terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Que em 2014 o ser humano seja menos “coisificado”!

Vivemos em uma sociedade da comunicação, sobretudo proporcionado por aparelhos que agregam cada vez mais funções com a proposta de facilitar nossa comunicação no/com o mundo. Esses produtos, objetos de desejo de muitos, quanto mais fininhos e com menor peso, mais desejados se tornam.

Uma estética midiática que se estendeu dos sujeitos para os produtos, onde todos: sujeitos e produtos transformam-se em “coisas”, conforme significado do termo em Max Weber, uma vez que esses produtos são considerados bons até que um novo lançamento surja no mercado, com melhor performance ou esteticamente mais atrativo.

 Quanto aos seres humanos, que avaliados como “coisa”, são atrativos enquanto benéficos aos interesses do Outro, seja nas relações de trabalho ou demais relações.

O descarte geralmente ocorre de forma insustentável, tanto para um, quanto para outro, uma vez que os produtos não tem um destino apropriado ao não serem mais utilizados, quanto aos sujeitos, tem seus sentimentos e direitos ignorados ao serem descartados.

 Nesse sentido, tanto um, quanto outro, torna-se “coisa”: objetos de desejo, que dura o tempo de sua utilidade. E assim, vivemos um verdadeiro processo de “coisificação” do ser humano.

Não julgue que este é um olhar pessimista sobre as relações humanas, basta um olhar mais atento para perceber que as relações estão se transformando, tanto que existem várias autores trabalhando a questão da humanização das relações de trabalho, Dennis Munby é um deles.
 Nesse sentido, penso que as tecnologias da comunicação são inegavelmente uma ferramenta maravilhosa, mas muitas vezes está sendo mal utilizada pelos sujeitos, que dessa forma, estão contribuindo para sua própria “coisificação”.

Por tudo isso, para 2014 desejo que façamos uso das tecnologias da comunicação a nosso favor; significa usá-la para aproximar os que estão longe, mas sem com isso nos afastar dos que estão próximos.

Não deixemos que ela  nos roube a alegria do reencontro. E, sobretudo, que estejamos mais conectados com Deus do que no nas redes sociais.

 

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Cada aparição de Dilma em rede nacional custa R$ 90 mil do seu bolso!

A estratégia da presidente Dilma Rousseff de aparecer cada vez mais em pronunciamentos em rede nacional de rádio e televisão custou até agora R$ 1,2 milhão aos cofres públicos desde o primeiro ano de seu mandato, em 2011.

Cada vez que a presidente vai à TV, o Palácio do Planalto desembolsa R$ 90 mil com produção, gravação, edição, computação gráfica, trilha, locução, equipe e equipamentos.

No último domingo (29), Dilma fez seu 17º pronunciamento desde que tomou posse. Trata-se de uma média que supera cinco aparições por ano. Seus antecessores, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, registraram uma média inferior a três pronunciamentos de TV anuais.

Nas aparições de 2013, além da que foi ao ar ontem, Dilma divulgou medidas de impacto de seu governo, como a redução da tarifa de energia (23 de janeiro), a desoneração da cesta básica (8 de março) e a promessa de destinar dinheiro do pré-sal para a educação (1º de maio).

Foi à TV também para dar uma resposta às manifestações (21 de junho), para exaltar a criação do programa Mais Médicos (6 de setembro) e para comemorar a conclusão do primeiro leilão do pré-sal (21 de outubro).
O pronunciamento de 21 de junho, em meio às manifestações, foi o mais atípico. A aparição foi organizada às pressas e não contou com a superprodução de R$ 90 mil.

Naquela oportunidade, quem produziu tudo foi a EBC/NBR, estatal de comunicação, "pois não havia tempo hábil para a mobilização de uma das agências contratadas", segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Em condições normais, é a secretaria que fica responsável por contratar uma agência para a produção dos pronunciamentos da presidente.

O senador Aécio Neves (MG), provável candidato tucano à Presidência, é crítico da estratégia de Dilma. Ele acusa a presidente de contrariar a legislação em vigor e apropriar-se "indevidamente" da rede para fins eleitorais.

Para a Secretaria de Comunicação, porém, a presidente vale-se da prerrogativa dos pronunciamentos "quando há necessidade de comunicar fatos relevantes de interesse nacional".


Decreto de 1979 prevê que as emissoras de radiodifusão poderão ser convocadas para transmitir gratuitamente pronunciamentos do presidente da República e dos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal, quando o objetivo for a "divulgação de assuntos de relevante importância".

Reajuste
Em dezembro de 2012, o valor gasto pelo governo para produzir um pronunciamento passou de R$ 58 mil para os atuais R$ 90 mil — quase 56% de aumento.

A Secretaria de Comunicação diz que houve "atualização de valores", "uma vez que os preços até então praticados remontavam ao ano de 2008". A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2008 a 2012 foi de 32%.

