quarta-feira, 31 de julho de 2013

Mais sacanagem: " Vale-Cultura chega em outubro"


O Vale-Cultura deve ser sancionado pela presidente Dilma em agosto e começar a funcionar em setembro, segundo informou segunda-feira, 15, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, em encontro com empresários na Fiesp. O Vale permite que o trabalhador que ganha até cinco salários mínimos receba um benefício mensal no valor de R$ 50 para gastar em produtos e serviços culturais: cinema, teatro, shows, compras de livros, CDs, DVDs. O trabalhador vai dispor de cartão magnético. As empresas de lucro real que aderirem podem descontar até 1% do imposto a recolher no benefício.

Em setembro, informou Marta, o MinC contará com R$ 300 milhões em renúncia fiscal para o Vale-Cultura. As empresas de lucro real são cerca de 5 milhões e 128 mil. O MinC estima que 42 milhões de trabalhadores poderão ser beneficiados (36 milhões ganham até cinco salários mínimos). As estatais, segundo Marta, já estão engajadas. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, prometeu apoiar o programa. 'Aqui, da parte da diretoria da Fiesp, terá todo o apoio. A coisa é boa e, como é boa, nós vamos ajudar', afirmou. Ele nomeou André Sturm, do Sindicato da Indústria Audiovisual, para cuidar do tema na federação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Preparação de terceira para evento no terceiro mundo


Ainda hoje o Brasil é conhecido por ser um “país de Terceiro Mundo” por inúmeras razões: criminalidade em alta, problemas na infraestrutura, saúde doente, baixo índice do PIB... E, como se esses e outros problemas que temos não bastassem, de um tempo para cá ganhamos mais um: dizem que, historicamente, somos a nação que pior se preparou para sediar uma Copa do Mundo. Ano que vem os times que representam diversos países estarão aqui para mostrar seu futebol. E nós, vamos mostrar o que para eles?

A mídia tem se empenhado em monitorar a preparação nacional e divulgar o que está indo bem e o que não está - se é que há algo que se encaixe nessa última categoria. Se os estádios inacabados ou construídos com orçamentos superfaturados são o assunto número um das pautas relativas ao nosso período pré-Copa, a preocupação em receber bem os turistas pode ser considerado o tema número dois.

De um jeito ou outro, todo tipo de veículo de comunicação já mencionou que o Brasil não está pronto para atender bem ao pessoal que virá de outras partes do planeta para prestigiar o Campeonato. Não temos bons hotéis, o nível de violência é assustador e, especialmente, a maioria de nós não sabe falar inglês. Como vamos nos comunicar com os turistas se continuarmos ignorantes quanto ao idioma mais falado no mundo inteiro? Dúvida cruel!

Até os taxistas, provavelmente, uma das classes profissionais que mais terá contato com os estrangeiros, estão sendo cobrados para não fazer feio e ir além do the book is on the table. Providencial pensar nisso, também. O desconforto vem de saber que, a qualquer lugar que se vá, o normal é que os visitantes se esforcem por saber a língua dos nativos. Os anfitriões não são exatamente obrigados a isso.

Imagine-se com passagem comprada para a Rússia. Você apostará suas fichas em que os gringos estejam com um dicionário de português embaixo de um braço e com um cartaz de boas-vindas - também em português - erguido pelo outro lhe aguardando no aeroporto? Eu não esperaria. Talvez um tradutor on-line, ainda que não 100% confiável, fosse acionado, em caso de emergência, para auxiliar, pelo menos, no be-a-bá básico dos russos. Vai para a França? Aprenda, no mínimo, o bonjour, literalmente para começo de conversa. Grécia, Japão, Afeganistão... Com as devidas adequações, a regra vale para qualquer lugar fora de nosso território. Mesmo se formos a Angola ou a Portugal - onde também se fala português -, é bom se informar sobre as sutis e perigosas diferenças entre uma variação e outra para não pagar mico. Mas, pelo que se tem difundido, aqui não é assim.

