diminuiu. O valor antes empregado em produtos mais variados à mesa do consumidor agora dá lugar ao pagamento das contas reajustadas.

Uma das perguntas da consulta era se os entrevistados esperavam comprar mais ou menos nos próximos seis meses. E o resultado apontou para um momento de alerta e cautela. De acordo com o resultado, 45% disseram que devem comprar menos produtos em supermercado, enquanto 36% afirmaram que comprarão a mesma quantidade e 19% acreditam que comprarão mais.

A pesquisa quantitativa nacional, inédita, chamada O Bolso do Brasileiro, foi realizada entre os dias 18 e 29 de janeiro, envolvendo 3.050 pessoas de 150 cidades brasileiras. A margem de erro máxima é de 1,77% para um intervalo de confiança de 95%.

A pesquisa retratou em números o que essa parcela da população que recentemente ascendeu à classe C está sentindo: apreensão com a atual situação econômica do país e preocupação com o aumento dos preços e a estagnação da renda.

De acordo com o presidente do Data Popular, Renato Meirelles, esta é a justificativa para que as compras no supermercado fiquem mais criteriosas e a população mais cautelosa.

Conforme a metodologia aplicada pelo Data Popular, as famílias da classe C têm renda média de R$ 2,9 mil e passaram a consumir nos últimos anos produtos e serviços antes inacessíveis.
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Próstata, tabu e o toque da vida

De repente, vi toda minha vida resumida e confinada em um centro cirúrgico. Mas até chegar lá, vários foram os passos dados. Embora todos os exames preventivos tenham sido realizados e nenhuma alteração mais significativa constatada, o urologista entendia ser o toque o melhor diagnóstico para a prevenção de problemas na próstata. Exame realizado e a solicitação de uma biópsia em vista de pequena calosidade naquela glândula. Adiei ao máximo tal procedimento pois eu não constatava, aparentemente, nenhum sintoma considerável. Eis aí o grande engano de nós leigos no assunto. Mas por insistência das pessoas que me cercam, certo dia resolvi realizar o solicitado exame. Qual não foi a minha surpresa que dos doze microscópicos fragmentos pinçados, um acusava a presença de células cancerígenas em fase inicial. Solução: cirurgia visando eliminar o mal pela raiz. Exames pré-operatórios. Tudo dentro dos parâmetros normais. Foi após tudo isso que me vi, numa manhã de sábado, no centro cirúrgico para realização do procedimento.
Cirurgia não muito complicada mas delicada e que exige do profissional médico perícia e habilidade extras, em vista das consequências que podem advir. A despeito de todo cuidado da equipe médica, após três horas e meia eu já um pouco desperto, reclamei de dores, no que é solicitado ao anestesiologista a aplicação de mais um pouco do anestésico. Assim foi feito. Naquele momento, ouço o mesmo dizendo que eu empalidecia gradativamente. Foram, naquele momento, as últimas palavras que consegui ouvir e entender.
Após longo tempo, ainda no centro cirúrgico e já acordado, fui encaminhado para uma noite na UTI visando total restabelecimento. No dia seguinte, já no apartamento, fiquei sabendo pelo meu médico que havia sofrido uma parada respiratória, talvez em função de alergia à aplicação de mais um pouco da anestesia, o que exigiu intervenções de emergência para o pronto restabelecimento das funções vitais do meu organismo, em especial da respiração.
Diante de todo ocorrido, passei a meditar sobre essa linha imaginária e divisória entre a vida e a morte. E a primeira constatação que o anjo da morte nos inspira é que termina a vida presente com todos os sofrimentos e injustiças que lhe andam associados. Além disso, a morte é justiceira para esta vida onde a injustiça é tão frequente.
Tantas vezes triunfa os injustos, os traidores e fica vencida a honra e a dignidade e assim muitos se desesperam. Mas quando nos pesarem as inúmeras injustiças desta vida terrena e passageira, é salutar irmos até ao cemitério, até ao meio dos mortos silenciosos e num momento se apaziguará o nosso coração rebelde.
Sim, a morte é justiceira! Diante dela nada vale a pompa, o orgulho, o desprezo pelos menos favorecidos, a insensatez, a ganância e muito menos a posição que se ocupava na hora derradeira. Não há possibilidade de a subordinarmos ou subornarmos com dinheiro nem com sorrisos. Diante dela nada vale as proteções, as vênias e a formosura.
Talvez muitos conheçam a velha lenda alemã, referente aos sinos de Espira: “Morreu um pobre – assim reza a lenda – e começou a soar na torre o grande sino imperial, que somente costumava tocar na morte dos imperadores. O povo exclama: morreu o imperador, morreu o imperador. Mais tarde, morreu de fato o imperador, que então era Henrique V, e então, só se ouviu o sino pequeno e todos perguntavam: quem será o pobre pecador que hoje compareceu perante o tribunal divino?” Não é difícil compreender o fino simbolismo desta lenda.
Que justiceira é a morte! Diante dela desaparecem todas diferenças terrenas, porém, manifesta-se a diferença verdadeira, que é o valor espiritual. Desta maneira, a morte nivela as grandes desigualdades humanas. É ela que nos coloca frente a um juiz a quem não se pode subornar. Pouco importa que tenhamos tido posição elevada ou humilde, que tenhamos sido ricos ou pobres, descendentes de nobre linhagem ou deu ma família sem bens e humilde, imperador ou mendigo. “Nada trouxemos para este mundo, nada, também, dele poderemos levar.” E cabe ao ser humano, limitado como é, muitas vezes adiar um pouco mais essa imutável realidade. Podemos, também, evitar sofrimentos acreditando na habilidade de um profissional da saúde, que é capaz de transformar a ideia sobre a prevenção de uma doença que assola e ceifa vidas de homens em virtude do conceito errôneo e o preconceito machista e ignorante de não compreender que o exame de toque nos traz a possibilidade de prorrogarmos e aproveitarmos muito mais a vida que nos foi concedida de graça pelo Criador.