Agências
Os pronunciamentos deste ano — à exceção do veiculado em junho em reação aos protestos - foram feitos pelas agências de publicidade Propeg e Leo Burnett.

A escolha pelas agências contratadas para a produção dos pronunciamentos obedece a "normativos e dispositivos legais, que determinam a seleção da agência que possua melhores condições para atender à demanda naquele momento, familiaridade com o tema e reaproveitamento de linha criativa", informa a secretaria.

Neste final de 2013, os presidentes da Câmara e do Senado também recorreram à rede nacional para discursar à Nação. Colaboraram Célia Froufe e Murilo Rodrigues Alves.

Agência Estado.

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domingo, 29 de dezembro de 2013

Por que dizer não à legalização da maconha?

Estudos de neurocientistas revelam que o ser humano sempre quer ativar, em seu cérebro, o circuito de recompensas. Existem diversas formas de se fazer isso, inclusive através do uso da maconha e de outras drogas.

Insisto que uma das formas mais benéficas de se ativar esse circuito é através da vivência dos valores universais positivos. Cada vez que você, intencionalmente, vivencia um desses valores, você ativa esse circuito, produzindo os neurotransmissores que geram satisfação, bem estar, euforia, felicidade.

Através da maconha, você também ativa esse circuito, mas, com prejuízos irreparáveis para seu organismo, uma vez que suas substâncias ativas bloqueiam receptores neurais muito importantes, causando ansiedade, perda de memória, depressão e surtos psicóticos. A ansiedade provocada, geralmente leva o indivíduo a utilizar drogas mais pesadas, com consequências devastadoras.

O uso da maconha leva à compulsividade. Seu usuário não se contenta com o uso ponderado, como determina, por exemplo, a lei que liberou o uso da maconha no Uruguai. Ele exigirá mais. Isso leva esse usuário à busca por mais quantidade, o que sustentará o tráfico, uma das falsas razões alegadas para a liberação, já que se imagina que, com a liberação, diminui o tráfico.

Todo mundo sabe que não existe “meio dependente” de drogas. De iniciante, rapidamente se torna dependente compulsivo. Achar que a maconha é inofensiva, é de uma ingenuidade perversa. Aquele simples cigarro de maconha, a realidade comprova, é a porta de entrada para outras drogas mais pesadas, para uma overdose de cocaína, em algum momento no futuro.

A maior especialista em drogas, Nora Wolkow, referência em dependência química no mundo, usando de tomografia, comprovou as consequências do uso de drogas no cérebro. Ela afirma que “drogas que produzem psicoses por si próprias, como metanfetamina, maconha e LSD, pode piorar a doença mental, como esquizofrenia, de uma forma abrupta e veloz,” com consequências maléficas irreparáveis.

Os últimos estudos revelaram um aumento da criminalidade no Brasil. A grande maioria dos crimes está ligada ao uso de drogas, ao tráfico e a tudo que envolve esse mal.

O que leva o jovem a se envolver em comportamentos de risco, como o uso de drogas e a violência, é a ausência da vivência dos valores universais positivos. Especialistas em comportamento afirmam que um jovem precisa vivenciar uma lista de pelo menos trinta e cinco desses valores, para não se envolver nesses tipos de comportamentos. A grande maioria dos jovens está distante disso, confirma estudo feito recentemente pela PUC- SP.

Com uma educação em frangalhos como a nossa, com jovens beirando ao risco, com o tráfico solidamente estruturado, liberar o uso da maconha no Brasil, será apoiar o caos, o aumento da violência, a degradação da juventude e das relações humanas, com prejuízos irreparáveis para a saúde pública, para a sociedade em geral e para a Nação como um todo.

Ativar o circuito de recompensas através de atitudes positivas, através da vivência de valores, de incentivo à educação, do desenvolvimento da inteligência ética e da promoção humana, trará maiores benefícios a nossa sociedade, que a liberação das portas de entrada para o caos.


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sábado, 28 de dezembro de 2013

O que é um ano bom para você?

Nessa semana, todos nós nos preocupamos com a vida, com nosso destino, com o quê será de cada um de nós, no decorrer desse ano que se inicia. 

Fazemos planos, pensamos na saúde, um pouco menos que no financeiro. Arriscamos a sorte na mega da virada, consultamos videntes, numerologista, cabalista, rezamos...

Por vezes, esquecemo-nos de que estamos num mundo sistêmico, num mundo em rede, quântico. Isso me faz pensar que fazemos parte de um todo, em que estamos todos conectados. Esse fato explica porque, na virada do ano, há sempre um grau maior de alegria, sentimo-nos mais felizes, com mais energia. 


Tudo decorre do fato de haver um número muito maior de pessoas - conectadas de forma quântica - focando o positivo, aquilo que é nobre, grandioso.