Preparemo-nos nós, brasileiros, para saber a língua dos visitantes internacionais. Quem sabe isso não nos promove para uma colocação no Segundo ou, quem sabe até, no Primeiro Mundo? Não precisa muito. Saber o inglês já é o bastante. E, olha que boa notícia: tal conhecimento vai servir além do período da Copa de 2014. Se você pretende visitar Paris algum dia, o pessoal de lá já vai estar pronto para lhe saudar com o mais gentil do vocabulário americano.

 Um livro que está circulando por lá - intitulado Você fala turistês?, em tradução livre - ensina aos franceses como lidar com quem seja de fora para garantir a boa impressão e, claro, o bom retorno financeiro. Na parte que fala sobre os turistas brasileiros, a dica se resume à frase padrão: “Não falo português, mas posso informar em inglês”. É. Eles podem.


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Brasileira quer fazer fuck, fuck com 2 mil homens em três dias


Atriz é do segmento pornô e detém o recorde de já ter ficado com 700 homens em apenas dois dias
 
Permanece a repercussão da brasileira Diana Ramos que pretende bater o seu próprio recorde durante a 3ª edição do Salão Erótico do Porto, Portugal, em fevereiro de 2014. 
 
A bela de 35 anos, que é atriz pornô,  já havia feito sexo com cerca de 700 homens, em apenas 48h. A meta dela para o evento do ano que vem é conseguir ficar com pelo menos dois mil homens, em três dias.
 
Ao jornal lusitano Correio da Manhã, Diana disse que cuidou direitinho de todos os parceiros que a ajudaram na façanha e contou também que, no dia seguinte, quase não conseguiu andar direito. 
 
Sobre a atitude, a atriz é enfática: “Eu não me arrependo de nada. Adoro sexo, não sei viver sem ele. Todos os dias tenho de fazer amor. É uma necessidade fundamental”, sustenta.
 
Críticas
 
Diversas mulheres se mostraram indignada com a atitude de Diana. Nas redes sociais, uma delas chegou a dizer que a brasileira acaba por ser estereotipada devido a atitude da atriz.“A cada dia que passa tenho mais vergonha de ser brasileira. Infelizmente, umas fazem e todas levam a fama”, desabafou. 
 
Diana, porém, diz não se incomodar com os comentários feitos em relação a sua atividade.
 
 
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terça-feira, 30 de julho de 2013

Um povo criativo, mas politicamente irresponsável e até licencioso


No processo dialético de construção da nação brasileira foram identificados diversos brasis que se defrontavam, afrontavam e finalmente se somavam na busca de unidade através da multiplicidade. Pois bem, é mercê a essa vocação de integridade na multiplicidade que hoje se pode falar em povo brasileiro, em nação brasileira, em Estado brasileiro, apesar de governos caóticos e caolhos liderados muitas vezes por políticos malparidos e incompetentes, nem sempre voltados para os superiores interesses nacionais.

Mas o que é ser brasileiro? Há algo de universal entre nós, brasileiros? Quem sabe, um modo de ser, de sentir e de agir? Um jeito peculiar de apreender o mundo das coisas? De opor-se em face dele? Uma quimera compartilhada? Enfim, os brasileiros são tão díspares entre si? É possível notificar certa analogia verdadeiramente substancial entre um industrial abastado e um mendicante? Ou entre um banqueiro e um ativista da CUT ou MST? Será que o ato de se expressarem no mesmo idioma e vibrarem com a camiseta canarinho é idôneo para que se possam conglobar como brasileiros, numa mesma eleição genérica, o ministro corrupto, o professor idealista, a dama do hight-society, o pele-vermelha, o garoto favelado, o tropeiro, o pai-de-santo, o juiz venal, o pastor, o trabalhador sem emprego, a faxineira, o estudante desventurado, o artesão criativo, o traficante de drogas e o político prevaricador? Caluda! Afinal, o que é ser brasileiro. Por certo, a ele são creditados certos descaminhos ideológicos na verônica do país: os emblemas da unidade pátria, comprometidos com o sentimentalismo cívico, mascaram antinomias fundamentais e dissimulam desigualdades sociais indecorosas. Todavia, nem tudo o que os brasileiros percebem do Brasil é produto de descaminhos ideológicos.

