quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Japoneses desenvolvem um novo método para detectar Alzheimer

Estudo detecta até dez anos antes a proteína beta-amiloide, que acumulam no cérebro e é a provavel responsável pela da doença

O projeto foi desenvolvido por peritos do Centro Japonês de Geriátricos e Gerontologia e uma equipe de cientistas da empresa japonesa Shimadzu, liderados pelo Prêmio Nobel de Química em 2002, Koichi Tanaka. Os cientistas japoneses confirmaram a eficácia de um novo método capaz de detectar a doença de Alzheimer na fase inicial, sem a necessidade de recorrer aos atuais procedimentos dolorosos.

A tecnologia foi desenvolvida pela equipe de Tanaka, em 2013 para detectar no sangue a acumulação de proteínas beta-amiloide, uma das prováveis causas do Alzheimer, as equipes fizeram análises de sangue em mais de 60 pessoas com idade avançada.

Os investigadores comprovaram os estudos que indicam que os doentes acumulam essa proteina no cérebro mais de dez anos antes de desenvolver os sintomas. Eles observaram que aqueles que apresentam a substância também experimentaram um aumento na quantidade do peptídeo APP669-711 no sangue.

O uso prático do teste permitiria detectar o Alzheimer durante controle médico rotineiro, antes que a doença se desenvolva e sem a necessidade de recorrer aos testes atuais de Tomografia por Emissão de Positrons (PET) e coleta do líquido cefalorraquidiano, dois procedimentos complexos e dolorosos.

EFE.

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