Nesses dias, nosso pensamento se volta, um pouco mais, para a vivência dos valores universais positivos, como a solidariedade, a compaixão, a alegria, a afetividade, o otimismo, dentre muitos outros. Essa vivência, ativa, em nosso cérebro, o circuito de recompensas, produzindo a química da felicidade, da euforia, do bem estar, do entusiasmo, proporcionando um grau maior de realização em todos nós.

Mas, o que será um ano realmente bom para cada pessoal em particular?
Todos nós possuímos, no mais profundo de nosso ser, uma mina. Sim. Uma mina de riqueza capaz de transformar nossa realidade em todos os sentidos. Descobrindo essa mina, que pode estar na sua mão, nos seus olhos, na sua mente, na sua voz, nos seus pés, na sua beleza plástica, no seu paladar, nos seus ouvidos, na sua sensibilidade, na sua compaixão, ou em algum desses valores humanos, tão escassos em nossos dias, quem sabe?!

Roberto Carlos, Ivete, Daniel e muitos outros descobriram que a mina deles estava na voz e encantam o mundo com suas músicas; Neimar, Messi, Ronaldinho perceberam que sua mina estava em seus pés; Gisele, em sua beleza plástica; Mandela, Gandhi, Madre Teresa, Dalai Lama nos valores humanitários; os grandes chefs no paladar... Mais, os arquitetos como Oscar Neymar, engenheiros, comunicadores, etc...

O grande ano de sua vida é exatamente aquele em que você descobre sua mina! Lembre-se: ela está dentro de você! No momento em que a descobre, sua vida se transforma e você começa a transformar o mundo ao seu redor.

É através dessa mina que você se realiza, produz, torna-se feliz e aprimora a capacidade de tornar o mundo mais feliz.

É importante notar, que, quando você consegue descobrir sua mina, não há mais espaço para tristezas, sofrimento, depressão, estresse, etc. Você passa a fazer algo para o qual a vida preparou para você. Sua missão está em sua mina. Ao realizar sua missão, você atinge a iluminação, a felicidade plena.

No início desse novo ano, foque em sua intuição. Descubra o que o seu coração está lhe falando. É bem provável que ele esteja lhe dando uma dica, lhe mostrando onde está sua mina, o caminho para sua realização plena.

Já que nos encontramos num mundo quântico, onde todos estão de alguma forma, conectados, torço para que você encontre sua mina e seja feliz, pois isso irá contribuir para que eu seja mais feliz, para que todas as pessoas sejam mais felizes, para que o mundo seja mais feliz!

Que 2014 seja o ano de sua descoberta!


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Conselho da vovó


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Reis sem majestade

O governo existe para dar assistência à população, atender suas necessidades, justificando assim seu financiamento pela sociedade. 

Nós como povo em dado momento histórico decidimos que para além das nossas vidas privadas havia interesses de todos que deveriam ser atendidos por uma instituição fictícia chamada Estado, governo, poder público.

 Percebeu-se que muitos não podiam arcar sozinhos com alimentação, educação, saúde ou segurança e que até mesmo na seara da geração de renda e emprego, era necessária a interferência de um ser que fosse todos e nenhum ao mesmo tempo.

Sim, pois o governo não foi criado para alguém e nem para dar funções ou cargos comissionados que em muitos casos viram até um emprego tanto é o tempo que o indivíduo fica atuando, de governo em governo, de posto em posto, não raro com a mesma inércia.

Decidimos, nós população, que nossos irmãos em humanidade e que tivessem menos recursos, seriam ajudados pelos que detêm mais recursos e assim vieram os tributos que deveriam ser usados para garantir o equilíbrio na balança.

Mas o objetivo se perdeu, faz muito. Lobbys, propinas, esquemas, prioridades questionáveis e muitas outras bactérias do tipo, atacaram o sistema, adoecendo-o e se não conseguimos que uma pessoa receba um atendimento básico numa unidade de saúde falida, muito menos conseguiremos um remédio necessário para combater a infecção generalizada que se espalhou pela máquina pública.

 É certo que nela enxergamos alguns anticorpos cansados e solitários, tentando em vão debelar a doença, mas o mal ainda carece de cura e ela está na mente de cada um de nós que deveríamos ser mais conscientes do nosso papel na sociedade, e do papel do governo em nossas vidas. Fazer mais cobranças e mais fortes. Verdadeiras e sem anarquia. Mostrar não somente nas urnas, mas antes mesmo delas que não somos palhaços e estamos assistindo a situação de negligência que se instalou em todos os setores.

Deveríamos dizer em alto e bom tom que não queremos ouvir que a solução já está sendo providenciada ou que o problema foi herdado da gestão anterior que o herdou da anterior e assim, não se sabe sequer quem é responsável.


Mas isso não é bem verdade, pois o responsável é aquele que agora, achando-se com condições de melhorar a prestação do serviço público, se submeteu ao voto popular e convenceu a maioria de que verdadeiramente algo seria feito. Pedem-nos paciência, pois o governo está iniciando. Pedem-nos compreensão, pois a situação é mais difícil do que parecia.