Por óbvio, na multiplicidade de culturas formadoras da cultura brasileira surgem oportunidades, nas quais se podem divisar certa probabilidade da criação de caracteres privativos de uma identidade única, mas capaz de universalização. Apta a se fazer entender por culturas outras, oportunizando-lhes uma experiência que poderá engrandecer - dans tout le monde - o melhor entendimento do frágil papel humano. Mas para que se tente usufruir essa probabilidade, urge fugir ao caminho desastrado trilhado por determinados brasileiros que teimam em vender um indulgente retrato do Brasil no exterior, com intentos de mera propaganda. O mais fiel retrato que a cultura brasileira pode propiciar de nós mesmos, brasileiros, e que é digna de ser desvelada lá fora, é a do complexo de nossas contradições mais intrigantes.

O povo brasileiro é criativo, porém politicamente irresponsável e até licencioso. Nós, brasileiros, construímos, sim, um Estado que por dezenas de décadas recebeu da metrópole lusitana ordenações que eram acolhidas e amiudadamente não executadas: um Estado que oprimia com alarvaria, mas podia ser ludibriado pelos espertalhões. Mais: um Estado cruel, por incapaz, zarolho, aparelho de despotismo e exploração, mas igualmente paiol de embustes, terreno de malandrices. Nós, brasileiros, desenvolvemos o dom da improvisação e o talento egocentrista para o jeitinho e as "virações". Falta-nos a disciplina indispensável aos feitos coletivos. Mais: iniciativas transformadoras mais enérgicas. E isso deságua numa cumplicidade com o conservadorismo malsadio. Pior: a subserviência.

Na América, o Brasil foi um dos derradeiros países a abolir a escravidão negreira. E tal languidez avigorou a depreciação do trabalho - proverbialmente subremunerado e reputado coisa de pacóvios. Pior: a vocação aos golpes e ao jogo: o carteado, os dados, as raspadinhas, a Loto, o bicho, as patas de cavalos et caterva.

Semelhantes particularidades inquietam a consciência cívica individual, como se o Brasil "tão majestoso, tão sem limites e tão despropositado", como o quer a poesia de Drummond, não acreditasse no pendor de seus filhos em notificá-lo como o seu país. Mas todos nós, brasileiros, o notificamos!


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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Bíblia encontrada na Turquia com evangelho inédito preocupa Vaticano


Uma bíblia com mais de 1500 anos descoberta no ano 2000, segundo o Daily Mail, está tirando o sono do Vaticano. De acordo com as informações, o volume feito em couro e escrito em siríaco, um dialeto aramaico, traria o evangelho de Barnabé, um dos apóstolos de Jesus, que viajava com Paulo. A polêmica foi divulgada pela imprensa iraniana, que afirmou que as informações presentes no evangelho podem acabar com o cristianismo. 

Há 13 anos a bíblia foi encontrada na Turquia e esteve guardada em segredo por todo esse tempo. Entre as informações polêmicas do livro que teria sido escrito no século V, negaria que Cristo foi crucificado e que era o Filho de Deus. De acordo com os iranianos, no evangelho estaria escrito que Jeses previu a chegada do profeta Maomé, e que os textos seguem a mesma linha que os textos sagrados da religião islâmica. 

O Vaticano teria feito uma solicitação oficial para avaliar a relíquia, embora muitos acreditem que tudo não passa de propaganda islâmica "anticristianismo". As autoridades que avaliaram a bíblia acreditam que o livro seja autêntico. Phil Lawler, que escreve para um site cristão, apontou algumas inconsistências nas alegações iranianas. 