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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Abdharma: existem três elementos que envenenam a mente

Segundo o Abdharma , ( psicologia baseada nos ensinamentos Budistas ) existem três elementos que envenenam a mente humana.

O primeiro deles é a arrogância a arrogância é percebida no tom da voz, na boçalidade do espírito arrogante e intragável aos ouvidos e olhos, apresentando-se como uma casca exterior alguma coisa do tipo, “eu sou”..” estou acima de tudo e de todos “...
O arrogante acha que sabe, que entende, que já viu e vivenciou tudo na vida, menos o parar, o ouvir para entender e aprender coisas sobre a humildade.
A arrogância é a mais pura forma de insegurança e de infantilidade densa. A arrogância aprisiona a intelectualidade, as emoções e o espírito. Torna-nos irascíveis.
 
O segundo veneno da mente é o ódio. O ódio é poderoso mas, perigoso. Quando sentimos ódio somos tomado por uma poderosa força transformadora, mas veja bem é apenas uma força, pois a cegueira ocasionada pelo ódio nos transforma em rinocerontes que enxergam apenas em linha reta e que em suas investidas derrubam tudo o que estiver em sua frente sem o menor senso discriminativo. Por ódio avançamos, reagimos, mas é preciso tomar cuidado para não atropelar os demais que nada tem a ver como o assunto central. Quando se sente raiva o melhor que temos a fazer é sair do olho do furacão, sair de cena mesmo para que se possa esfriar a cabeça para enxergar melhor a situação.

O terceiro veneno da mente é. a ignorância. Às vezes temos o hábito de achar que o ignorante é aquele que não tem cultura ou estudo mas acreditem, já encontrei muitos doutores ignorantes, realmente doutorados em ignorância. O ignorante não é aquele que não sabe ler mas aquele que acha que já leu tudo e que tudo sabe e que sua opinião é a que vale. Não pergunta, não admite ser interrompido por perguntas, mas adora interromper os outros, pois sua soberba está além das nuvens. Não admite nada que não seja do seu conhecimento, e pior, normalmente se desestabiliza frente ao novo sob o protesto de não fazer parte da sua formação por isso é excluído dos seus interesses pessoais ou intelectuais.
Estes são os três venenos da mente humana que prejudicam o contexto da grande teia pelo fato de não estarmos sós e de dependermos uns dos outros nos mais variados aspectos e necessidades.