 Pedem-nos resignação quando finalmente reconhecem que muito mais da metade das promessas não poderá ser cumprida. O problema é de gestão, dizem alguns. Outros atribuem as falhas aos corruptos. Mas quem está gerindo a coisa pública?

 E porque não toma as rédeas da situação e começa a atuar onde há necessidade e não onde dá voto. Pois a missão do político não é ser eleito e reeleito e sim ser o detentor do dever de atender ao povo, carente de tudo, principalmente de dignidade, e que já até acredita que o máximo que merece é uma boa Copa do Mundo ou um maravilhoso Carnaval.
 Subestimado e derrotado, o cidadão e sua família clamam pelas festas populares onde, pelo menos, podem sentir-se, reis, sem majestade, mas de fantasia.

Enquanto isso o dinheiro público, e, portanto de todos nós, escorre não sabemos para onde, ou para quê, mas com certeza sabemos para onde não vai.



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O que mais impede o avanço na qualidade da educação?

Diante de uma realidade complexa, desafiadora, deparamos com profissionais ainda presos a uma visão cartesiana de mundo. O mundo em rede, quântico, de possibilidades infinitas exige o desenvolvimento do pensamento lateral, da visão sistêmica, a revisão constante das crenças, do padrão de linguagem, da qualidade das informações...

Defrontamos com uma realidade bastante complexa, isso ninguém nega. Vivemos num país que não formulou, até o momento, uma política seria de educação, é bem verdade. Deparamos ainda com uma má gestão do dinheiro direcionado à educação, reconhecemos. Não possuímos uma infraestrutura adequada na maioria das unidades escolares espalhada pelo país, o que é ridículo, para um país que é a sétima economia do mundo. Salas superlotadas, professores com preparo inadequado, além da grande falta desses profissionais, etc. etc. etc.

Devemos reconhecer, no entanto, que temos um grande número de unidades escolares com nível de infraestrutura excelente. Em muitas delas, não faltam profissionais e grande parte daqueles que ali atuam tem um bom preparo, pelo menos acima da media, capazes de realizar um trabalho de boa qualidade. Mas, mesmo nessas unidades, a qualidade do ensino se arrasta, deixando muito a desejar.

O que acontece, afinal,  nessas unidades?
Visitando algumas dessas escolas, que poderíamos perceber um melhor rendimento, resultados superiores, deparamos com um quadro de profissionais com crenças extremamente limitadoras, expressas através de seu padrão de linguagem.

Crenças, por exemplo, que impedem a melhoria da estrutura física da escola, podem ser identificadas em expressões como: “não temos dinheiro”; “os pais não colaboram”; “o Estado não ajuda”; “a prefeitura não tem dinheiro”, dentre outras.

Sobre o rendimento escolar dos alunos, ouvimos expressões como: “eles não querem nada”, “são baderneiros”, “não têm interesse”, “os pais não se preocupam”, etc. Identificamos, também, crenças limitadoras quanto ao aperfeiçoamento dos profissionais, de melhoria em suas carreiras.

Essas crenças decorrem de uma formação cartesiana, de uma visão cartesiana de mundo. Essa visão, por ser compartimentada, unilateral, dependente, subalterna, imediatista, dualista, absoluta, impede que o profissional tenha uma concepção sistêmica, em rede. O mundo sistêmico – em rede como prefere alguns – ou ainda quântico, como de fato é, não deixa mais espaço para esse modelo mental.

O mundo em rede – quântico – não admite divisão, pois tudo se relaciona, está interligado, conectado; é um mundo de possibilidades infinitas, portanto, o unilateralismo, o imediatismo, o dualismo, a visão absoluta, assim como a submissão e a dependência não compactuam com essa realidade.

Aquelas crenças são detonadas facilmente, na concepção quântica, ou em rede de mundo. Vejamos: “não temos dinheiro”, seria facilmente superada pela crença de que “há meios para se conseguir dinheiro, quais?”; “os pais não colaboram” por “se bem argumentado, os pais aceitam sim, em colaborar”; “o Estado não ajuda” por: “que caminhos podemos percorrer para obter ajuda do Estado”; “a prefeitura não tem dinheiro” por: “de que forma a prefeitura pode atender a nossa necessidade?”... Formulando ainda outras perguntas capazes de animar, de promover uma ação sistêmica na busca por solução dos problemas.

O mundo globalizado, sistêmico, com um potencial enorme de tecnologia e com possibilidades ilimitadas para solução de problemas, exige que cada profissional desenvolva o pensamento lateral, a visão sistêmica e cobra de cada cidadão uma postura proativa, dinâmica, independente, uma revisão constante de suas crenças dominantes sobre cada aspecto do cotidiano.

 Exige ainda, uma revisão constante do seu padrão de linguagem e da qualidade das informações, além de um aperfeiçoamento constante da comunicação efetiva e de uma intensa vivência dos valores universais positivos.
Sem deixar a visão cartesiana para trás e avançarmos rapidamente para uma visão sistêmica de mundo, os resultados educacionais, tão desejados, tardarão a chegar.