De acordo com Lawler, se o documento foi escrito durante o século V ou VI, é impossível que tenha sido escrito por alguém que viajava com o apóstolo Paulo 400 anos antes. Desta forma, o evangelho deve ter sido produzido por alguém que se fez passar por Barnabé. Além disso, a correta datação do documento é crucial, pois no século VII a chegada de Maomé já podia ser antecipada. 

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domingo, 28 de julho de 2013

Você sabe o que é “Austeridade”?


O presidente da República Oriental do Uruguai, o ex-guerrilheiro “Pepe” Mujica, dá um exemplo fantástico de como deve se comportar um governante em relação aos seus gastos pessoais e os recursos públicos. Com 78 anos, Mujica recebe US$ 12.000,00 mensais, mas fica com pouco mais de US$ 1.000,00. Só usa carros oficiais em compromissos da presidência, e só viaja em aviões de carreira. Os US$ 11,000,00 que não usa são doados ao próprio governo para custear construções de casas populares.

 Em seus afazeres pessoais, tanto ele quanto sua esposa usam dois Fuscas 1987. Para custear a sua sobrevivência, planta flores que são comercializadas em Montevidéo.

Por aqui vê-se exatamente o contrário. As despesas presidenciais com gastos de viajem e cartões corporativos são uma caixa preta.

A senhora presidente, em visita a Nova York, recusou hospedagem no Waldorf Astoria, um dos mais luxuosos da cidade, porque considerou as instalações inadequadas.

Em Roma, também não quis hospedar-se na Embaixada do Brasil, situada em plena Piazza Navona, um dos pontos mais caros daquela capital.

 E diga-se que a nossa embaixada na Itália é esplêndida.

Ministros e governadores usam aviões da FAB e outras aeronaves estatais para participarem de casamentos, assistir jogos de futebol, usufruir férias aqui e no exterior, levando consigo a família e toda a catrefa que entendem.

O último a protagonizar essa vergonha nacional foi o Ministro dos Esportes, que passou alguns dias em Cuba, acompanhado da família, deslocando-se para Havana em um Legacy da FAB.

E isto que o homem é comunista ! Imaginem se não fosse.

Está na hora de acabar com estas mordomias, pois o dinheiro gasto com elas daria para construir mais hospitais, mais escolas, mais casas populares.

 Enfim, o que os governantes gastam no Brasil com tais luxos poderia reverter em benefício da população.

As autoridades brasileiras deveriam conjugar o verbo “mujicar” (eu mujico, tu mujicas ... ),


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Marcha das Vadias protesta contra Igreja e quebra santos na JMJ

Um pequeno tumulto tomou conta da Praia de Copacabana na tarde deste sábado (27), quando ativistas da Marcha das Vadias tentaram chegar até as areias onde era celebrada a Vigília do Papa Francisco. A Força Nacional de Segurança fez um cordão de isolamento de quase 100 homens. Todos deram o braço para evitar a passagem do protesto. O cordão se estendeu até o mar.

Com palavras de ordem e fazendo paródias dos cânticos dos jovens peregrinos (Esta é a juventude laica), as mais de 4 mil mulheres pararam no local, na altura do hotel Othon Palace.


Rafaela Oliveira, 28 anos e Mariana Azeredo, 27 anos, tiraram a blusa assustando peregrinos que passavam no local. Mariana ainda protestou em frente à segurança: "Quero expressar minha sexualidade livre, sou mãe de uma menina e não quero reproduzir essa cultura de inquisição."

Por: Diogo Teixeira.

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sábado, 27 de julho de 2013

As habilidades sociais e a educação inclusiva


 
 
 
 
 
 


O Brasil tem, de acordo com o IBGE, 24,5 milhões de pessoas (14,5% da população) com alguma deficiência, sendo que 48% desse total possuem deficiência visual, 23% deficiência motora, 17% deficiência auditiva, 8% deficiência intelectual e 4% deficiência física. Ao todo, 4,3 milhões (2,5% da população) possuem restrições severas.

