domingo, 6 de abril de 2014

Mudança no sistema educacional já!



Levantamento elaborado por organismo internacional coloca o Brasil na 38ª posição entre 44 países pesquisados, no que diz respeito à condição de alunos na faixa etária de 15 anos, para testes de raciocínio rápido e de problemas ligados ao dia a dia.

A pesquisa mostrou o que todos já sabem, que uma grande maioria de jovens no sistema educacional brasileiro, mais decora as fórmulas do que utiliza neurônios para buscar as soluções e, com isso, apresenta maior dificuldade quando tem necessidade de ativiar o sistema cerebral para o encontro de resultados. 

Hoje, especialmente, com a facilidade das pequenas “maquininhas” acionadas a todo momento, mostrando solução para quase tudo, os neurônios terminam ficando estáticos e, quando colocados em funcionamento, não oferecem resposta rápida aos temas abordados.

Muito disso, assim entendemos, deve-se ao sistema de ensino, especialmente nos anos iniciais, onde comum a criança decorar, sem ter passado pelo elementar “b” mais “a” é igual a ba, ou que “u-v-a” diz uva. O aluno mais desenha do que aprende e, invariavelmente, sente dificuldade para ler aquilo que escreveu.

O sistema de ensino, com a mudança de sua estrutura, não oferece base forte para que a criança possa seguir subindo os degraus da Educação com a necessária desenvoltura e, logo à frente, pela falta de base mais sólida, encontra dificuldades e, naturalmente, desestímulo.

Comum colocar a culpa no magistério, dizendo que falta melhor preparação dos professores da base o que, em tese, não deixa de ser uma lógica considerando que estes profissionais também chegaram ao magistério através de um ciclo que iniciou-se no primeiro ano do Ensino Fundamental, onde uma grande parcela encontrou dificuldade para vencer todas as etapas seguintes. 

No entanto, muito pouco ou nada falam que a culpa não está diretamente no professor, mas sim no próprio sistema.
Outro fator que, entendemos, causa grave prejuízo à Educação, é a infiltração político-partidária no sistema que, diga-se de passagem, sempre existiu, mas nunca tão ferrenha e disputada pelos vários segmentos políticos como agora, levando certa degeneração  à essência da área, que deveria ser totalmente isenta.

Necessário, por fim, acreditamos, um reestudo do sistema, com aperfeiçoamento, principalmente do trabalho desenvolvido nos anos iniciais; maior valorização do magistério, através de melhores salários e cursos de aperfeiçoamento, ou estaremos apenas, em que pese o esforço e boa vontade dos mestres, promovendo uma educação “pra inglês ver”.


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