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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Americano cria lista com motivos pelos quais odiou viver no Brasil

Um americano que morou em São Paulo por três anos resolveu criar um lista com motivos pelos quais odiou viver no Brasil. Ele é casado com uma brasileira e não gostou muito da experiência. A lista inicial tinha 20 motivos, mas um fórum gringo resolveu continuá-la.

1 - Os brasileiros não têm consideração com as pessoas fora do seu círculo de amizades e muitas vezes são simplesmente rudes. Por exemplo, um vizinho que toca música alta durante toda a noite… E mesmo se você vá pedir-lhe educadamente para abaixar o volume, ele diz-lhe para você “ir se fud**”. E educação básica? Um simples “desculpe-me “, quando alguém esbarra com tudo em você na rua simplesmente não existe.

2 - Os brasileiros são agressivos e oportunistas, e, geralmente, à custa de outras pessoas. É como um “instinto de sobrevivência” em alta velocidade, o tempo todo. O melhor exemplo é o transporte público. Se eles vêem uma maneira de passar por você e furar a fila, eles o farão, mesmo que isso signifique quase matá-lo, e mesmo se eles não estiverem com pressa. Então, por que eles fazem isso? É só porque eles podem, porque eles vêem a oportunidade, por que eles querem ganhar vantagem em tudo. Eles sentem que precisam sempre de tomar tudo o que podem, sempre que possível, independentemente de quem é prejudicado como resultado.

3 - Os brasileiros não têm respeito por seu ambiente. Eles despejam grandes cargas de lixo em qualquer lugar e em todos os lugares, e o lixo é inacreditável. As ruas são muito sujas. Os recursos naturais abundantes, como são, estão sendo desperdiçados em uma velocidade surpreendente, com pouco ou nenhum recurso.

4 - Brasileiros toleram uma quantidade incrível de corrupção nos negócios e governo. Enquanto todos os governos têm funcionários corruptos, é mais comum e desenfreado no Brasil do que na maioria dos outros países, e ainda assim a população continua a reeleger as mesmas pessoas.

5 - As mulheres brasileiras são excessivamente obcecadas com seus corpos e são muito críticas (e competitivas com) as outras.

6 - Os brasileiros, principalmente os homens, são altamente propensos a casos extraconjugais. A menos que o homem nunca saia de casa, as chances de que ele tenha uma amante são enormes.

7 - Os brasileiros são muito expressivos de suas opiniões negativas a respeito de outras pessoas, com total desrespeito sobre a possibilidade de ferir os sentimentos de alguém.

8 - Brasileiros, especialmente as pessoas que realizam serviços, são geralmente malandras, preguiçosas e quase sempre atrasadas.

9 - Os brasileiros têm um sistema de classes muito proeminente. Os ricos têm um senso de direito que está além do imaginável. Eles acham que as regras não se aplicam a eles, que eles estão acima do sistema, e são muito arrogantes e insensíveis, especialmente com o próximo.

10 - Brasileiros constantemente interrompem o outro para poder falar. Tentar ter uma conversa é como uma competição para ser ouvido, uma competição de gritos.

11 - A polícia brasileira é essencialmente inexistente quando se trata de fazer cumprir as leis para proteger a população, como fazer cumprir as leis de trânsito, encontrar e prender os ladrões, etc. Existem Leis, mas ninguém as aplica, o sistema judicial é uma piada e não há normalmente nenhum recurso para o cidadão que é roubado, enganado ou prejudicado. As pessoas vivem com medo e constroem muros em torno de suas casas ou pagam taxas elevadas para viver em comunidades fechadas.

12 - Os brasileiros fazem tudo inconveniente e difícil. Nada é simplificado ou concebido com a conveniência do cliente em mente, e os brasileiros têm uma alta tolerância para níveis surpreendentes de burocracia desnecessária e redundante. 

13 - Os brasileiros pagam impostos altos e taxas de importação que fazem tudo, especialmente produtos para o lar, eletrônicos e carros, incrivelmente caros. E para os empresários, seguindo as regras e pagando todos os seus impostos faz com que seja quase impossível de ser rentável. Como resultado, a corrupção e subornos em empresas e governo são comuns.

14 - Está quente como o inferno durante nove meses do ano, e ar condicionado nas casas não existe aqui, porque as casas não são construídas para ser herméticamente isoladas ou incluir dutos de ar.

15 - A comida pode ser mais fresca, menos processada e, geralmente, mais saudável do que o alimento americano ou europeu, mas é sem graça, repetitivo e muito inconveniente. Alimentos processados, congelados ou prontos no supermercado são poucos, caros e geralmente terríveis.