 A maioria delas poderia estudar e trabalhar se tivesse oportunidade, mas as pessoas ditas como "especiais" são tratadas de maneira diferente, sendo obrigadas muitas vezes a ficar em casa, porque a sociedade restringe o acesso à educação de qualidade, a áreas de lazer e até mesmo ao direito de trabalhar.

Como lidar então com a sociedade que exclui aquelas pessoas que ela mesma chama de especiais? Se são especiais, por que não têm acesso às ruas, ao emprego e à educação? Simples, porque não envolvemos a sociedade com habilidades de entender o outro, de compreender que, apesar de uma limitação física ou mental, todo e qualquer ser humano é igual. Para o maior envolvimento da sociedade, precisamos ensinar as crianças desde cedo que frases como “coitadinho”, “ele não pode”, “ele não consegue”, destroem a autoestima e a capacidade de superação desses indivíduos.

Precisamos educar nossas crianças para a aceitação do diferente, do novo, para dizer “obrigada”, “por favor”, “preciso de ajuda” e “posso ajudar?”; para mostrar por meio de atitudes que o colega especial não é, em nenhum momento, deficiente de sentimentos, como carinho, compreensão, amizade, e muito menos pode ser considerado como alguém sem capacidade, pois esse aluno, por muitos considerado inválido, é o que talvez demonstre maior capacidade de se superar e mostrar eficiência.

As habilidades sociais para entender as diferenças - porém compreender as equivalências - devem ser praticadas desde cedo em casa e na escola. Pais e professores devem se unir pelo amor a toda e qualquer criança. A escola, por sua vez, deve ser um ambiente social amigável, não protetor, mas inclusivo, deve ser para todos referência para lidar com as diferenças.

As práticas de inclusão devem ser inseridas no cotidiano das crianças através de uma aprendido sistemático de valores, passados de modo natural, onde cada criança, independente de sua necessidade, seja tratada com afeto e possa desenvolver esse mesmo sentimento.

Com o aprendizado das habilidades sociais estruturado, teremos no futuro adultos mais educados, e, por outro lado, portadores de necessidades especiais mais respeitados, podendo mostrar ainda mais seu desempenho e papel na sociedade, a capacidade natural de transformar possibilidades em realidades.

Por: Gisele A. Lemes Vitório.

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Um Mundo mais Justo e Desejável

 

A nossa vida é a luta por um mundo ideal. O ser humano quer viver em paz e feliz. Esse medo diário que nos atormenta é o nosso fantasma. Na verdade, queremos paz e harmonia. O paradoxo da nossa natureza é que fazemos exatamente o contrário, como se procurássemos o sofrimento.

Cometemos pecados que podemos dominar. O ser humano é invejoso, porque é materialista. Se tivéssemos mais educação espiritual, dominaríamos esse pecado capital. Mas estamos sempre e cada vez mais preocupados com o acúmulo de posses materiais. Seria bom se todos quisessem ajudar o próximo e sentir o pagamento mais gratificante que é a satisfação de um dever humano cumprido. Fazer algo sabendo que não vai ser pago, mas terá a recompensa espiritual. Acho que o maior pecado é o materialismo que às vezes se transforma em agressão e crime.

AS PALAVRAS CONVENCEM, OS EXEMPLOS ARRASTAM.

A criminalidade no Brasil aumenta na mesma proporção dos crimes cometidos pelos poderosos. Nesse rol estão os governantes corruptos e seus asseclas, juntamente com a elite desonesta deste nosso País. Os maus exemplos arrastam os índices de criminalidade. Viver no ócio e rapinando a nação é mais lucrativo do que o trabalho. Esses maus exemplos estimulam a criminalidade.

Estudar deveria ser uma obrigação. O viés das críticas à falta de investimentos na educação tem seu sentido. É verdade que os governantes preferem dominar pelas migalhas que dão. Educar um povo, para que todos possam ser independentes e seletivos não é prioridade. Como no trabalho, o aprendizado exige esforço intelectual que a preguiça afasta. O comportamento de políticos analfabetos também desestimula o estudo.

