sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Fuga do campo

A estimativa oferecida pelo IBGE quanto aos índices populacionais no País, mais do que o aumento das populações na maioria dos municípios, nos mostra um quadro deplorável, sobre municípios que estão perdendo população, na triste realidade da fuga do homem do campo, rumo às periferias dos centros urbanos.
A estimativa oferece uma mostra que um maior número dos municípios registrados com perda de população tem como um dos seus fortes pilares econômicos a atividade rural.
A falta de uma melhor política de proteção ao homem do campo, com certeza, é responsável pela fuga de famílias que buscam as cidades, na ilusão de emprego que lhes possa oferecer garantia de subsistência, muito embora venham descubrir, mais tarde, o erro cometido, pela inexistência do sonhado mercado de trabalho, com portas abertas. Daí o surgimento de cinturões de miséria etc...
O levantamento do IBGE deveria servir de alerta aos políticos que estão, ou serão, os mandatários deste País, especialmente neste momento em que se avizinha um importante processo eleitoral, inserindo nas PLATAFORMAS DE TRABALHO, a busca de soluções que possam manter no campo os que lá estão, além de incentivar, com políticas sérias, o retorno dos que deixaram a área rural. Uma maneira de garantir equilíbrio entre o desinchar da periferia urbana e maior produção de alimentos.
 Para tanto, o campezino e sua família precisam ter certeza de que contará com o manto protetor governamental, através do oferecimento de condições dignas para sobrevivência no meio rural.
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