16 - Os brasileiros são super sociais e raramente passam algum tempo sozinho, especialmente nas refeições e fins de semana. Isso não é necessariamente uma má qualidade, mas, pessoalmente, eu odeio isso porque eu gosto do meu espaço e privacidade, mas a expectativa cultural é que você vai assistir (ou pior, convidar amigos e família) para cada refeição e você é criticado por não se comportar “normalmente” se você optar por ficar sozinho.

17 - Brasileiros ficam muito perto, emocionalmente e geograficamente, de suas famílias de origem durante toda a vida. Como no #16, isso não é necessariamente uma má qualidade, mas pessoalmente eu odeio porque me deixa desconfortável e afeta meu casamento. Adultos brasileiros nunca “cortam o cordão” emocional e sua família de origem (especialmente as mães) continuam a se envolvido em suas vidas diariamente, nos problemas, decisões, atividades, etc. Como você pode imaginar, este é um item difícil para o cônjuge de outra cultura onde geralmente vivemos em famílias nucleares e temos uma dinâmica diferente com as nossas famílias de origem.

18 - Eletricidade e serviços de internet são absurdamente caros e ruins.

19 - A qualidade da água é questionável. Os brasileiros bebem, mas não morrem, com certeza, mas com base na total falta de aplicação de leis e a abundância de corrupção, eu não confio no governo que diz que é totalmente seguro e não vai te fazer mal a longo prazo.

20 - E, finalmente, os brasileiros só tem um tipo de cerveja (aguada) e realmente é uma porcaria, e claro, cervejas importadas são extremamente caras.

Do Fórum
21 - A maioria dos motoristas de ônibus dirigem como se eles estivessem tentando quebrar o ônibus e todos dentro dele.
22 - Calçadas no meu bairro são cobertos com mijo e coco de cães que latem dia e noite.

23 - Engarrafamentos de Três horas e meia toda vez que chove .

24 - Raramente as coisas são feitas corretamente da primeira vez. Você tem que voltar para o banco, consulado, escritório, mandar e-mail ou telefonar 2-10 vezes para as pessoas a fazerem o seu trabalho.

25 - Qualidade do ar muito ruim. O ar muitas vezes cheira a plástico queimado.

26 - Ir a Shoppings e restaurantes são as principais atividades. Não há nada pra fazer se você não gastar. Há um parque principal e está horrivelmente lotado.

27 - O acabamento das casas é péssimo. Janelas, portas , dobradiças , tubos, energia elétrica, calçadas, são todos construídos com o menor esforço possível.

28 - Árvores, postes, telefones, plantas e caixas de lixo são colocados no centro das calçadas, tornando-as intransitáveis.
29 - Você paga o triplo para os produtos que vão quebrar dentro de 1-2 anos, talvez mais.

30 - Os brasileiros amam estar bem no seu caminho. Eles não dão espaço para você passar.

31 - A melhor maneira de inspirar ódio no Brasil? Educadamente recusar-se a comer alimentos oferecidos a você. Não importa o quão válida é a sua razão, este é considerado um pecado imperdoável aos olhos dos brasileiros e eles vão continuar agressivamente incomodando você para comê-lo.

32 - As pessoas vão apertar e empurrar você sem pedir desculpas. No transporte público você vai tão apertado que você é incapaz de mover qualquer coisa, além da sua cabeça.

33 - O Brasil é um país de 3° mundo com preços ridiculamente inflacionados para itens de qualidade. Para se ter uma idéia, São Paulo é classificada como a 10ª cidade mais cara do mundo. (New York é a 32ª).

34 - A infidelidade galopante. Este não é apenas um estereótipo, tanto quanto eu gostaria que fosse. Homens na sociedade brasileira são condicionados a acreditar que eles são mais ” virís ” por sairem com várias mulheres .

35 - Zero respeito aos pedestres. Sim, eles não param para você passar. Na melhor das hipóteses, eles vão buzinar.

36 - Quando calçadas estão em construção espera-se que você ande na rua. Alguns motoristas se recusam a fazer o menor desvio a sua presença, acelerando a poucos centímetros de você, mesmo quando a pista ao lado está livre.

37 - Nem pense em dizer a alguém quando você estiver viajando para o EUA. Todo mundo vai pedir para você trazer iPods, X-Box, laptops, roupas, itens de mercearia, etc. em sua mala, porque eles são muito caros ou não disponíveis no Brasil.

38 - A menos que você goste muito de futebol ou reality shows (ou seja, do Big Brother), não há nada muito o que conversar com os brasileiros em geral. Você pode aprender fluentemente Português, mas no final, a conversa fica muito limitada, muito rapidamente.

39 - Tudo é construído para carros e motoristas, mesmo os carros sendo 3x o preço de qualquer outro país. Os ônibus intermunicipais de luxo são eficientes, mas o transporte público é inconveniente, caro e desconfortável para andar. Consequentemente, o tráfego em São Paulo e Rio é hoje considerado um dos piores da Terra (SP, possivelmente, o pior). Mesmo ao meio-dia podem ter engarrafamentos enormes que torna impossível você andar mesmo em um pequeno trajeto limitado, a menos que você tenha uma motocicleta.

