domingo, 4 de maio de 2014

Inteligência e espionagem



Espionar e bisbilhotar a vida dos outros, fatos, coisas, processos, projetos, construções, ou seja lá o que for que se deseje ficou muito mas fácil hoje do que era ontem. O arsenal tecnológico à disposição de qualquer um no mercado faz de quem desejar  um James Bond de sucesso. E sem risco de vida. O risco que se corre é o de violar a legislação que trata da privacidade.

 Se você for o objeto a ser espionado não há nada que possa fazer para se tornar incólume. Se você estiver na mira ou no interesse do Estado, ou de alguém habilitado a espionar, tudo que você possa fazer será notado, registrado, ouvido, anotado, fotografado ou filmado.

Tanto isso poderá ser feito por satélite, como por invasão do seu computador ou por escuta do seu celular ou mesmo por escuta ambiente. Acabou-se a privacidade. Na própria Internet são vendidos programas, ilegais, aonde você recebe instruções de instalação no seu computador e a partir dali você pode monitorar uma quantidade de endereços eletrônicos de acordo com a potência do software. O mesmo sucede com telefones. Uma central de espionagem pode gravar centenas de telefonemas ao mesmo tempo.

Tudo o que você produz no seu computador além de ficar devidamente registrado no HD, memória de sua máquina, tudo o que for retransmitido, mesmo se apagado depois, estará devidamente registrado no seu provedor. E se nada for retransmitido, enquanto você navega todo o seu tráfego com suas preferências e interesses estarão registrados em algum lugar.

Se você deseja ter uma conversa confidencial com alguém e escolher um lugar discreto e inviolável e se nesse lugar estiver um ou mais telefones celulares, mesmo que desligados, sua conversa poderá ser ouvida e gravada a quilômetros. Se não houver escuta ambiente, convém você retirar a bateria do celular, deixá-la bem distante do aparelho e só então iniciar a conversação.

Para escutar, bisbilhotar, espionar e programar estratégias de inteligência o homem já não necessita correr risco de vida como no passado. Dos americanos com seus drownes, pequenos aviões pilotados por controle remoto e equipados com tudo que se possa imaginar para espionar e destruir o inimigo até os israelenses com seus instrumentos que fazem detonar qualquer aparelho em movimento seja de que tamanho fôr, e sem deixar pistas.


Por terra, ar e mar os governos, empresas e indivíduos estão aptos a tudo ouvirem e a tudo verem. É inexplicável que quase dois meses depois do sumiço do avião da Malaisian Air Lines, a companhia aérea da Malásia, com mais de duzentos passageiros a bordo ainda não se tenha nenhuma pista do destino do aparelho. Algo de muito serio e misterioso cerca esse voo. 

Ainda mais quando consideramos que sua rota é uma das mais monitoradas do planeta pelos oito países mais ricos da terra. E mais: nos mares do mundo, a força de defesa dos Estados Unidos tem a navegar mais de 60 mini submarinos, nucleares, sem tripulação e movidos por controle remoto, destinados a bisbilhotarem e varreram não só as profundezas dos oceanos tanto quanto o que navega por eles e o que está fora deles também. 

O controle do espaço eles já possuem há décadas com seus satélites cada vez mais sensíveis e poderosos e agora controlam terra e mar a partir das profundezas dos oceanos.
 E não só eles. No Oriente Médio nada se move, até mesmo gente, seja na terra, no mar ou no ar que o estado de Israel não tenha imediato registro e eficiente sistema de rastreamento.

Aleluia Hildeberto.

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