Cada dia que passa há mais gente abandonando a escola, por vários motivos. Um deles certamente é a falta de perspectiva profissional. Quem tem
emprego garantido com segundo grau? Quem tem emprego garantido com terceiro grau completo? Para receber as migalhas que o governo dá não precisa de estudo. Esse paternalismo estimula o ócio, com consequências nos níveis de criminalidade.

Entre os maus exemplos está a eterna ajuda do governo aos banqueiros.
O BRASIL TEM A SEGUNDA MAIOR TAXA REAL DE JUROS DO MUNDO. POR ISSO É QUE OS BANCOS ESTRANGEIROS ESTÃO CADA VEZ MAIS FELIZES. ENQUANTO ISSO O POVO ESTÁ ENDIVIDADO.

Talvez nos falte reflexão. Passamos o tempo todo preocupados apenas em pagar contas e resolver os “pepinos”. Vou continuar escrevendo sobre a maior carência do ser humano: a sua espiritualidade. A nossa saúde física e mental depende dessa consciência. Enquanto não pararmos para refletir, o nosso sofrimento tende a aumentar. A cura para todos os males passa pela nossa crença. E sempre deve ter por base nossos bons pensamentos, que se traduzem em fluidos positivos e saúde para todos.

Um mundo desejável seria acabar com essa bandalheira de bancos financiarem campanhas políticas. Em troca, ganham
muito dinheiro.
 

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Educação cristalizada, o que é isso?


Pare para pensar quanto tempo da sua vida você passou na escola. Quantas manhãs geladas precisaram ser encaradas sentado na classe; as tardes de sol deixadas de lado a fim de compreender algoritmos matemáticos e disputas históricas. Daquilo tudo que você estudou, o quanto ainda permanece vivo, aproveitável? No meu caso, não muito. Lembro-me de poucas fórmulas de Física e menos ainda de Química Orgânica.

 Com o tempo esses conhecimentos específicos foram esquecidos, pois se mostraram pouco relevantes na minha profissão; para não dizer inúteis.

 Não sou contra o ensino de conteúdos desta natureza nas escolas, esses conhecimentos específicos são a base para muitas profissões importantes; entretanto, acredito que a escola deveria extrapolar, ir além quando se trata de formar pessoas.

A educação brasileira, e refiro-me estreitamente a fundamental e média, tornou-se refém dos processos seletivos ao nível superior. São anos em frente ao quadro-negro com um único objetivo: vestibular. Sim, existem outros caminhos para ascender ao reino acadêmico, mas o mais comum é por meio da prova.

 Essa maneira pragmática de educar afasta as instituições de ensino de princípios humanos, filosóficos e até morais; criando gerações resistentes a questões sociais e políticas.

Há alguns anos, conta meu pai, havia no Ensino Fundamental as disciplinas de Educação Moral e Cívica e Estudos de Problemas Brasileiros. Como frequentou a escola na década de 1960, em plena ditadura militar, essas matérias eram usadas pelo governo numa tentativa de catequizar os jovens a aceitar o regime totalitário.

 No entanto, se cumprirem o que prometem seus títulos, desvinculadas dos interesses do Estado, ambas são boas opções às escolas contemporâneas, que insistem em criar tecnocratas.

Cogitar a implementação de “novas” disciplinas na estrutura curricular da educação pública nacional parece estar na contramão da realidade do ensino brasileiro. Onerar um sistema afligido por diversas dificuldades que vão desde as péssimas condições de infraestrutura das instituições, passando por baixos salários dos professores e também métodos ultrapassados de ensino, pode parecer supérfluo e até utópico. Porém, não é suficiente aumentar os investimentos na educação - como os 75% dos royalties do pré-sal que serão destinados à área -, se continuaremos formando jovens preocupados com o próprio umbigo.

 Quero dizer, não basta melhorar as escolas e capacitar professores, é preciso mudar a ideologia por trás das instituições de ensino.