O grandes antídotos são: a humildade que abre todas as portas e faz com que todos te queiram bem, a paz interna ou tranqüilidade que promove a aproximação de todos os seres até você pois sempre estarás receptivo e todos sentirão a sua paz e em paz perto de você, e a sabedoria que faz com que nos interessemos por tudo, por todas as coisas e pessoas pois somos todos semelhantes.

“ Busque o caminho do meio e cultive a calma e a alegria.”


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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Surto

“Psicoses à parte um bom surto, às vezes, tem seu valor.”
Somos panelas de pressão ambulantes em razão da boa educação e do “engole que passa”.

Contudo há aquele dia em que a água fervendo bate na válvula de segurança da panela e também derrete as correntes que prendem o dragão e então se sopra fogo para todos os lados.
Isso é mal? Nem sempre, afinal pode ser, em algum momento, necessário ou o que realmente esteja faltando para você retomar seu espaço.

Não tenho a pretensão com essa ideia de semear uma guerra mas uma forma de reconquista de espaço.
Enfim, tem gente que só faz fogo na lareira quando já esta quase morrendo de frio.

Só nada quando a água bate já bate no nariz e nesse momento as coisas podem não sair bem na medida, extrapolando um pouco a expectativa de educação e da possibilidade de uma conversa amigável.

Nem sempre isso é possível, “conversa amigável”, por que as pessoas não escutam, estão tão ensurdecidas pelos seus problemas e pelos seus interesses que esquecem as linhas que demarcam o território de direito emocional, profissional, espiritual, pessoal de cada um que compartilha o mesmo campo.

Há aqueles que parecem que estão descendo uma ladeira com uma bicicleta sem freios e ainda pedalando a mil. Sem se importar com o fluxo normal da rua, ou seja o que realmente importa é apenas o que buscam sem ver que nessa rua também outras pessoas em ritmos diferentes, com interesses diferentes, com necessidades diferentes com bicicletas diferentes que também buscam um espaço para se equilibrar afinal procuramos o tempo todo manter uma linha de equilíbrio.


A sobrecarga não escolhe idade, cultura, cor, credo, ideologia, sexo,; quando ela se manifesta é como uma catapulta que tudo o que faz é engatilhar cada vez mais e mais nossas emoções lançando chumbo derretido quando libera-se.

Mas não se preocupem porque um surto natural por sobrecarga e não por psicose. Este pode ser um bom chega pra lá em tudo o que esteja incomodando você, mas por “educação” não teve a coragem de dar um basta. Existe por natureza, em nos humanos, o espírito desbravador que nos faz adentrar aos mais variados territórios, mas cuidado um desses territórios pode possuir um dragão adormecido que acordará de seu sono culto e mostrará a face oculta que imediatamente com sua chama clareará as coisas e apontará o limite que foi invadido.


Não há mal em ser sincero, em dizer o que incomoda, e manifestar o seu incômodo, o problema é quem é o coadjuvante nessa história uma pessoa que compreende e escuta ou alguém que tem por hábito escutar e avançar apenas com seus interesses?

Talvez esse mereça escutar o rugido do leão para entender que quem está na sua frente quer também espaço.
Contudo para finalizar fique atento por que onde há vampiro, há pescoço há mostra.

Se você achar que exagerou no “surto “ tenha a humildade de mostra-se humano.a e pedir desculpas.
Mas nunca esqueça de defender seu espaço ele é seu.


