segunda-feira, 31 de março de 2014

Você sabe por que mentimos?



O Dia da Mentira, celebrado mundialmente todo o dia 1º de abril, é considerado a data oficial onde as pessoas contam mentiras e pregam peças. Estima-se que a primeira celebração aconteceu na França do Séc. XVI, mudando do Calendário Juliano para o Gregoriano com uma festa que pregava trotes nas pessoas antes da mudança, por isso o Dia da Mentira, é conhecido oficialmente como o Dia dos Tolos.

Segundo o psicólogo e escritor Alexandre Bez, apesar da data ter sido criada como uma maneira de zombar das pessoas, a mentira em si nunca é saudável.

“O hábito de mentir sempre traz complicações, além de remeter a pessoa a um estado de fantasia constante. A etapa mais critica é quando a pessoa cria um personagem e acredita nessa ficção. Isso acontece muito, principalmente via internet, pois nela podemos nos camuflar, incorporar características de qualquer outra pessoa, acreditando ser ela.”, afirma Bez.

Ainda segundo o psicólogo e escritor, existem alguns tipos de personalidades na própria mentira. Há quem minta por medo, insegurança ou vergonha. Outras pessoas mentem por compulsão, fator que apresenta uma necessidade patológica psicológica, necessitando de cuidados profissionais.


Já outras pessoas mentem para obter alguma vantagem, ou curtir um momento, mas como podemos observar, todas contradizem a brincadeira do dia 1º de abril.

Podemos afirmar através de estudos que todos mentem, porém os homens tendem a mentir muito mais que as mulheres, pois necessitam da autoafirmação, por isso contam vantagens e se vangloriam de algum feito. Enquanto as mulheres mentem para situações rotineiras usualmente quando se referem ao corpo e aparência.

“Devemos entender que falar a verdade é sempre o melhor, por mais difícil que seja, pois além de ser menos desgastante, com ela, não existe contradições já que poupamos nosso lado psicointelectual com a elaboração de histórias.”, conclui o especialista.


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domingo, 30 de março de 2014

Dilma – marketing versus realidade








A imagem da presidente Dilma Rousseff construída pelo publicitário João Santana tem dois pilares de sustentação: ética e competência gerencial. Santana, apoiado em sua fina sensibilidade marqueteira, captou as demandas da sociedade.

 Ninguém aguentava mais a roubalheira que terminou na grande síntese da picaretagem: o mensalão. 

Mas os brasileiros também queriam um país melhor administrado, alguém que fosse capaz de dar respostas às demandas por educação, saúde, logística, etc. Vendeu-se, então, a imagem da gerentona. 

Dilma, ao contrário de Lula, seria uma administradora focada, competente, exigente com os resultados da gestão pública.
O marketing, apoiado em fabulosos gastos de propaganda, continua firme. 

Mas a imagem real de Dilma Rousseff começa a ruir como um castelo de cartas. O perfil ético da administradora que combate “os malfeitos” já não se sustenta. 


O vale-tudo, o pragmatismo para construir a reeleição, a irresponsabilidade na gestão da economia, sempre subordinada aos interesses da campanha (basta pensar no uso político da Petrobrás e na postergação do aumento da conta de energia para 2015), pulverizou os apelos do marketing. 

Eu mesmo, amigo leitor, não obstante minhas divergências ideológicas com a presidente da República, tinha alguma expectativa com o seu governo. Hoje minha esperança é zero.

Mas o pior estava por vir. A suposta competência de Dilma Rousseff foi engolida pelo lamentável episódio da compra da refinaria em Pasadena. A imagem da administradora detalhista e centralizadora simplesmente acabou. 

Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, autorizou a empresa a comprar 50% da refinaria, no Texas, por US$ 360 milhões. A refinaria tinha sido vendida um ano antes a uma empresa belga, a Astra Oil, por US$ 42,5 milhões.

 Por falta de informação ou desleixo, nem Dilma nem qualquer dos conselheiros chamaram a atenção para o fato de que, para ficar com metade do empreendimento, a Petrobrás desembolsaria 8,5 vezes mais do que a Astra gastou pouco antes pela refinaria.

Confrontada por documentos inéditos atestando o voto favorável da então conselheira Dilma Rousseff à compra da refinaria, na reunião de 2006, ela admitiu, em nota da Presidência da República ao jornal O Estado de S.Paulo, que se baseara em um mero resumo executivo, “técnica e juridicamente falho”, dos termos da transação.

Ao contrário da afirmação de Dilma, executivos da Petrobrás, ouvidos pelo jornal Folha de S.Paulo, disseram que a presidente Dilma Rousseff e todo o Conselho de Administração da estatal tinham à disposição, em 2006, o processo completo da proposta de compra da refinaria. 

Resumo da ópera: aprovou sem ler uma transação que dilapidou o dinheiro público. Administração temária é o mínimo que se pode deduzir. Estarrecedor.

O ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel considera “extremamente grave”o caso em que a Petrobrás teve prejuízo bilionário. Se houver indícios de responsabilidade da presidente Dilma Rousseff no caso, ela deverá ser ouvida em Brasília pelo Ministério Público. 

