sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Como proteger os filhos adolescentes dos perigos da internet

Recentemente, nos deparamos com o caso da adolescente de 16 anos de Veranópolis, que se suicidou após ver uma foto sua publicada na internet pelo ex-namorado. Após seis meses do término do relacionamento, o rapaz divulgou a imagem da moça seminua na rede mundial de computadores. Como consequência, a menina tirou a própria vida quando soube da publicação.

Casos de suicídio de jovens são comuns. No Brasil, desde 2009, 102 adolescentes se suicidam, em média, a cada ano, segundo dados do Sistema de Informações sobre mortalidade do Ministério da Saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos Estados Unidos o suicídio é a terceira causa mais recorrente de morte de jovens entre 10 e 24 anos.

Este é o período da vida em que a pessoa é vulnerável às opiniões externas. Uma situação comum, para um jovem, é extremamente constrangedora e humilhante. Para nos livrarmos do problema, somos tendenciados a arranjar a solução mais rápida. No caso de quem não tem uma personalidade formada é mais grave, pois a incidência de atos impulsivos é maior.

O que preocupa é a exposição através da internet: nunca se sabe quantas pessoas o conteúdo vai atingir. Diferente do bullying sofrido na escola, em que a situação acontece no momento, o que acontece na internet vai para milhares de pessoas. Como a rede é aberta, mais usuários são convidados a acessar o conteúdo.


No caso de alguém que comete suicídio por ser atacado virtualmente, podemos avaliar a situação de diferentes maneiras, mas os casos sempre são parecidos: pessoas enganadas por um vínculo de confiança rompido. A família deve estar atenta aos cuidados emocionais com os filhos.

Prestar atenção nos filhos é se colocar à disposição para resolver problemas e apoiar quando necessário. O suicídio, muitas vezes não noticiado, é um caso que assombra cada vez mais a população, quando, na maioria dos casos, o problema é apenas a falta de amor.



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Um comentário:

  1. Estava hoje ainda, antes desse artigo ser publicado, comentando com meu vizinho sobre esse caso de Veranópolis, acho que nós pais temos que passar confiança aos nossos filhos a ponto deles não se sentirem constrangidos de falar sobre qualquer assunto conosco e nós também temos que dialogar um pouco mais sobre a vida e especialmente o mundo online e seus perigos.

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