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Fome de dinheiro

Sabe-se que dinheiro é apenas um símbolo para medir valores em qualquer processo de compra e venda, e que todo o dinheiro em circulação pertence ao governo central. O dinheiro é impresso e colocado em circulação, mas, aos poucos, na forma de impostos e taxas, retorna aos cofres públicos, servindo para o sustento da máquina administrativa e investimentos em benefício do povo. Até a invenção da moeda, a história conta que a comercialização se dava pelo acerto entre as partes envolvidas, na base da troca de mercadorias, de bens ou serviços.
O dinheiro, como moeda de troca, teve como base servir de marco regulador quanto ao valor do trabalho e, ainda, como base de equilíbrio entre investimentos e arrecadações. No entanto, especialmente para os setores administrativos públicos, a política partidária, especialmente, passou a exercer forte infuência e pressão sobre o financeiro, levando a gastos exagerados, promovendo desequilíbrio financeiro e, na consequência, a necessidade de fechamento dos “rombos”, gerando, com isso, emissões de mais dinheiro numa roda-viva, com aumentos de maior arrecadação, sem contar o aproveitamento do ilícito, com falcatruas e propinas, como se tem observado, que transformam os cofres públicos em verdadeiros poços sem fundo.
Diante desse descalabro, há necessidade de maior arrecadação, em que governos, de uma maneira geral, passaram a usar de artifício disponível que, mesmo embasados em lei, como acontece por exemplo, com as infrações de trânsito e outras, deixaram de ter caráter educativo e disciplinador para transformarem-se em fonte de arrecadação. A instalação de pardais, radares, lombadas eletrônicas e outros, são exemplos. Não seria mais justo a cassação da CNH ou recolhimento à cadeia ou prestação de serviços à comunidade, dependendo da infração ou do crime cometido pelo motorista?
Poderia-se, ainda, invocar o pagamento do Imposto de Renda, com utilização do item salário, que se for até um determinado valor, isento de tributação, por representar subsistência familiar e não renda, mas levado para o conjunto de cálculos, juntamente com outros ganhos, termina por oferecer mordida maior ao Leão.
Diante de tudo isso, a grande pergunta: para onde é carregada toda essa fortuna na arrecadação de multas no trânsito, levando-se em conta que nossas estradas (muitas sob domínio de pedágios e, portanto com economia para o governo) continuam com problemas, esburacadas, algumas sem acostamento, falta de sinalização, mato crescendo nas laterais etc., pelos investimentos a conta-gotas?

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Na volta às aulas, lição de casa para os pais

Nos dias de hoje, é comum que os pais que trabalham fora acabem se afastando dos afazeres escolares dos filhos, com a justificativa de estarem muito atarefados. Porém, vale ressaltar que a missão de educar a criança para viver em sociedade, o que vai além de somente ensinar e transmitir conhecimentos, não é exclusiva da escola, é também da família. Logo, é indispensável (e possível) que o núcleo familiar se integre a esse processo de diversas maneiras.
O pai e a mãe podem, por exemplo, auxiliar nas lições e nos trabalhos escolares em um local sossegado da casa, dando dicas, indicando pesquisas, relendo e comentando as atividades realizadas ou mesmo resolvendo alguma dúvida. Porém, eles devem evitar a tentação de fazer o trabalho pelo estudante, uma vez que a tarefa é de responsabilidade do aluno, que deve estar apto a realizá-la com autonomia.
Incentivar a leitura e o gosto por programas culturais desde cedo e participar dos eventos que acontecem na escola, como reuniões de pais e mestres e festas, são outras ações importantes para conhecimento e integração com os professores e demais famílias daquela comunidade escolar. Também vale explorar o novo universo que se abre aos filhos e aprender - ou relembrar - assuntos relacionados a números, plantas, animais, história e geografia, entre outros.
Ao perceber que é acompanhada nesse processo de desenvolvimento educacional, a criança se sente valorizada e importante na vida familiar. Já que os progenitores têm um tempo limitado, devido à correria do dia a dia, eles devem investir em um relacionamento de qualidade, e não de quantidade, no qual os aspectos específicos da escola sejam também contemplados.
Muitas vezes, ajudar os filhos a ter um bom desempenho na escola é uma questão apenas de ouvir seus problemas - mesmo os que parecem irrelevantes -, elogiá-los e repreendê-los quando necessário, orientando-os em cada situação. Para os estudantes obterem bons resultados na escola, algumas palavras-chave são fundamentais, como: estrutura, disciplina, desafios, reconhecimento, motivação, limites, escolhas, segunda chance, compreensão, respeito e muito amor.
Outra dica importante é os pais não esperarem nota máxima em todas as áreas de conhecimento, mesmo que seus filhos sejam ótimos alunos. O importante é que eles tenham bom desempenho, independentemente do ranking da sua turma. Quando os pais têm expectativas muito rígidas em relação às crianças, elas podem se frustrar por imaginarem que precisam alcançar padrões inatingíveis para conseguir aprovação dos adultos. Contudo, é preciso que os responsáveis vejam os grandes esforços dos filhos como boas atuações, mostrando a eles a importância de se esforçar para aprender, aceitando suas limitações.
Também vale ressaltar que um bom desempenho escolar não deve ser condicionado à entrega de mesadas ou presentes em função das boas notas ou após o término do dever de casa. Desse modo, os responsáveis ajudam as crianças a se tornarem independentes e preparadas para as obrigações da vida adulta.
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Dilma pede ajuda