“A partir do momento em que surjam indícios do envolvimento de pessoa com prerrogativa de foro, a investigação tem de ser deslocada para o procurador-geral da República”, afirmou Gurgel em entrevista ao UOL.

A imprensa não pode admitir, mais uma vez, que a técnica da submersão acabe por tirar o foco de um escândalo de grandes proporções. É preciso empunhar o bisturi e lancetar o tumor da irresponsabilidade com o dinheiro público.

Chega! Boa parte do noticiário de política, mesmo em ano eleitoral, não tem informação. Está dominado pelo declaratório e ofuscado pelos lances do marketing político. Dilma Rousseff continua sendo apenas uma embalagem. Mas seu verdadeiro conteúdo começa a aparecer.

A programação eleitoral é, quando muito, uma aproximação da verdadeira face dos candidatos. Tem muito espetáculo e pouca informação. 

Só o jornalismo independente pode mostrar o verdadeiro rosto dos candidatos. Sem maquiagem e sem efeitos especiais. Temos o dever de fazê-lo.


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sábado, 29 de março de 2014

Autismo é resultado de anomalias nas estruturas cerebrais, mostra estudo



O autismo resulta de anomalias no desenvolvimento de certas estruturas cerebrais do feto, revelaram hoje (28) neurologistas americanos. A descoberta faz parte de estudo que mostra uma desorganização na estrutura cerebral das crianças autistas.

"Se for confirmada por outras investigações, poderemos deduzir que isso reflete um processo que se produz bem antes do nascimento", explicou Thomas Insel, diretor do Instituto Americano da Saúde Mental (Iasm), que financiou o trabalho publicado na revista New England Journal of Medicine. 

"Esses resultados mostram a importância de uma intervenção precoce para tratar o autismo, que atinge uma em cada 88 crianças nos Estados Unidos", acrescentou.

O autismo é "geralmente considerado um problema do desenvolvimento do cérebro, mas as investigações não permitiram ainda identificar a lesão responsável", disse Insel.

"O desenvolvimento do cérebro de um feto durante a gravidez inclui a criação do córtex - ou córtex cerebral – composto por seis camadas distintas de neurónios", precisou Eric Courchesne, diretor do Centro de Excelência em Autismo da Universidade da Califórnia (San Diego), principal coautor da pesquisa. "Nós descobrimos anomalias no desenvolvimento dessas camadas corticais na maioria das crianças autistas", acrescentou.

Os médicos analisaram amostras de tecido cerebral de 11 crianças autistas, com idade entre 2 e 15 anos, no momento da sua morte, e compararam com amostras de um grupo de 11 crianças não autistas.

Os investigadores analisaram uma série de 25 genes que servem de marcadores para certos tipos de células cerebrais que formam as seis camadas do córtex e constataram que esses marcadores estavam ausentes em 91% dos cérebros de crianças autistas, contra 9% no grupo de controle (crianças não autistas).

Agencia Brasil.

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quinta-feira, 27 de março de 2014

Como lidar com o tempo familiar?




Frequentemente sou questionado sobre a gestão do tempo familiar. Em primeiro lugar, é importante deixar claro que precisamos classificar nossas atividades em importante, urgente e circunstancial, essa é a Tríade do Tempo. A classificação é algo muito pessoal, cada um terá uma definição específica. Por exemplo, ir ao supermercado pode ser totalmente circunstancial para um (algo feito sem vontade, por pura necessidade ou obrigação), já para outras pessoas pode ser algo importante. Não é cabível julgamento nessas situações.

A partir do momento que entendemos isso, nos tornamos capazes de compreender o porquê as pessoas da mesma família brigam, os motivos dos conflitos desnecessários e as razões que fazem alguns se anularem. O simples fato de termos percepções diferentes da Tríade das atividades diárias é um fator de confusão. E esse conceito se aplica tanto para uma empresa, uma equipe ou em casa.

O grande problema da gestão do tempo em família está no momento em que você começa a fazer apenas o circunstancial e não coloca a sua opinião na relação. Isso gera um desgaste, torna a relação chata e surge uma vontade de sumir.

Vale lembrar também que a outra parte, aquela que fica só em casa, tocando o dia a dia, também se cansa e fica cheia de tarefas que acredita que poderia contar com uma ajuda para realizar. Ou seja, em alguns momentos você tem que ceder, em outros precisa aprender a dizer não e, em certas situações, ambos precisam chegar a um consenso.

Uma boa forma de trazer essa questão à tona é justamente escancarar as atividades. Reserve um dia para reunir a família e listem todas as tarefas realizadas, com o nome de quem tem sido o responsável pela execução (isso pode chocar, geralmente, a lista é bem desbalanceada) e classificação das atividades de acordo com a Tríade. Feito isso e analisando as atividades, discutam juntos o que pode ser delegado, o que você pode ceder e o que o bom senso pode ajudar.

Inclua também atividades de lazer, passeios, planos de viagem etc. Ações prazerosas no meio da rotina agitada são estimulantes e fortalecem os valores do casal e da família nos momentos difíceis. Você deve reservar um tempo na sua agenda para as atividades da família. Sejam elas importantes ou circunstanciais. 

Não dá para ter 100% de importante, isso é irreal, mas se ele for maior e bem negociado, as outras prioridades e a vida como um todo podem ficar muito mais fáceis.


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