40 - Todas as cidades brasileiras (com exceção talvez do Rio e o antigo bairro do Pelourinho em Salvador), são feias, cheias de concreto, hiper-modernas e desprovidas de arquitetura, árvores ou charme. A maioria é monótona e completamente idênticas na aparência. Qualquer história colonial ou bela mansão antiga é rapidamente demolida para dar lugar a um estacionamento ou um shopping center.


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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Saia do vermelho e inicie o ano no azul

Fim de ano é tempo de ganhos e gastos extras. A euforia das comemorações, o desejo de presentear parentes e amigos e o sonho de viajar para o merecido descanso podem ser comprometidos quando falta planejamento financeiro para essas despesas, e para aquelas que chegam junto com o ano novo – IPVA, IPTU, matrícula e material escolar, entre outras, é o que explica Reinaldo Domingos, autor do "Best seller" Terapia Financeira (Editora DSOP).

Ele acrescenta que esse é o período ideal para promover uma “faxina” financeira no orçamento, com o objetivo de diagnosticar a atual situação das contas e decidir o que fazer com o décimo terceiro salário.

O ideal é que esse benefício chegasse como um bônus para realização de satisfações pessoais, como um presente. No entanto, desde 1962, quando foi criado esse benefício extra, muita gente o aguarda ansiosamente para cobrir o desequilíbrio financeiro. Há quem recorra aos bancos que oferecem antecipação desse recurso como uma forma de empréstimo para quitar dívidas ou amenizá-las.

Segundo Domingos, pagar dívida com o 13º salário é combater o efeito do problema financeiro. Com essa atitude, só estará mascarando o real e verdadeiro problema - a ausência de educação financeira em toda família. O endividamento é um problema que tem de ser resolvido com o próprio salário. Ou seja, com a redução nos gastos. É muito provável que pessoas que estejam nessa situação não estejam respeitando o próprio padrão de vida.


Só sabe quanto pode gastar, sem ficar no vermelho, quem sabe exatamente quanto entra e quanto sai do bolso mensalmente. E, com base nisso, define quanto e com o que pode gastar. Mesmo quando é necessário entrar em um financiamento para a realização de determinados sonhos que não são acessíveis de outra forma, é importante avaliar se as parcelas, de fato, caberão no orçamento, levando em conta todas as outras despesas e demais sonhos de curto, médio e longo prazos.

Compulsividade
Portanto, antes de ir compulsivamente às compras de fim de ano, faça um diagnóstico da sua situação financeira. Relacione todas as despesas fixas e variáveis para descobrir o comprometimento dos seus ganhos com as dívidas. Investigue para onde está indo cada centavo dos seus ganhos. Só assim conseguirá saber quais são os gastos supérfluos que podem ser eliminados.

 Verifique se está endividado, ou seja, se já tem mais despesas do que seu bolso suporta. Certifique-se de que, mesmo estando no azul, vai conseguir pagar as compras que pretende fazer nesse final de ano, cujas parcelas que se arrastarão pelo ano seguinte, somando-se aos gastos extras com impostos e escola.

Faça escolhas que estejam dentro do seu padrão de vida. Se as condições não permitem, procure outras opções mais prazerosas e de menor valor. O ideal é não se endividar com compras e viagens de final de ano. Pesquise os melhores preços de presentes e itens da ceia e das festas, e experimente estipular um valor máximo a gastar com cada item e peça desconto, sempre.

Felizmente, nem todos estão endividados. Quem está numa situação mais confortável, de equilíbrio financeiro, mas ainda não tem o hábito de poupar, pode aproveitar o décimo terceiro para iniciar uma reserva e manter essa prática de poupar.
Para quem já tem perfil investidor, o décimo terceiro é oportunidade para incrementar o investimento. 50% pode ser destinado para alguma aplicação que a pessoa já possua e outros 50% pode servir para planejar um salto em direção à sua independência financeira, investindo, por exemplo, em previdência privada.

Domingos lembra ainda: fim de ano também é tempo de fazer planos para o futuro. Aproveite para reunir a família, inclusive as crianças, para conversar sobre o que querem realizar nos próximos anos.

Definam três sonhos prioritários que tenham diferentes prazos a serem realizados - curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo (acima de dez anos). Esse será um fator de motivação para ajustar e conduzir o orçamento familiar.


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O brasileiro


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Os benefícios das construções inteligentes e sustentáveis

A construção civil é uma das principais responsáveis pelos impactos causados à natureza. Por outro lado, as construções sustentáveis garantem a utilização racional dos recursos naturais. Desde seu projeto até sua construção e manutenção, elas visam diminuir o consumo de energia e materiais, produzir menos resíduos e usufruir de energias limpas.