E não foi para qualquer um! Mas, para o Lula… E mesmo com suas relações estremecidas, a presidente corre angustiada atrás do ex-presidente, para que ele tente recuperar a credibilidade perdida de seu governo e apoio da base aliada. Missão quase que impossível! Porém, o Lula, a esta altura, e do alto da sua soberba, deve estar esfregando as mãos achando que num piscar de olhos resolve esse grave problema de governança, e de repente saia como herói aos braços ingênuos de seu povo.
Ledo engano! Porque quem inventou e colocou este poste para dentro do Palácio do Planalto, foi o próprio Lula, achando que a Dilma fosse capaz de corrigir os erros de seus dois mandatos, inclusive de esconder do povo brasileiro a roubalheira dos R$ 10 bilhões, desviados pela quadrilha que com as suas digitais foi montada na Petrobrás! E ainda que a presidente preparasse o terreno para que o ex-presidente volte sem sobressaltos e vença a eleição de 2018.
 E como o ex-presidente não é o gênio que muitos pensam por aí, que somente consegue aglutinar apoio tanto dos camaradas e principalmente de aliados oferecendo cargos públicos! E libertinamente escancara as nossas estatais para livre acesso a corrupção, e desvios de recursos dos contribuintes, hoje esta tarefa, não será nada fácil porque a Operação Lava Jato será o grande inibidor, por enquanto, para que novas quadrilhas sejam criadas nos corredores do Executivo federal.  E se com mentiras deslavadas, o Lula se safou do mensalão, hoje com o escândalo da Petrobras, nem com viagra sobe sua popularidade, quanto mais o da Dilma…


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Pen drives espalhados pelo mundo

O Dead Drop é um movimento de difusão de informação através de pen drives públicos. A ideia do artista plástico alemão Aram Bartholl, começou em 2010 na cidade de Nova York. Com apenas cinco dispositivos espalhados por paredes da cidade, ele pregava a necessidade de se repensar a distribuição de dados e do domínio público de conhecimentos.
Para participar, basta inserir o dispositivo de memória em um lugar inusitado e enviar a foto e localização do pen drive para a base de dados do Dead Drop. No Brasil só existem cinco pontos do movimento, que ficam nos estados do Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A única informação prévia dentro do dispositivo são as regras da ‘brincadeira’, escritas como um manifesto bem humorado no formato txt. Qualquer pessoa pode armazenar músicas, fotos, arquivos que gosta e ter acesso ao de outras pessoas. “Um Dead Drop é um pedaço nu de tecnologia ‘Universal Serial Bus’ ligado passivamente, embebido na cidade, o único espaço publico verdadeiro.’, diz um trecho do texto explicativo.
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