Por outro lado, o mercado faz exigências às instituições de educação, clama por profissionais com uma nova dinâmica de trabalho, capacitados para atender às necessidades atuais. Obrigação que recai principalmente sobre os ombros do Ensino Superior, tornando, mais uma vez, a educação escrava de um sistema capitalista, pouco atenta aos anseios humanos.

A educação segue cristalizada, mas o mundo mudou.


È sério meus amigos, mas ele tem razão. Comente.

Não é Comigo !!!


Esta é a história de quatro pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.

Havia um importante trabalho a ser feito e
TODO MUNDO tinha certeza de que

ALGUÉM o faria.

QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fez.

ALGUÉM zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO.

TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou

que
TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.

Ao final,
TODO MUNDO culpou ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM

poderia ter feito.

Copiei do blog Trocando Ideias.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

O povo cubano & Paulo Freire


No interessante trabalho acadêmico “Políticas de Educação Indígena: da tutela à emancipação” o professor Telmo Marcon, da Universidade de Passo Fundo, cita Paulo Freire. Socorrendo-se de trechos do livro “Pedagogia do Oprimido” de Freire ele diz das dificuldades inerentes à questão emancipatória de uma população oprimida.

Ao ler as citações de Freire, lembrei-me de Cuba que voltou à baila por causa da defesa que intelectuais tidos como democratas fazem da ditadura dos irmãos Castro. Vivemos um circo de horrores: o mesmo sujeito que exige ação enérgica da Comissão da Verdade relativamente aos acontecimentos ocorridos na ditadura de 1964 venera o regime tirânico da Ilha. Pode tanto cinismo?

Sem imprensa livre (o modelo cubano de controle dos veículos de comunicação a finada esquerda quer implantar aqui), com partido único, sem parlamento e judiciário independentes, sem direito de livre associação e com um dos mais eficientes aparatos de opressão e lavagem cerebral os Castro criaram uma nano cidadania.

Sob comando pétreo do Partido Comunista (que leva o principio do centralismo democrático – ou seja, a vontade de Fidel – às ultimas consequências) a ilha possui cerca de 30 organizações que controlam os cubanos desde à escola (União dos Pioneiros por Cuba) à velhice. E a mais emblemática dessas organizações é o Departamento de Orientação Revolucionária (DOR), que além de ser responsável pela propaganda tira qualquer duvida sobre o que Fidel espera de seus súditos.

O cubano é criança tutelada por que vive numa ilha, o que dificulta a fuga do mais vulnerável e é controlado por órgãos que exigem sua participação como o Comitê de Defesa da Revolução (CDR – na base de um por quadra); Milícias de Tropas Territoriais (para homens e mulheres com saúde); Brigada de Produção e Defesa (idosos e portadores de enfermidade); Comissão de Prevenção de Delitos; Setores Unidos de Vigilância Pública, Associação de Combatentes da Revolução, Policia Nacional Revolucionária, Tropas Especiais, e outras que o mantém refém do Partido Comunista. Claro, além do Exército e serviço secreto.

Citei isso para chegar ao ponto de Paulo Freire: “Os oprimidos, que introjetaram a sombra dos opressores e seguem suas pautas, temem a liberdade, na medida em que esta, implicando na expulsão desta sombra, exigiria deles que preenchessem o vazio deixado pela expulsão, com outro conteúdo – o de sua autonomia.

 O de sua responsabilidade, sem o que não seriam livres. A liberdade, que é uma conquista e não uma doação, exige uma permanente busca.” Não esqueçam, que a ditadura dos Castro já mais de 50 anos, tempos mais do que suficiente para aprisionamento da mente do povo.

