sexta-feira, 26 de julho de 2013

Um Mundo mais Justo e Desejável

 

A nossa vida é a luta por um mundo ideal. O ser humano quer viver em paz e feliz. Esse medo diário que nos atormenta é o nosso fantasma. Na verdade, queremos paz e harmonia. O paradoxo da nossa natureza é que fazemos exatamente o contrário, como se procurássemos o sofrimento.

Cometemos pecados que podemos dominar. O ser humano é invejoso, porque é materialista. Se tivéssemos mais educação espiritual, dominaríamos esse pecado capital. Mas estamos sempre e cada vez mais preocupados com o acúmulo de posses materiais. Seria bom se todos quisessem ajudar o próximo e sentir o pagamento mais gratificante que é a satisfação de um dever humano cumprido. Fazer algo sabendo que não vai ser pago, mas terá a recompensa espiritual. Acho que o maior pecado é o materialismo que às vezes se transforma em agressão e crime.

AS PALAVRAS CONVENCEM, OS EXEMPLOS ARRASTAM.

A criminalidade no Brasil aumenta na mesma proporção dos crimes cometidos pelos poderosos. Nesse rol estão os governantes corruptos e seus asseclas, juntamente com a elite desonesta deste nosso País. Os maus exemplos arrastam os índices de criminalidade. Viver no ócio e rapinando a nação é mais lucrativo do que o trabalho. Esses maus exemplos estimulam a criminalidade.

Estudar deveria ser uma obrigação. O viés das críticas à falta de investimentos na educação tem seu sentido. É verdade que os governantes preferem dominar pelas migalhas que dão. Educar um povo, para que todos possam ser independentes e seletivos não é prioridade. Como no trabalho, o aprendizado exige esforço intelectual que a preguiça afasta. O comportamento de políticos analfabetos também desestimula o estudo.

Cada dia que passa há mais gente abandonando a escola, por vários motivos. Um deles certamente é a falta de perspectiva profissional. Quem tem
emprego garantido com segundo grau? Quem tem emprego garantido com terceiro grau completo? Para receber as migalhas que o governo dá não precisa de estudo. Esse paternalismo estimula o ócio, com consequências nos níveis de criminalidade.

Entre os maus exemplos está a eterna ajuda do governo aos banqueiros.
O BRASIL TEM A SEGUNDA MAIOR TAXA REAL DE JUROS DO MUNDO. POR ISSO É QUE OS BANCOS ESTRANGEIROS ESTÃO CADA VEZ MAIS FELIZES. ENQUANTO ISSO O POVO ESTÁ ENDIVIDADO.

Talvez nos falte reflexão. Passamos o tempo todo preocupados apenas em pagar contas e resolver os “pepinos”. Vou continuar escrevendo sobre a maior carência do ser humano: a sua espiritualidade. A nossa saúde física e mental depende dessa consciência. Enquanto não pararmos para refletir, o nosso sofrimento tende a aumentar. A cura para todos os males passa pela nossa crença. E sempre deve ter por base nossos bons pensamentos, que se traduzem em fluidos positivos e saúde para todos.

Um mundo desejável seria acabar com essa bandalheira de bancos financiarem campanhas políticas. Em troca, ganham
muito dinheiro.
 

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Um comentário:

  1. Olá meu chapa,

    Concordo plenamente com a sua análise dos problemas que nos assolam e que precisamos enfrentar na nossa sociedade. Mas discordo totalmente da solução, ou seja, que grande parte das coisas se resolva com mais crença e mais espiritualidade. O Brasil é um dos países mais religiosos e devotados a santos, entidades, espíritos e deuses do planeta Terra, e no entanto nossos problemas são seculares e insistentes. Está claro que o problema é bem mais "terreno".

    Não adianta enumerar nossos problemas econômicos e sociais, ou colocar o materialismo na conta de uma suposta ganância inata do ser humano, sem atacar a raiz do problema: é o sistema capitalista que fomenta o egoísmo, o individualismo, a vontade de ter mais e de passar por cima da ética e da solidariedade para alcançar esse objetivo. É ele que causa a discrepante e vergonhosa desigualdade social no Brasil, e se quisermos resolver tudo isso, é melhor pararmos de olhar para o céu ou para "dentro de si" e começar a enxergar os problemas reais da sociedade, em nome do futuro dos nossos filhos e netos. O capitalismo é apenas um modelo econômico, que não está dando certo e que deve ser substituído. O problema é que existe uma classe de altos barões das finanças que ganham muito dinheiro e não querem que a gente perceba isso.

    Um grande abraço,
    Almir Ferreira
    Rama na Vimana

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