Assim, além da economia com manutenção, as construções verdes contribuem para a qualidade de vida do usuário e para o meio ambiente.
Frente a isso, cada vez mais empresários brasileiros estão investindo em construções sustentáveis, com êxito e lucratividade. Atualmente estima-se um investimento de 5 a 15% maior do que em uma construção convencional, onde geralmente obtêm-se retorno financeiro em cinco anos.

O grande sucesso dos pioneiros “verdes” comprova que esse tipo de empreendimento é um grande atrativo para as diversas classes sociais e a tendência é ter cada dia mais adeptos, libertos do modo antigo de construir.

Mas, para ser chamada de sustentável, uma edificação precisa estar enquadrada em determinadas premissas conceituais de projeto para efetivamente reduzir a demanda de energia e as emissões de CO2 e principalmente garantir o conforto ambiental e a economia aos usuários.

Não há receita padrão ou estratégias pré-determinadas que as tornem sustentáveis. Cada caso deve ser minuciosamente analisado levando-se em consideração as condições climáticas, biológicas, topográficas e de vizinhança, para então dar-se inicio aos estudos preliminares da edificação em conjunto com os estudos bioclimáticos.

Com o aproveitamento de energias passivas como radiação solar e ventilação natural, é possível garantir conforto térmico e lumínico em boa parte do ano e ainda diminuir o consumo energético da edificação. Porém tudo deve ser bem pensado e dimensionado para tal uso e necessidade, pois o excesso de luz natural, por exemplo, pode gerar ofuscamento e desconforto visual, prejudicando a saúde do usuário e elevando a carga térmica (calor) do ambiente.

Tais parâmetros são decisivos para garantir o bom desempenho da edificação. O uso de mecanismos de sustentabilidade, como aproveitamento de água da chuva, fechamentos de alto desempenho, placas solares e coberturas vivas não garantem conforto e economia de energia por si só, mas atuam como coadjuvantes a um bom projeto.

A boa notícia é que para se atingir uma edificação mais saudável e confortável, na maioria dos casos um projeto bem desenvolvido garante excelentes resultados sem aumentar os custos na execução e de quebra diminui os gastos com energia.



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sábado, 21 de dezembro de 2013

Casa de intolerância

Profissão mais antiga do mundo? Acho que não. Talvez a segunda ou terceira, pois para pagar um agradinho, mesmo na época de nossos cabeludos ancestrais primeiro era preciso descolar a moeda de troca e pagar o tributo.

Imagem tão caricatural quanto à do troglodita que dá uma paulada na cabeça da mulher e a arrasta para a caverna, seria essa de que se caçaria ou plantaria algo para negociar o deita e rola. Aliás, diga-se que o sexo consentido (ou sem sentido) é uma prática contemporânea. 

Fato também é que a prostituição é um fenômeno social bastante antigo. Vide Maria Madalena e quem não conhece a história que atire a primeira pedra.

Sempre achei graça do termo casa de tolerância, como um lugar onde tudo é tolerado, liberado. Atualmente as gurias são autônomas. Com os classificados, o celular e a internet, a figura do velho cafetão saiu em grande medida de cena e as p., hoje chamadas de garotas de programa, quando não, profissionais do sexo, têm toda facilidade do mundo para encontrar sua clientela sem a necessidade de intermediação ou clube da mãe Joana que as ampare.

Várias inclusive usam a graninha obtida para bancar seus estudos, que não necessariamente as tirarão da tal vida. O sonho de muitas é ser igual à Bruna Surfistinha e alcançar notoriedade, talvez até como escritoras, vixi, mas outras tantas fazem porque curte e tá acabado. Vou pular o debate moralista que o assunto incita, pois este todos conhecem bem desde que mundo é mundo.

Na França aprovaram essa semana uma lei ou algo assim que vai multar os usuários dos ditos serviços. A intenção é terminar com a prostituição no país. Dizem que seguem o modelo da Suécia que teria reduzido pela metade seus índices do comercinho através de um programa (risos) que já dura uma década.

Pois é nessa cama que deita o novo debate, não mais entre carolas e libertinos, mas entre as quatro paredes do pensamento progressista.
Ocorre que as feministas dividiram-se entre as que defendem que a prostituição é uma profissão tão digna quanto qualquer outra, sendo passível de legalização e tributação e as que consideram que se trata de exploração do corpo sob uma ótica machista e burguesa.

Nos States da América, com exceção de Nevada, onde fica a “divertida” Las Vegas, todos os demais estados criminalizaram a prostituição. Acabou? Claro que não. Pelo contrário, quanto mais proibido, melhor é o fruto. Há algo na natureza humana que está além da ingerência do Estado. Fala sério! Cada um sabe de seu corpo e desde que não haja coação ou exploração de menores (ou mesmo adultos), metam-se os políticos com suas sacanagens.

Enquanto a moda moral retro não pega no país do samba e futebol, franceses, americanos e suecos começam a fazer suas malas para o turismo, creiam os puritanos, somente futebolístico que ocorrerá por aqui no ano que vem.



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