Sigo com Paulo Freire: “Os oprimidos, contudo, acomodados e adaptados, imersos na própria engrenagem da estrutura dominadora, temem a liberdade, enquanto não se sentem capazes de correr o risco de assumi-la. E a temem, também, na medida em que, lutar por ela, significa uma ameaça, não só aos que a usam para oprimir, como seus proprietários exclusivos, mas aos companheiros oprimidos, que se assustam com maiores repressões. (...) A libertação, por isso, é um parto. E um parto doloroso. O homem que nasce deste parto é um homem novo que só é viável na e pela superação da contradição opressores-oprimidos, que é a libertação de todos”.

Assim, seguindo o raciocínio magistral de Freire conclui-se que na prática, quem ajuda o governo de Cuba só prolonga o sofrimento e a humilhação do povo cubano e contribui para perpetuar uma tirania inominável que ainda faz o sonho dos tolos!


 

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terça-feira, 23 de julho de 2013

O trânsito e o homem da caverna


O trânsito nas grandes metrópoles tem ficado cada vez mais insuportável. Coisas absurdas acontecem, mas principalmente falta de paciência, desespero, desrespeito e insanidade, que trazem atitudes violentas e cruéis, modificando o quadro de cidadania da população.

Se reportarmos à época das cavernas, vamos verificar todos esses itens, mas com uma diferença, hoje nos consideramos “civilizados”. Será? Basta uma fechada ou alguém nos xingar e aí aparece quem? – O homem das cavernas interior – só nos falta o tacape.

 Quem nunca ouviu uma história de alguém que foi alvo da ira de outro motorista por causa de uma simples buzina. Xingamentos, gestos obscenos, perseguições, fechadas... provocando pânico. Hoje, basta alguém dizer um impropério que leva “chumbo”. Sem contar que podem arrancar o seu braço, jogá-lo no rio e ficar por isso mesmo. Também se sabe que é proibido ingerir bebidas alcoólicas e dirigir, porém quantos respeitam isso?

 Há uma história bem interessante da Disney, um episódio do Pateta, que é um ser pacato, respeitável, bom cidadão, enquanto pedestre; no entanto, ao entrar em seu carro e colocar suas mãos sobre o volante, transforma-se num “monstrengo”, - um verdadeiro homem das cavernas -, não respeita os pedestres, nem sinal, buzina o tempo todo... Em suma, parece ter sido tomado por uma possessão. As autoescolas têm mostrado no primeiro dia de aula, àqueles que querem ser motoristas, esse episódio, o que para muitos é engraçado, contudo serve de reflexão.

 Ultimamente, vemos esse tipo de coisa acontecendo. Na verdade, há sim uma transformação no ser humano, diria na maioria. Não obstante, verifica-se a mudança de personalidade de pessoas tranquilas, pacíficas, que ao entrarem em seus carros se descontrolam, decorrência a grande sensação de “poder”. A ideia de controle e de controlar é fascinante, muitos só têm essa sensação em seus automóveis. A pergunta é: há uma mudança de personalidade ou a demonstração da “real” personalidade de cada um?

 Brigar no trânsito é coisa do homem das cavernas porque é um comportamento típico do troglodita, irracional e inconsequente, que na rua expressa toda a sua agressividade e revela sua alienação pessoal. Gritam e esbravejam como se fossem os donos da rua, passam a toda velocidade com seus carros milionários e denunciam a pobreza de seus condutores. O homem da caverna faz estardalhaço quando descobre o fogo, para que sua utilização leve à evolução, mas consegue distorcer as grandes descobertas em armas, aparelhos de destruição em massa. O carro que foi uma invenção com as melhores das intenções, para facilitar o dia a dia das pessoas, é renegado a um instrumento de status, genocídio e de insanidade. Insano mesmo são as mentes vazias, ou se preferirem, doentias, de indivíduos que têm verdadeiros comportamentos criminosos no trânsito e que assassinam muitas pessoas por ano nas ruas e estradas deste país.

 O trânsito não é o responsável por esse tormento todo, e, sim, a falta de  princípios básicos como gentileza, educação e altruísmo. Sem os quais a barbárie vem à tona.

 Se queremos um trânsito pacífico temos, à princípio, de nos pacificarmos enquanto cidadãos e pedestres.


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